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ICMS: fiesp tem medo sonegadores serem presos após decisão do STF


"Ameaças como a de prender empresários que lutam diariamente para gerar empregos, pagar impostos e, quando conseguem, produzir lucro num ambiente altamente burocratizado como o brasileiro nos parece completamente inadequado", Paulo Skaf.

Como sempre a corja que sonega - ROUBA dois de uma vez, cliente e o Estado -, quer continuar impune.

A grande imprensa vive de criminalizar a política e os políticos e endeusar os empresários, por que será?

Gostoso é ganhar da Argentina

Argentina volta aos anos noventa (90).

O Brasil acelera o retorno a sessenta e quatro (64).

Gostoso é ganhar da Argentina.

Viva os coxinhas, paneleiros e seguidores do pato da Fiesp.



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Diogo Costa - a razão de ser do pato amarelo


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Quando o jaguara Paulo Skaff, presidente da FIESP, disse que eles não iriam pagar a conta da crise, estava coberto de razão.
E chegou mesmo a criar um Pato Amarelo como símbolo do golpe e dos empresários salafrários que o apoiaram.
E eles conseguiram, estão jogando 100% da conta da crise nas costas e no lombo da classe trabalhadora do Brasil.
Que eles fizessem isso era algo absolutamente normal. Pato mesmo é quem se deixou levar pelo conto do vigário do Pato Amarelo.

Ambev, Fiesp e Cia cansaram de bancar os midiotas?

Fotos: Midia Ninja e MBL

Protesto dos coxinhas e paneleiros fracassa e tem até faixa contra o MBL

O movimento liderado por Kim Kataguiri e Fernando Holiday, que organizou um protesto para este domingo 26 em defesa da Lava Jato, do juiz Sergio Moro e pelo fim do foro privilegiado conseguiu levar manifestantes com faixas contra o próprio grupo, conforme mostra a foto de Francisco Proner, da Mídia NINJA; "MBL, você uma farsa", diz o cartaz; protesto conseguiu reunir algumas centenas de pessoas em cidades do interior e capitais; no Rio, a Polícia Militar disse que acompanha o ato, mas que não irá estimar o número de pessoas presentes.
do Brasil 247

A Fiesp e a revolução dos patos


patoobrpor Joana Monteleone e Adriano Diogo 


Ontem, na avenida Paulista, alguns poucos paulistanos carregavam um gigantesco pato de borracha. O Pato faz parte de uma campanha da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) contra a volta da CPMF sobre as transações financeiras. Nos últimos meses ele tem frequentado não apenas a avenida Paulista, mas também as praias cariocas, a esplanada dos ministérios e outros cenários turísticos do país. Apesar do apoio massivo de publicidade e assessoria de imprensa, ninguém estava dando a menor bola para o Pato de borracha cego dos olhos.
Nas manifestações deste dia 13 de dezembro de 2015, no entanto, o pato da Fiesp acabou por se tornar símbolo do pedido de impeachment da presidenta Dilma.
Esse movimento não tem nada de ocasional. Da mesma maneira que o ato convocado para hoje, 13 de dezembro, rememora o Ato Institucional número 5 que prendeu, torturou e assassinou os que se opunham ao regime ditatorial, o Pato símbolo do impeachment lembra a todos o papel da Fiesp no golpe militar – um papel do qual a Fiesp, pode-se ver hoje, se orgulha, quando deveria envergonhar-se.
Da mesma maneira que em 1964 a Fiesp pagou para que os golpistas se organizassem  e derrubassem o presidente eleito João Goulart – comprando armas, alugando petroleiros, pagando viagens de oficiais das forças armadas –, hoje a Federação das Indústrias de São Paulo está aliada ao ainda presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na tentativa de derrubar a presidente Dilma Rousseff.
Com o Pato na rua, a aliança da Fiesp com os golpistas ficou mais do que clara – ficou evidente, óbvia, escancarada. Só não vê quem não quer. As poucas pessoas que rodeavam o Pato não apenas sabiam dessa ligação espúria, mas a apoiavam e aplaudiam os feitos e o dinheiro gasto para planejar o golpe hoje curso.
O Pato da Fiesp é o nosso Cavalo de Troia, traz dentro de si o que há de pior na política brasileira. Um Pato que não é só um Pato: todos os dias a Fiesp, contrariando a lei da cidade limpa, faz propaganda contra o governo federal, num show de luzes brega montado no próprio prédio pelo senhor Paulo Skaff. Prédio este, aliás, erguido com muitas facilidades governamentais na década de 1970, os anos mais sanguinários do regime militar.

O empresariado nacional só quer benesses

As entidades cartoriais do empresariado, notadamente a Fiesp, a Fecomércio e a CNI, vêm há tempos intoxicando a opinião pública brasileira com uma espécie de cocaína mental no que se relaciona com a estrutura tributária do país. Seríamos a nação que paga mais imposto no mundo, afetando sobretudo os pobres empresários que dessa forma perdem o incentivo a investir. Essa empulhação ganha foros de verdade porque tem ampla cobertura na mídia.
Vejamos os números. Tomando 15 economias, entre as quais as dez maiores do mundo, o Brasil tem uma relativamente baixa carga tributária (imposto em comparação ao PIB; ver tabela).  Na verdade, nove deles têm carga tributária maior do que o Brasil. O mais importante não é isso. O gasto público per capita no Brasil é o terceiro mais baixo de todo o mundo, acima apenas da China e da Índia, neste caso por razões óbvias (o elevado número da população no contexto de países ainda em desenvolvimento).
A turma da Fiesp, que diz ter uma honestíssima preocupação com a qualidade do serviço público no Brasil e não com a obsessão de fazer baixar os impostos em grande parte sonegados pelos ricos, costuma alegar que a carga tributária brasileira é alta em comparação com o serviço prestado pelo Estado. Será mesmo? Temos a maior rede pública de saúde do mundo, o SUS (mais de 300 milhões de consultas e mais de 12 milhões de operações por ano), e temos um dos mais amplos sistemas previdenciários (36 milhões de benefícios do por mês), sem falar numa extensa rede de ensino nos três níveis de governo.
É claro que no SUS estamos longe de um padrão de qualidade em comparação com o da Inglaterra. Entretanto, enquanto no Reino Unido o gasto público per capita alcança 12,640 mil dólares, no Brasil o gasto per capita é de 3,605 mil dólares. Como podemos ter um sistema com a qualidade do inglês se nosso gasto público per capita é três vezes menor? O mesmo se aplica à segurança. A estrutura policial brasileira nos três níveis de governo tem que ser imensa tendo em vista o tamanho do território. E isso se aplica a todos os serviços públicos. Em síntese, onde não temos serviço público de qualidade é porque os ricos pagam pouco imposto, além de sonegarem muito. Registre-se que sonegação no Brasil é um privilégio dos ricos, porque trabalhadores tem seu imposto descontado na fonte.
É simplesmente cretino o argumento de que grande parte do imposto é desviada para a corrupção. É claro que existe corrupção, como em todo o mundo, mas os números expostos na escandalogia de “Veja” soam ínfimos diante dos números do orçamento federal. Este ano, por exemplo, de um total de 2,48 trilhões de reais, 654,7 bilhões vão para refinanciamento da dívida (não é despesa de caixa, mas simples rolagem), 1,7 trilhão para Previdência e orçamento fiscal, e neste 105,6 bilhões para investimento de estatais (parte volta sob a forma de lucro para o acionista majoritário), 82,3 bilhões para Educação, 100 bilhões para a Saúde, 61,7 bilhões para o PAC. Acaso isso significa desperdício, ou base para roubos? Além disso, se a receita é cortar gastos para reduzir impostos, onde se deve cortar: na Previdência, na Saúde, na Educação, no investimento, no PAC? Esses são os maiores gastos, os demais são pouco expressivos. Pessoalmente, gostaria muito que se fizesse um corte fundo no refinanciamento da dívida através de uma redução drástica da taxa básica de juros, mas sobre isso o empresariado cartorial se cala porque ele, como os ricos em geral, é sócio dos juros altos.
Por causa da cantilena do empresariado cartorial, que prefere investir no lobby junto ao Governo para se apropriar de benesses públicas em vez de investir na produção, o Governo Dilma cometeu seu maior erro, cedendo a pressões para reduzir tributos segundo o mantra da desoneração. Isso terá sérias implicações para a gestão orçamentária futura mesmo porque a intenção parece ser a de manter ou aumentar o superávit primário, o que implica cortar na mesma proporção gastos públicos que são indispensáveis como contrapartida dos favores dados aos empresários.
O empresariado cartorial espalhou por várias capitais brasileiras os chamados impostômetros, que é uma forma direta de acusar o Estado de gastar muito, justificando a demanda por menos imposto. Isso é um ataque à estrutura do Estado, não apenas a governos. Mas o Estado, se o Governo acredita no que está fazendo em termos de política de bem-estar social, deveria espalhar, ao lado de cada impostômetro, um “serviçômetro” que dê conta, em termos quantitativos e não apenas financeiros, dos serviços que presta à sociedade.
Os trabalhadores são vítimas incautas dessa manipulação. Quando disse a um de seus dirigentes que deveria se colocar contra as pressões da Fiesp pela redução de impostos, pois isso implicava redução de serviços públicos para os próprios trabalhadores, recebi a resposta seca de que, como dirigente sindical, não podia se colocar contra a redução de impostos. Essa ambiguidade é bem explorada pelo empresariado cartorial: ele camufla a desoneração do andar de cima com pseudo-benefícios também para o andar de baixo.
A batalha pela redução dos impostos começou no fim dos anos 70 na Europa como reação da alta burguesia ao Estado de bem-estar social. Materializou-se em vários países nos últimos 30 anos de hegemonia neoliberal e chega ao paroxismo na atual crise. Em entrevista que deu quando assumiu a presidência do Banco Central Europeu, Mario Draghi disse abertamente que, para acabar com a crise, era necessário destruir o Estado de bem-estar social. Ninguém parece ter dado muito crédito a isso na época. O significado de suas palavras está manifesto agora, pelo menos para Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha. E quanto a Itália e França, de te fabula narratur, diria Marx.
J. Carlos de Assis - Economista, doutor em Engenharia de Produção pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB, autor de mais de duas dezenas de livros sobre economia política brasileira.

Empresários reagem aos tucanos e apoiam Dilma


Fiesp divulga cálculo para mostrar que a redução de tarifas energéticas representará economia anual de R$ 31,5 bilhões às empresas do País. 
"Dilma tem mostrado sensibilidade, e suas ações concretas apontam a preocupação do governo com a competitividade do país", elogiou o presidente da entidade, Paulo Skaf. PSDB classificou o pronunciamento como "lançamento prematuro à reeleição"; ao 247, o presidente do DEM, senador Agripino Maia, disse que "a presidente precisa entender que governar não é desafiar e insultar a oposição"
247 – Depois de uma sequência de criticas da oposição ao pronunciamento em que a presidente Dilma Rousseff anunciou a redução das tarifas de energia, os empresários saíram em defesa do governo. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) informaram que a economia média anual no país passará de R$ 24 bilhões para R$ 31,5 bilhões com o desconto maior na conta de luz.
As entidades, ambas presididas por Paulo Skaf (PDMB), projetam que, em um prazo de 30 anos, a economia passará de R$ 720 bilhões para R$ 945 bilhões. Em nota, as entidades disseram considerar que a redução das tarifas de energia é um passo importante para o Brasil recuperar a competitividade.
Paulo Skaf elogiou as taxas e disse que a sociedade toda ganhará, pois os custos de produção serão reduzidos também. “A medida beneficia todos os setores da sociedade, e atinge diretamente o bolso de cada brasileiro”, disse. “Dilma tem mostrado sensibilidade, e suas ações concretas apontam a preocupação do governo com a competitividade do país. Todo mundo usa energia, todos os produtos precisam de energia para serem produzidos, todos os serviços consomem energia. Ao reduzir a conta de luz, o benefício é de todos,” ressaltou Skaf, na nota.

Só agiotas e tucanos são contra redução da conta de luz

Vídeos: 
Veja o vídeo[...] sobre a discussão governo x PSDB na redução de energia elétrica, o diretor de infraestrutura da Fiesp, Carlos Cavalcanti, faz duras críticas aos tucanos. 

Ele explica com boa didática porque os tucanos estão errados e que a redução da conta de energia elétrica, longe de ser "populismo", é uma obrigação para com a população. 

Segundo ele, no alto valor que o brasileiro paga na conta de luz, está embutido o alto custo das construções das velhas usinas e toda infraestrutura energética. Acontece que, segundo ele, tal custo já foi pago – já que pagamos por usinas construídas há mais de 70 anos. 

Ou seja: é como se um cidadão, após quitar a prestação de uma televisão, fosse obrigado a continuar pagando para “não comprometer a saúde financeira da loja”. 

Enfim, os tucanos parecem mais preocupados em favorecer os controladores das concessionárias de energia (bancos, multinacionais etc) do que a própria população. 
por Michel

Paulo Skaf: Brasil não pode abrir mão do desconto de 20% na conta de luz


Nota à imprensa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo -

“O governo federal não deve reabrir negociações com quem não aderiu à antecipação de contratos prevista na MP 579, que possibilita o desconto nas contas de luz. Deve levar esses ativos a leilão no final dos contratos, e garantir a redução de 20% para todos. Não se pode frustrar o povo brasileiro trocando esses 20%, uma vitória de todos nós, por 16,7%.”

Essa foi a reação do presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf, à notícia de que três estatais do setor elétrico – Cemig (MG), Copel (PR) e Cesp (SP) –  decidiram recusar a antecipação de contratos com desconto, proposta pelo governo federal.

“A presidente Dilma Rousseff anunciou 20% de desconto médio em rede nacional. As estatais que se recusam a aderir ao desconto vão ter que arcar com as consequências de frustrar os brasileiros e mais ainda: de não colaborar para que o Brasil se torne um país mais competitivo.”

Para a Fiesp, que há dois anos encabeça a campanha Energia a Preço Justo, o Brasil não pode perder a oportunidade de promover essa queda na conta de luz de todos os brasileiros.

Segundo a Fiesp, o governo federal deveria aumentar a redução de encargos de forma transitória, entre 2013 e 2015, para garantir o desconto de 20%. A partir dos novos leilões, com a queda no preço da energia, a situação poderia ser reequilibrada. “O importante agora é não abrir mão dessa conquista, que é de todos os brasileiros, ainda que essas estatais estejam jogando contra”, termina Paulo Skaf.


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Acordo para o desenvolvimento

[...] Uma nação só é forte quando obtém acordo entre empresários, servidores e trabalhadores

Há sinais de que está se formando no Brasil uma coalizão política desenvolvimentista constituída por empresários industriais, trabalhadores e profissionais do setor público. Um acordo político dessa natureza é fundamental para o desenvolvimento econômico, porque este implica sempre a transferência de mão de obra para setores com valor adicionado per capita cada vez maior.

O tema central de meus estudos foi sempre o desenvolvimento ou o progresso; foi a busca pelas sociedades modernas dos grandes objetivos políticos que elas definiram historicamente para si próprias: segurança, bem-estar econômico, liberdade, igualdade e proteção do ambiente.

Esses objetivos nem sempre são coerentes uns com os outros, mas existe uma sinergia básica entre eles que faz com que os países mais desenvolvidos economicamente -aqueles que garantem a seu povo maior bem-estar econômico- tendam a ser também os que mais se aproximam dos outros quatro objetivos. Há exceções, mas países do norte da Europa são a melhor comprovação desse fato.

O desenvolvimento econômico não é, portanto, o único objetivo político das sociedades modernas, mas é seu objetivo mais estratégico.

Nesses estudos aprendi também que o fator político fundamental por trás de todos os países que se desenvolvem vigorosamente e realizam o “catching up”, ou alcançamento, é uma nação forte ou coesa, que se mostre capaz de constituir um Estado capaz e um mercado eficiente: um Estado que lhe sirva de instrumento principal na busca de seus cinco objetivos políticos e um mercado livre e bem regulado, que premie as inovações dos empresários e os esforços dos trabalhadores e dos profissionais.

Ora, uma nação só é forte quando é capaz de tecer um grande acordo social entre empresários industriais, profissionais públicos e os trabalhadores.

Um acordo que defina de maneira informal uma estratégia nacional de desenvolvimento. E que crie oportunidades de investimento lucrativo para os empresários, ao mesmo tempo em que promove no médio prazo o aumento dos salários. Porque é o aumento do investimento, e, em consequência, da poupança que promove o crescimento.

Para que esse pacto político faça sentido, há um pressuposto e duas condições. 

O pressuposto é o de que o investimento será tanto maior quanto maiores forem as oportunidades de investimento lucrativas, que, por sua vez, serão tanto maiores quanto mais o país conseguir neutralizar a tendência à sobreapreciação cíclica da taxa de câmbio e exportar bens manufaturados.

A primeira condição é “externa”: que essa coalizão política derrote politicamente a coalizão alternativa formada principalmente por rentistas e pelos interesses estrangeiros, para que parte de suas rendas possam ser transferidas para os lucros das empresas produtivas. A segunda é “interna”: que os trabalhadores aceitem uma redução provisória de seus salários, porque a necessária desvalorização inicial do câmbio tem essa consequência.

A notícia de que a Fiesp, duas centrais sindicais e os dois grandes sindicatos estão em fase adiantada de negociação de um grande acordo pró-indústria (”Valor Econômico”, 20.mai.2011) é uma indicação de que, afinal, uma grande coalizão desenvolvimentista está se constituindo no Brasil. Resta saber se esta coalizão terá apoio político na sociedade, serão criadas mais oportunidades de investimento e o país voltará a crescer aceleradamente como o fez entre 1930 e 1980, ou se nós continuaremos reféns do rentismo e dos conselhos vindos do Norte.
Luiz Bresser Pereira

por Nelson Tanuma

nelson facebook.jpg                      AS MULHERES SÃO VENCEDORAS

            Ao longo da história da humanidade tentou-se, em vão, esconder o valor das mulheres, entretanto, como a pedra preciosa que não perde sei valor, ainda que fique em estado bruto sob o solo, a natureza vitoriosa da mulher vem se tornando mais clara e evidente, a cada dia que passa.

            As mulheres que têm sido discriminadas, incompreendidas, subjulgadas e tratadas com injustiça e desigualdade, em especial nas sociedades onde o machismo é mais acentuado, venceram no mercado de trabalho, nos negócios e na política graças a sua inteligência, perspicácia, flexilidade, empatia, perseverança e capacidade de superação, entre outras qualidades; e como se pode constatar, atualmente, as mulheres são responsáveis pela movimentação de mais da metade da economia brasileira, e estão cada vez mais, ocupando posições de destaque nas organizações de todos os setores da nossa economia. 

            As mulheres se desdobram, ao viverem em jornada dupla, trabalhando fora e dentro de casa concomitantemente, e conseguem ser multifuncionais de forma eficaz, conseguindo provar que a inteligência e a dedicação prevalecem sobre a arrogância e a forca bruta típicas do comportamento machista. A maior prova do fracasso da inteligência humana, são as guerras, que continuam aniquilando um numero incomensurável de vidas humanas, e que foram protagonizadas, em sua maioria por homens conduzidos por líderes insanos, gananciosos e sedentos de poder.

            É estatisticamente comprovado que as mulheres causam menos acidentes de trânsito, e consequentemente, menos mortes, o que explica porque o custo do seguro de automóvel é mais barato para as mulheres, sem considerar que brigam menos na rua, principalmente nos estádios de futebol, por exemplo; praticam menos crimes violentos, o que nos ensina como a importância do uso da inteligência tem sido mostrado na prática pelas mulheres.

            O amor incondicional, aquele que não existe na grande maioria das relações humanas, é virtude característica das mães, e o privilégio de ser mãe foi outorgado apenas às mulheres, motivo pelo qual, nós homens, jamais conseguiremos entender na sua totalidade, o que seja o Amor. Eu não tenho dúvidas de que a mulher esta mais próxima de Deus, já que Deus e Amor. Concordo com quem  disse que como Deus não podendo estar em muitos lugares ao mesmo tempo, criou e nomeou as mães como seu representante na terra.

            O grau de miopia e ignorância masculina ainda é elevada; e isso se observa em  muitas sociedades machistas do mundo contemporâneo, as quais acreditam, equivocadamente, que as mulheres seriam inferiores aos homens, e tem a ilusão de que serão capazes de subjugar, por muito tempo ainda a mulher, usando de violência.

Ao invés de maltratá-las e agir como se fôssemos inimigos delas, eu me pergunto, se não seria melhor e mais produtivo torná-las nossas aliadas, fazendo delas a alavanca para o desenvolvimento econômico da sociedade, ao invés de perdermos a oportunidade de criarmos um mundo melhor para nossas futuras gerações.

Acredito que a espécie humana só conseguiu subsistir até os dias de hoje graças à presença feminina, pois se dependêssemos do espírito belicoso dos homens, a vida no planeta terra já teria sido extinta.

Estatisticamente, constatamos que a mulher vive mais do que os homens porque cuida mais da saúde, mata menos e morre menos, e, se considerarmos que  tudo que se quebra com maior facilidade e mais frágil,  não posso deixar de acreditar que os homens são mais frágeis do que as mulheres.

            A competência feminina é fato consumado e inquestionável, e a nós, homens inteligentes, cabe prestar nossa singela homenagem, na forma de carinho e respeito por todas as mulheres. 

Nelson Tanuma é professor, escritor e palestrante:  especialista em Desenvolvimento do Potencial Humano,  pós-graduado  pela PUC, há mais de 10 anos vem ministrando cursos e palestras pelo CIESP/FIESP, SEBRAE-SP, Fundação Bradesco, UMC, Universidade Corporativa ACMC e organizações diversas,  e tem  artigos publicados periodicamente em  jornais, revistas, portais, sites informativos e blogs de várias cidades do Brasil. 

Meirelles já se despede do BC


SponholzO presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira que a conversa que terá com a presidente eleita, Dilma Rousseff, para decidir se deixa ou cargo ou se continua, será anunciada na "hora certa". A reunião com Dilma, marcada para esta semana, deve descartar de vez a permanência de Meirelles à frente do BC. Em discurso nesta segunda-feira à noite na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), depois receber o prêmio Responsabilidade Pública 2010, concedido pela Sinaprocim, entidade que reúne as empresas fabricantes de produtos de cimento, Meirelles fez elogios à atuação do BC e à atual situação econômica do país que "saiu da crise mais forte que entrou". Mas, em tom de despedida, disse que está concluindo o trabalho do BC de zelar pela estabilidade macroeconômica, juntamente com o presidente Luiz Inácio Lula da SIlva.
Muitos me perguntam o que espero do futuro, da vida pública? Eu tenho respondido que espero terminar, de fato, este mandato, juntamente como presidente Lula, concluindo este tipo de trabalho de responsabilidade do Banco Central, que é zelar pela estabilidade macroeconômica do país
- Muitos me perguntam o que espero do futuro, da vida pública? Eu tenho respondido que espero terminar, de fato, este mandato, juntamente como presidente Lula, concluindo este tipo de trabalho de responsabilidade do Banco Central, que é zelar pela estabilidade macroeconômica do país e, portanto, provendo as condições básicas para o crescimento sustentável. É um momento de grande gratificação para quem participou desse processo. Tenho grande satisfação de ter participado disso - disse Meirelles.
Na saída do evento, ainda no elevador da sede da Fiesp, questionado se o discurso teria sido uma despedida, Meirelles disse que não, que era "um momento de celebração". Os termos celebração e gratificação, aliás, foram usados várias vezes durante o discurso segunda-feira à noite, depois que fontes de Brasília davam como certa sua substituição no cargo de presidente do BC.
- Gratificação para a construção civil e para aqueles que fornecem insumos para a construção civil (caso da platéia de empresários presente à sua palestra) e gratificação para quem participou intensamente deste processo (de crescimento econômico). É um momento de fato de celebração da economia brasileira - elogiou, lembrando que o setor de insumos para a construção civil cresceu, em média, 3,8% ao ano desde 2003.

A verdade sobre a CPMF

Volta a discussão o tema da CPMF, na verdade, o assunto em debate é como financiar a Saúde Pública, já que a privada vai bem e obrigado – tem até isenção de impostos e devolução do IR a partir do que se paga com o seguro saúde e a medicina de grupo. 

Os governadores querem rediscutir o imposto do cheque como foi chamado a CPMF no início e isto inclui situação e oposição. 

A exceção do governador eleito de Minas, Antonio Anastásia, que defende a volta da CPMF para financiar a saúde, e de Geraldo Alckmin, que para variar está em cima do muro, os demais governadores da oposição se dizem contrários, mas é tudo jogo de cena, pois, no fundo todos têm problemas na área de saúde e precisam de recursos para implementar melhorias. Mas o que quero destacar aqui é a verdadeira história do fim da CPMF, que retirou do governo cerca de R$ 40 bilhões de arrecadação no auge da crise de 2008-09. Essa verdade fica escondida, porque nossa mídia faz jogo de palavras e números para provar que não precisamos da contribuição para a saúde, e esconde a verdadeira causa da extinção da CPMF, obra da Fiesp, da própria mídia e da oposição, com o DEM à frente. Continua>>>
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Crescimento - 6%, 7,3% ou 7,5%

Fiesp e BC prevêem crescimento maior para o Brasil este ano.
  
O Banco Central e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo elevaram ontem suas estimativas para o crescimento da economia nacional neste ano.

 A projeção do Banco Central, exposta no Relatório Trimestral da Inflação, subiu de 5,8% para 7,3%. 

E a da Fiesp foi elevada de 6% para 7,5%.
    
Segundo o diretor do Departamento de Pesquisas Econômicas da entidade, Paulo Francini, a estimativa foi revisada por causa do crescimento de 2,7%, registrado no primeiro trimestre em relação aos três meses anteriores.
    “Mesmo se o PIB não crescesse nos próximos trimestres, o resultado de 2010 já seria 6%”, calculou Francini observando que mesmo essa estimativa “pode ser considerada conservadora”.
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O mercado como ele é

Empresários vivem de propagar:

"Os contratos devem ser cumpridos. Os contratos devem ser respeitados. Os contratos não podem ser revistos..."

Mas, quando uma empresa não cumpri contratos, não respeita contratos, que dizem eles? Nada.

Cadê a grita da Fiesp, da CNI, da FIRS e de qualquel outra entidade patronal sobre o que a Ford aprontou no Rio Grande do Sul?...

Recebeu R$ 127 milhões do Estado e foi instalar a fabrica na Bahia. Recebendo quanto R$ mais, quem sabe?

Este tal mercado, empresas e empresários são uns FHCs - farsantes, hipócritas, canalhas -.

Corja!

Corrupção: custos econômicos e propostas de combate

A Fiesp divulgou estudo realizado pelo seu Departamento de Competitividade e Tecnologia, intitulado "Corrupção: custos econômicos e propostas de combate". 


O levantamento considera duas hipóteses - uma coloca o Brasil ao lado de países que combatem a corrupção com rigor e numa outra considera a corrupção chegando a zero. 


Na primeira opção, o Brasil deixaria de gastar R$ 41,5 bilhões (1,38% do PIB) e na segunda economizaria nada mais nada menos do que R$ 69,1 bilhões.


A Fiesp abandona a ideia de um país com corrupção zero, que não existe em nenhuma parte do mundo. 


Leva em conta, portanto, a hipótese de que R$ 41,5 bilhões se perdem no ralo das propinas e subornos pelo País afora. 


Isso corresponde a 60,2% de todos os investimentos do setor público (excluídas as estatais) no ano de 2008, ou o equivalente a 27% ao gasto anual com educação. 


A soma da corrupção ultrapassa as despesas feitas pela União e os Estados com segurança pública durante ano de 2008.


O estudo detalhado da Fiesp avalia o custo da propina sobre a sociedade de um modo geral. É relevante que a opinião pública avalie as perdas hipotéticas que o Brasil assume com os desvios tão frequentes do dinheiro público.


Uma proposta para combater a corrupção: A Fiesp expulse dos seus quadros a empresa condenada por corrupção.





Economia, popularidade e eleição caminham juntas


GIULIANA VALLONE – FOLHA SP

A indústria paulista começou o ano com forte ritmo de contratações e registrou o melhor primeiro trimestre da série histórica -iniciada em 2006-, incentivada pela melhora da perspectiva econômica e pelo aumento na atividade do setor.
Segundo a Fiesp, foram abertos 79 mil postos de trabalho no trimestre, alta de 3,66% na comparação com dezembro de 2009.
O resultado foi puxado pelos setores de açúcar e álcool, que registraram, juntos, a geração de 32.125 vagas no período -ou o equivalente a 40,66%. Considerando apenas março, o percentual chega a 60,76%.
 O aumento é decorrente da antecipação do início das operações nas usinas de cana-de-açúcar e, consequentemente, da contratação de trabalhadores.
Esse movimento, iniciado em fevereiro, foi influenciado pela alta dos preços desses produtos no mercado e pela inovação tecnológica no setor, que permite que as usinas fiquem o menor tempo possível paradas.
“Há um crescimento, típico da época, de empregos em açúcar e álcool, mas vários setores registraram criação acima de mil vagas [oito, ao todo]. 
O emprego está bem distribuído em toda a cadeia”, disse Paulo Francini, diretor do Depecon (Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos).
Apenas no mês de março, a alta no nível de emprego foi de 1,37%, nos dados com ajuste sazonal, o que representa a criação de 45 mil postos -em fevereiro, foram 23 mil.
 Considerando os dados sem ajuste sazonal, houve aumento no nível de emprego de 2,05% em março. Ante o mesmo mês de 2009, a alta foi de 1,64%.
Francini destacou que, por setores, o resultado do mês passado é o melhor desde julho de 2005 -o início da série mensal. 
Entre os 22 segmentos pesquisados, 20 contrataram e dois mantiveram o número de funcionários. “Se vocês quiserem achar um mês com desempenho tão positivo quanto esse, não vão encontrar”, afirmou.
O ritmo de criação de vagas deve continuar acelerado em abril, ainda influenciado pelas indústrias ligadas à cana.
A previsão da Fiesp é que o número de vagas na indústria paulista feche 2010 em alta de 6,2%, o equivalente à criação de cerca de 140 mil postos. 
O número representaria o melhor resultado da série, superando o resultado de 2007, o melhor ano até hoje, de 4,6%.

Investimento da indústria crescerá 26% este ano

Pesquisa da Fiesp com 1.232 empresas de todo o País indica que a indústria de transformação vai investir no ano R$ 151,9 bilhões. 


O valor é 26,4% maior que os R$ 120,2 bilhões de 2009.