O problema da defesa do golpismo é que, como eu repeti inúmeras vezes, abre perigosos precedentes e justifica uma escalada antidemocrática. Um movimento de caminhoneiros que fecha estradas em diz que "não negocia com esse governo", e que "depois que Dilma renunciar começaremos a tratar a pauta de reivindicações" não é um movimento de trabalhadores, mas um movimento de golpe. Não existe diferença entre caminhoneiros fechando rodovias e fazendo a população de refém para derrubar a presidente e um movimento militarizado de invasão do Planalto para retirar a presidente a força. As lideranças desses movimentos pregam o golpe, agridem a democracia e conspiram contra a República, constituindo-se em um movimento criminoso.
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