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Uma fórmula para ser feliz


Contam a seguinte estória:
Um garoto sem pai nem mãe sentindo-se imensamente triste foi passear no campo e no trajeto encontrou uma linda borboleta se debatendo numa teia de aranha, quanto mais ela se esforça para se libertar mais presa e ferida ficava. O garoto cuidadosamente e com carinho livrou a borboleta da teia. Abriu as mãos para que ela voasse. Mas que surpresa, a pequena e bela borboleta transformou-se numa fada e disse:
- Por sua generosidade e solidariedade vou realizar o teu maior desejo, escolha. 
- Quero ser feliz!
A fada baixou-se e disse algo no ouvido do menino. E desapareceu.
Durante toda a vida aquele menino foi a pessoa mais feliz que o mundo conheceu. Quando ele estava a beira da morte todos que conviviam com ele perguntavam o que a fada lhe dissera. Queriam conhecer a fórmula para ser feliz. Seu melhor amigo pediu:
- Por favor, antes de morrer me conte o que a fada te disse? 
- Ela me disse que por mais belo, rico e independente que alguém fosse ele precisava de mim. 
Autor desconhecido

Bolsonaro e os evangélicos durante a eleição e depois de eleito

Antes
Depois de eleito

A Amazônia devastada é um espelho do que este bandido e seus comparsas estão fazendo com os direitos sociais e a soberania do Brasil. Quando esse verme se for o país estará arrasado, serão necessários muito trabalho e tempo para reconstruir.


Briguilinas


A quadrilha de Curitiba, os bancos e a XP Investimentos

- Com os realmente poderosos (bancos e Rede Globo) Moro e seus comparsas não passam de ratos assustados - A revelação de que a Lava Jato poupou os bancos de seu furor punitivo reforça a necessidade de que seja verificada em profundidade a relação do coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, com as instituições financeiras. Ele foi remunerado para participar de pelo menos quatro

Com pressa

Eu estava apressada. Passei correndo pela sala de visita, concentrada em me preparar para um jantar de negócios. Glian, minha filha de três anos, estava dançando ao som da sua música favorita, Cool, do filme Amor sublime amor. Eu estava com pressa, à beira de chegar atrasada. No entanto escutei a voz espontânea que de dentro de mim disse:  Pare.  Parei! Olhei para ela. Aproximei-me,

Sílvia Lisboa: Deixa eu te contar algumas histórias...

Esses relatos inspiraram nossos leitores a entrar em ação. Não é tarde para você fazer o mesmo.

Charge da noite

Caiu na rede


A Soberania queima junto com a Amazônia e a venda da Petrobras


A devastação da floresta amazônica é uma face assustadora da destruição da soberania nacional. É um crime de lesa-pátria cometido pelo governo Bolsonaro. A derrubada de árvores e as queimadas, sob a inoperância tolerante do governo,  representam uma agressão à soberania nacional tão grave como a venda de empresas públicas estratégicas brasileiras como a Petrobrás, prevista para ocorrer até 2022. A catástrofe ambiental e as privatizações são perigosas, porque algumas decisões econômicas podem ser revistas e revogadas, mas a extinção da maior floresta tropical do mundo e a venda da sétima empresa de Petróleo do planeta são irreversíveis.
Não é coincidência que, num mesmo dia, o governo neofascista tenha acusado organizações sociais que defendem a Amazônia de autoras dos incêndios florestais e anunciado a privatização de 17 empresas públicas, acenando ainda com a venda da Petrobras, a maior empresa brasileira. Trata-se de um projeto de destruição do Brasil – tanto de suas empresas quanto de suas riquezas naturais.
A defesa da Amazônia ganhou caráter de urgência, questão imediata a ser enfrentada já, antes que seja tarde demais. Em um ano, foram registrados mais de 72 mil focos de incêndio na região ambientalmente mais rica do Brasil. Só esta semana, houve 68 grandes focos de incêndios em áreas indígenas e unidades de preservação, verificados por imagens de satélite – um aumento de 70% desde o ano passado.
Não é por acaso que grandes incêndios ocorram em áreas indígenas e de proteção ambiental. Também não é sem motivo que os incêndios atinjam as áreas de maior registro de desmatamento. Isto é efeito da política ambiental desastrosa do governo que acabou com a fiscalização e das manifestações de Bolsonaro contra a existência de reservas indígenas, de tolerância à grilagem e defesa da exploração mineral das terras que deveriam ser protegidas. Bolsonaro é exemplo de destruição e morte. Quando fala suas barbaridades sobre meio ambiente, autoriza a sua destruição por grileiros, invasores, contrabandistas e toda espécie de criminosos aproveitadores.
As insanidades pronunciadas por Bolsonaro, dia sim, dia também, estão levando o Brasil a perder mais do que os R$ 283 bilhões do Fundo Amazônia, que a Noruega e a Alemanha suspenderam por não confiar no governo. O Brasil perde credibilidade perante a comunidade internacional, perde riqueza ambiental para sua população e o mundo, assim como perde empresas estatais para investidores estrangeiros e perderá, sem dúvida, fatias relevantes de mercado para seus produtos de exportação.
Bolsonaro mente quando diz que o governo dele está fazendo sua parte em defesa do meio ambiente. Ele se apropria de dados antigos e de resultados que não são seus. O desmatamento aumentou 278% do ano passado até julho deste ano. Já havia crescido durante o governo que assumiu em 2016 por meio de um golpe de estado que me tirou do cargo para o qual havia sido eleita, sem que tivesse cometido qualquer crime. E se tornou praticamente incontrolável desde a posse de Bolsonaro.
Não era assim quando o Brasil tinha governos progressistas e populares. O governo Lula e o meu governo reduziram o desmatamento da Amazônia em 82%. Nosso esforço foi reconhecido pela ONU, em 2014, como um exemplo a ser seguido pelo mundo. “As mudanças na Amazônia brasileira na década passada e sua contribuição para retardar o aquecimento global não têm precedentes”, dizia o relatório das Nações Unidas.
A defesa da Amazônia é questão fundamental. Neste momento, o coração do planeta queima e sangra, precisa ser protegido de seus inimigos, entre os quais está, por mais espantoso que pareça, o atual governo brasileiro. Por isto, temos de ir às ruas para as manifestações marcadas para amanhã à tarde em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e outras cidades do Brasil e do mundo.
Defender a Amazônia é defender a soberania nacional.
Lutar pela soberania é lutar pela Amazônia.
por Dilma Rousseff - a presidenta honesta derrubada por ladrões e canalhas do sistema financeiro, da grande mídia, do legislativo, do executivo, judiciário e mpf. Corja!

A quadrilha de Curitiba, os bancos e a XP Investimentos


- Com os realmente poderosos (bancos e Rede Globo) Moro e seus comparsas não passam de ratos assustados -
A revelação de que a Lava Jato poupou os bancos de seu furor punitivo reforça a necessidade de que seja verificada em profundidade a relação do coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, com as instituições financeiras.
Ele foi remunerado para participar de pelo menos quatro eventos promovidos por bancos, um deles secreto, o da XP Investimentos.
Na mesma época, como revelam os chats publicados hoje pelo El País, ele falava sobre o poder dos bancos e do risco de prejudicarem o trabalho dos procuradores.
“Estou preocupado com relação aos nossos passos em relação aos bancos”, disse. “Eu acho que eles vão se mover e vão mudar nosso cenário, via lei ou regulação (coaf, febraban…). São muito poderosos”, acrescentou.
Isto é o que ele dizia aos procuradores. Para os bancos, a conversa era outra, como mostra um vídeo sobre uma palestra que realizou em evento da XP Investimentos.
Dallagnol agradece à XP pelo convite, conta que, na palestra anterior, o público era menor e presta uma informação desnecessária, que o coloca em uma situação questionável do ponto de vista ético.
“Eu me tornei cliente da XP”, disse. A platéia, formada por convidados de vários bancos, aplaudiu. “E não teve qualquer facilidade, não, criada por eles. Eu fui por iniciativa própria. Entrei lá no site, fiz meu cadastro, assim por diante. Eu estou dentro daquele grande percentual de clientes altamente satisfeitos com a empresa”, comentou.
Com seu depoimento de garoto propaganda, Dallagnol fez um comentário que não corresponde à verdade. Ou é revelador de que a XP não cumpriu normas internas compliance.
A instituição tem quatro tipos de assessoria de investimento: a private, para quem aplica acima de R$ 10 milhões; a exclusiva, para clientes com investimentos a partir de R$ 300 mil; a On Demand, para investidores com mais de R$ 50 mil; e a digital, com investimentos até R$ 50 mil.
Apenas neste última categoria é que não há um contato direto com gerente de relacionamento — as movimentações se dão pela plataforma online.
Em qualquer uma dessas hipóteses, Dallagnol não poderia ser considerado um cliente comum. Como procurador e, principalmente, coordenador da força-tarefa, ele é a típica “pessoa vinculada e/ou pessoa politicamente exposta”.
Nessa condição, segundo a instrução 301 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a movimentação financeira deve ser supervisionada de maneira mais rigorosa.
Portanto, dizer que fez tudo sozinho, como cliente anônimo da XP, não é verdadeiro. No caso dele, não.
Dallagnol, por certo, tem suas razões para declarar porque estava “altamente satisfeito” com a XP. Dar essa declaração em público também deve ter seu motivo.
Mas esta não é a posição de todos clientes, já que a XP acaba de ser multada em valores que podem chegar a R$ 10 milhões por ter feito operações irregulares.
Pior: operações irregulares contra os interesses dos próprios clientes.
É o que diz a decisão da BSM Supervisão de Mercados, órgão autorregulador do mercado de capitais: a XP usou algoritmos que favoreciam a instituição financeira, em detrimento de clientes.
De acordo com o Jota, site que cobra assuntos jurídicos, “é estimado, no processo, que a corretora lucrou cerca de R$ 117 milhões, entre 2016 e 2018, operando como contraparte aos próprios clientes, intermediando as ordens enviadas, e obtendo ganhos na sequência.”
A XP, como já se sabia na época em que Dallagnol fez propaganda da corretora, tem uma briga com André Esteves, do BTG, alvo da Lava Jato.
A XP acusou o banco de Esteves de usar em proveito próprio informações recebidas confidencialmente quando foi contratado para a promover a abertura de capitais da corretora.
A abertura não se concretizou, porque o Itaú comprou 49,9% da XP. Itaú é um grande banco, o segmento que a força-tarefa de Curitiba poupou.
O BTG, segundo a XP denunciou à Justiça, passou a operar no mesmo mercado que a corretora, inclusive para tirar seus agentes autônomos com a oferta de condições financeiras vantajosas.
Um vespeiro do qual Dallagnol deveria manter distância. Mas não. Dallagnol, pelo jeito, considera que bancos são perigosos apenas para tirar poderes da Lava Jato.
No mais, são gente boa.
O coordenador da força-tarefa é um agente público suspeito, muito suspeito.
por Joaquim de Carvalho em primeira-mão para o Diário do Centro do Mundo

Com pressa


Eu estava apressada. Passei correndo pela sala de visita, concentrada em me preparar para um jantar de negócios. Glian, minha filha de três anos, estava dançando ao som da sua música favorita, Cool, do filme Amor sublime amor.
Eu estava com pressa, à beira de chegar atrasada. No entanto escutei a voz espontânea que de dentro de mim disse: 
Pare. 
Parei! Olhei para ela. Aproximei-me, peguei na sua mão e a rodopiei. Minha filha de seis anos, Katlin, entrou no nosso clima e também a peguei. Nós três dançamos alucinadamente dançamos até chegar a sala de jantar. Ríamos. Rodopiávamos. Será que os vizinhos estavam vendo a nossa loucura? E se tivessem? Não tinha a menor importância. 
A música chegou ao fim com um floreio divertido e nossa dança terminou com ela. Dei um tapinha no traseiro de cada uma e mandei que fossem tomar banho.
Elas foram, seus risinhos ecoando pelas paredes. Voltei aos meus afazeres. Enfiava papéis pela goela da bolsa quando ouvi a mais nova, Glian, dizer:
- Katlin, você também acha que mamãe é a mais melhor de todas as mães?
Gelei. Congelei. Pela pressa desta vida corrida quase que perdi aquele momento ímpar. Automaticamente meus pensamentos foi para os prêmios e diplomas que cobrem as paredes do meu escritório. Nenhum prêmio, nenhum diploma, nenhuma realização que eu já alcançara poderiam se comparar aquele "- Katlin, você também acha que mamãe é a mais melhor de todas as mães?" 
Minha filha disse isso quando tinha três anos.
Não espero que diga isso quando tiver treze anos. Mas, aos trinta anos, quarenta ou cinquenta anos, quando ela se inclinar por cima de um caixote de madeira para dar adeus ao recipiente descartado da minha alma, quero que diga:
"Mamãe foi a melhor de todas as Mães".
A frase acima não combina com meu currículo. Mas, faço questão que seja escrita na minha lápide.
Gina Barrett Schlesinger

do livro Histórias para aquecer o coração - 1ª das cinquenta histórias de vida, amor e sabedoria - de Jack Canfield e Marck Victor Hansen [Editora Sextante]

Sílvia Lisboa: Deixa eu te contar algumas histórias...




Desde 2018, o Intercept Brasil tem uma editoria chamada Vozes, e eu sou a responsável por ela. Vozes é a seção que utilizamos para publicar histórias relevantes e que têm pouco espaço em veículos tradicionais. São relatos em primeira pessoa que revelam experiências, modos de vida e situações que se tornam importantes porque contribuem para a compreensão da sociedade, suas desigualdades e desafios. 
O Vozes não é feito por reportagens de fôlego – aquelas que você está acostumado a encontrar no TIB. Mas a editoria segue os mesmos princípios de tudo que fazemos. Buscamos relatos de impacto, que levem os leitores a conhecer novas realidades e encarar problemas que se erguem sutilmente na sociedade. Por isso, o universo temático dos textos é muito amplo. Em uma semana, você pode ler sobre a instigante história do rapaz que teve os estudos custeados pelo pai traficante e, na outra, descobrir como é a dura vida dos garotos que, pelo sonho de jogar futebol, precisam suportar as categorias de base de grandes clubes
O que fazemos no Vozes reafirma ainda algo que o Intercept persegue de maneira incansável. O jornalismo também é feito com histórias do cotidiano. É possível olhar para as microrrelações e encontrar nelas fundamentos que nos inspiram. É por isso que nos orgulhamos de contar ensaios com perspectivas únicas que você certamente não leria por aí, como a experiência da Stéfani, aluna de um colégio militar em Passo Fundo, Rio Grande do Sul. O relato dela sobre os abusos que os estudante sofrem na escola é chocante. Este foi um texto que causou enorme revolta entre os leitores, e a mobilização pode dar origem a um núcleo de apoio para os alunos de colégios militares com a intenção de colher relatos e apoiá-los diante da violência que sofrem.
A mobilização por conta do texto da Stéfani não é um caso isolado. Como eu disse, o que nós queremos é impacto! É por isso que você estão conosco nessa, não é mesmo?
Outra boa história que contamos é a do Houssan Nour, refugiado que trabalhava por mais de 14 horas como motorista de aplicativo com o objetivo de juntar dinheiro e trazer sua família da Síria para o Brasil. Depois da publicação, leitores criaram uma vaquinha para Houssan que arrecadou R$ 4 mil com o objetivo de ajudar nos trâmites da viagem.  
Mas talvez o caso mais emblemático tenha sido o do professor Pedro Mara. Ele estava na lista das pessoas pesquisadas por Ronnie Lessa, o PM acusado de matar a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes. 
Pedro tem uma história de luta na educação do Rio de Janeiro e diante das ameaças buscou apoio na Comissão de Direitos Humanos da Alerj, na OAB e no Sepe-RJ. Apesar do apoio desses órgãos, o professor passou a enfrentar um processo de exoneração por ter faltado duas semanas de aula na qual cumpria um protocolo de segurança. Correndo sério risco de vida, Pedro ficou afastado da escola e sem salário. 
Nós o convidamos para compartilhar sua história, que foi inclusive contada em vídeo. A repercussão foi bastante positiva e contribuiu para a luta que Pedro já enfrentava. Semanas depois ele foi reintegrado aos quadros da secretaria estadual de educação, e o processo, extinto. 
É gratificante fazer parte do Intercept Brasil por essas e muitas outras histórias. O Brasil tem muito para nos contar e queremos ser o megafone. Quem sabe ainda contamos a sua história
Em tempos tão difíceis como estes que estamos vivendo, o que me motiva é fazer um jornalismo que preza pelos ideais democráticos, de justiça social e igualdade. Porque não há jornalismo sem democracia – e vice-versa. Não é à toa que a imprensa é a primeira a ser atingida quando regimes autoritários assumem o poder. 
Editora de Vozes

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