Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Decodificar para o Google TV

A Logitech International apresentou um decodificador de R$ 500 (US$ 300) para o serviço Google TV, a ser lançado em breve. O sistema funciona como uma barra de buscas na internet, mas que pode ser usada na tela da televisão com a ajuda de um conversor.
O Revue está sendo alardeado como forma de assistir tanto a programas de TV quanto conteúdo de web (o Google já fechou acordo com empresas como a HBO, da Time Warner, e a News Cor) em um televisor que a Sony vai produzir no Japão.
Mas Collin Gillis, analista da BGC Partners, disse que os consumidores podem hesitar diante do preço.
– O preço de referência para um aparelho desse tipo, como determinou a Apple, seria de cerca de R$ 160 (US$ 99). Ou seja, é caro e ainda mais um aparelho a conectar.
A Apple no mês passado lançou um aparelho que permite acesso à web por meio do televisor, o Apple TV, que deve combater o Google TV e as empresas de TV a cabo pelo controle da sala de estar digital. Gillis prevê que as vendas do Logitech Revue fiquem restrita aos consumidores "da tecnologia mais avançada."
O Google assinou acordos de parceria com diversas empresas de mídia e Internet, entre as quais a NBC Universal para programas da CNBC, e com a Amazon.com para filmes e programas de TV vendidos sob demanda. Os aparelhos que funcionarão com o Google TV estão sendo lançados neste mês.
O rei das buscas Google está tentando capturar o mercado de publicidade, mas empresas como a Microsoft e Apple fracassaram em seus esforços nesse campo.
O Google TV representa um novo modo de exibir o conteúdo do popular site de vídeos YouTube. Mas a empresa enfrenta resistência das empresas de mídia, preocupadas com a possibilidade de que televisores com acesso à web prejudiquem seus negócios.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Beer and Condoms

The woman enter a chat, when a weird nick asks:
 
- Want to hit?The woman - you a man or woman?nick weird - you want or do not want to type?The woman - It depends! You are a man or woman?nick weird - Guess!Woman - Ok .. tells me there, five brands of beer ...nick weird - Brahma, Kaiser, Skol, Antarctica, Bohemia.Women - Great ... Now tell me five brands of condoms.nick weird - Jontex, Prosex ...... ...... Hmmm ... 're difficult.The woman - is. Are you a man.nick weird - I am, yes. But ... how you found out?The woman - Easy! Drink more than climbs.
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Pagamento

E no dia do pagamento...
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Peça brasileira bate recorde mundial de público com platéia de lactobacilos vivos

lactobacilos e1285851822547 300x218 Peça brasileira bate recorde mundial de público com platéia de lactobacilos vivos
Os lactobacilos vivos, segundo a reprodução de um artista.
A peça “Comédia Ponto Com” que está em cartaz no teatro Juca Chaves, em São Paulo, pretende entrar para o Guinness Livro dos Recordes como a recordista mundial de público em uma curtíssima temporada. Nos dias 30 de setembro e 1º de outubro todas as pessoas que forem assistir à peça levarão consigo um tubinho de Yakult, que deverá ser aberto, mas não consumido, durante a apresentação.
“A propaganda do produto diz que os lactobacilos estão vivos, então se eles estão vivos eles são platéia”, afirma o ator Luma Oquendo, que ficou famoso nas telas de TV como o fotógrafo da socialite Paris Hilton, na propaganda da cerveja Devassa. “Nós já fizemos um ensaio aberto, presenciado por mais de 120 bilhões de lactobacilos vivos, mas o único problema é que eles são muito ranzinzas. Não ouvimos uma única risada nem nas nossas melhores cenas”, lamenta Oquendo.
A peça foi escrita pela jornalista Luciene Balbino e conta a história de Helena, que incentivada pela amiga Fátima entra em um site para conhecer pessoas e quem sabe encontrar o grande amor de sua vida. Entre encontros e desencontros, mergulha em si mesma e tenta se descobrir através dos questionamentos dos outros personagens.
A expectativa é de conseguir em dois dias de apresentação mais de 100 trilhões de lactobacilos vivos na platéia, que terão ingresso gratuito. “Decidimos cobrar apenas daqueles que derem risada”, afirma Oquendo. “Mas o preço do ingresso terá um bom desconto.”
Outra que pretende faturar uma graninha com o evento é Maria das Graças, vendedora de Yakult, dona de um carrinho novo em folha. “Vou ficar com meu carrinho parado na porta do teatro. Se cada pessoa comprar um potinho, eu acho que consigo voltar pra casa sem nada pra carregar além do dinheiro”, comemora ela.
O Guinness já confirmou a veracidade da tentativa e enviará um representante para assistir à peça. O detalhe é que ele não poderá levar um Yakult no bolso. “A regras do Guinness são muito rígidas. Nenhum representante do livro dos recordes pode colaborar para que o feito seja atingido”, avisa Neils Van Silva, diretor de auditorias 

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

O aborto e o ato falho de Serra


Do Congresso em Foco Em discurso na cerimônia do PSDB para comemorar seus resultados nas eleições, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, cometeu um ato falho ao falar sobre a legalização do aborto. Serra referia-se às notícias de que a campanha de sua adversária, Dilma Rousseff, e seu partido, o PT, trabalhavam uma estratégia para retirar da pauta do segundo turno a questão. No final do primeiro turno, a incerteza sobre a posição de Dilma a esse respeito [...]

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Vamos democratizar a campanha

Monopolizamos a campanha da Dilma, reconhece o presidente do PT.


Eu acabei de sair de uma reunião da Executiva do PT, onde há reclamações por parte de companheiros do PT de uma excessiva centralização.

Nesse segundo turno, tem que haver uma participação efetiva de todos os partidos na campanha, disse Eduardo Dutra.

Será divulgado nos próximos dias um manifesto de conclamação da militância.

O documento visa repelir a guerra suja dos tucademos.

A peça trará, a assinatura de representantes de todos os partidos que integram a megacoligação de Dilma.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Patético Pig


Jornais e revistas ainda não perceberam que os tempos de golpismo acabaram e acreditam manter a velha in fluência do Oiapoque ao Chuí 
Ocorre-me recordar Claudio Marques, que se dizia jornalista como tantos outros dispostos a enganar o público e, eventualmente, a si próprio. Assinava uma coluna no Shopping News, jornal publicitário de circulação gratuita na São Paulo de 1975. Tempo de ditadura e de recrudescimento do Terror de Estado após o discurso dito “da pá de cal”, pronunciado no começo de agosto pelo ditador Ernesto Geisel para avisar aturdidos navegantes que “a distensão lenta, gradual, porém segura” haveria de sofrer uma interrupção. Foi nesta ocasião que Ulysses Guimarães, em pronunciamento na Câmara, comparou Geisel a Idi Amin Dada. 
Pois Claudio Marques, caçador de comunistas agachados atrás de cada esquina, passava seu tempo a denunciar os vermelhos comandados por Vlado Herzog, a cujos cuidados estavam entregues os programas noticiosos da TV Cultura. Marques contava com a aprovação ampla, geral e irrestrita do DOI-Codi, ex-Operação Bandeirantes, e foi enfim premiado com a prisão, ou melhor, o sequestro dos jornalistas alvejados, a começar por Herzog, assassinado pelos torturadores no mesmo dia em que deu entrada no quartel do DOI-Codi. Dia 25 de outubro, um sábado. 
Os tempos mudaram, felizmente. Não há mais torturadores e porões para hospedá-los e aos seus instrumentos, por exemplo. Há, entretanto, herdeiros de Claudio Marques afinados com os dias de hoje e ainda velhacos e daninhos. A semelhança entre o caçador de comunistas a serviço do DOI-Codi e esses jornalistas (jornalistas?) é percebida pela obsessiva preocupação que cultivam desde a primeira eleição de Lula com a quantidade de anúncios governistas nas páginas de CartaCapital. Trata-se, obviamente, de uma ofensa gravíssima ao pretender insinuar, com leveza de britadeira, que vendemos a alma ao Sapo Barbudo. Alguém, no meio da tigrada, proclama: CartaCapital não tem credibilidade. 
Não ouso afirmar que a vice-procuradora da Justiça Eleitoral Sandra Cureau (pronuncie Quirrô) seja sucedâneo do DOI-Codi. Creio, porém, que na sua ação inquisidora desfechada contra esta publicação ela tenha levado em conta as aleivosias assacadas contra nós por sem-número de colegas (colegas?), embora não tenha dúvidas quanto à origem tucana da assoprada final e decisiva: o candidato José Serra gosta de dar telefonemas. Assim como não me abalo a crer que o nosso apoio à candidatura de Dilma Rousseff- seja determinante. Obrigatórios sim, a definição e seus motivos desde o começo da campanha oficial, como se dera em 2002 e 2006 em -relação a Lula. Dever para com os eleitores. 
Registro que o Estadão no domingo 26 decidiu desvendar a evidência. Um humorista diria: surpresa, estão com o Serra, e eu que até ontem não tinha percebido. Melhor o Estadão, de todo modo, do que o resto da tropa de choque, Globo, Folha, Veja, a agirem como partido político, conforme a óbvia constatação do presidente da República. Barack Obama foi além quando disse que não daria entrevista à Fox porque esta não era órgão midiático e sim “partido político”. 
Lula errou, na nossa visão, ao afirmar: “A opinião pública somos nós”. A frase é certamente perigosa. Da mesma forma foi erro incluir tempos atrás no programa de governo a criação de uma entidade destinada a classificar os órgãos da mídia ao sabor dos seus comportamentos em relação aos direitos humanos. Esta não é tarefa governista, e Carta-Capital não usou meias-palavras na ocasião para condenar a iniciativa. Diga-se que o prato indigesto saiu prontamente do cardápio, graças a uma barganha lamentável pela qual se fez a felicidade dos torturadores da ditadura e dos seus mandantes, muitos já no além, ao aceitar a ideia da anistia polivalente. 
CartaCapital reprovou também a criação de uma tevê pública federal por enxergar de saída o seu inescapável destino: servir ao poder contingente, como se dá com a Cultura paulista, em mãos tucanas há 16 anos. Resta ver se o Brasil estaria maduro para uma tevê estatal, nascida do entendimento de que esta há de ser uma instituição permanente a servir à nação em lugar do governo do -momento. -Sinceramente, não aposto nesta maturidade. 
O fenômeno que mais me aflige põe-se, no entanto, a propor por quês. Por que os profissionais da mídia nativa aderem tão compacta e fervorosamente ao pensamento dos patrões? Por que lhe tomam as dores como se eles mesmos pertencessem à categoria? Uma premissa. Em termos econômicos, a situação nas redações é semelhante àquela da população brasileira em geral. Os jornalistas graúdos, assinaturas celebradas, ganham mais que os colegas americanos e europeus, e nem se fale dos salários da nossa televisão. Astronômicos, trafegamos entre nababos. Na zona cinzenta flutuam os remediados. À ralé sobra esperança. A maioria dos recém-formados não tem emprego. Este, ninguém que conseguiu quer perder. 
Pode-se concluir que os graúdos curvam-se diante da generosidade patronal enquanto os miúdos em tempos bicudos contentam-se com as migalhas? Talvez a explicação valha em relação a muitos casos graúdos e miúdos. Mas há que se ressaltar, em relação a outros, o ardor com que assumem os interesses do patrão. Estamos diante de uma identificação visceral, a ponto de justificar, no meu ponto de vista, uma investigação profunda a se valer das lições de Balzac e de Freud. Ambos ficariam muito impressionados, creio eu, ao registrar que os profissionais nativos chamam o patrão de colega, e nisto são únicos no mundo. Quem sabe mais ainda Balzac do que Freud. 
No mais, vale acentuar que esta unicidade, esta exclusividade, invade outros terrenos. Um: o nosso sindicato se dispõe de bom grado a oferecer aos empresários da comunicação carteirinha de jornalista. Dois: sem falar da mediocridade dolorosa, a nossa mídia é única na sua capacidade de se alinhar de um lado só na hora de uma eleição, por exemplo. E não somente nesta. Mundo democrático afora vigora o pluralismo que a Folha de S.Paulo, com inefável hipocrisia, afirma existir em suas páginas. Nos Estados Unidos, no Reino Unido, na França, na Alemanha, só para citar alguns países, tem vez o jornalismo de todas as tendências. Aqui não, só existe uma, a favor da minoria privilegiada. 
O que espanta é a tenacidade com que essa mídia permanece atada ao passado oligárquico. Os editoriais de hoje são absurdamente iguais àqueles de 47 anos atrás, que invocavam o golpe para impedir a cubanização do Brasil. Agora falam em mexicanização e venezuelização, e clamam contra o assalto à democracia e à liberdade de imprensa, perpetrado pelo presidente da República e seu partido e fadado a prosseguir à sombra de Dilma Rousseff. 
Durante o ano de 1963 e nos primeiros meses de 1964 anunciavam a iminente marcha da subversão. Nunca passou. Veio foi a Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade, de imponentes efeitos subversivos. E lá se foi a liberdade, com a bênção dos editorialistas. Os quais aí estão agora para prestar seu solerte serviço. Salvo raras exceções, editorialistas, colunistas, articulistas. Diretores, redatores-chefes, editores, repórteres. A turma toda. 
Os colegas do lado de lá, um exército, prestam-se a acusar sem provas, omitir fatos, frequentemente mentir com a expressão do dever cumprido. Encantou-me, na Folha de S.Paulo de segunda 27 a entrevista da vice-procuradora Sandra Cureau, aquela que atendeu a uma entrevista anônima para cometer uma inominável prepotência contra Carta-Capital, esta sim, verdadeiro atentado à liberdade de imprensa. Mas a entrevistadora ali estava para agradar à doutora, a ponto de mencionar seus cabelos loiros e olhos azuis. Nem foi capaz, está claro, de uma única, escassa pergunta a respeito da ação movida contra nós. 
Recordo que na semana passada manifestamos a certeza de que não contaríamos com a solidariedade dos barões da mídia e dos seus sabujos, bem como das chamadas entidades de classe. Aqueles são mestres em mau jornalismo. Mas será mesmo jornalismo? Quanto a estas, confirmam apenas a sua patética inutilidade. Para não dizer do viés tendencioso, ou francamente alinhado. 
Patética é também um bom qualificativo para a atuação da mídia nativa ao longo deste ano, iniciado com a previsão de uma retumbante vitória tucana. E quando se viu que o ardil de Lula funcionava e que Dilma crescia graças inclusive ao seu próprio desempenho, começou a sarabanda. 
Não se diga que os velhos morteiros deixaram de funcionar. É inegável, porém, que munição foi oferecida de graça pelo próprio PT, mais uma vez, do seu lado a dar tiros no pé. Está claro que o fogo aberto para denunciar ameaças à democracia e à liberdade de imprensa não passa de tentativa frustrada de invocar fantasmas do passado. Pesou, isto sim, o caso Erenice, no qual se mesclam dois fenômenos tão antigos quanto os fantasmas, contudo resistentes, dois vícios gravíssimos da tradição verde-amarela, dois pecados impredoáveis: nepotismo e clientelismo. 
É espantoso: a rapaziada ainda não percebeu que o País mudou em latitude e longitude em relação à época do golpe. Certo é que a mídia detinha amplo poder há 50 anos, quadra favorável à influência dos ditos formadores de opinião. Bastava alcançar os senhores da minoria e seus aspirantes para alcançar os fins buscados. 
Desta vez com o segundo turno, a mídia poderá enxergar no resultado um prêmio de consolação. Vale sublinhar, entretanto, que o PT concedeu espaço exagerado aos seus aloprados, como já houve em outras ocasiões, e mostrou, assim, lacunas sérias na organização e na união. Cabe ao presidente da República anotar  que muitos dos problemas surgidos para seu governo tiveram sua origem nas fileiras petistas. 
Os coronéis ainda mandavam em largas áreas e na hora da eleição lotavam a caçamba do caminhão depois de colocar a cédula preenchida nas mãos dos seus peões. Chamava-se voto de cabresto, e dava certo. Esse gênero de penosas tradições foi tragado pela transformação de um país então de 70 milhões de habitantes e hoje de 200. E com os documentos em dia para chegar logo à maioridade, à contemporaneidade do mundo. 
Os senhores não apreciam a perspectiva e torcem contra. Deixa como está para ver como fica. O primeiro ato da debacle foi encenado na eleição de Fernando Henrique Cardoso e no seu segundo mandato. Cabe a ele o papel de primeiro motor da mudança, a ser concretizada no governo Lula. 
FHC em 2002 lança sobre seu candidato José Serra uma sombra espessa e maligna. Com baixo índice de aprovação e pífia atuação, de sorte a deixar ao sucessor burras à míngua, o príncipe dos sociólogos torna-se cabo eleitoral de Lula. A maioria tira do governo FHC lições evidentes e parte para a votação inédita, a favor do ex-metalúrgico em vez do costumeiro bacharel engravatado. A identificação com o igual cresce naturalmente, não é imediata nas proporções que fermentarão em seguida. 
A maioria não é mais aquela, a pressão dos patrões e dos capatazes não a condiciona e, principalmente, não lê jornal e ao Jornal Nacional prefere a novela e os Faustões da vida. Os editoriais e as manchetes mantêm, contudo, o tom de outrora, na desmiolada convicção de atingir a todos, do Oiapoque ao Chuí. 
De todo modo, não nos  iludimos quanto à possibilidade de uma redenção da mídia, pelo menos a curto prazo. Os caminhos são conhecidos porque experimentados com ótimos resultados em países mais adiantados. Difícil, por ora, percorrê-los. Trata-se de criar leis para limitar o monopólio da comunicação e conter a influência patronal nas redações, ao se cancelar, inclusive, e de vez, a figura do diretor de redação por direito divino. 
Leis nesse sentido estão em vigor em países de democracia mais antiga e protegida. Aqui é dramaticamente visível, como cabo das tormentas em meio ao mar revolto, o obstáculo representado pelo próprio Congresso, que deveria debater e aprovar as novas leis. Inúmeros deputados e senadores são donos de instrumentos midiáticos e não é por aí que rapidamente chegaremos a uma solução aceitável, assim como não seria se o governo pretendesse ditar as regras. 
 Sobram perguntas, angustiantes: o que haverá de ler, ou ouvir, o cidadão consciente quando interessado em saber dos fatos? Em quem confiar no espectro sombrio da mídia nativa? Como distinguir entre a informação honesta e a opinião eventualmente distorcida, corrompida até pelo partidarismo?

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Câmara digital


Um mineiro que morava no Rio de Janeiro comprou uma câmera digital. Em uma viagem de visita a seus pais, ele levou a câmera digital para a "roça". Chegando lá, mostrou a novidade para todos. Nunca ninguém tinha visto algo igual. Para mostrar como o trem funcionava, o mineirinho resolveu tirar um retrato da família reunida.


Pediu que todos ficassem bem juntinhos perto de uma cerca de arame farpado, debaixo de uma mangueira. Então, ele se afastou da turma, escolheu um lugar para deixar a câmera, programou o temporizador, clicou e correu para junto de todos com a intenção de também sair na foto . . . 



Foi um "Deus-nos-acuda"...


Todos também saíram correndo, atravessaram a cerca de arame farpado de qualquer jeito, rasgando as roupas e se machucando. Depois do desastre, o mineirinho pergunta:
- Uai, gente! Qué qui deu n'ocês prá desimbestá dessi jeito, sô? E sua tia, com as duas orelhas cortadas e a roupa toda rasgada, responde:
- Se ocê, qui cunhece esse trem, teve medo e correu, imagina nós qui num cunhece ! ! !  Cê besta sô ! ! !

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Combatendo os boatos na web

Presidente Dilma - Para o Brasil Seguir Mudando

Notícias
Dilma atrai milhares de pessoas em carreata
Na Baixada Fluminense, Dilma assumiu compromisso de investir mais em tratamento de água e esgoto 


Católicos condenam perseguição contra PT e Dilma

Igreja condena atitude de padres que pregam voto contra o PT

Rádio
Dilma Rousseff visita Minas Gerais nesta quinta-feira

Investimentos do governo federal resultaram no desenvolvimento de Minas Gerais


Vídeo
 Apoio integral

      


L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Marina, Churchil e o demotucano

A noite abafada prometia um domingo quente na fronteira oriental da Polônia. Mas o próprio inferno escancarou-se às 3h15 da madrugada de 22 de junho de 1941, quando nove exércitos, 225 divisões, 10 mil tanques, 4 mil caças e bombardeiros, 750 mil cavalos e 4,5 milhões de homens — a maior operação militar da história — começaram a invasão nazista da União Soviética sob uma barragem de artilharia que clareou a escuridão com fogo e pólvora.

Horas antes, no sábado, alarmado pelas informações da inteligência britânica sobre a concentração de tropas alemãs na fronteira, o primeiro-ministro Winston Churchill comentou em Londres com seu secretário particular: “Se Hitler invadisse o inferno, eu faria ao menos uma referência favorável ao demônio no Parlamento”.
O comunista Stálin era o maior inimigo ideológico do líder conservador da Inglaterra. Mas Churchill sabia que, acima de suas fundas diferenças políticas, estava o diabólico inimigo do III Reich. Naquele grave momento, não cabia equidistância ou neutralidade.
A historiadora e pedagoga ambientalista Maria Osmarina Silva Vaz de Lima, 52 anos, discorda de Churchill e ficaria neutro entre o comunista e o nazista. Sob o codinome político de Marina Silva do PV, ela arrebatou mais de 19 milhões surpreendentes votos, 19% da votação válida no país, e provocou o impasse do segundo turno nas eleições brasileira, disputadas entre a esquerda de Dilma Rousseff (PT) e a direita de José Serra (PSDB).
Faltaram menos de quatro pontos percentuais, cinco vezes menos do que a votação de Marina, para que a eleição presidencial brasileira fosse liquidada ainda no primeiro turno. Agora, a líder do PV, que pode definir de vez a eleição com a autoridade de sua palavra, insinua: “Para manter a coerência, só me resta a opção pelo voto nulo”. Os principais conselheiros de Marina explicam que, após 90 dias de campanha condenando um lado e outro, seria ‘hipocrisia’ fazer uma opção por qualquer facção.
Se Churchill tivesse a mesma e ingênua visão do processo político e histórico, lavaria as mãos na esperança de que Stálin e Hitler se destruíssem mutuamente. Mas o estadista inglês que Marina deveria conhecer e reconhecer tinha a clara noção de que havia dramáticas nuances entre um e outro sistema ideológico. O nazi-fascismo, por todas as razões, era o perigo maior que justificava até elogios ao satanás.
José Serra e sua trupe tucademo, que preenche o vazio do não candidato-FHC com a sua cômica ausência de idéias, curiosamente reduzem o eleitorado brasileiro ao conflito do bem contra o mal, do azul contra o vermelho, das forças cristãs contra as hordas do demônio. “Candidata Dilma, a senhora é comunista e não acredita em Deus. A senhora é favorável ao aborto?” Espalhou nas igrejas e redes sociais José Serra, o candidato-esposo de FHC, com a inocência e a candura do santo que revela aos fiéis os graves pecados dos adversários.
Neste ideário balofo que mistura populismo, indigência vernacular, reacionarismo, ignorância, atraso e fundamentismo religioso, o folclórico ‘Casal 20’ do clã tucademo tenta retornar seu mando eleitoral no Brasil. 
Dizendo-se coerente, num quadro desses, Marina do PV insinua que votará nulo, como se fosse possível ficar neutro ou equidistante diante de um regressista projeto político que deixaria o próprio Lúcifer com cara de vítima.
Diante do risco iminente de uma nova invasão das hordas tucademos, pelas fronteiras da farsa eleitoral, do fanatismo da fé e do clientelismo político, a candidata do PV alega imparcialidade. No primeiro turno, esta inaceitável ‘contradição em termos’ da política foi desfraldada, no sul do país, pelo candidato a governador José Fogaça.
Abertas as urnas, contou-se a mais fragorosa derrota da história do vigoroso PMDB do Rio Grande do Sul, que conquistou apenas um de cada quatro eleitores gaúchos (24%). Diante da “imparcialidade ativa” de Fogaça, o petista Tarso Genro liquidou a fatura ainda no primeiro turno, com 54% dos votos, um fato inédito no Estado que se orgulha das posições claras que sempre adotou na história, na politica, até no futebol. Na pátria do clássico Gre-Nal, ninguém é imparcial.
A eleição, como sabe agora Fogaça e saberá Marina, é o momento da decisão, da escolha, da opção clara e objetiva entre uma proposta e outra — para ganhar ou até para perder. Um líder político que prega o voto nulo ou a imparcialidade é a própria negação da política e de sua principal função: a definição de caminhos que evitam o atraso ou permitem o avanço.
Se o exemplo do conservador Churchill não serve a progressista Marina Silva, pode servir a lição do comunista Luiz Carlos Prestes.
Preso e torturado pela polícia de Filinto Muller no Estado Novo getulista, no final da década de 1930, o líder histórico do Partido Comunista viu sua mulher grávida de sete meses, a alemã e judia Olga Benário, ser entregue à Gestapo de Hitler. Ela morreu na câmara de gás do campo de concentração de Bernburg, na Alemanha, em fevereiro de 1942 — oito meses após a invasão da União Soviética, cinco anos após o nascimento na prisão de Anita Leocádia.
Apesar disso tudo, em novembro de 1947, quando o nazismo já estava derrotado e o Brasil redemocratizado, Prestes dividiu o palanque com seu ex-algoz Getúlio Vargas num comício no vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo.
Prestes certamente tinha então razões bem mais sérias, feridas bem mais fundas, do que Maria teria hoje para se declarar nula, imparcial e equidistante.
A Marina Silva do PV tem a chance, agora, de crescer e se mostrar merecedora dos votos que recebeu.
Ou, como ensinou Churchill, chegou a hora de fazer uma referência favorável ao demônio. Ou, dito de outra forma, contra ele.
 "Brigulino é o autor desta paródia, inspirada num texto de Luiz Cláudio Cunha ('Toninho, Churchill e o demônio'), publicado no Blog do Noblat". 
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !