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Prosa com Emílio Odebrecht sobre Dilma, Lula, por Armando Rodrigues Coelho Neto

Moro Sabia?
“E aquilo que nesse momento se revelará aos povos surpreenderá a todos não por ser exótico. Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto, quando terá sido o óbvio”. (Caetano Veloso, in Um índio).
Com um “todo mundo sabia” e um “‘Há 30 anos se faz isso”, Emilio Odebrecht revelou ao povo brasileiro algo que sempre se soube ou se presumia. O povo, ainda que mal informado, sempre desconfiou, ao ouvir dizer que políticos gastavam muito para ganharem tão pouco. Haviam inclusive aqueles que seduzidos pela dinheirama trocavam voto até por cestas básicas e dentadura. Se o povo que vive distante sabia, desconfiava ou presumia, imagina a corja de acólitos que paparicavam o poder, nela incluída a dita grande mídia, ávida por garantir espaço publicitário. A sabujice, Seu Emílio, está na falsa perplexidade, na cara de pau dos que acreditam em capitalismo samaritano. Empresário não doa, investe.
E a Justiça Eleitoral? Com ou sem restrições sempre foi muito pródiga na aprovação de contas de campanha. Contas entregues a mal remunerados técnicos judiciários, auxiliares disso e daquilo, que se limitavam ao cruzamento de CPFs, CNPJ, entre outras burocracias. A JE vivia alheia aos partidos nanicos, alguns dos quais comprados para atacar o candidato ou partido X ou Y, sempre cobertos pelo anonimato das siglas milionárias.