Lula grava com Haddad

De manhã, em frente o Museu do Ipiranga (SP) Lula gravou com Fernando Haddad - candidato do PT a prefeitura paulista -.

A tarde em estúdio gravou várias participações para a propaganda eleitoral do candidato.

É, parece que Lula vai se atirar de corpo e alma na campanha do seu pupilo. Serra que se cuide.

Política: os meios e os fins

Marcos Coimbra

Há os que desgostam do PT, dos petistas e de tudo que fazem com tal intensidade que qualquer explicação é desnecessária. Apenas têm aversão profunda pelo que o partido representa.

Alguns a desenvolveram por preferir outros partidos e outras ideias. Mas são a minoria. Os mais sinceros anti-petistas são os que somente sentem ojeriza pelo PT. Veem um petista e ficam arrepiados.
Sequer sabem a razão de tanta implicância. Leia Mais>>>

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Mensalão: o exercício da Democracia

Para quem abriu espaço na agenda para o julgamento do mensalão, assistir ao confronto entre a acusação e a defesa tem sido uma oportunidade única de exercício democrático.
 
O Brasil passou os últimos 7 anos ouvindo versões variadas do depoimento de Roberto Jefferson. Alvejado pelo único depoimento claro de malfeitorias no governo, resumido naquele vídeo-confissão de um protegido que nomeou para os Correios, Jefferson foi transformado numa espécie de herói conveniente para o jogo político da oposição, que pretendia atacar o governo Lula, José Dirceu em particular e o PT em geral. Pela repetição em milhares de depoimentos, entrevistas, editorais, reprises, idas, voltas, e assim por diante, Jefferson só não virou herói porque assim também não dá – mas esteve perto, vamos combinar.


A questão é que pela primeira vez a espessa camada geológica que protegia a verdade publicada sobre o mensalão tem sido submetida publicamente ao contraditório, ao conflito de opiniões, ao questionamento de provas parciais. 

O resultado é que o mensalão pode até ter sido o ”maior escândalo da história” mas cabe perguntar: de qual história? Por que? Da Justiça? Da política? Da imprensa? Do Ministério Público? O tempo vai dizer. Continua>>>

Educação: cotas sociais e raciais aprovadas


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UnB
Depois de quatro anos de tramitação, está aprovada a lei que institui cotas sociais e raciais nas universidades e escolas técnicas federais. É um grande passo no processo de inclusão social brasileiro e para a melhoria do nosso ensino em geral, do fundamental e médio ao universitário. As universidades e escolas técnicas federais ficam obrigadas a destinar 50% de suas vagas para estudantes vindos de escolas públicas. Continua>>>

Fazer do mensalão processo político é grande erro judiciário

A grande imprensa está se deliciando com o espetáculo. A política partidária promete converter espectadores em membros de torcida organizada.
Até o ex-presidente Fernando Henrique deu o seu pitaco jurídico e disse que o STF deve ouvir a "opinião pública", enquanto a corregedora Eliana Calmon, para não perder o hábito, advertiu os ministros que eles também seriam 'julgados' por sua decisão.
Tudo está pronto na Corte, dizem os jornais. Mas há um grande perigo nessa empolgação: transformar o processo criminal em julgamento político é um enorme erro judiciário.
O julgamento político tem seus próprios campos: das comissões de inquérito às de ética, das demissões de ministros às cassações de mandatos.
No julgamento criminal, no entanto, não há espaço algum para se decidir "do jeito que a opinião pública espera". Seja lá qual for a opinião que se diz pública.
Qualquer juiz que se atreva a julgar um réu, preocupado com o que outros podem estar pensando dele, abre mão do seu dever constitucional.
Todos os juízes se deparam, mais hora, menos hora, com um processo de réus conhecidos ou de crimes famosos. São processos trabalhosos, em geral difíceis e cansativos. Às vezes, até ingratos.
Mas são processos criminais que devem ser julgados como todos os demais: analisando os documentos e as perícias, ouvindo as testemunhas e os réus, confrontando alegações e estudando as doutrinas. Sobretudo, com base na lei e nos princípios da Constituição.
Jamais pensando: se eu decidir desta forma, o que é que vão achar de mim?
A independência judicial é um atributo do estado de direito. Não se restringe a impedir a pressão de outros poderes sobre o magistrado –juiz que atende "opinião pública" em processo criminal pode até decidir. Mas não julga.
Por isso, costuma-se dizer que a jurisdição penal é contramajoritária –não navega nas pesquisas ou preferências de eleitores. Não joga para a plateia, enfim.
Quem pensa o contrário não desconhece apenas a jurisdição. Desconhece também a democracia.
Condenar ou absolver alguém para atender a outros interesses ou vontades, por maiores que sejam, é simplesmente trair a jurisdição. Prevaricar.
A igualdade das partes também não é suficientemente compreendida pela imprensa, que não raro escolhe, sem hesitar, os papéis do bem e do mal em um tribunal.
Um parecer do Ministério Público recebe lastro oficial e se presta a virar manchete; mas arguições da defesa são reputadas apenas como manobras.
Em um processo criminal, no entanto, não há patamares entre as partes: promotor e advogados devem sempre estar no mesmo plano.
E os juízes não são responsáveis por "combater a impunidade" –mas julgar o conflito que se estabelece toda vez que alguém é acusado de um delito. Se os magistrados entrarem na "luta", quem a estará mediando?
Há outro aspecto quase esquecido neste espetáculo de julgamento que se prenuncia.
Não fosse a arcaica e aristocrática previsão do foro privilegiado (que na verdade só atinge a um ou outro deputado, entre tantos réus), um julgamento como esse jamais estaria tomando a pauta de quase um mês do STF, no lugar de centenas de processos de repercussão que aguardam a decisão dos ministros.
O Supremo não é e nem pode se transformar em uma vara criminal.
Para que este julgamento pudesse acontecer, inúmeros juízes fizeram audiências pelo país afora, sem contar as dezenas de outros que deixaram de tocar os seus próprios processos para auxiliar ministros na produção dos votos.
Onde estará o CNJ para dar conta do atraso que isso provoca?
O foro privilegiado, que permite a um deputado, promotor ou juiz, se ver julgado por juízes especiais, é um atentado ao princípio da isonomia. Mais um sintoma da síndrome dos desiguais –como a prisão especial para diplomados ou a imunidade dos parlamentares.
Tinha sentido na pré-história do direito, quando as diferenças entre nobres e plebeus, doutores e operários, vinha cravada na lei. Não em nossa época em que a igualdade é promessa explícita da Constituição.
Quem sabe se ultrapassada essa página da história criminal, sossegados os ânimos políticos, os parlamentares não se animem em restaurar um mínimo de igualdade.
Nem que seja por um motivo didático, especialmente importante quando o assunto é moralidade: mostrar que todos, inclusive os membros do poder, se submetem às mesmas regras, às mesmas sanções e aos mesmos juízes que os homens do povo.

Economia: é apenas um museu de novas crises

O texto abaixo foi escrito em 1872, por Eça de Queirós

"Nós estamos num estado comparável apenas à Grécia: a mesma pobreza, a mesma indignidade política, a mesma trapalhada económica, a mesmo baixeza de carácter, a mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se em paralelo, a Grécia e Portugal"
(em As Farpas)

Nasa: ainda sobre Marte

Segura, ele vai tirar outra foto
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[...] respeite a dose e serei a cura.
Exceda a dose e serei o pior veneno.
 


Porta aberta

É esperança escancarada
Abre bastante portas durante a tua vida 
E não as feche
Tem gente que fará isso por te.

Mensalão: por que as vozes roucas das ruas não está nem aí

por Paulo Nogueira

Algumas coisas pegam, outras não. Algumas coisas mobilizam a opinião pública, e outras provocam essencialmente indiferença.
Aqui, na Inglaterra. A revelação de que o celular de uma garota sequestrada fora invadido por repórteres do tablóide News of the World, de Rupert Murdoch, gerou entre os ingleses uma raiva tão forte e tão espalhada que em menos de uma semana o jornal, de 168 anos, estava simplesmente fechado.
Na Tunísia, a autoimolação de um vendedor maltratado derrubou, em menos de um mês, uma ditadura de 23 anos.
O caso inverso é o Mensalão, no Brasil. Não vou entrar sequer no mérito da discussão sobre se o Mensalão deveria ter inflamado os brasileiros ou não. Mas o fato indiscutível é que, gostemos ou não, o caso jamais foi relevante para a opinião pública brasileira – a despeito da cobertura enorme e estrepitosa de jornais, revistas e telejornais.
Se a medição do poder de influência da grande mídia se der em torno do que o Mensalão significa para os brasileiros, a conclusão a que se chega é que a sociedade não está ouvindo tanto assim o chamado Quarto Poder. Se estivesse, a voz rouca das ruas estaria gritando palavras de ordem contra Lula, Dirceu etc. O Brasil se transformaria numa Praça Tahrir, o célebre centro de protestos do Egito.
Mas não.
Fora da mídia, a maior revolta parece vir de Roberto Gurgel, o procurador-geral da República. Mas em suas palavras, até aqui, há mais barulho que sentido. Gurgel, ao estilo superlativo do agregado José Dias de Machado de Assis, classificou o Mensalão como a “maior agressão” que a democracia poderia sofrer.
O quê? Como classificar, então, o golpe militar que derrubou em 1964 um governo eleito pelas urnas? Sabemos todos que muitas bobagens antidemocráticas são ditas em nome da democracia, mas Gurgel extrapolou.
Mas ainda uma vez. A opinião pública brasileira parece surda a toda a exaltação retórica de Gurgel, tão repercutida pela grande mídia.
De novo: algumas coisas pegam, outras não. O Mensalão não pegou.

Receita do dia

Linguiças com batatas e queijo
Ingredientes

  • 1/2 kg de lingüiça calabresa defumada
  • 1/2 kg de batata picada(s)
  • 200 gramas de queijo coalho
  • 2 colheres (sopa) de cebolinha verde picada
  • Sal, alho e pimenta-do-reino à gosto


Como fazer
Cozinhe as linguiças em saquinho de dourar (apropriados para micro-ondas), por 8 a 10 minutos na potência alta. cozinhe as batatas em saquinho de dourar, por 8 a 10 minutos na potência alta. Coloque as batatas em um refratário e tempere com o sal, alho e a pimenta. Adicione o queijo por cima e leve ao micro-ondas por 3 a 4 minutos na potência alta. Arrume numa travessa as batatas com as linguiças, polvilhe a cebolinha e sirva

Sedução

Aprenda com ela