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O IMPAGÁVEL

Torço para que vocês tenham visto. Uma cena incomum como aquela não é comum que a percamos.
O Serra em meio a centenas de repórteres se deixando, num vexame de pura apelação e demagogia política, fotografar.
Zé Alagão diante das objetivas sem nem um objetivo a não ser o de tungar, como bom tungano que é, as vacinas mandadas para São Paulo pelo Governo Federal e delas se apropriar, como bem definiu o Conversa Afiada.
Trata-se das primeiras doses da vacina contra a Gripe A, a gripe do porco – a do PIG, portanto – aquela que a Folha afirmou que até junho de 2009 infectaria 62 milhões de brasileiros, numa conta que até não fechou.
Na chegada das vacinas, estava lá o Zé Alagão.
Ele que não comprou, não vai pagar nem sequer distribuir uma única dose do remédio, de acordo com análise do CA.
Para conceder entrevista à Globo.
Para dar a impressão de que ele era o responsável pela salvação do Brasil, já que a Gripe do PIG iria dizimar o País até o final do ano – que, pelo visto, ainda não acabou.
O PIG e o Zé Alagão queriam a epidemia.
A pandemia!
A hecatombe.
Aquele que (des)governa São Paulo é uma figura.
Ele adora uma figuração.
Como demonstrar que é o que não é.
E ir para onde não foi chamado – vide COP-15 – fingir que é importante porque a Globo lhe dá importância.
E dizer qualquer coisa só para não ficar calado, emitindo opinião sobre tudo, principalmente sobre o que não conhece, e assim preencher o espaço que a Globo lhe concede nos seus telejornais.
O Serra é uma piada – daquelas contadas pelo humorista sem graça para uma plateia mal humorada.
Ele é impagável.
E a cena? Vocês perderam?
Então vejam: o Serra de rendinha na cabeça só para “receber” o que não lhe fora endereçado.