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Disque-Denúncia é legal
Gestão: 1º ano de governo federal
Para ficar em apenas dois exemplos temos hoje essa notícia de que seu governo decidiu acabar com a entrega de declaração de Imposto de Renda das empresas até 2014 e a inclusão de mais 300 mil famílias no programa Bolsa Família.
O fim da obrigatoriedade de entrega da declaração de Imposto de Renda das empresas representa substancial eliminação da burocracia, já que ela toma muito tempo e provoca despesa de até 1,5% do faturamento anual delas. A entrega das declarações não será mais necessária e era uma redundância, uma vez que as mesmas informações estarão disponíveis para o fisco em sistemas eletrônicos.
Cálculo da Folha de S.Paulo - que traz a notícia hoje - estima que só para elaborar a Declaração de Informações Econômico-Fiscais (DIPJ), um dos mais complexos documentos a serem até agora fornecidos pelas empresas, elas gastam, em média cerca de 200 horas/ano, o equivalente a mais de 8 dias úteis.
Cumprimento de compromissos de governo virou rotina
O governo vai acabar com outros sete documentos hoje exigidos às empresas e simplificar o PIS/COFINS. Esta simplificação tributária sempre foi um dos compromissos da presidenta da República - de campanha e de governo.
Ao mesmo tempo a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello anuncia a inclusão de mais 300 mil famílias no Bolsa Família. Elas estão na linha de pobreza de atendimento do programa e foram localizadas/cadastradas pelo rastreamento do Brasil sem Miséria, programa lançado este ano pela presidenta da República.
Aí estão duas comprovações de que a presidenta da República tem cumprido, um a um, no dia a dia da administração os compromissos assumidos na campanha eleitoral que a elegeu no ano passado e no governo.
Presidente Dilma Rousseff incentiva acordo em Quioto
Na entrega do Prêmio Jovem Cientista, a presidenta Dilma Rousseff fez um apelo para que a Conferência do Clima de Durban, na África do Sul, não termine sem acordo. No encontro, 190 países discutem a extensão do Protocolo de Quioto para além de 2012. No discurso, a presidenta Dilma reforçou a posição defendida pelo governo brasileiro em Durban e lembrou o compromisso assumido pelo país em Copenhague de reduzir suas emissões.
"Nós gostaríamos muito que essa 17a Conferência do Clima aprovasse a segunda rodada do Protocolo de Quioto. Nós considerávamos que isso seria essencial. Nós estamos vendo uma situação problemática, mas esperamos que isso não aconteça. Esperamos que, de fato, Durban tenha uma decisão mais adequada sobre a questão do clima", disse a presidenta, na cerimônia realizada no Palácio do Planalto.
Citando os desafios na área ambiental, como a redução do desmatamento da Amazônia, a preservação das nascentes e dos rios, e o uso da energia renovável, Dilma Rousseff afirmou que o tema Cidades Sustentáveis, escolhido para a 25a edição do Prêmio Jovem Cientista, é estratégico para um país comprometido com o meio ambiente, como o Brasil.
"Aqui, nós estamos saudando a criatividade, o esforço, a dedicação e o estudo que são essenciais para que os estudantes brasileiros possam valorizar algo importantíssimo para o desenvolvimento deles e do país, que é a pesquisa, a capacidade de inovar e o imenso respeito que devemos ter pela ciência. Aqui também estamos mostrando que, para nós, a questão da dedicação à ciência, da preparação para se tornar um cientista é algo que o Brasil deste século recompensará, porque precisa disso. Se não tivermos a produção científica em nosso solo, não realizaremos todo potencial desse país."
O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, ressaltou que 84% da população brasileira vivem nas cidades, que hoje enfrentam grandes desafios, como mobilidade, mudanças climáticas, água e moradia.
"É uma agenda de grande desafio. Fazer ciência precisa muita criatividade e imaginação. Eleger um tema, fazer pergunta inteligente e perseguir uma resposta exigem também determinação. A ciência se desenvolve através deste movimento permanente. Em terceiro, fazer ciência exige muita competência. Estudando, o Brasil vai encontrar melhores respostas para seus graves problemas."
Jovens cientistas -- Em sua 25a edição, o Prêmio Jovem Cientista elegeu o tema Cidades Sustentáveis para que estudantes e cientistas pudessem lançar mão de seu conhecimento científico e tecnológico para responder aos problemas sociais mais críticos e emergenciais do país. Mais de 2,3 mil trabalhos foram encaminhados para análise, um recorde de inscrições, segundo o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). As pesquisas vencedoras abordaram o acesso ao saneamento básico, a integração entre geração de energias renováveis e mobilidade sustentável, e embalagens ecológicas para mudas de plantas.
Antes de concluir o curso técnico em meio ambiente, na Escola Técnica Conselheiro Antônio Prado, em Campinas (SP), Ana Gabriela Person, 19 anos, criou embalagens ecológicas para plantas com resíduos de biomassa. O projeto lhe rendeu o primeiro lugar na categoria Estudante do Ensino Médio do 25o Prêmio Jovem Cientista. As embalagens criadas por Ana Gabriela, feitas com as cascas da jaca ou da cana-de-açúcar decompõem mais rápido que o plástico que atualmente envolvem as mudas.
"Além de se decompor facilmente, a biomassa serve com meio nutritivo para a planta e evita que as raízes fiquem enoveladas, emaranhadas", disse Ana Gabriela.
Já o estudante Kaiodê Leonardo Biague, aluno de Arquitetura do Centro Metodista Izabela Hendrix, em Belo Horizonte (MG), procurou aproveitar a estrutura dos Bus Rapid Transit (BRT), que estão sendo implantados nas cidades-sede da Copa do Mundo 2014, para gerar energia limpa e renovável. Placas instaladas nas áreas de cobertura dos BRTs são capazes de gerar energia a partir da radiação solar. Com a ideia, Kaiodê ganhou o primeiro lugar na categoria Estudante do Ensino Superior.
"Praticamente dois terços da energia produzida se perde nos processos de transmissão e distribuição. Ao descentralizar a produção, podemos reduzir o desperdício", explicou o futuro arquiteto.
Pizza quentinha direto do e-comerce
Eu também me orgulho de ter combatido a ditadura
Não vou aqui discutir a montagem mal feita da foto. Qualquer um que tenha tirado uma fotografia na vida identifica os pontos da montagem mal feita.
Dilma diz que se orgulha de ter combatido a ditadura. Eu também me orgulho de ter combatido a ditadura.
Dilma tem 63 anos de idade, eu 65. Fomos contemporâneos da Faculdade de Administração de Empresas da UFMG em Belo Horizonte, na rua Curitiba, no centro.
Dilma combateu uma ditadura em favor de outra. Nisto ela se cala. Não diz que a itensão dela era a intituição de uma ditadura socialista no modelo cubano.
Dilma diz que sob tortura ela mentiu, justifica-se. O que não justifica é hoje, já não mais torturada, mentir sobre os objetivos de sua luta armada contra a ditadura militar.
Dilma diz que mentiu para não condenar companheiros a morte. No entanto aprovava, com seus atos, a morte de inocentes, como a de Alberto Mendes Júnior.
A ditadura deu a Dilma mais direito a defesa e a vida do que Carlos Lamarca, aliado de Dilma, deu a Alberto Mendes Junior, prisioneiro de Lamarca e sumáriamente executado a coronhadas de fuzil.
A ditadura deu a Dilma a oportunidade de viver, de constituir familia, ter ter um neto e se tornar presidente do Brasil.
Alberto Mendes Junior não teve esta oportunidade. Moreeu sem direito a defesa. Morreu como um animal no pasto, sem respeito e sem dignidade.
Mário Kozel Filho, com também 19 anos de idade, como Dilma, não teve direito a vida. Foi executado friamente pelos aliados de Dilma.
Lutei contra a ditadura em favor da Democracia. Lutei contra qualquer tipo de ditadura, inclusive a defendida por Dilma.
Custa falar a Verdade? Não custa. A verdade dignifica. Dilma mente para o povo brasileiro.
Briguilino não respeita a dignidade e a vida do ser humano quando reproduz as meias verdades de Dilma.
Por que não menciona nada de Alberto Mendes Junior, ou de Mário Kozel filho ou de centenas de outros inocentes mortos por aqueles que lutavam pela ditadura do proletariado?
Por que não há compromisso com a verdade?
Chega de hipocrisia Briguilino. Vamos lutar pela democracia, pela ética e pela honestidade no Brasil.
" Literatura Negra "...
- Música negra?
- Pintura negra?
- Design negro?
- Escultura negra?
- Arquitetura negra?
- Engenharia negra?
- Putaria negra?
Ditadura: A verdade que precisa ser revelada e que pode influir no existencial das gerações hoje alienadas pelo sistema
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- Como o mundo é pequeno - comentei, contendo-me até pela compreensão política de que aquele verme era apenas um "soldado" da estrutura mortífera que uma meia dúzia de generais, almirantes e brigadeiros comandava por controle remeto, decidindo sobre as vidas de cada um, sob a proteção da censura e da cumplicidade da quase totalidade da mídia e de um empresariado pródigo em fornecer recursos para os porões da ditadura.
- Quem te mandou sentar?- O torturador Solimar, codinome Dr. Cláudio, acertou-me um tapa no meio da cara. A porrada me fez ver estrelinhas. Mijei-me na hora. Quem mandara sair apressado da cela, na ilusão de pegar o caminho de casa? Um pouco mais alto do que eu, óculos de garrafa e uns cornos que lembravam o Dr. Silvana, o torturador bufava, transpirando ódio e terror. Agarrou-me pelo pescoço e pôs-me de pé. Outra porrada me jogou ao chão. Sérgio, pernambucano grosseiro que vestia uma camisa branca de SPC - soldado de primeira classe - dos Fuzileiros Navais, comemorou com um sorriso de canto de boca. Estava começando uma sessão de tortura na casa 9 da Ilha das Flores. Quarta-feira, 2 de julho de 1969.
Enquanto o sargento Antunes espremia meu peito contra o chão, Solimar fez-me cheirar o chulé do seu pé:
- Qual é a cor da minha meia, seu filho da puta?Que pergunta mais insólita, pensei. O que tem a ver a meia com as calças?
- Qual é a cor da meia do pé direito? - especificou. Já que insistia tanto, respondi:
- Azul -um azul piscina, diria.- E do esquerdo?- Do esquerdo?- Do pé esquerdo, seu veado.- Certamente, azul também.A resposta o enlouqueceu.- Não, seu puto, do pé esquerdo é azul marinho, é mais escura.Percebi que tinha um bom estoque de palavrões, mas não consegui atinar para sua insistência sobre o colorido de meias tão fedorentas. Afinal, não podia admitir que tinha levado aquelas porradas todas só para falar de meias azuis e suas variáveis.