Grupo de senadores apresentará PEC de nova eleição presidencial

Dilma Invocada disse que apresentará uma única emenda a esta PEC, e terá o seguinte teor.

  • Que a eleição tenha como candidato a presidente apenas ela e o Michel Traíra Temer. A duração do mandato será do dia 03 de Outubro deste ano até o dia 31 de Dezembro de 2018.
Dilma Invocada supõe que Temer terá como vice o impoluto paladino da moral e ética nacional o deputado Eduardo Cunha.

Pessoalmente acho uma boa ideia e você?



Twitter do dia


Vocês votaram para livrar Barrabás e crucificar Jesus.

Mais de dois mil anos se passaram e vocês continuam votando em ladrões.

por @OCriador



Meme do dia



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Cunha, Temer e mais 367

O que todos eles tem em comum?...

São do "Brasil que dá certo". 

O Brasil da deputada Raquel Muniz (Psd-MG), que ontem declarou seu voto a favor do impeachment da presidente Dilma Roussef, dessa maneira:

 "em homenagem às vítimas da BR-251. É para dizer que o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão. Meu voto é por Tiago, David, Gabriel, Mateus, minha neta Julia, minha mãe Elza. É pelo norte de Minas, é por Montes Claros, é por Minas Gerais, é pelo Brasil. Sim, sim, sim!"

Hoje pela manhã o seu marido foi preso preventivamente acusado de falsidade ideológica, estelionato, prevaricação, peculato e dispensa indevida de licitação pública. Mas como ele e seus comparsas são do Brasil que dá certo, com certeza a prisão preventiva não vai durar tanto quanto a dos presos na Operação lava jato. 

O ministério público e o judiciário brasileiro também faz parte do Brasil que dá certo.

Que o diga Cunha e Temer.

Saiba um pouco sobre o que existe contra o traíra...

Os homens choram sobre o leite derramado

A história o refaz destas lágrimas

Ao nojo, à vergonha, ao espanto, à indignação, à tristeza, como todo mundo, eu cheguei ontem.
Mas não ao desânimo.
Não porque seja mais valente que qualquer um – e como nossa gente foi valente! – ou porque vá ficar trombeteando uma vitória parlamentar que nunca passou de esboço e, agora, parece ainda mais improvável.
Mas porque entendo o governo como um meio da política e não, um fim em si mesmo. Para quem tem ideias pró-povo, pró-país e pró-justiça (a social, porque a outra, está lambuzada até a medula), ele é indispensável para a consecução destas ideias, mas não é suficiente, porque sem a política suas ações não mobilizam e galvanizam a vontade popular e acaba por erodir-lhe o apoio.
Mesmo capenga, manietado, confuso, deficientíssimo e até com muitas contradições, é obvio que era (e ainda é, apesar de improvável) importantíssimo manter o governo. Menos que pelos avanços que ele ainda pudesse fazer que pelos retrocessos que ele poderia evitar que se fizessem.
E que se farão.
Ainda assim, não considero que o campo popular e nacionalista da política brasileira tenha sequer de longe razões para desanimar – motivos que, claro, reconheço aos indivíduos, que sentem o recuo de anos e sabem a vida curta para a História.
Os homens podem chorar o leite derramado. A história o refaz destas lágrimas.
É assim para as ideias, nem para as coletividades.
Ambas se constroem com o conhecimento acumulado em suas próprias lutas, seja nas  vitórias ou nas derrotas.
Estamos apenas no começo de um movimento que vai longe porque tem agora o que, com triste sinceridade, eu não via há dois anos.
Identidade com fraternidade entre os vários grupos, juventude dominando as manifestações (onde antes eu achava fácil os meus contemporâneos, já ficou difícil fazê-lo, embora estejam lá), narizes que andavam torcidos se destorcendo, porque sente o fedor grande que vem por aí, intelectualidade voltando a se mobilizar por causas gerais, e não por “ativismos setoriais” apenas e, apesar da miopia de alguns fraternos companheiros do PT, o fim do “exclusivismo petista”, em causas que são deles, mas não apenas deles e muito maiores que de qualquer partido.
Seremos mais fortes sem o Governo? Obvio que não e, pior, nosso povo estará mais fraco e desprotegido.
Mas não estamos nem estaremos mortos.
Décadas atrás, de volta para a roça onde nascera, minha velha avó caminhava, com aquela leiteira de alumínio tópica, até a Cooperativa, para buscar leite. E o neto, com seu fusquinha bege, incomodado com a longa caminhada, insistia em levá-la de carro. Ela se escapava do convite, negaceava, até o dia em que me disse: Fernando, eu não nasci com rodas, nasci com pernas.
Nós não nascemos com Governo, não vamos morrer sem ele.  Vamos defende-lo agora e, se preciso, retomá-lo depois.
Agora, com tudo o que aprendemos, espero.

Política - sistema de governo


Emissários do Michel traíra Temer sondaram a presidente Dilma Rousseff sobre a possibilidade dela encaminhar uma Emenda Constitucional propondo a mudança do sistema de governo. Extinguir o presidencialismo e adotar o parlamentarismo. A presidente respondeu:

"Sem problema. Envio sim. A proposta de realização de mais um plebiscito para o Povo decidir se quer o Presidencialismo ou o Parlamentarismo. Em 63 e 93 o presidencialismo venceu, já esqueceram? Ou na verdade para vocês o voto popular não vem ao caso? Pensando bem, se 54.501.118 não vale nada, pra que gastar dinheiro fazendo eleição? Bom dia. A porta é serventia da casa."


A hipocrisia é linda

Casal Ruy Muniz/Raquel Muniz exemplo do "Brasil que dá certo"

Ontem assisti parlamentares da laia de Tania Raquel de Queiroz Muniz (PSD) votar pelo impeachment da presidente Dilma Roussef, dedicando o sim aos filhos, a mãe e ao marido, Ruy Muniz, prefeito de Montes Claros - Minas Gerais, como exemplo do "Brasil que dá certo". 

A onestidade é linda...

Hoje acordo e fico sabendo que o impoluto, ético e honesto senhor Ruy Queiroz, prefeito de Montes Claros - Minas Gerais, exemplo do "Brasil que dá certo", foi preso preventivamente acusado de falsidade ideológica, estelionato, prevaricação, peculato e dispensa indevida de licitação pública.

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Coxinha debilóide


Tive um pesadelo. 
E neste pesadelo 367 corruptos do Brasil aprovavam o pedido de impeachment de uma Presidente Honesta, que em toda sua vida jamais foi acusada de corrupção.
Acordei, infelizmente foi verdade. 
Mas, o pior ainda estava por vir. 
Midiotas comemoravam nas ruas.

O amanhã da maioria de ocasião

Charge do dia

E vai continuar dando muita força para Cunha concluir sua obra

by
Quinho


Luís Fernando Veríssimo: Cuidem do Temer

Bom dia!

Amanhece um novo dia. Seguiremos na luta em defesa da Democracia e no combate a corrupção. Unidos venceremos!

Cuidem do Temer, por Luís Fernando Veríssimo

Alea jacta est", como diziam na Roma antiga. Algo como "a jaca está lançada". O que pode acontecer agora: a terra se abrir e engolir Brasília antes que o Senado possa se manifestar a respeito do impeachment da Dilma, nós acordarmos todos ao mesmo tempo e descobrirmos que foi tudo um sonho mau, ou — a hipótese menos provável — o Senado não aprovar o impedimento. De qualquer maneira, a questão mais urgente da República, a partir de agora, passa a ser a saúde e a segurança do Michel Temer. Se algum a coisa acontecer com ele — uma gripe mal curada, qualquer coisa — assume a Presidência do país, meu Deus, o Eduardo Cunha.

Não sei muito bem qual é o processo sucessório no caso do Cunha também ser afastado do cargo por algum infortúnio. O seguinte na lista é o Renan Calheiros, é isso? Só peço que me avisem quando estiver chegando a vez do Jair Bolsonaro. O mais prudente é mesmo garantir a vida do Temer. Ele deve ter sempre uma junta médica de plantão à sua disposição e só viajar na companhia de um nutricionista, pois uma alimentação saudável é muito importante. Extremo cuidado deve ser tomado com as escadarias do Palácio do Planalto, que podem ser perigosas. Protejam o Temer de golpes de ar frio. Tomem a sua pressão de meia em meia hora.

Como disseram alguns deputados na votação de ontem, quando uma manifestação em que tantos invocam o combate à corrupção e a necessidade de moralização do país para justificar o "sim" ao impeachment é presidida pelo Eduardo Cunha, estamos muito perto de uma hipocrisia apoteótica. Mas, enfim, venceu a maioria e não há como discutir com os números. E mais uma vez um projeto de governo popular como outros que, através dos anos, com mais ou menos habilidade, tentaram sobreviver à reação de uma oligarquia encravada como unha de bruxa, cai por terra. A esquerda brasileira não aprende. Não demora, ela tenta outra vez.

O principal, no momento, é garantir a saúde do Temer. Cuidem do "homem!"