Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...
Chromecast agrada com tamanho, preço e funcionalidade
Gosto
Eleiçao 2014 - Rio de Janeiro
O candidato do PT ao governo do Rio, Lindberg Farias, comemorou a aliança entre seu adversário Luiz Fernando Pezão (PMDB), governador candidato à reeleição, e o candidato a senador Cesar Maia (DEM). Para ele, os eleitores vão rejeitar os representantes do que ele classifica como "velha política". "Haverá uma polarização entre as forças progressistas, que somos eu e (o candidato a senador pelo PSB) Romário, e os representantes do continuísmo. Mais de 70% dos eleitores querem mudança, os protestos do ano passado mostraram isso, e a aliança deles representa mais do mesmo", afirmou nesta segunda-feira, 23.
Dirigentes petistas avaliam que a rejeição a Cesar Maia e a Pezão será decisiva na eleição. "Soltamos rojões ao saber dessa aliança", brinca um líder do partido. Por meio de seu blog, o deputado federal Anthony Garotinho, candidato a governador pelo PR, fez críticas às duas aliança anunciadas nos últimos dias no Rio (de Pezão com Maia e do petista Lindbergh com o socialista Romário).
"Fica claro que muitos políticos do Rio de Janeiro não aprenderam nada com os protestos do ano passado, na verdade parece que esqueceram que a população rejeita os partidos políticos e está cansada da velha política de acordos por baixo dos panos, de traições, de arranjos entre dirigentes onde o povo não é consultado. Muitos acham que podem mudar de lado e carregar o povo junto. Subestimam a capacidade dos eleitores, vão quebrar a cara", escreveu Garotinho. O candidato a governador pelo PRB, Marcelo Crivella, não se manifestou sobre as alianças.
STF julga 4ª feira trabalho externo de Dirceu e de demais sentenciados da AP 470
Pedro Porfírio - bacanal à moda da casa
|
Economia internacional
Eles querem ser intocaveis
Em entrevista ao 247, o vice-presidente do PT, Alberto Cantalice, reage à crítica de que teria elaborado uma lista negra de nove jornalistas, que seriam os novos "inimigos do povo"; essa relação continha os nomes de Reinaldo Azevedo, Guilherme Fiúza, Lobão, Arnaldo Jabor, Augusto Nunes, Danilo Genitili, Demétrio Magnoli, Diogo Mainardi e Marcelo Madureira; "eles é que se julgam intocáveis, acham que são o quarto poder, que têm o direito de achincalhar, de difamar e querem que todos abaixem a cabeça"; Cantalice diz que um exemplo disso é o que está acontecendo com ele desde que a polêmica começou; "já fui chamado de Goebbels e eu é que deveria processá-los"; leia a íntegra
247 - O vice-presidente do PT, Alberto Cantalice, reagiu à onda de ataques que tem sofrido desde um artigo que publicou no 247 (leia mais em "A desmoralização dos pitbulls da mídia"). Nele, menciona que nove articulistas da mídia familiar –Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Demétrio Magnoli, Guilherme Fiúza, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Lobão, Danilo Gentili e Marcelo Madureira –estimulariam uma discurso reacionário contra o PT e contra políticas sociais, que permitiram a ascensão de uma nova classe média.
Desde então, Cantalice tem sido alvo de inúmeros ataques. Numa interpretação peculiar do artigo, Reinaldo Azevedo leu que o vice-presidente do PT emitia palavras de ordem para os militantes que justificariam até agressões a esses nove personagens. Em seguida, o comparam ao alemão Goebbels, propagandista do nazismo. Hoje, Ricardo Setti, em Veja, o chama de "energúmeno" (veja aqui).
Indignado, Cantalice decidiu reagir. "O comportamento organizado dessa turma só mostra que eu tinha razão", disse ele ao 247. "Eles agem em bloco para desmoralizar a atividade política e criminalizar o PT. Podem continuar dizendo o que quiserem. Mas não estão acima da crítica. Não são intocáveis, acima do bem e do mal".
Cantalice prossegue em seu raciocínio afirmando que os mesmos colunistas são saudosos de um tempo de menor liberdade no debate público. "Eles gostariam de ser as vozes do quarto poder, um poder ilegítimo, não eleito pelo povo. Não vou recuar, nem me intimidar a eles, porque eles é que são os verdadeiros censores e tentam calar e ridicularizar todas as vozes que pensam diferente", afirma. "Se dependesse dessa turma não haveria a internet, mas apenas as opiniões de seus patrões que eles vocalizam no rádio, na televisão e nos jornais impressos".
Nesta segunda-feira, o PSDB divulgou uma nota sobre a suposta "lista negra de Cantaliece" (leia mais aqui). "Que lista negra é essa? Eles podem escrever o que quiserem. O problema é de quem lê. Só escrevi que eles foram desmoralizados porque previram o fiasco da Copa. Agora, o PSDB é que deveria explicar por que tentou censurar um livro, o Privataria Tucana, e por que tenta calar e sufocar a internet".
Cantalice diz ainda que irá consultar advogados para ver que providências tomar em relação a Reinaldo Azevedo, que o comparou ao nazista Goebbels (leia aqui). "Eles fazem essas atrocidades e depois eu é que sou o nazista? Onde já se viu o PT, que tem vários jornalistas e tem um histórico em defesa da liberdade de expressão, querer censurar jornalista?"
O mais inocente “like” no Facebook diz mais do que você imagina
Jennifer Golbeck explica porque seu like fala mais do que você imagina
Luis Nassif - a cartelização mediocrizante da notícia
JornalismoWando
Rui Falcão - mídia golpeia, falseia, manipula e distorce para derrotar o PT
Pedro Porfírio - no ataque contra a direita e fisiológicos
Uma inesperada aliança entre Lindbergh Farias, do PT, e Romário, do PSB, abriu caminho para a união do chamado campo popular no Estado do Rio, provocando, de imediato, uma baixa no esquemão de Sérgio Cabral Filho: o próprio está sendo aconselhado publicamente a desistir de sua candidatura a senador, ante o vexame de uma acachapante derrota para o ex-craque, que tem um grande potencial de crescimento e quase nenhuma rejeição, devido à sua atuação corajosa e independente como deputado federal. Essa aliança foi possível por que Jandira Feghali, do PC do B, abriu mão de sua postulação a senadora e o ex-pedetista Miro Teixeira desistiu de ser candidato a governador. Vivaldo Barbosa, um dos líderes do Movimento de Resistência Leonel Brizola, que se filiou ao PSB, vai atrair o eleitorado brizolista histórico, como suplente de Romário. Nessa composição, Lindbergh terá Roberto Rocco, do PV, como vice: o cargo havia sido oferecido ao PDT, mas Carlos Lupi preferiu os encantos da máquina de Cabral.