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O caminhoneiro que quer derrubar Dilma, por Carlos Fernandes

Existe um ditado popular que nos alerta de que pior do que cuspir no prato em que você comeu é ter que voltar a comer no prato em que você cuspiu.
É uma metáfora que se aplica perfeitamente a uma parcela dos brasileiros que ascenderam socialmente na última década. Ignorantes aos fatores políticos e econômicos que lhes permitiram subir na vida, agora atentam bestialmente contra àqueles que permitiram a sua libertação.
Um dos casos mais cristalinos desse fenômeno atende pelo nome de Ivar Luiz Schmidt, um catarinense de 44 anos que reside atualmente em Mossoró-RN.
Ivar é um dos "líderes" do Comando Nacional dos Transporte (CNT), que convocou a "paralisação" dos caminhoneiros para reivindicar a renúncia da presidenta Dilma Roussef.
É, seguramente, uma das pautas trabalhistas reivindicatórias mais absurdas da história dos trabalhadores de todas as atividades em todos os tempos. Tanto é que nenhum sindicato aderiu ao movimento. O que esse cidadão considera como "greve" nada mais é do que a manipulação de uma massa de manobra que ainda não percebeu que os interesses de seu líder é extremamente divergente dos interesses de seus liderados.

Massa de manobra

As elites com o auxílio da mídia, manipulam pessoas que possuem preguiça mental ou sérias deficiências intelectuais e as moldam a seu bel prazer, transformando-as em massa de manobra para o atingimento de seus objetivos de dominação. É o caso claro de eternos oprimidos que servem de instrumentos a serviço de seus opressores.

Mandato se consegue é com votos, não com caminhão


Foto de Osvaldo Bertolino.

O problema da defesa do golpismo é que, como eu repeti inúmeras vezes, abre perigosos precedentes e justifica uma escalada antidemocrática. Um movimento de caminhoneiros que fecha estradas em diz que "não negocia com esse governo", e que "depois que Dilma renunciar começaremos a tratar a pauta de reivindicações" não é um movimento de trabalhadores, mas um movimento de golpe. Não existe diferença entre caminhoneiros fechando rodovias e fazendo a população de refém para derrubar a presidente e um movimento militarizado de invasão do Planalto para retirar a presidente a força. As lideranças desses movimentos pregam o golpe, agridem a democracia e conspiram contra a República, constituindo-se em um movimento criminoso.

Política

Impeachment na marra? Seu Zé Cardozo, isso pode?
caminhon
Do Estadão, com meus grifos:
O caminhoneiro Fábio Luís Roque, uma das lideranças do Comando Nacional do Transporte (CNT), reforçou nesta segunda-feira, 9, que o grupo não pretende estabelecer nenhum tipo de diálogo com o governo federal para levar reivindicações dos transportadores autônomos a Brasília. “Não queremos contato”, disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
O Comando Nacional do Transporte está organizando a paralisação iniciada nesta segunda-feira em várias regiões do Brasil. Diferente de mobilizações anteriores da categoria, desta vez o objetivo principal do movimento é provocar a saída da presidente Dilma Rousseff.
Não se trata, portanto, de um movimento reivindicatório, classista. Trata-se da ocupação e paralisação das principais estradas brasileiras, para impedir a circulação de pessoas e cargas com objetivos meramente golpistas.
E isso é um atentado à Constituição, às leis e aos direitos da sociedade.

Movimento dos caminhoneiros, é sabotagem


O governo anunciou que não pode e nem tem como aceitar o movimento paredista dos caminhoneiros. Considera locaute, proibido no Brasil. Por isso, o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, determinou a abertura de inquérito para que a Polícia Federal (PF) investigue a atuação do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) na convocação da paralisação geral da categoria.

Isso é locaute mesmo, proibido pela lei. É sabotagem, visa a desorganizar a economia do país, jogar combustível em fogo. É uma provocação que deve ser respondida com o rigor da lei, processando os responsáveis e desobstruindo as estradas. Sem concessões com os lideres do locaute. Aliás, é a 7ª vez que  que esse o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), sob a presidência do sr. Nélio Botelho, promove essse tipo de locaute no Brasil.

Tanto é locaute que as várias associações de caminhoneiros (empregados) já expediram notas dizendo não colaborar com os atos de interdição e nem pretendem participar da paralisação. Desde 2ª feira (1º), caminhoneiros bloqueiam trechos de rodovias em diversos Estados. Dizem reivindicar a revogação da Lei do Descanso (de caminhoneiros) e a redução nos custos dos transportes, o que inclui diminuição nos preços dos pedágios e do óleo diesel. Ontem, por exemplo, fizeram interdições em estradas de nove Estados. Houve dia, nesta semana, em que interdiram 27 rodovias.


A União Nacional dos Caminhoneiros (UNICAM), uma das entidades representativas da categoria, divulgou nota no início da semana  criticando a paralisação programada para fechar  rodovias do país. Segundo a nota, assinada pelo presidente da UNICAM, José Araújo China da Silva, a paralisação prejudica a maior parte dos caminhoneiros.

Na nota, a entidade defende as manifestações populares que se espalharam pelo país, mas acusa a convocada pelo MUBC de ser "um movimento grevista mobilizado por empresários travestidos de transportadores autônomos, que usam esses profissionais para atingir interesses próprios, se aproveitando de uma oportunidade política no Brasil, com as manifestações populares vistas nas ruas nas últimas semanas".

A decisão do ministro da Justiça se dá em resposta a um pedido encaminhado pelo ministro dos Transportes, César Borges. Segundo a solicitação feita por Borges, o representante do MUBC, Nélio Botelho, declarou à imprensa que, a partir de 48 horas de paralisação, haveria desabastecimento em todo o país, principalmente em relação a produtos essenciais, como combustíveis e gêneros alimentícios.

"Diante dessas notícias, dos documentos que acompanham o presente expediente e da constatação de que as paralisações em rodovias federais ainda estão ocorrendo, solicito a V.Excia (ministro da Justiça) a adoção das providências cabíveis para apuração de eventual ilícito penal praticado", diz o documento.

José Dirceu

É assim que trato os empresários que estão promovendo a paralisação dos caminhoneiros

Eu odeio essa frase