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BBB: a vitória da Fraude


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Hoje a noite será a final do BBB 2019 - Big Brother Brasil -, desde já anuncio quem será o vitorioso (a).
O grande vencedor é:
A fraude!
Frustrado com o resultado? Compreendo, mas o que fazer? A verdade tem de ser dita.
Por que faço esta afirmação tão categórica?
Muito simples, a forma de votação. Uma única pessoa pode votar quantas vezes quiser.
Sem longas, nem delongas.
É trapaça.

Vida que segue

Jeferson Miola, o vidente (?)


Os desembargadores do TRF-4 - Tribunal Regional da 4ª Região (Porto Alegre - RS) -, estão lá apenas para cumprir o roteiro do golpe, que consiste em condenar Lula para impedir sua candidatura e consequentemente sua vitória no 1º ou no 2º turno da eleição presidencial deste ano. Foi escrito pelas mãos da máfia midiática GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão -, PMDB, PSDB, DEMO, STF, procuradores e juízes tucanos"...
Curta, Comente e Compartilhe, o blogueiro agradece!

O cachorro de Dallagnol


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Estavam o engenheiro, o contador, o chef de cozinha, o profissional da tecnologia da informação e o promotor Deltan Dallagnol (Lava jato), todos com seus cachorros para participar do concurso: 
O cão mais inteligente do Brasil. 

O engenheiro ordenou ao seu cachorro:
— Escalímetro, mostre suas habilidades! O cãozinho pegou um martelo e umas tábuas e num instante construiu uma casinha. Todos admitiram que era uma façanha.
O contador disse que seu cão podia fazer algo melhor: — Calculadora, mostre as suas habilidades!
O cachorro foi à cozinha e voltou com 24 bolinhos. Dividiu os 24 bolinhos em oito pilhas de três bolinhos cada. Todos admitiram que era genial.

Globopar: em Corrupção, fraude e sonegação é ímpar

O Blog amplifica post do Viomundo
por TC*
Dos quinze processos a que Cristina Maris Meinick Ribeiro responde ou respondeu na Justiça Federal do Rio de Janeiro, os donos, sócios ou funcionários de empresas que ela teria beneficiado — ou que foram citadas nos processos — acabaram incluídos como réus ou testemunhas em todos, com uma única exceção: a Globopar, empresa controladora das Organizações Globo, nem foi chamada para testemunhar na ação em que foi citada pelo significativo valor de R$ 600 milhões.

Agora, sete anos depois da autuação da Receita, com o vazamento da existência do processo a Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF) abriu apuração criminal preliminar para investigar suspeitas de sonegação.


Cristina Ribeiro era agente administrativa da Receita Federal. Em 23 de janeiro de 2013, o juiz Fabrício Antonio Soares condenou-a a 4 anos e 11 meses no processo no qual ela foi acusada de, através de fraude eletrônica no sistema da Receita, ajudar as empresas Mundial S/A Produtos de Consumo, Forjas Brasileiras S/A e P&P Porciúncula, além de dar sumiço num processo relativo à Globopar.

Como notou o juiz, o processo da Globopar envolvia uma cobrança superior a 600 milhões de reais – 183 milhões de imposto devido, 157 milhões de juros e 274 milhões de multa. Foi resultado do Processo Administrativo Fiscal de número 18471.000858/2006-97, sob responsabilidade do auditor Alberto Sodré Zile. Como ele constatou crime contra a ordem tributária, pelo menos em tese, abriu a Representação Fiscal para Fins Penais sob o número 18471.001126/2006-14.

Fisicamente, os dois estavam anexados.

A existência da cobrança foi primeiro revelada pelo blogueiro Miguel do Rosário, n’O Cafezinho. Posteriormente, Miguel atuou em parceria com tuiteiros e blogueiros, especialmente com O Tijolaço, de Fernando Brito. Especulou-se sobre o sumiço do processo, até a revelação de que Cristina tinha sido condenada pela retirada da papelada relativa à Globo de uma repartição da Receita no Rio.

Rodrigo Vianna, do Escrevinhador, testou a hipótese de que o sumiço teria relação com um acordo entre Globo e o governo Lula, fechado entre o primeiro e o segundo turnos das eleições de 2006.

Fernando Brito, d’O Tijolaço, apresentou uma cronologia importante, reproduzida parcialmente abaixo:

1– A Globo é autuada em 16 de outubro de 2006 por sonegação de impostos devidos pela compra dos direitos de transmissão da Copa de 2002. Total da autuação: R$ 615 milhões.

2 — No dia 7 de novembro, José Américo Buentes, advogado da Globo, passa recibo de que recebeu cópia da autuação.

3 – No dia 29 deste mesmo mês, a Globo apresentou uma alentada defesa, de 53 páginas, pedindo a nulidade da autuação.

4 — No dia 21/12/06, a defesa da Globo foi rejeitada pelos auditores.

5 — No dia 29/12/2006, o processo é remetido da Delegacia de Julgamento I, onde havia sido examinado, para o setor de Sistematização da Informação, de onde são expedidas as notificações. Uma sexta-feira, anote.

6 — Sábado, 30; Domingo, 31; Segunda, 1° de janeiro, feriado. Dia 2, primeiro dia útil depois da remessa do processo ao setor, a servidora Cristina Maris Meirick Ribeiro, que estava de férias, vai à repartição, pega o processo, enfia numa sacola e o leva embora.

A Globo nega qualquer relação com o sumiço do processo. Em nota, disse que só ficou sabendo da condenação de Cristina pelo “extravio” em 9 de julho deste ano. Acrescentou: “ A Globo Comunicação e Participações não é parte no processo, não conhece a funcionária e não sabe qual foi sua motivação”.

A empresa havia informado, em nota anterior, que não tem qualquer dívida com a Receita relativa ao fato que motivou a acusação de sonegação, a compra dos direitos de TV da Copa do Mundo de 2002. Para a Receita, a Globo usou indevidamente uma empresa de nome Empire no refúgio fiscal das ilhas Virgens britânicas. Investiu nela e, um ano depois, se desfez da empresa. Com o capital, pagou pelos direitos de TV sem recolher os impostos devidos ao Fisco, aplicáveis na compra dos direitos de eventos internacionais.

“A pessoa jurídica realizou operações simuladas, ocultando as circunstâncias materiais do fato gerador de imposto de renda na fonte”, escreveu um funcionário da Receita no processo.

“Todos os procedimentos de aquisição de direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002 pela TV Globo deram-se de acordo com as legislações aplicáveis, segundo nosso entendimento. Houve entendimento diferente por parte do Fisco. Este entendimento é passível de discussão, como permite a lei, mas a empresa acabou optando pelo pagamento”, disse a Globo em nota.

No processo que levou à condenação de Cristina Ribeiro, a Globopar não foi ouvida nem como testemunha. O mesmo não valeu para outras empresas em tese beneficiadas por Cristina.

Como revelou o Viomundo, o dono e dois funcionários da empresa Forjas Brasileiras — incluída na mesma ação em que a Globopar é citada — foram condenados.

Localizamos outros 14 processos que envolvem o nome de Cristina na Justiça Federal do Rio de Janeiro.

A maioria é por fraude em créditos de compensação tributária. Também há um processo no qual Cristina é acusada de emitir novos CPFs para pessoas com nome sujo na praça. No caso das empresas, há desde multinacionais até loja de material de construção.

Em todos os casos, funcionários, diretores e até presidentes das companhias são réus no processo, exceto no caso da Globopar.

Por sinal, é o único em que foi registrado o furto do processo, já que a maioria das ações é por inserção de dados falsos no sistema da Receita Federal. O da Globopar é o processo com o maior valor registrado.

Cristina nega tudo e argumenta que a senha dela teria sido usada por outra pessoa.

Todos os processos estão acessíveis no site da Justiça Federal do Rio de Janeiro.

São os seguintes:

1 – 0006497-41.2012.4.02.5101

07ª Vara Federal do Rio de Janeiro

AÇÃO CIVIL PÚBLICA/IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Histórico: Cristina é acusada de adulterar o sistema e trocar o CPF de 12 pessoas que estavam com problemas no Serasa e ficaram com o crédito reabilitado. Entre as pessoas, há uma recepcionista terceirizada que trabalhava com ela na Receita.

2 – 0011843-12.2008.4.02.5101    

20ª Vara Federal do Rio de Janeiro

AÇÃO CIVIL PÚBLICA/IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Histórico: Desdobramento do processo acima. Também são réus dois homens que trocaram o número do CPF e abriram empresas fraudulentas com o CPF novo.

3 – 0013029-31.2012.4.02.5101     

02ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro

AÇÃO PENAL

Empresa beneficiada: Cor e Sabor Distribuidora de Alimentos

Histórico: Cristina é acusada de criar créditos tributários fictícios para a empresa, que usou para compensação fiscal. É uma empresa que fornece quentinhas para o Governo do Rio.

4 – 0027491-90.2012.4.02.5101     

08ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro

AÇÃO PENAL

Empresa beneficiada: TORRE DE PARIS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Histórico: Cristina é acusada de criar créditos tributários fictícios para a empresa, que usou para compensação fiscal. Entre os réus está um advogado tributarista.

5 – 0802017-60.2007.4.02.5101   

01ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro

AÇÃO PENAL/PECULATO

Não há maiores informações sobre este processo

6 – 0803728-66.2008.4.02.5101     

02ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro

AÇÃO PENAL

Empresa beneficiada: Megadata Computações Ltda

Histórico: Cristina é acusada de criar créditos tributários fictícios para a empresa, que usou para compensação fiscal. Cristina alterou os dados de uma mulher deficiente física que pediu isenção de IPI para um pedido de habilitação de crédito e usou para criar os créditos para a empresa. A Megadata é uma empresa do grupo Ibope e realiza todo o processamento do seguro obrigatório (DPVAT) do país. Um dos réus é Homero Frederico Icaza Figner, presidente da Megadata. Ele é sócio de Carlos Augusto Montenegro.

7 – 0803937-35.2008.4.02.5101     

04ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro

AÇÃO PENAL

Empresa beneficiada: Banas Calçados e Componentes Ltda

Histórico: Cristina é acusada de criar créditos tributários fictícios para a empresa, que usou para compensação fiscal. A Banas é da cidade de Canindé, no Ceará.

8 – 0806856-31.2007.4.02.5101     

03ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro

AÇÃO PENAL

Empresas beneficiadas: Mundial S/A Produtos de Consumo, Forjas Brasileiras S/A, P&P Porciúncula e Globopar.

Histórico: Caso da Globo já revelado anteriormente.

9 – 0809204-22.2007.4.02.5101  

08ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro

AÇÃO PENAL

Empresa Beneficiada: Prevcor Ipanema S/A

Histórico: Cristina é acusada de criar créditos tributários fictícios para a empresa, que usou para compensação fiscal. A Prevcor é uma rede de clínicas de cardiologia no Rio de Janeiro. Eles usaram títulos da Eletrobras que estavam prescritos e com a ajuda de Cristina conseguiram habilitar o crédito de mais de R$ 600 mil.

10 – 0814243-63.2008.4.02.5101     

07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro

AÇÃO PENAL/ESTELIONATO

Histórico: Não há dados disponíveis com detalhes da ação. O réu é o advogado tributarista Walmir Antonio Barroso, que possui um grande escritório no Rio de Janeiro.

11- 0814324-46.2007.4.02.5101   

04ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro

AÇÃO PENAL

Empresa beneficiada: Vicari Indústria e Comércio de Madeira

Histórico: Cristina é acusada de criar processo falso de habilitação de crédito tributário reconhecido por decisão judicial para compensação tributária. Este tipo de procedimento exige que a empresa apresente os documentos à Receita para o andamento do processo. No entanto, a empresa foi habilitada a compensar mais de R$ 4 milhões sem entregar nenhum papel. A Vicari é uma empresa de São Paulo que fabrica embalagens e pallets de madeira.

12 – 0814710-76.2007.4.02.5101     

01ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro

AÇÃO PENAL

Empresa beneficiada: Bem Nutritiva Comércio de Alimentos Ltda

Histórico: Cristina é acusada de criar créditos tributários fictícios para a empresa, que usou para compensação fiscal. A Bem Nutritiva é uma empresa de merenda que fornece para a rede pública de ensino do Rio de Janeiro. Um dos réus era sócio do Canecão.

13 – 00814711-61.2007.4.02.5101     

05ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro

AÇÃO PENAL

Empresa beneficiada: KRONES DO BRASIL LTDA

Histórico: Cristina é acusada de criar processo falso de habilitação de crédito tributário reconhecido por decisão judicial para compensação tributária. Ocorre que foi habilitado o crédito de uma empresa do Rio Grande do Sul para uma empresa de São Paulo em uma agência da Receita do Rio de Janeiro. Além disso, os créditos tributários de mais de R$ 8 milhões foram cedidos por uma pequena fábrica de sapatos de Sapiranga (RS), a Musa Calçados, para uma multinacional alemã, gigante no setor de embalagens para bebidas, a Krone. A legislação não autoriza este tipo de cessão. O presidente da empresa alemã, da empresa de calçados e Cristina são réus no processo.

14- 0814756-65.2007.4.02.5101     

07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro

AÇÃO PENAL

Empresa beneficiada: AGRÍCOLA FERRARI LTDA

Histórico: Cristina é acusada de criar processo falso de habilitação de crédito tributário reconhecido por decisão judicial para compensação tributária. A Agrícola Ferrari é uma empresa de Passo Fundo (RS) produtora de milho de pipoca, entre outros produtos. Nesta ação, o Ministério Público federal informa que eles identificaram mais de 70 empresas que se beneficiaram do esquema fraudulento.

15 – 0817045-34.2008.4.02.5101     

02ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro

AÇÃO PENAL

Empresa beneficiada: Profarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos

Histórico: Cristina é acusada de criar processo falso de habilitação de crédito tributário reconhecido por decisão judicial para compensação tributária. A Profarma teria adquirido créditos tributários da empresa Artur Lange S/A, uma pequena indústria de cosméticos que fica em Turucu (RS). O dono da empresa, Manoel Birmarcker, presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Drogas e Medicamentos, foi absolvido. A Justiça entendeu que a culpa era dos consultores que ele contratou  – e de Cristina.

PS do Viomundo: *TC é experiente repórter investigativo que por enquanto prefere não se identificar.

O bloco do Caldeirão do Huck “Lata Velha” é uma grande farsa

A fraude foi desmascarada por João Marcelo, um (in)feliz “contemplado” (leia-se enganado) pelo programa da Rede Globo. Com o intuito de baratear custos e cumprir a promessa, o carro antigo a ser restaurado é trocado por outro, que então é reformado para se parecer com o carro do cliente. Após isso começa a segunda etapa, uma série de propostas e subornos para manter o cliente calado, até falsificação de documento e assinatura. Fico a pensar se um bloco supostamente simples como o “Lata Velha” tem tantas fraudes, apenas para conseguir lucrar em cima, quantos podres ainda estão sob as mentiras e calúnias da Globo? Um dia a casa cai… (texto original) “Estava bom demais para ser verdade. Foi o que pensou João Marcelo Vieira, 37 anos, ao participar do quadro Lata velha, no programa Caldeirão do Huck, da Rede Globo. O sonho de ver seu Opala verde, ano 79, transformado em uma supermáquina durou menos de 24 horas. No dia da gravação, o vendedor não percebeu que não existia mais nada do Opala no modelo reformado. Nem no dia seguinte, quando a produção rebocou novamente o carro para a oficina, alegando que iria acertar a documentação. Meses depois, ele recebeu o carro, e só então percebeu, com o documento na mão, que o registro era uma Caravan 79. O próprio João Marcelo demorou para entender o que estava acontecendo. O documento esclarecia as dúvidas: a Caravan marrom, que antes pertencia a Rubem de Souza, em Minas Gerais, teria sido comprada por ele próprio por R$4.200! O problema é que João, dono de um quiosque na Praia do Recreio, garante que nunca esteve na cidade de Ribeirão das Neves, em Minas, tampouco adquiriu o carro e muito menos assinou o documento de compra e venda. Estava, segundo ele, configurada a fraude. E começou uma odisséia em busca do verdadeiro carro. “Me deram o documento do carro com minha assinatura falsificada e sumiram com o Opala, que era de um tio que morreu de câncer e me pediu para não vendê-lo nunca”, lembra João Marcelo. O Opala, que tinha o apelido carinhoso de Ogro, estava caindo aos pedaços, só pegava no tranco, mas quebrava galhos. O quiosqueiro nunca tinha pensado em fazer a reforma. A participação no Lata velha foi sugestão de dois clientes, os atores Rodrigo Hilbert e Fernanda Lima. A pedido deles, João Marcelo escreveu uma carta, entregue, em mãos, a Luciano Huck, durante uma festa. Dias depois, a produção do programa procurou pelo comerciante, fez entrevistas e fotos do carro. “Na terceira entrevista, o Luciano apareceu no meu quiosque já para pegar o carro. Ele me propôs cantar uma ópera. Tive sete aulas de canto em Niterói. Tudo isso levou uns 26 dias. O carro supostamente foi para Belo Horizonte, eu acho, porque, até agora, a Justiça não conseguiu achar a oficina, cujo endereço foi passado pelo próprio dono, Paulinho Fonseca, baterista da banda Jota Quest”, diz João Marcelo. Para ter seu carro modificado no programa, João interpretou no ar O sole mio, de Luciano Pavarotti, e emocionou o público. “No dia seguinte ? gravação, dei uma volta com o carro, escoltado pela Globo. Logo depois, a emissora mandou rebocá-lo sob alegação de que atualizaria a documentação. No quarto dia, recebi um telefonema da Rita, da produção do Caldeirão, dizendo que uma pessoa do Sul tinha oferecido R$ 120 mil para comprar meu carro. Não aceitei porque minha intenção era ficar com o Opala modificado”, explica. Dois meses se passaram e nada do carro voltar. Ele conversou com Fernanda Lima, que conseguiu marcar uma reunião na Globo. Lá, João Marcelo diz que recebeu uma proposta financeira e que todos assumiram o erro do programa. Segundo o comerciante, a emissora não gostaria que o caso fosse para a Justiça. O encontro teria acontecido na sala do diretor da emissora Aloísio Legey. “Havia três advogados, o Paulinho, o Aloísio e a Ana Bezerra, diretora de produção. O Aloísio perguntou o que eu queria e disse que se eu levasse o caso para a Justiça demoraria três anos. Falei que não queria nada, só o meu carro de volta”, conta João Marcelo, que não esperava uma reação tão enérgica do diretor: “O Aloísio bateu na mesa e disse que isso poderia acabar com o programa do Luciano quando eu falei que minha carruagem tinha virado abóbora e, por isso, a situação era grave”, afirma. O comerciante contou que ficou acertado no encontro que o programa devolveria o Opala transformado. Passados outros dois meses, o carro foi entregue. Mais uma vez, era a tal Caravan: “Quando me deram a documentação, vi que era da Caravan marrom. O carro foi comprado por R$ 4.200 e ainda falsificaram minha assinatura para legalizar a transferência. O número do chassi na documentação não era do Opala. As placas de identificação nas portas do veículo também eram de outro carro. O carro é um Frankenstein, foi remontado em cima de outra carcaça”, garante. Desde janeiro, corre na Justiça um processo contra a Rede Globo e a Oficina Nittro Hot Rods no cartório da 1ª Vara Cível, em Jacarepaguá, com um pedido de indenização por danos morais e materiais. A pergunta que fica é a seguinte: Onde foi parar o Opala?!?…” E para quem ainda não acredita, aqui vai o link do processo em andamento: 

www.tj.rj.gov.br Processo No 2007.203.000972-9 TJ/RJ – 20/02/2008 13:00:16 – Primeira instância

Porque a democracia brasileira é uma fraude


Em entrevista à TV Comunitária, reflexões sobre a farsa que modela o sistema político em nosso país 

 
“A democracia brasileira é uma fraude” – afirmações como essa dentro de um contexto que expõe meu pensamento crítico sobre a realidade política brasileira estão numa entrevista de uma hora que concedi a Reinaldo Cunha no seu programa “Maré na TV”, transmitido pela TV Comunitária do Rio de Janeiro.
 
Numa conversa informal, editada praticamente sem cortes, passo em revista algumas das mazelas que tornam caricata e ilusória a democracia em nosso país, cujo exemplo mais patético é a composição de um Poder Legislativo que não reflete o perfil social e nem diversidades de idéias, estas soterradas pelo jogo de interesses escusos que movem as ações de cada parlamentar, em todos os níveis.
 
A entrevista foi concedida sem nenhum agendamento prévio. Fui visitar a ASFUNRIO, atuante associação de funcionários municipais do Rio de Janeiro, presidida com muita garra por Reinaldo Cunha e este, que faz parte da Tv Comunitária e lidera também no Complexo da Maré a AULA – Associação Universitária Latino-Americana – resolveu gravar minhas reflexões, a partir do artigo que escrevi sobre a necessidade da implantação de uma Comissão da Verdade sem constrangimentos. (Veja o artigo em http://www.blogdoporfirio.com/2012/02/antes-que-comissao-da-verdade-comece-em.html).
 
Reproduzida na internet, você poderá ver toda a entrevista clicando em http://www.youtube.com/watch?v=Fcu_NVecLK4 .
 
Gostaria muito de que essas reflexões servissem de base para uma tomada de posição da parte dos indignados que não se acomodaram, não se acovardaram e não perderam os critérios críticos essenciais para a conquista de um sistema realmente democrático num país soberano,justo e próspero.
 
É importante que você conheça detalhes de um processo eleitoral EXCLUDENTE, que favorece claramente quem derrama muito dinheiro em campanhas financiadas sabe Deus como, campanhas tão onerosas que superam em muito tudo o que um político vai perceber a título de subsídios em quatro anos de mandato.
 
Processo eleitoral que inviabiliza candidaturas de quem não pode gastar dinheiro ( ou não pretende fazer de uma campanha um INVESTIMENTO) e se caracteriza pela absoluta falta de transparência – a impressão do voto, que existe em países como a Venezuela e a Bolívia, vem sem postergada, assim como a identificação biométrica do eleitor, que este ano só alcançará um milhão de brasileiros, menos de 1% dos votantes.
 
Estou convencido de que a divulgação dessa entrevista é uma contribuição honesta e consistente para o entendimento de toda essa frustrante e desanimadora crônica das práticas políticas no Brasil.
 
 Permitida a reprodução e repasse desta matéria, desde que preservada sua autoria.
 
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Considerações sobre o falso grampo

1. Ao dizer que não houve "grampo ilegal", a nota comete uma pequena malícia. Na verdade, não houve grampo algum. Qualquer grampo no presidente do STF só poderia ser autorizado por alguém do STF, não por um juiz de 1a instância. Seria ilegal por definição. Portanto, o correto é considerar que não houve grampo algum.
2. Colega de Brasília me informa que o repórter do Globo conseguiu acesso ao relatório completo. Mas o jornal proibiu de fazer a reportagem. Colocando a pequeníssima nota em uma das colunas, em pleno Natal, pensaram que matariam vários coelhos com uma só cajadada. A notícia não fica na gaveta, mas morre em uma nota de três linhas. Publicada a pequeníssima nota, outros jornalões se sentirão desobrigados de dar a matéria, porque o Globo já deu. Assim, o maior escândalo da história moderna da República brasileira seria enterrado sem grandes pompas, reduzido a três linhas no pé de uma coluna.
3. O único coelho que a notinha não matou: a blogosfera, que deu à notícia o destaque merecido.
por Nassif

Iguatu - Apreendidos remédios falsificados

As coordenadorias de Vigilância Sanitária do Estado e deste Município concluíram, ontem, processo administrativo referente à apreensão de 1.688 caixas com medicamentos fitoterápicos, produtos de higiene pessoal, cosméticos, além de milhares de embalagens e equipamentos de fabricação. Essas mercadorias eram fabricadas por cinco empresas que funcionavam ilegalmente nesta cidade, sem autorização do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). São milhares de itens que foram apreendidos pela Vigilância Sanitária e que estão provisoriamente em três depósitos do Centro de Zoonose de Iguatu.


A diversidade de medicamentos fabricados sem a devida licença, a precariedade das instalações, a falta de higiene e manipulação dos produtos e a ampla indicação de tratamento surpreenderam os técnicos do órgão fiscalizador.


As apreensões foram concluídas recentemente, após investigação da Polícia Civil nesta cidade, que recebeu denúncia anônima. Inicialmente, houve o fechamento de uma indústria que funcionava ilegalmente no Bairro Areia Park, na periferia desta cidade. A unidade falsificava o antibiótico à base de tetraciclina de marca Telexin, que na verdade era cápsula com farinha de trigo.


O delegado regional de Polícia Civil de Iguatu, Agenor Freitas de Queiroz, instaurou inquérito para apurar o crime hediondo de falsificação de medicamento, com base no artigo 273 do Código Penal. Em seguida, o delegado recebeu mais denúncias sobre a produção de medicamentos, produtos fitoterápicos e cosméticos em cinco empresas que funcionavam irregularmente nesta cidade.


Fiscais da Vigilância Sanitária, com apoio da Polícia Civil, realizaram a apreensão de milhares de produtos, embalagens e dezenas de equipamentos de fabricação nas empresas Flor do Sertão, Flora Vida, Nossa Flora, Plus Mel e Flora Pura. No total, são 50 itens com indicações diversas para tratamento e prevenção de doenças da próstata, infecções da garganta, vaginal, impotência sexual, reumatismo, fígado, tumores estomacais. Havia também produção de composto vitamínico, fortificantes, cosméticos e produtos de higiene. De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária do Estado, do 18º Centro Regional de Saúde, Maria José Araújo, os medicamentos e cosméticos eram produzidos sem condições adequadas de higiene e sem o devido registro no Ministério da Saúde e da Anvisa.


"São mercadorias falsificadas à base de sacarose (açúcar), mas anunciado com composto de mel de abelha. Também nos cremes, nas vitaminas e nos fortificantes não há comprovação de que as matérias-primas anunciadas estão presentes no produto", explicou. "A maioria das unidades produtivas não apresentava condições mínimas de higiene e estrutura física".


Em uma das fábricas, o creme vaginal ficava em uma caixa d´água de plástico sobre o chão e havia dezenas de baldes com matéria-prima espalhados pelo piso. "Só em duas unidades havia práticas razoáveis de manipulação dos produtos", frisou Maria José Araújo. Leia mais>>>
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Fraude pode ter provocado rombo de R$ 30 milhões no DETRAN paulista

Vinte e duas pessoas foram denunciadas à Justiça em São Paulo sob a acusação de cometerem fraudes e irregularidades que provocaram um rombo de cerca de R$ 30 milhões nos cofres do DETRAN paulista. Dos 22 denunciados nove são delegados da Polícia Civil e os outros 13 são ligados às empresas de emplacamento que, entre outros crimes, manipularam pregões. 

É o caso de se perguntar agora: 
e os políticos e os beneficiados pelos recursos desviados? Nada contra eles? 

E o governo José Serra, em cuja administração ocorreram as falcatruas e que passou toda a campanha eleitoral gabando-se de que nunca foi atingido por um escândalo? 

As responsabilidades do governo José Serra, do tucanato, o DEM todos parceiros na gestão do Estado, nada? Continua>>>
P4R4 4J6D4R B4ST4 CL1K4R N0 AN6NC10 Q63 T3 4GR4D4R

A reedição da fraude do bebê-diabo

Em 1975, o diário paulista “Notícias Populares”, do grupo Folha, sustentou por quase 30 dias uma notícia forjada em torno de um tal “bebê-diabo”, que multiplicou a tiragem do jornal. Quando o público começou a se cansar, o jornal anunciou a fuga do “bebê-diabo” – e encerrou o assunto. O episódio atual em torno do sigilo fiscal repete o embuste, um clássico do jornalismo marrom, desta vez com a participação generalizada da mídia dominante. Quando ficou claro que a sucessão de manchetes não estava arranhando o favoritismo da coligação petista, os jornalões mudaram de assunto, trocando-o por outro. O artigo é de Hideyo Saito.
A acusação de que o comitê de Dilma Rousseff teria violado o sigilo fiscal de um grupo de pessoas ligadas ao PSDB e a seu candidato presidencial, José Serra, saiu das manchetes coincidentemente depois de confirmado que não está arranhando o favoritismo da petista, após feroz campanha que ocupou as manchetes da mídia oligopólica durante mais de três semanas. Nesse período, o assunto foi martelado diariamente, com manchetes anunciando supostos “desdobramentos” do caso, que, entretanto, não trouxeram qualquer prova da ligação dos fatos alegados com a coligação petista. Em 2 de setembro, aliás, o corregedor eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Aldir Passarinho Junior, já havia arquivado uma representação demotucana, que pedia nada menos que a cassação da candidatura Dilma, justamente por falta de provas. Mesmo assim a campanha da mídia – em dobradinha com a propaganda eleitoral do candidato tucano – prosseguiu, imperturbável. 

A maior evidência de que se tratava de um factóide eleitoral de péssima fatura é que não houve qualquer uso de informações fiscais das supostas vítimas na campanha de Dilma ou de seus aliados. Aliás, a denúncia ganharia alguma verossimilhança se essa candidata estivesse desesperada por causa de pesquisas eleitorais desfavoráveis. Outro importante detalhe é que, como já lembrado, os fatos apontados remontam a setembro de 2009, quando Serra se engalfinhava com seu companheiro de partido, Aécio Neves, na disputa pela candidatura tucana. Naqueles dias, surgiram falatórios sobre o jogo pesado que ambos os lados estavam protagonizando. 

Mesmo a ilação, surgida a partir do episódio, de que a Receita Federal está “aparelhada” pelo PT dificilmente se encaixa com as denúncias. Ora, se isso é verdade por que o partido teria de apelar a um obscuro contador para solicitar, mediante uma procuração falsa, as informações desejadas? Recordemos que os operadores tucanos, quando manobraram para colocar a Previ a favor de Daniel Dantas na privatização das empresas de telecomunicações, não se valeram de recursos tão toscos. Tinham o controle do Banco do Brasil e dispensaram intermediários de baixo calibre(1)

O fato é que o assunto subitamente saiu das manchetes, substituído por outro. O jornal eletrônico “Brasília Confidencial” de 10 de setembro, em editorial intitulado “Monstruosa armação”, registrou que a própria “Folha de S. Paulo”, na edição do dia imediatamente anterior, teve de desmentir as acusações. Diz o editorial: “A Folha confessa, em texto sem assinatura, produzido pela sucursal de Brasília: o comitê de Dilma não produziu um dossiê; apenas teve acesso a um dossiê feito pelo PT de São Paulo há cinco anos. Trata-se, na verdade, de uma papelada de cem páginas escrita pelo partido para solicitar que o Ministério Público e a Procuradoria da República investigassem possíveis irregularidades em privatizações tucanas, que poderiam ter beneficiado José Serra, sua filha e seu genro”. Mesmo assim, constata, “a Folha não se retrata: limita-se a noticiar ‘naturalmente’ que mentiu”. (2)

O leitor atento poderia legitimamente questionar esse sumiço repentino da notícia: afinal, não diziam que se tratava de um fato capaz de por em cheque até mesmo a democracia brasileira? A oposição, incluída aí toda a grande imprensa e seus jornalistas mais subservientes, gastou toneladas de papel para alardear uma ameaça de mexicanização e o avanço do totalitarismo no Brasil. É legítimo questionar como um assunto tão transcendental desaparece das manchetes de uma hora para outra. Mas foi exatamente assim, sem qualquer cerimônia, que o assunto ficou relegado às páginas internas. 

O “bebê-diabo” que infernizou São Paulo
A mídia oligopólica, definitivamente, mandou às favas qualquer compromisso com a verdade, com a ética e com os mais comezinhos princípios do jornalismo. A sucessão diária de manchetes vazias desse caso lembra um lamentável precedente, clássico do jornalismo marrom, criado pelo hoje extinto jornal “Notícias Populares”, também do grupo Folha (ora, ora, eles têm tradição no ramo!). Trata-se da farsa anunciada em manchete da edição de 10 de maio de 1975: “Nasceu o diabo em São Paulo”. O jornalista Edward de Souza assinou involuntariamente a primeira matéria, que resultou de completa distorção do que havia sido efetivamente apurado na rua. O mais incrível é que a mentira foi sustentada durante quase um mês, em seguidas manchetes. 

Tudo começou, segundo ele, quando o editor do jornal o escalou para averiguar um boato segundo o qual, em São Bernardo do Campo, havia nascido uma criança estranha, com chifres e até rabo. Os médicos do hospital esclareceram, entretanto, que se tratava apenas de um bebê com malformação, que apresentava “um prolongamento no cóccix e duas pequenas saliências na testa”. O problema foi eliminado por uma cirurgia simples realizada na própria maternidade. “Escrevi o relato – prossegue o jornalista – sem nenhum sensacionalismo, em texto de 30 linhas. No domingo pela manhã vi o jornal com a manchete forçada e a minha assinatura. Fiquei apavorado, temendo processo e demissão por justa causa.” (3)

O texto da notícia tinha trechos completamente inventados, como este, de abertura: “Durante um parto incrivelmente fantástico e cheio de mistérios, correria e pânico por parte de enfermeiros e médicos, uma senhora deu a luz num hospital de São Bernardo do Campo, a uma estranha criatura, com aparência sobrenatural, que tem todas as características do diabo, em carne e osso. O bebezinho, que já nasceu falando e ameaçou sua mãe de morte, tem o corpo totalmente cheio de pelos, dois chifres pontiagudos na cabeça e um rabo de aproximadamente cinco centímetros, além do olhar feroz, que causa medo e arrepios”. 

O repórter conta que, longe de ser demitido, foi elogiado pelo presidente do grupo Folha, Octavio Frias de Oliveira, que o chamou a seu gabinete. Ele determinou ainda que a matéria deveria ter continuidade. Foram ao todo 27 “reportagens”, que ajudaram a elevar a tiragem do jornal de 80 mil para 200 mil exemplares diários, de acordo com Souza. Algumas das mirabolantes manchetes da série: “Bebê-diabo inferniza padre no ABC”; “Nós vimos o bebê-diabo”; “Feiticeiro irá ao ABC expulsar bebê-diabo”; “Viu bebê-diabo e ficou louca”; “Santo previu bebê-diabo”; “Fazendeiro é o pai do bebê-diabo” e “Bebê-diabo foge para o nordeste”. O ponto alto foi alcançado no dia em que o jornal “informou” que o bebê-diabo tomou um taxi e assustou o motorista quando ordenou: “Toca para o inferno”. Mas assim que o assunto começou a cansar, o jornal anunciou a fuga do seu incrível personagem. E a notícia saiu das capas do jornal de uma hora para outra, como aconteceu com o caso do sigilo fiscal. 

Ambas as fraudes são similares, pois visam em essência enganar o leitor. O objetivo do “Notícias Populares” foi meramente o de ganhar dinheiro com a mistificação, que foi então desdenhosamente ignorada pelo resto da imprensa. Já a tentativa de induzir em erro os leitores atuais, atribuindo (explícita ou implicitamente) a responsabilidade pelas quebras do sigilo fiscal à candidata Dilma Rousseff, foi encampada pelo conjunto da mídia dominante (dizem que com a isolada – e significativa – exceção dos grandes jornais de Belo Horizonte) por ideologia. A imprensa transformou-se em defensora de uma candidatura que representa melhor os seus interesses – mas o faz fraudulentamente, como se não fosse parte visceralmente interessada na disputa eleitoral. E a primeira vítima dessa postura, como sempre, é a verdade. 


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