Pedro Porfírio - no ataque contra a direita e fisiológicos

Lindbergh e Romário unidos levam amigos a sugerirem que Cabral saia de campo para evitar vexame
Uma inesperada aliança entre Lindbergh Farias, do PT, e Romário, do PSB, abriu caminho para a união do chamado campo popular no Estado do Rio, provocando, de imediato, uma baixa no esquemão de Sérgio Cabral Filho: o próprio está sendo aconselhado publicamente a desistir de sua candidatura a senador, ante o vexame de uma acachapante derrota para o ex-craque, que tem um grande potencial de crescimento e quase nenhuma rejeição, devido à sua atuação corajosa e independente como deputado federal. Essa aliança foi possível por que Jandira Feghali, do PC do B, abriu mão de sua postulação a senadora e  o ex-pedetista Miro Teixeira desistiu de ser candidato a governador. Vivaldo Barbosa, um dos líderes do Movimento de Resistência Leonel Brizola, que se filiou ao PSB, vai atrair o eleitorado brizolista histórico, como suplente de Romário. Nessa composição, Lindbergh terá Roberto Rocco, do PV, como vice: o cargo havia sido oferecido ao PDT, mas Carlos Lupi preferiu os encantos da máquina de Cabral.


Tendo o líder socialista histórico Roberto Amaral como fiador, a frente progressista unirá Lindbergh e Romário num ataque  com grandes chances de vitória.


O acordo de caráter regional foi assimilado pelas direções do PT, de Dilma Rousseff, e do PSB, de Eduardo Campos. Ambas consideram que haverá como harmonizar o confronto a nível nacional, até por que os dois partidos estiveram juntos no governo federal por onze longos anos. E o presidenciável socialista está tendo que engolir opções contraditórias de suas bases: em São Paulo, o PSB dará Márcio França como vice do tucano Geraldo Alckmin.
Na convenção do PSB fluminense,  Roberto Amaral, vice-presidente nacional, esteve presente para levar seu apoio à dobradinha Lindbergh/Romário. "No Rio a ideia foi unificar todas as forças progressistas para deter forças da direita". Lindbergh já tinha fechado coligação com o PC do B e o PV. "Os partidos de esquerda estão unidos no Rio e, com a candidatura de Romário, contribuímos para aproximar a esquerda do povo", disse Amaral. Há uma expectativa de que uma frente suprapartidária injete mais energia nessa composição.

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