Cartas

Prezado Senhor

Enviei o email abaixo e não obtive resposta. Ao contrário, vi desaparecer das páginas do seu jornal qualquer referência ao assuntoDITADURA VERSUS DITABRANDA, e nem mesmo o ombusdman se dignou a me dar alguma resposta.

Com certeza não esperava que o senhor fizesse agora alguma sugestão do que os algozes da DITADURA (repito, DITADURA - para que não haja dúvidas) deveriam fazer de acordo com seu refinado gosto, ou conforme os critérios do seu infográfico que mede a intensidade de ditaduras. Para ajudar VS, visto que a foto do cadáver de meu pai não lhe pareceu suficiente para sua opinião abalizada, envio agora a de outros dois militantes políticos, igualmente assassinados por sua DITABRANDA, que nós, democratas, continuamos a chamar de DITADURA mesmo.

As três fotos são: meu pai, o mecânico Joaquim Alencar de Seixas, o arquiteto Antônio Benetazzo e o operário químico Virgílio Gomes da Silva.

Observe as fotos anexas e reflita. Apenas isso.

Em seguida, mostre aos seus pares de redação: Clóvis Rossi, Eliane Cantanhede, Kennedy Alencar, Nelson de Sá, Mônica Bergamo e Gilberto Dimenstein, entre outros. Pergunte-lhes o que têm a dizer a respeito do assunto. Depois, peça-lhes que enviem suas opiniões para o meu endereço eletrônico (...) Certamente, eles devem ter algo a acrescentar a este debate. O Fernando Barros e Silva já se manifestou. Mas foi obrigado a concordar com sua tese de retaliação e grosserias contra os professores Fábio Konder Comparato e Maria Victória de Mesquita Benevides. Provavelmente com medo de perder o emprego.Senhor, sua democracia é bem curiosa. Frente à condenação pública, suspende e proíbe o debate. Não permite que o ombusdman exerça seu papel - e este se acomoda, enquanto o senhor corta as cartas ao Painel do Leitor, tal qual a dona Solange Hernandes fazia nos áureos tempos do seu pai e do seu jornal cedido ao pessoal da OBAN-DOI/CODI. Ou seja, o senhor cuida de seus funcionários como seu pai cuidava de suas galinhas.

Como o senhor há de supor, vou enviar este email para o maior número possível de amigos. Mandarei, inclusive, para a Doutora Beatriz Kushnir, que conhece bem esse assunto.

Espero que, desta vez, o senhor tenha a dignidade de autorizar aos seus subordinados, a publicação da minha carta.

Democraticamente,

Ivan Akselrud de Seixas

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INSULTOS AOS DEMOCRATAS

Senhor editor

Vejo na página editorial da Folha loas ao bom comportamento dos ditadores brasileiros, que teriam sido até brandos com os inimigos. Vocês chegam até a cunhar o neologismo DITABRANDA para designar aquele período que todos os democratas definem como DITADURA. Hoje vi a redação insultar o professor Fábio Comparato e a Professora Maria Vitória Benevides de CÍNICOS E MENTIROSOS.

A DITABRANDA de vocês me prendeu junto com meu pai, quando eu tinha 16 anos. Nos torturaram juntos e o assassinaram no dia seguinte a noite. Naquela mesma manhã, uma nota oficial foi publicada dando conta de sua morte ao resistir à prisão, quando ele ainda estava vivo. Minha casa foi saqueada, minha mãe e irmãs foram presas e ficaram 1 ano e meio presas, sem acusação sequer. Uma dessas irmãs sofreu uma violência sexual por parte dos agentes da DITABRANDA de vocês. Eu fiquei preso por longos 6 anos.

Diante disso, convém perguntar: O que mais vocês gostariam que fizessem conosco?Para sua informação, envio foto de como ficou meu pai após a DITABRANDA  tê-lo interrogado brandamente, nas palavras de vocês da redação da Folha.Saudações democráticas.

Ivan Akselrud de Seixas

===

Caro Carlos Eduardo

Há um tempo atrás te escrevi para protestar contra a postura e as mentiras da Folha contra as indenizações aos ex-presos políticos e, uma segunda vez, contra o comportamento preconceituoso contra a Senadora Marina Silva.

Volto a te escrever, mas não é para protestar. Vejo na página editorial da Folha loas ao bom comportamento dos ditadores brasileiros, que foram até brandos com os inimigos. Cunham até o neologismo DITABRANDA para designar aquele período que todos os democratas definem como ditadura. Hoje vi a redação insultar o professor Comparato e a Professora Maria Vitória Benevides de CÍNICOS E MENTIROSOS.

Te escrevo para te lembrar que eu te disse que a foha tomava o perigoso rumo de defe3sa dos torturadores e de ataques às suas vitimas e você me dizia o contrário.

Vou escrever uma carta à redação, mas te coloco antes disso a mesma pergunta que farei a eles. Tenho a certeza que não publicarão o que escreverei, mas mesmo assim cumpro meu dever democrático. A pergunta é a seguinte:
A DITABRANDA de vocês me prendeu junto com meu pai, quando eu tinha 16 anos. Nos torturaram juntos e o assassinaram no dia seguinte a noite. Naquela mesma manhã, uma nota oficial foi publicada dando conta de sua morte ao resistir à prisão, quando ele ainda estava vivo. Minha casa foi saqueada, minha mãe e irmãs foram presas e ficaram 1 ano e meio presas, sem acusação sequer. Eu fiquei preso por longos 6 anos.
O que mais vocês gostariam que fizessem conosco?

Para sua informação, envio foto de como ficou meu pai após a DITABRANDA tê-lo interrogado brandamente, nas palavras da redação da Folha. Aliás, a mesma Folha que emprestava carros para nos capturar e entregar para as sessões de interrogatórios como sofremos eu e meu ´pai. Ninguém me contou, eu vi carro da Folha na porta da OBAN-DOI/CODI.

Saudações democráticas.

Ivan Seixas

  

Cartas

Prezado Senhor

Enviei o email abaixo e não obtive resposta. Ao contrário, vi desaparecer das páginas do seu jornal qualquer referência ao assuntoDITADURA VERSUS DITABRANDA, e nem mesmo o ombusdman se dignou a me dar alguma resposta.

Com certeza não esperava que o senhor fizesse agora alguma sugestão do que os algozes da DITADURA (repito, DITADURA - para que não haja dúvidas) deveriam fazer de acordo com seu refinado gosto, ou conforme os critérios do seu infográfico que mede a intensidade de ditaduras. Para ajudar VS, visto que a foto do cadáver de meu pai não lhe pareceu suficiente para sua opinião abalizada, envio agora a de outros dois militantes políticos, igualmente assassinados por sua DITABRANDA, que nós, democratas, continuamos a chamar de DITADURA mesmo.

As três fotos são: meu pai, o mecânico Joaquim Alencar de Seixas, o arquiteto Antônio Benetazzo e o operário químico Virgílio Gomes da Silva.

Observe as fotos anexas e reflita. Apenas isso.

Em seguida, mostre aos seus pares de redação: Clóvis Rossi, Eliane Cantanhede, Kennedy Alencar, Nelson de Sá, Mônica Bergamo e Gilberto Dimenstein, entre outros. Pergunte-lhes o que têm a dizer a respeito do assunto. Depois, peça-lhes que enviem suas opiniões para o meu endereço eletrônico (...) Certamente, eles devem ter algo a acrescentar a este debate. O Fernando Barros e Silva já se manifestou. Mas foi obrigado a concordar com sua tese de retaliação e grosserias contra os professores Fábio Konder Comparato e Maria Victória de Mesquita Benevides. Provavelmente com medo de perder o emprego.Senhor, sua democracia é bem curiosa. Frente à condenação pública, suspende e proíbe o debate. Não permite que o ombusdman exerça seu papel - e este se acomoda, enquanto o senhor corta as cartas ao Painel do Leitor, tal qual a dona Solange Hernandes fazia nos áureos tempos do seu pai e do seu jornal cedido ao pessoal da OBAN-DOI/CODI. Ou seja, o senhor cuida de seus funcionários como seu pai cuidava de suas galinhas.

Como o senhor há de supor, vou enviar este email para o maior número possível de amigos. Mandarei, inclusive, para a Doutora Beatriz Kushnir, que conhece bem esse assunto.

Espero que, desta vez, o senhor tenha a dignidade de autorizar aos seus subordinados, a publicação da minha carta.

Democraticamente,

Ivan Akselrud de Seixas

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INSULTOS AOS DEMOCRATAS

Senhor editor

Vejo na página editorial da Folha loas ao bom comportamento dos ditadores brasileiros, que teriam sido até brandos com os inimigos. Vocês chegam até a cunhar o neologismo DITABRANDA para designar aquele período que todos os democratas definem como DITADURA. Hoje vi a redação insultar o professor Fábio Comparato e a Professora Maria Vitória Benevides de CÍNICOS E MENTIROSOS.

A DITABRANDA de vocês me prendeu junto com meu pai, quando eu tinha 16 anos. Nos torturaram juntos e o assassinaram no dia seguinte a noite. Naquela mesma manhã, uma nota oficial foi publicada dando conta de sua morte ao resistir à prisão, quando ele ainda estava vivo. Minha casa foi saqueada, minha mãe e irmãs foram presas e ficaram 1 ano e meio presas, sem acusação sequer. Uma dessas irmãs sofreu uma violência sexual por parte dos agentes da DITABRANDA de vocês. Eu fiquei preso por longos 6 anos.

Diante disso, convém perguntar: O que mais vocês gostariam que fizessem conosco?Para sua informação, envio foto de como ficou meu pai após a DITABRANDA  tê-lo interrogado brandamente, nas palavras de vocês da redação da Folha.Saudações democráticas.

Ivan Akselrud de Seixas

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Caro Carlos Eduardo

Há um tempo atrás te escrevi para protestar contra a postura e as mentiras da Folha contra as indenizações aos ex-presos políticos e, uma segunda vez, contra o comportamento preconceituoso contra a Senadora Marina Silva.

Volto a te escrever, mas não é para protestar. Vejo na página editorial da Folha loas ao bom comportamento dos ditadores brasileiros, que foram até brandos com os inimigos. Cunham até o neologismo DITABRANDA para designar aquele período que todos os democratas definem como ditadura. Hoje vi a redação insultar o professor Comparato e a Professora Maria Vitória Benevides de CÍNICOS E MENTIROSOS.

Te escrevo para te lembrar que eu te disse que a foha tomava o perigoso rumo de defe3sa dos torturadores e de ataques às suas vitimas e você me dizia o contrário.

Vou escrever uma carta à redação, mas te coloco antes disso a mesma pergunta que farei a eles. Tenho a certeza que não publicarão o que escreverei, mas mesmo assim cumpro meu dever democrático. A pergunta é a seguinte:
A DITABRANDA de vocês me prendeu junto com meu pai, quando eu tinha 16 anos. Nos torturaram juntos e o assassinaram no dia seguinte a noite. Naquela mesma manhã, uma nota oficial foi publicada dando conta de sua morte ao resistir à prisão, quando ele ainda estava vivo. Minha casa foi saqueada, minha mãe e irmãs foram presas e ficaram 1 ano e meio presas, sem acusação sequer. Eu fiquei preso por longos 6 anos.
O que mais vocês gostariam que fizessem conosco?

Para sua informação, envio foto de como ficou meu pai após a DITABRANDA tê-lo interrogado brandamente, nas palavras da redação da Folha. Aliás, a mesma Folha que emprestava carros para nos capturar e entregar para as sessões de interrogatórios como sofremos eu e meu ´pai. Ninguém me contou, eu vi carro da Folha na porta da OBAN-DOI/CODI.

Saudações democráticas.

Ivan Seixas

  

Ditadura x Ditabranda

Ivan Seixas tinha 16 anos quando foi preso pela ditadura, ao lado do pai, Joaquim Alencar de Seixas. No dia 16 de abril de 1971, os dois foram levados para o DOI-CODI/OBAN, em São Paulo, e barbaramente torturados.

Ivan ficou indignado quando leu o editorial da “Folha de S. Paulo”, definindo a ditadura brasileira como “ditabranda”. Falei há pouco com ele por telefone: “É muita arrogância dos Frias, ainda mais com os pés de barro que eles têm. Os Frias não têm  direito de pontificar sobre a ditadura, até porque colaboraram com a ditadura”.


Ivan  foi torturado pelo regime que tinha (e tem) apoio do jornal de Otavinho

Ivan Seixas mandou duas cartas para a Redação da “Folha”, protestando. Nenhuma das duas foi publicada. Escreveu, também, para o Ombudsman. Nada.

Nesta última, fez referência ao passado nebuloso do grupo “Folha”, jornal que “empregava carros para nos capturar e entregar para sessões de interrogatórios, como sofremos eu e meu pai. Ninguém me contou, eu vi carro da “Folha” na porta da OBAN/DOI-CODI.”

Ivan sabe do que está falando quando diz que a “Folha” tem pés de barro nesse tema.

Na madrugada do dia 17 de abril de 1971, poucas horas após a prisão dele e do pai, policiais a serviço da “ditabranda” tiraram Ivan da prisão para um “passeio” por São Paulo. Tomaram o caminho do Parque do Estado, uma área de mata fechada, próxima ao Jardim Zoológico. Lá, o jovem (algemado e desarmado) foi ameaçado várias vezes de fuzilamento. Os policiais - polidos como só acontecia na “ditabranda” brasileira - dispararam várias vezes bem ao lado da cabeça de Ivan. Ele fechava os olhos e tinha certeza que morreria: tortura terrível.  Mas, deixaram-no vivo, pra contar a história.

No caminho para o Parque do Estado, os funcionários da “ditabranda” pararam numa padaria, na antiga Estrada do Cursino. Desceram pra tomar café, deixando Ivan no “chiqueirinho” da viatura. Foi de lá que Ivan conseguiu observar a manchete da “Folha da Tarde” (jornal do grupo Frias), estampada na banca bem ao lado da padaria: o jornal anunciava a morte do pai dele, Joaquim.

Prestem bem atenção: a “Folha da Tarde” do dia 17 trazia manchete com a morte de Joaquim – que teria ocorrido dia 16. Só que, ao voltar de seu “passeio” com os policiais, Ivan encontrou o pai vivo e consciente, nas dependências do DOI-CODI. Joaquim só morreria – sob tortura – no próprio dia 17


Joaquim Seixas, morto e torturado: vejam como era branda a ditadura apoiada pelos Frias

Ou seja, o jornal da família Frias já sabia que Joaquim estava marcado pra morrer, e “adiantou” a notícia em um dia. Detalhe banal.

A historiadora Beatriz Kushnir publicou um livro em que conta essa e outras histórias mostrando os vínculos estreitos da família Frias com a ditadura. http://www.viomundo.com.br/opiniao/unidade-caes-de-guarda-fala-da-midia-e-de-jornalistas-que-colaboraram-com-a-ditadura-militar/

 Ivan está se movimentando para que o livro de Beatriz seja relançado este ano, em São Paulo.  O ato serviria também como desagravo às vítimas da ditadura, e como protesto contra a família Frias, que quer reescrever a história recente do Brasil.

 O velho Frias, antes de ter jornal, se dedicava a criar galinhas. Não tinha pretensões intelectuais.

Frias Filho – o Otavinho – acha que é um pensador. Devia criar galinhas.

Pensando bem, melhor não.  Deixem os bons granjeiros fazerem o serviço deles honestamente...   

Leia as Cartas

Brincadeira do Rainha


O José Rainha Júnior, pedir ao presidente do STF, o GilmarMerd@ , o mesmo tratamento dispensado ao bandiqueiro Daniel Covarde Dantas, só pode ser brincadeira.

Acorda José, o homi é um *FHC, colocado lá exatamente para proteger os amigos e perseguir os adversários da trupe.

Movimentos sociais para eles devem ser tratados a cacetete, como no tempo da "Ditabranda" como diz a Rolha de São Paulo em editorial.

" Nós estamos lutando pela dignidade humana e o ministro não pode nos dar tratamento diferenciado ao que deu, por exemplo, a Daniel Dantas. Não se pode deixar os ricos sempre a favor da lei e condenar os pobres por se valerem de lutas" , é uma bela frase Rainha.

Uma bela frase, tem não nada a ver com a realidade que o judiciário ( o mais corrupto dos poderes) trata os pobres e os ricos deste amado Brasil.

Porém... A luta continua.

Por que a guerra ao PMDB?

Não entendi o porquê da guerra do senador Jarbas Vasconcelos, notoriamente a serviço da candidatura José Serra à presidência da República, contra o partido pelo qual sempre fez política, pelo qual sempre se elegeu, apontando-o como partido da corrupção. 

Será pior que o PSDB das privatizações e de gordas propinas? 

Do PFL que mama, em todos os governos, desde a ditadura? 

Por que só enxerga pecados em seu partido e por que nele permanece e graças à sua legenda conquista mandatos?



Gilmar Merd@, MST, Dinheiro Público

Eu deixei de me espantar quando o presidente do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes faz declarações públicas que não condizem com a discrição que exige seu cargo. Dessa vez, por conta de um confronto que resultou na morte de seguranças de uma fazenda em Pernambuco (os sem-terra alegam legítima defesa), ele criticou o repasse de recursos públicos a entidades que atuam na luta pela terra.

“Financiamento público de movimentos que cometem ilícito é ilegal, é ilegítimo. Que o Ministério Publico tome providencias para verificar se não há financiamento ilícito a estas instituições”, disse Mendes.

Interessante a indignação do magistrado só ter surgido agora. Por que ele não veio a público dizer o mesmo nas centenas de vezes em que ocorreu o contrário, quando grandes empresas e fazendeiros, que receberam recursos públicos do BNDES, Banco da Amazônia, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, entre outros, estiveram envolvidos direta ou indiretamente com a morte de centenas de trabalhadores rurais, sindicalistas e missionários?... Continua >>

Gilmar Mendes , o MST e o dinheiro público

Eu deixei de me espantar quando o presidente do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes faz declarações públicas que não condizem com a discrição que exige seu cargo. Dessa vez, por conta de um confronto que resultou na morte de seguranças de uma fazenda em Pernambuco (os sem-terra alegam legítima defesa), ele criticou o repasse de recursos públicos a entidades que atuam na luta pela terra.

“Financiamento público de movimentos que cometem ilícito é ilegal, é ilegítimo. Que o Ministério Publico tome providencias para verificar se não há financiamento ilícito a estas instituições”, disse Mendes.

Interessante a indignação do magistrado só ter surgido agora. Por que ele não veio a público dizer o mesmo nas centenas de vezes em que ocorreu o contrário, quando grandes empresas e fazendeiros, que receberam recursos públicos do BNDES, Banco da Amazônia, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, entre outros, estiveram envolvidos direta ou indiretamente com a morte de centenas de trabalhadores rurais, sindicalistas e missionários, com a contaminação e destruição do meio ambiente, o trabalho escravo e o infantil, a expulsão de comunidades tradicionais de suas terras, a grilagem de terras, a corrupção de políticos e de funcionários públicos? Será que é pelo fato de que, no Brasil, boa parte do Poder Judiciário age com dois pesos e duas medidas, para ricos e pobres?

Qualquer assassinato tem que ser desvendado, seja quem for o autor ou a vítima. Portanto, espero que os crimes em Pernambuco sejam resolvidos e condenados os culpados ou absolvidos os inocentes. A sacanagem é usar o caso como chantagem ou justificativa para recomeçar uma caça às bruxas, semelhante ao que se tentou fazer na CPI da Terra anos atrás. Fazem parecer que os recursos repassados a entidades sociais no campo são usados para fazer ocupações e orgias, ignorando o desenvolvimento em educação e tecnologia rurais obtidos em pequenas comunidades com esses investimentos nos últimos anos. E ignorando que sem a pressão dos movimentos sociais, o pouco de reforma agrária que ocorreu nem teria sido realizada.

Ah, mas pelo menos, uma coisa boa surge disso tudo. Se Gilmar Mendes for um homem coerente - e acredito que seja - a sua indignação pública contra os sem-terra indica que o ministro também será favorável a qualquer mecanismo de bloqueio de crédito e financiamento públicos a empresas e fazendeiros que cometam crimes como o desmatamento ilegal ou qualquer outro que enumerei acima. O que ele disse nesta quarta - “Que o Ministério Publico tome providencias para verificar se não há financiamento ilícito a estas instituições” - serve também para isso.

E urgente, pois qualquer passarinho sabe que, desde a fundação da nação, dinheiro público é entregue às mãos de expoentes do poder econômico privado (de latifundiários, passando por industriais ao setor de serviços), que cometem sérias delinquências, impunemente.

Sakamoto

Gilmar Mendes , o MST e o dinheiro público

Eu deixei de me espantar quando o presidente do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes faz declarações públicas que não condizem com a discrição que exige seu cargo. Dessa vez, por conta de um confronto que resultou na morte de seguranças de uma fazenda em Pernambuco (os sem-terra alegam legítima defesa), ele criticou o repasse de recursos públicos a entidades que atuam na luta pela terra.

“Financiamento público de movimentos que cometem ilícito é ilegal, é ilegítimo. Que o Ministério Publico tome providencias para verificar se não há financiamento ilícito a estas instituições”, disse Mendes.

Interessante a indignação do magistrado só ter surgido agora. Por que ele não veio a público dizer o mesmo nas centenas de vezes em que ocorreu o contrário, quando grandes empresas e fazendeiros, que receberam recursos públicos do BNDES, Banco da Amazônia, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, entre outros, estiveram envolvidos direta ou indiretamente com a morte de centenas de trabalhadores rurais, sindicalistas e missionários, com a contaminação e destruição do meio ambiente, o trabalho escravo e o infantil, a expulsão de comunidades tradicionais de suas terras, a grilagem de terras, a corrupção de políticos e de funcionários públicos? Será que é pelo fato de que, no Brasil, boa parte do Poder Judiciário age com dois pesos e duas medidas, para ricos e pobres?

Qualquer assassinato tem que ser desvendado, seja quem for o autor ou a vítima. Portanto, espero que os crimes em Pernambuco sejam resolvidos e condenados os culpados ou absolvidos os inocentes. A sacanagem é usar o caso como chantagem ou justificativa para recomeçar uma caça às bruxas, semelhante ao que se tentou fazer na CPI da Terra anos atrás. Fazem parecer que os recursos repassados a entidades sociais no campo são usados para fazer ocupações e orgias, ignorando o desenvolvimento em educação e tecnologia rurais obtidos em pequenas comunidades com esses investimentos nos últimos anos. E ignorando que sem a pressão dos movimentos sociais, o pouco de reforma agrária que ocorreu nem teria sido realizada.

Ah, mas pelo menos, uma coisa boa surge disso tudo. Se Gilmar Mendes for um homem coerente - e acredito que seja - a sua indignação pública contra os sem-terra indica que o ministro também será favorável a qualquer mecanismo de bloqueio de crédito e financiamento públicos a empresas e fazendeiros que cometam crimes como o desmatamento ilegal ou qualquer outro que enumerei acima. O que ele disse nesta quarta - “Que o Ministério Publico tome providencias para verificar se não há financiamento ilícito a estas instituições” - serve também para isso.

E urgente, pois qualquer passarinho sabe que, desde a fundação da nação, dinheiro público é entregue às mãos de expoentes do poder econômico privado (de latifundiários, passando por industriais ao setor de serviços), que cometem sérias delinquências, impunemente.

Sakamoto

Grão de Areia

A síndrome do amor seria um dos fundamentais motivos da razão de viver do homem. 

Sonhar e amar nasceram juntos como geratriz de felicidade porque transcendem do infinito divino ao mundo emocional do corpo e da alma. 

Um exemplo. No último carnaval, foliões e orquestras repetiram a marchinha de Dalva de Oliveira, ´Estrela do Mar´, sucesso de 50 anos em que o autor expressou a grandiloqüência do amor e do sonho como fonte universal de felicidade, nestes poucos versos: ´Um pequenino grão de areia, que era um pobre sonhador, olhando o céu, viu uma estrela e imaginou coisas de amor. Passaram anos, muitos anos, ela no céu, ele no mar, dizem que nunca o pobrezinho pôde com ela se encontrar. 

Se houve ou se não houve alguma coisa entre eles dois, ninguém jamais podia imaginar. O que é de verdade, é que depois, muito depois, apareceu a estrela do mar´. 

A riqueza temática da mensagem, envolvida na beleza melódica da marchinha, veio aninhar-se, com muita ternura, nos foros do sentimento humano, naquilo que se constitui a razão de ser feliz pelo amor, esta vontade de aceitação mútua e profunda, identificada pela doação pura e simples, senão a sintonia do ajustamento emocional amoroso que só Deus soube constituí-lo. 

A canção-poema estabelece a magnitude da liberdade sem fronteiras de um sonho de amor, capaz de conquistar o milagre de um acasalamento à distância sideral com o êxito do impossível. 

A procriação da espécie com o nascimento de uma estrelinha do mar, filha de uma mãe estelar, admitido pela imaginação do essencial invisível. O raciocínio.

Feliz aquele que respeita a vida e a defende como um milagre divino, aceitando o sonho como subsídio salutar e motivo de enriquecimento a sua personalidade. 

Sentir-se como um universo de emoções e imaginações criadoras, capaz de trocar pisca-pisca com as estrelas, a uma distância de 50 milhões de anos luz, como se fossem eternas namoradas. 

Somos uma só família, a despeito dos arrogantes e pretensiosos egoístas que não reconhecem seu protótipo de grão de areia, facilmente remanejável pelo vento, de uma duna para uma vala comum.

GERALDO MENEZES BARBOSA
Jornalista e escritor

Recomeçar

Não importa aonde você parou... em quemomento da vida você cansou... o que importa é que sempre é possível e necessário “Recomeçar”.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo... é renovar as esperanças na vida e o mais importante... acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período ?
Foi aprendizado...
Chorou muito ?
Foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas ?
Foi Para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes ?
É por que fechaste a porta para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido ?
Era o início de tua melhora...
Pois é... Agora é hora de reiniciar... de pensar na luz... de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal um novo emprego ?
Uma nova profissão ?
Um corte de cabelo arrojado... diferente... ?
Um novo curso...? 
Ou aquele velho desejo de aprender a pintar... desenhar... dominar o computador... ou qualquer outra coisa...
Olha quanto desafio... quanta coisa nova nesse mundão de Deus te esperando.
Tá se sentindo sozinho ? 
Besteira... tem tanta gente que você afastou nesse seu período de isolamento... tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para chegar pertinho de você.
Quando nos trancamos na tristeza... nem nós mesmos nos suportamos... ficamos horríveis... o mal humor vai comendo nosso fígado... até a boca fica amarga.
Recomeçar... hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você quer chegar ?
Ir alto... ? 
Então sonhe alto... queira o melhor do melhor... queira coisas boas para a vida... pensando assim trazemos pra nós aquilo que desejamos... se pensamos pequeno... coisas pequenas teremos... já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor... o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental... 
Vamos lá... joga fora tudo que te prende ao passado... ao mundinho de coisas tristes... fotos... peças de roupa... papel de bala... ingressos de cinema, bilhetes e viagens... e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados... jogue tudo fora... mas principalmente... esvazie seu coração... fique pronto para a vida... para um novo amor... 
Lembre-se somos apaixonáveis... somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes... afinal de contas... 
Nós somos o “Amor”...
Porque somos do tamanho daquilo que vemos, e não do tamanho da nossa altura.

Avance sempre

Na vida as coisas, às vezes, andam muito devagar.

Mas é importante não parar. 

Mesmo um pequeno avanço na direção certa já é um progresso, e qualquer um pode fazer um pequeno progresso. 

Se você não conseguir fazer uma coisa grandiosa hoje, faça alguma coisa pequena.
Pequenos riachos acabam convertendo-se em grandes rios.

Continue andando e fazendo.

O que parecia fora de alcance esta manhã vai parecer um pouco mais próximo amanhã ao anoitecer se você continuar movendo-se para frente.

A cada momento intenso e apaixonado que você dedica a seu objetivo, um pouquinho mais você se aproxima dele.

Se você pára completamente é muito mais difícil começar tudo de novo.

Então continue andando e fazendo.

Não desperdice a base que você já construiu.

Existe alguma coisa que você pode fazer agora mesmo, hoje, neste exato instante.

Pode não ser muito mas vai mantê-lo no jogo.

Vá rápido quando puder. Vá devagar quando for obrigado.
Mas, seja, lá o que for, continue. O importante é não parar!!!

O BEC faz falta


Tramita na Assembléia Legislativa projeto do deputado Nelson Martins (PT, na foto) que propõe a criação do Fundo Estadual de Apoio ao Microcrédito (Feam) pelo Governo do Ceará. A idéia é conceder empréstimos de baixa quantia a grupos para ajudar pequenos empresários a iniciar atividades econômicas diversas, mesmo que informais. Continua >>

Que falta o BEC faz

Tramita na Assembléia Legislativa projeto do deputado Nelson Martins (PT, na foto) que propõe a criação do Fundo Estadual de Apoio ao Microcrédito (Feam) pelo Governo do Ceará. A idéia é conceder empréstimos de baixa quantia a grupos para ajudar pequenos empresários a iniciar atividades econômicas diversas, mesmo que informais.

Ou seja, Nelson quer levar para o âmbito da administração estadual uma experiência que já se mostrou exitosa na esfera da União, por meio do Crediamigo, operado pelo Banco do Nordeste. O objetivo do Feam, segundo o deputado, é o fortalecimento das iniciativas de microcrédito surgidas em entidades sem fins lucrativos da sociedade civil.

Não se pode negar: a idéia de Nelson Martins é muito boa, sobretudo quando se sabe que as nuvens da crise já fazem sombra por aqui. O que me chateia mesmo é o fato de não existir mais o Banco do Estado do Ceará (BEC), desmontado e vendido na gestão tucana.

Roberto Maciel

Que falta o BEC faz

Tramita na Assembléia Legislativa projeto do deputado Nelson Martins (PT, na foto) que propõe a criação do Fundo Estadual de Apoio ao Microcrédito (Feam) pelo Governo do Ceará. A idéia é conceder empréstimos de baixa quantia a grupos para ajudar pequenos empresários a iniciar atividades econômicas diversas, mesmo que informais.

Ou seja, Nelson quer levar para o âmbito da administração estadual uma experiência que já se mostrou exitosa na esfera da União, por meio do Crediamigo, operado pelo Banco do Nordeste. O objetivo do Feam, segundo o deputado, é o fortalecimento das iniciativas de microcrédito surgidas em entidades sem fins lucrativos da sociedade civil.

Não se pode negar: a idéia de Nelson Martins é muito boa, sobretudo quando se sabe que as nuvens da crise já fazem sombra por aqui. O que me chateia mesmo é o fato de não existir mais o Banco do Estado do Ceará (BEC), desmontado e vendido na gestão tucana.

Roberto Maciel

Sem-vergonha

Ao comentar as invasões de terras realizadas por movimentos sociais neste fim de semana em São Paulo e Pernambuco, o presidente do STF, ministro Gilmar Merd@, disse que financiar os movimentos que promovem invasões com recursos públicos “é crime”. 

Segundo o bicho sujo, existem sanções previstas na legislação brasileira que punem a ação

Classificando as invasões de terras públicas e privadas de "ilegais", Merd@ disse que o governo não pode disponibilizar seus recursos para qualquer entidade ligada a invasões e deve ser responsabilizado quando isso acontecer. 

Também cobrou maior rigor do Ministério Público para investigar se há financiamento ilícito aos movimentos sociais. 

Se há uma coisa que este imundo não tem é vergonha na cara.

FHC - farsante, hipócrita, canalha -.

Sem-vergonha

Ao comentar as invasões de terras realizadas por movimentos sociais neste fim de semana em São Paulo e Pernambuco, o presidente do STF, ministro Gilmar Merd@, disse que financiar os movimentos que promovem invasões com recursos públicos “é crime”. 

Segundo o bicho sujo, existem sanções previstas na legislação brasileira que punem a ação

Classificando as invasões de terras públicas e privadas de "ilegais", Merd@ disse que o governo não pode disponibilizar seus recursos para qualquer entidade ligada a invasões e deve ser responsabilizado quando isso acontecer. 

Também cobrou maior rigor do Ministério Público para investigar se há financiamento ilícito aos movimentos sociais. 

Se há uma coisa que este imundo não tem é vergonha na cara.

FHC - farsante, hipócrita, canalha -.

Ficção Jornalistica


Acho que deveria ser criado um prêmio anual para agraciar os "jornalistas" de ficção.

É incrível a capacidade e cara-de-pau de alguns destes sujeitos.

Eles inventam uma estória - quase sempre contra o governo federa, Lula e o PT - , publicam matérias e mais matérias sobre o assunto, aí não acontece nada dos que eles disseram, previram e?... fica por isto mesmo, em pouco tempo eles inventam outra.

A numero 1 disparada foi a do 3º mandato que Lula e o PT estavam "armando".

O pior é que a gente nunca fica sabendo quem foi o pai da ideia, quem começou a mentira.

Porém tem jorna-listas que são uzeiro e vezeiro desta prática. 

Aqui vai o nome de alguns para vocês anotar e conferir o que estou dizendo: 

Ricardo Noblat, Josias de Souza, Claudio Humberto, Lucia Hipollito, Eliane Catanhede etc, depois cito mais alguns.