Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

A vingança

Toca o telefone da casa:
- Alô.
- Alô, poderia falar com o responsável pela linha?
- Pois não, pode ser comigo mesmo.
- Quem fala, por favor?
- Edson.
- Sr. Edson, aqui é da Brasil Telecom, estamos ligando para oferecer a promoção Brasil Telecom linha adicional, onde o Sr. tem direito....
- Desculpe interromper, mas quem está falando?
- Aqui é Rosicleide Judite, da Telecom, e estamos ligando...
- Rosicleide, me desculpe, mas para nossa segurança, gostaria de conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser?
- Bem, pode.
- De que telefone você fala? Meu bina não identificou.
- 10331.
- Você trabalha em que área, na Telecom?
- Telemarketing Pro Ativo..
- Você tem número de matrícula na Telecom?
- Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.
- Então terei que desligar, pois não posso ter segurança que falo com uma funcionária da Telecom. São normas de nossa casa.
- Mas posso garantir...
- Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma legião de atendentes sempre que tento falar com a Telecom.
- Ok. Minha matrí cula é 34591212.
- Só um momento enquanto verifico.
(Dois minutos depois)
- Só mais um momento.
(Cinco minutos depois)
.................
- Senhor?
- Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje.
- Mas senhor...
- Pronto, Rosicleide, obrigado por ter aguardado. Qual o assunto?
- Aqui é da Brasil Telecom, estamos ligando para oferecer a promoção, onde o Sr. tem direito a uma linha adicional. O senhor está interessado, Sr. Edson?
- Rosicleide, vou ter que transferir você para a minha esposa, porque é ela que decide sobre alteração e aquisição de planos de telefones.
- Por favor, não desligue, pois essa ligação é muito importante para mim.
(coloco o telefone em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa no Apê do Latino tocando no Repeat (quem disse que um dia essa droga não iria servir para alguma coisa?), depois de tocar a porcaria toda da música, minha mulher atende:
- Obrigado por ter aguardado. Pode me dizer seu telefone pois meu bina não identificou?
- 10331.
- Com quem estou falando, por favor.
- Rosicleide
- Rosicleide de que?
- Rosicleide Judite (já demonstrando certa irritação na voz).
- Qual sua identificação na empresa?
- 34591212 (mais irritada agora!).
- Obrigada pelas suas informações, em que posso ajudá-la?
- Aqui é da Telecom, estamos ligando para oferecer a promoção, onde a Sra. tem direito a uma linha adicional. A senhora está interessada?
- Vou abrir um chamado e em alguns dias entraremos em contato para dar um parecer, pode anotar o protocolo por favor?
TUTUTUTUTU
Desligou! nossa que moça impaciente!

Causo


por Apparicio Silva Rillo


Quando Getúlio Vargas praticamente exilou-se na sua estância do Itu - enquanto país afora crescia o movimento do "queremismo" -, gente de todos os quadrantes chegava para visitar o caudilho gaúcho. Políticos, em especial; jornalistas em regular quantidade; velhos amigos seus de São Borja e adjacências e, de inhapa, toda uma variada malta de curiosos.


Dentre esses, certa feita, um repentista do Norte. Cara chata, violinha à mão, calça corrida e chapéu de vaqueiro, era uma figura que contrastava com a peonada da estância, capataziada pelo mulato Aristeu.


Chegou, depois de dois meses de caronas, na carroçeria de um caminhão de carga. A segurança do ex-presidente . gente de sua estrita confiança - passou a limpo, em dois tempos, a identidade e intenções do nordestino. Concluíram, logo, que não passava de um pobre diabo que tinha como ofício a garganta sempre pronta para o improviso em versos. Ademais, getulista ferrenho. Seu pai, já falecido, teria sido - segundo suas palavras - admirador de João Pessoa, um dos artífices da Aliança Liberal; por conseguinte, também Getúlio Vargas, "pescador da mesma jangada".


O ex-presidente mandou que liberassem o cabeça-chata; que ficasse pelos galpões do Itu, divertindo com seus versos e emboladas,a peonada e os visitantes.


O doutor Getúlio costumava, quando em quando, churrasquear no galpão, entreverado com os que o visitavam, sem discriminar a ninguém.


Foi numa dessas oportunidades que sucedeu a chegada, na estância, de um trovador famoso de Santiago do Boqueirão. Pilchado a preceito, tocador de gaita de oito baixos, tinha realmente qualidades o santiaguense. Estando Getúlio no galpão, aguardando que Aristeu lhe trouxesse o assado que mais apreciava, o gaúcho abriu o peito, improvisando versos laudatórios.


Alguém lhe disse que ali estava um trovador do Norte, que cantava como gente grande. Quem sabe se um desafio, confrontando os dois? Foi upa e teve! Chamaram o nordestino e o santiaguense, de saída, abriu o peito:


-Você que vem lá do Norte,
terra de secas amargas,
me diga na relancina
sem ficar na retaguarda,
qual a maior qualidade
do doutor Getúlio Vargas.



Palmas e vivas para o gaúcho. O nordestino esperou a volta da gaita e respondeu, na sua voz com timbres de araponga:


O doutor Getúlio Vargas,
sem lhe fazer desacato,
é esperto como um jegue
aqui lhe deixo o retrato:
tira o carpim de seu pé
sem descalçar o sapato!



O doutor Getúlio sorriu em meio dos aplausos. E antes que o desafio descambasse - trovador é bicho atrevido - mandou servir o churrasco.

Haiti & US Navy

56871

Volêi político

Datena levanta a bola, Dilma corta...Noblat tenta bloquear.

SUAVÍSSIMA


Ave Maria da Rua - Raul Seixas

Serra quer fim do Mercosul e promete desmontar legado de Lula

Durante encontro com empresários em Minas Gerais, o pré-candidato tucano à presidência da República, José Serra (PSDB), apresentou seu ideário econômico: disse que o Mercosul atrapalha e quer acabar com a participação do Brasil no bloco, que não vai continuar com o PAC e que pretende revisar os contratos federais firmados durante o governo Lula. 

O tucano disse também que pretende "rever o papel" do BNDES na economia do país e indica retomada da política externa de FHC subordinada aos interesses dos EUA. 
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Aécio morderá a isca?


Por Carlos Chagas
Resta saber se Aécio Neves  vai  morder a isca, porque o   anzol lançado por José Serra continua na água. Fala-se da proposta do candidato tucano de acabar com a reeleição e de dar aos presidentes da República cinco anos de mandato.  Com um jeitinho Serra poderá acrescentar  que  a extensão do período presidencial não valerá para ele, se for eleito em outubro, mas para o sucessor, ou seja, Aécio, caso aceite ser agora o seu companheiro de chapa.

A sugestão não é nova. Volta e meia faz parte das considerações de políticos, mas sempre de forma casuística, visando algum interesse. Houve tempo em que o PT se insurgiu contra a reeleição, por coincidência quando  Fernando Henrique Cardoso conseguiu arrancá-la do Congresso e foi disputar o  segundo mandato, apesar de eleito apenas para o primeiro. Foi só o Lula vencer em 2002 para os companheiros voltarem atrás, dizendo-se desde criancinhas partidários da reeleição. Agora, depende: caso vença Dilma Rousseff, manterão o apoio. Ganhando José Serra, estarão aplaudindo a oferta feita por ele ao ex-governador de Minas, de modo a que o Lula possa disputar a eleição de 2014.

Importa menos a tradição republicana que sempre proibiu a reeleição de presidentes da República. De Deodoro da Fonseca a Itamar Franco, nem se discutia a hipótese, tida como inadequada, capaz de favorecer a corrupção, dada a abominável prática de os mandatários não precisarem desincompatibilizar-se. Disputar um mandato no exercício de outro é piada, com o poder nas mãos e o Diário Oficial nos pés.  Uma vergonha, realmente, da qual não se livrarão tucanos e companheiros, tão distantes na política  mas unidos na lambança.

O que vai ser o governo Dilma?

Dilma Rousseff: Sabe o que vai ser, vai ser o seguinte, vai ser um governo Lula avançado. Que é um governo Lula avançado? Quando nós começamos, nós começamos do nada. Não tinha projeto, o Brasil não tinha, há anos e anos que não planejava, e havia toda uma demanda também, seria muito grave uma situação do Brasil hoje se nós não tivéssemos feito os programas sociais que nós fizemos, muito grave, porque você teria uma parte muito importante da nossa população sem nenhuma perspectiva, sem futuro. Hoje, não, nós temos clareza de que a população brasileira, os mais pobres desse país têm expectativa de futuro e podem tê-la porque nós vamos cumprir essa expectativa, nós demos um início a isso. Nós trocamos o pneu do carro com ele andando. Eu não vou precisar de trocar o pneu do carro com ele andando. Se eu elencar uma porção de “se” para você, poderia ser feito mais no governo Lula: “se” a gente tivesse encontrado um projeto, nós não encontramos; “se” o Brasil tivesse uma experiência de crescimento, não tinha; Então, tem uma quantidade de “se” que não vale a pena a gente tratar.

Por que ser candidata a presidência?

Dilma Rousseff: Eu acho que porque, pelos mesmos motivos que levaram o presidente a me escolher como ministra-chefe da Casa Civil. Porque a ministra-chefe da Casa Civil é o cargo, do ponto de vista político-administrativo, mais importante do governo. Eu acho que esse contato diário que eu tive com o presidente, e que levou que nós estreitássemos… pessoas que trabalham muito tempo perto passam a se entender pelo olhar, né, você tem uma comunicação muito forte. Acho que o presidente confia em mim para que o nosso projeto de país seja um projeto bem sucedido, e essa confiança do presidente em mim faz com que esse desafio que eu tenho pela frente… eu vou honrá-lo, eu vou defender esse projeto, vou garantir que ele avance e isso que eu chamo de uma nova era que nós abrimos no governo Lula, eu vou garantir a continuidade.

Lula pedirá a Ciro para desistir?


por Leonel Rocha 
O presidente Lula/PT decidiu marcar uma última conversa com o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) para tentar convencê-lo a desistir de se candidatar à Presidência da República nas eleições de outubro. 


O dia da audiência ainda não foi marcado, mas será antes da próxima terça-feira quando a executiva do PSB vai se reunir para definir se o partido terá ou não candidato próprio ao Planalto, como defende Ciro. Há muita pressão interna dos socialistas para que ele desista.
Na reunião da executiva do PSB na terça-feira da próxima semana, em Brasília, Ciro será avisado de que o partido se convenceu da estratégia adotada há dois anos por Lula de lançar apenas um candidato governista para enfrentar José Serra, do PSDB, na disputa pelo Planalto. 


O objetivo do presidente é transformar as eleições de outubro em uma disputa plebiscitária para comparar os seus dois mandatos com os oito anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Ciro não tem aparecido para os debates e votações na Câmara. Prefere fazer declarações via nota oficial no seu site (ciro.com.br) reafirmando sua intenção de manter a candidatura à Presidência,  aguardando uma manifestação oficial do partido, o que vai acontecer na terça-feira.

No Brasil de Lula/PT, sobram empregos e a economia vive seus melhores dias


Sobram vagas em diversos setores da economia e os profissionais são cada vez mais disputados. Saiba quem são os empresários que estão contratando e como você pode abraçar as oportunidades
Vinte anos atrás, o economista americano Jeremy Rifkin, em seu livro O fim dos empregos, previu que em duas décadas – exatamente nos dias de hoje – o mercado de trabalho seria um retrato perfeito do caos e que grandes empregadores seriam apenas gestores de tecnologia, não mais de pessoas. A julgar pelo Brasil, ele se equivocou nas duas previsões.
A taxa de desemprego segue em queda há quase uma década. Em 2002, atingia 12,6% da população economicamente ativa, bem superior aos atuais 7,2%. No ano passado, em plena retração econômica global, foram criados mais de um milhão de empregos formais, marca que deverá ser batida nos primeiros quatro meses de 2010. Continua>>>

Tancredo foi um grande brasileiro


Hoje se completam 25 anos da morte do presidente Tancredo Neves. Foi um grande brasileiro, que conduziu o país de volta à Democracia e ao estado de direito, com o sacrifício da própria vida. Nós, mineiros, sempre nos lembraremos dele pelo que disse no discurso de posse como governador de Minas Gerais, em 1983:
O primeiro compromisso de Minas é com a Liberdade!
Foram palavras corajosas, num momento em que a sociedade brasileira se mobilizava para os confrontos decisivos com as forças do arbítrio.
Tancredo é associado à sua capacidade de conciliação, mas também demonstrou sua coragem. Instaurada a ditadura, em 1964, não deu seu voto ao candidato do regime militar na eleição indireta.
Tancredo Neves foi um daqueles raros líderes que tinham preocupação sincera com a questão social no país – defendia o progresso para reduzir a desigualdade.
Ficou ao lado de Getúlio Vargas até o derradeiro momento. Foi parceiro de Juscelino Kubitschek no governo dos 50 anos em 5. Sonhou com um Brasil desenvolvido, soberano e, principalmente, capaz de superar as desigualdades sociais e regionais.
Em minha primeira viagem desde que deixei o honroso cargo de ministra do presidente Lula, para assumir um novo desafio, estive em São João del-Rei, onde Tancredo nasceu e está sepultado.
Depois de visitar seu túmulo, no cemitério da belíssima igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis, fiz palestra no Teatro Municipal, a convite da Universidade Federal de São João del-Rei.
Para demonstrar como Tancredo continua atual, li um trecho do discurso que ele deixou escrito, para a cerimônia de posse como presidente da República, diante do Congresso Nacional.      
“Enganam-se os que imaginam possível levantar uma nação rica e poderosa sobre os ombros de um povo explorado, doente, marginalizado e triste. Uma nação só crescerá quando crescer, em cada um de seus cidadãos, no conhecimento, na saúde, na alegria e na liberdade.”
Pelo que fizemos no governo do presidente Lula, e pelo que ainda faremos juntos, podemos afirmar que começamos a realizar o sonho de Tancredo Neves.
Numa homenagem a esse grande brasileiro de Minas Gerais, nosso blog publica hoje o DISCURSO QUE TANCREDO ESCREVEU PARA A POSSE NO CONGRESSO. São palavras que ele não chegou a ler, mas sempre vão inspirar os que constroem um novo Brasil. 
Dilma Rousseff

É possível!

A pré-candidata à Presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, afirmou ontem que, se eleita, é possível acabar com a miséria em dez anos. 


"Do ponto de vista do projeto que represento, acabamos com a miséria na próxima década", afirmou em entrevista ao programa Supermanhã, de Geraldo Freire, da Rádio Jornal, a emissora de maior audiência em Pernambuco. 


"Sabemos como fazer".

Dilma voltou a atacar o "comportamento dúbio da oposição", que comparou a uma "biruta de aeroporto", porque, segundo ela, ora critica, ora elogia e ora volta a criticar programas do governo de acordo com a plateia - no caso da biruta, de acordo com o vento. A ex-ministra da Casa Civil disse não esquecer que a oposição chamou o Bolsa Família de "bolsa esmola" e "bolsa preguiça", sem a percepção de que o Bolsa Família é uma das maiores armas na luta contra a miséria. E que os oposicionistas também afirmaram se tratar de "malabarismo e marketing político" as obras de transposição do Rio São Francisco, desconhecendo a importância da obra para acabar com a sede de 20 milhões de pessoas do semiárido. 



"De repente, visitam a obra e desandam a elogiar, depois, voltam a criticar".

Ela garantiu que o Bolsa Família vai continuar enquanto houver pobres no Brasil e disse que a geração de mais de 2,5 milhões de empregos no governo Lula não significa o fim da miséria, mas é fruto da decisão do governo de voltar a fazer política industrial. 



"Tudo que pode ser fabricado no Brasil vai ser produzido no Brasil", afirmou.

Para ela, a oposição, quando esteve no governo, incentivou a compra de plataformas, navios e embarcações de Cingapura e da Coreia. 



"Quando chegamos no governo, tinha no máximo 1,2 mil metalúrgicos na área naval, hoje deve ter mais de 40 mil", disse, citando o Estaleiro Atlântico Sul, no litoral pernambucano, que vai colocar no mar o seu primeiro petroleiro no início de maio.

Dilma disse que se sente "extremamente preparada" para governar o País e adiantou que, se eleita, terá sempre o presidente Lula como conselheiro.

Belo Monte - Quem sabe?...


Quem sabe devêssemos destruir todas as usinas hidrelétricas brasileiras, a começar por Itaipu, e alterar profundamente nossa matriz energética (a mais limpa e renovável do globo terrestre)…
Mais ainda, porque o Brasil não inicia uma campanha internacional pela abolição das usinas hidrelétricas do Planeta Terra?
Acho muito engraçado quando se bradam, à plenos pulmões, que estamos fadados a viver em “estreita harmonia” com a natureza, sem modificá-la, adaptando-nos as vicissitudes da incerteza material da lei da selva.
O que pretendem os conservacionistas? Querem que a humanidade volte ao tempo das cavernas? Querem que voltemos a ser nômades coletores de frutos silvestres?
A história da humanidade é a história da luta pela apropriação dos bens naturais, da luta para transformar matérias primas em conforto material, da luta para abolir a escassez pela previsibilidade da técnica agrícola e pecuária. Os ‘neo-ludistas ecológicos’ propugnam pela extinção dos tratores, dos inventos científicos, das máquinas e das hidrelétricas? É isso que desejam?
O que aconteceria se, de uma ora para outra, ou mesmo amanhã, acabásse todo o petróleo existente no Planeta Terra? Não seria maravilhoso para os ‘neo-ludistas ecológicos’? Pois se isto acontecesse, viveríamos a maior catástrofe da história da humanidade. Êxodo urbano incalculável, fome, miséria endêmica, enfim, voltaríamos ao tempo das cavernas… Bradam os conservacionistas, mas não haveria poluição! Ah… Então tá bom…
É inegável que a humanidade precisa investir cada vez mais na produção de energia limpa e renovável. Agora, substituir o progresso material de homens e mulheres para adotar uma visão conservacionista tacanha e a-histórica não faz sentido algum. A técnica, a ciência, a tecnologia e as novas descobertas científicas hão de libertar a humanidade do trabalho degradante e dos meios energéticos poluidores. Mas para isso temos de conhecer a histórica, não negá-la e voltar nossos olhos para o futuro, não podemos nem queremos, em nome do ‘neo-ludismo ecológico’, voltar ao tempo das cavernas.
Os seres humanos, óbvia e históricamente, são parte integrante da natureza, e o que os diferencia é a capacidade de interagir com a mesma e modificá-la para auferir benefícios e progresso material e espiritual.
Diego Costa

Pesquisa Ibope Abril 2010

Saindo do forno mais uma pesquisa do Ibope para a eleição presidencial. E qual a novidade? Nenhuma! 
Serra continua  crescendo...como rabo de cavalo, prá baixo. 

Por que Belo Monte não?


Algumas perguntinhas:
1- Por que em outro lugar pode construir usinas e em Belo Monte não?
2- Por quem é contra não apresenta uma alternativa viavel?
3- Por que os que sempre são contras qualquer obra porque dizem defender o meio ambiente,  utilizam energia doutras hidreeletricas?
4- Por que os ambientalistas não usam apenas energias limpas, renovaveis (eólica, solar e força das marés)?
5- E também por que essa gente não inicia um movimento para destruir Itaipu?
Aguardo resposta!

Dri viaro

É mãe, esposa, dona de casa e trabalhadora. 

Nasceu em 4 de Fevereiro de 1980, completou 30 anos e não tem mais dúvidas de que a teoria da gravidade realmente faz efeito. Casada com Alê, mãe da Teté (8) e Alezinho (3). 

Seu sonho era ser paquita, dançarina do Tchan, entrar pro BBB, ou algo do tipo, como não conseguiu criou um blog pra entrar no hall da fama. Tb sonhava em ser rica, mas vive com a conta no vermelho, porém o marido a salva de todas as enrascadas. Adora um shopping, não pode ver as lojas de pobre, entre elas, CeA, Renner, Riachuelo, que já se joga pra dentro para dividir tudo em 5x sem juros. 

A fama a persegue!! 

Diz a lenda, ou melhor um tio, que é prima de Fábio Assunção. Sempre que encontra famosos, eles pedem pra tirar foto com ela (oi?). 

Ela é assim, uma mulher, mãe, esposa, dona de casa, e (cof) trabalhadora nas horas vagas

Tb é convertida e ama Jesus acima de tudo. 

A verdade é que Deus escolhe as coisas loucas para confundir as sábias. E ela é doida mesmo. 

Ela é simplesmente feliz. 

Quer saber mais? 

Então acompanhe o blog e o twitter para conhecer as histórias mais malucas e bem humoradas de Dri Viaro. 
E se vc viu a propaganda deste blog em um carro, clique aqui


Contato: adriana.viaro@gmail.com 

21 DE ABRIL DE 2010 - 50 ANOS DE BRASÍLIA!

                                
Como JK tomou essa decisão? Leia trechos do livro de JK: 


"Por que Construí Brasília"
      
1. "Tudo teve início na cidade de Jataí, em Goiás, a 4 de abril de 1955, durante minha campanha como candidato à Presidência da República. Os políticos que me antecederam realizavam sua pregação ao longo das cidades e capitais, situadas na faixa litorânea. Só ocasionalmente quebravam a linha desse roteiro, concordando em fazer um comício num centro populacional do interior. A conduta que adotei era inédita, e revelou-se da maior eficiência possível. Ao invés das populações do litoral, iria falar, em primeiro lugar, aos eleitores do Brasil Central."
      
2. "Daí a razão por que o meu primeiro comício foi realizado justamente em Jataí, cidade perdida nos sem - fins de Goiás. No discurso que ali pronunciei, referindo-me à agitação política que inquietava o Brasil e contra a qual só via um remédio eficaz - o respeito integral às leis -, declarei que, se eleito, cumpriria rigorosamente a Constituição. Contudo, era meu hábito, que viera dos tempos da campanha para a governadoria de Minas Gerais, estabelecer um diálogo com os ouvintes, após concluído o discurso de apresentação da minha candidatura. Punha-me, então, à disposição dos eleitores para responder, na hora, a qualquer pergunta que quisessem formular-me."
      
3. "Foi nesse momento que uma voz forte se impôs, para me interpelar: ‘O senhor disse que, se eleito, irá cumprir rigorosamente a constituição. Desejo saber, então, se pretende pôr em prática o dispositivo da Carta-Magna que determina, nas suas Disposições Transitórias, a mudança da capital federal para o Planalto Central’. Procurei identificar o interpelante.  Era um dos ouvintes, Antônio Carvalho Soares - vulgo Toniquinho - que se encontrava bem perto do palanque. A pergunta era embaraçosa. Já possuía meu Programa de Metas e, em nenhuma parte dele, existia qualquer referência àquele problema."
      
4. "Respondi, contudo , como me cabia fazê-lo na ocasião: ‘Acabo de prometer que cumprirei, na íntegra, a Constituição e não vejo razão por que esse dispositivo seja ignorado. Se for eleito, construirei a nova capital e farei a mudança da sede do governo’. Essa afirmação provocou um delírio de aplausos. Desde muito, os goianos acalentavam aquele sonho e, pela primeira vez, ouviram um candidato à Presidência da República assumir, em público, tão solene compromisso."

Na Brasília cinquentona, elefante voa e mídia é cega


A imprensa considera-se como uma instituição de múltiplas utilidades. É a voz de hoje, a guardiã do ontem e a fomentadora do amanhã. No limite, a imprensa se autoproclama a própria história. Afinal, é nas suas páginas que a historiografia vai buscar a maior parte dos seus dados.

Pois bem, na história de Brasília, 50 anos, a imprensa ingressou tarde. Como numa peça shakeasperiana entrou no fim da relação dos papéis. Desceu àquela lista em que são mencionados os figurantes: mendigos, feirantes, prostitutas e etc. No drama de Brasília, a imprensa fez o papel de “etc.”.

Apenas compôs o fundo contra o qual se cumpriu o destino dramático da agora velha nova Capital. Elefantes voaram nos céus de Brasília. Elefantes dançaram o rebolation nas cercanias das arcas brasilienses. E a imprensa, vigilante, não viu.

Fora de suas cidades-sede, os meios de comunicação mantêm em Brasília suas maiores e mais aparelhadas redações. Descobriu-se que só tinham olhos para o Planalto, o Congresso e a Esplanada. Não viram a sede do governo local. Não viram a Câmara Legislativa.

No seu pedaço político, Brasília nunca inspirou confiança. O regime do "separa aí os meus 15%" começou com a chegada das máquinas das grandes empreiteiras.

Sempre se disse que aquela ilha, rodeada por coisa nenhuma, daria errado. Era como se a cidade de Juscelino convidasse ao delito.

A ausência de multidões seria um estímulo à "propinocracia". Não haveria quem gritasse "pega ladrão". A falta de esquinas facilitaria a fuga.

Mas a imprensa concentrou-se apenas nos malfeitores enviados a Brasília pelos eleitores de outros Estados. Súbito, a Capital ganhou autonomia política. E suas urnas passaram a mimetizar os vícios das urnas de alhures.

Sobrevieram rorizes, arrudas e seus durvais... Tudo como em outros quintais. E a imprensa, concentrada nos escândalos federais, frangou os locais.

A imprensa viu Collor. Pressentira nele um reforço do estereótipo de Brasília. Nascera no Rio. Fizera-se em Alagoas. Mas era como que um filho da Capital.

Collor passara a adolescência na cidade. Tivera os olhos vazados por aquele excesso de luz; as narinas invadidas por aquele ar seco. Enlouquecera. Chegara à Presidência com a ilusão de que presidiria. Não conseguiu administrar nem a própria loucura.

A imprensa viu FHC. Notou que, a pretexto de inaugurar o moderno, o tucano chafurdou no arcaico. Cavalheiro de uma nova ordem, FHC desfilou pelos salões de Brasília de mãos dadas com o centrão. Sabia que o parceiro não manejava bem os talheres.

Intuía que, cedo ou tarde, poderia submetê-lo a constrangimentos. Mas portou-se como se imaginasse que nada o atingiria.

O casamento fluiu tão bem que aquilo que parecia estratégia assumiu ares de comunhão de estilos. Vieram os jáderes e outros azares.

A imprensa viu muita coisa. Os desvios da Sudam, a “cota federal” da reeleição, as privatizações trançadas no “limite da irresponsabilidade”, isso e aquilo.

Nesse período, a imprensa também viu, pela primeira vez, José Roberto Arruda. Virou crise ao violar, em parceria com ACM, o painel secreto do Senado.

Arruda era, então, uma crise impossível de não ser vista. A crise ocupava a liderança do governo FHC no Senado. A crise tomava café, almoçava e jantava no Alvorada.

O soberano maquinava com a crise formas de estorvar uma CPI da corrupção que o assombrava no Congresso.

De repente, a crise renunciou ao mandato. E ficou invisível. Os repórteres foram cuidar de escândalos mais urgentes.

Pouco depois, a imprensa viu Lula e o PT. A ousadia do petismo custou ao presidente-operário a perda do apuro, da peseudocastidade.

Ainda no primeiro mandato, acumulou-se ao redor do neosoberano um formidável déficit estético. A rotina brasiliense concentrou-se em escândalo.

Num processo autofágico, o incômodo deu origem ao absurdo, que gerou o impensável, que produziu o inacreditável, que soltou a língua do Jefferson.

De repente, Arruda virou governador. E a imprensa não viu os primeiros passos da dança final. Não viu o crescendo devassidão.

Não viu que, sob as obras de Arruda, vicejava o malfeito. Não viu o sinistro balé de deputados enfiando maços de dinheiro em cuecas, meias e bolsas.

O país só tomou conhecimento do que se passava depois que um auxiliar de Arruda, autoconvertido em Silvério do governador, exibiu a cinemateca dos porões.

No festejo opaco dos 50 anos de Brasília, a imprensa deve desculpas à Capital. Frequenta o escândalo como pregoeira do fato consumado.

No necrológio da autocrítica, a imprensa de Brasília exibe uma nudez humilhante. Morreu muda e cega, envenenada pelas manchetes que não viu e silenciou.

Filhos


Amo vocês!!!

Parabéns


Filhão, parabéns pelo teu aniversário. Muitos anos de vida, saúde, sucesso, alegria e felicidade estejam sempre contigo.
Bjs, abçs, 
Te Amoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

Quem nunca foi amado(a)

Há pessoas que se queixam de jamais terem sido amadas…
Há os que se queixam de não terem conhecido o amor…
E no entanto, há amor por aí…

Há amor sentado molhado em esquinas, há amor revirando latas de lixo…
Há amor cadenciando os passos com pessoas que o enxotam…
Há amor olhando pedinte o último pedaço de uma coxinha de galinha…

Estou falando de cachorros de rua!

Que estão prontos a amar um mendigo mal-cheiroso que lhes conceda a graça de um afago…
Que brincam felizes ao menor aceno de atenção…
Que lambem um rosto que sorri penalizado…

Não, eles não estão conscientes de sua situação…
Não sabem que são feios, sujos, doentes…
Não se consideram importantes nem dignos de atenção…

Eles pedem a caridade de dividir consigo sua vida…
Eles acham o outro mais importante…
Eles só querem viver e ser amados…

Muito diferente de mim? De você? De qualquer um?
Diferentes em um ponto crucial: eles amam ao outro mais que a si mesmos!
Quem foi mesmo que disse isso?
Jesus

Há diferentes manifestações de amor, mas a essência é uma só.
Quem se sente amado, se sente capaz de amar e digno de ser amado.
Se você precisa de amor, procura por ele, anseia…
Comece por amar!

Que tal uma dessas coisinhas fedidas, sujas, de grandes olhos e coração maior ainda?
Que tal alguém que precisa de você como do ar que respira?
Ame.
Dê amor.

Comece por cima, por um amor incondicional…
O resto virá por si, e quando vier…
Na verdade, não terá mais tanta importância!

Você já estará no jogo da vida
Estará vivendo e proporcionando vida
E esse jogo, não terá fim…

Santo Anselmo de Cantuária

Nascido no norte da Itália, foi monge e depois abade na França, e por fim arcebispo de Cantuária, na Inglaterra. Grande intelectual, contribuiu para os estudos filosóficos de seu tempo e é considerado o verdadeiro criador da Escolástica. Esforçou-se para assegurar a liberdade da Igreja na Inglaterra contra as intromissões do poder real, sendo perseguido por sua firmeza.

A quem interessa impedir Belo Monte?



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rio Xingu, Altamira (PA)
A guerra de liminares aparentemente chegou ao fim e o leilão sobre a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, na altura de Altamira (PA) foi realizado tendo como vencedor o consórcio Companhia Hidrelétrica do Rio São Francisco (CHESF) - empreiteira Queiroz Galvão. Só hoje foram concedidas nada menos que quatro liminares - uma impedia o leilão; a outra permitia; uma terceira autorizava mas sem que fossem divulgados os nomes dos vencedores; e a quarta finalmente permitindo que se conhecesse quem ganhou.

Na construção dessa usina o país assiste a uma demonstração cabal de litígio, de má fé com dolo, do abuso de autoridade de promotores e juízes, que depois não querem aceitar uma legislação mínima que coíba essa prática constante e nacional de processos e concessões de liminares particularmente relaivos a obras e na questão ambiental.

Em outras palavras, isso não passa da famosa indústria de liminares com objetivos políticos. Não parecem perceber - ou percebem e o fazem de propósito - o grande custo que isso tem para o país, o governo, os contribuintes, os cidadãos enfim. Pior é que racionalmente não dá para entender uma celeuma dessas, porque a hidrelétrica de Belo Monte já foi aprovada pelos órgãos ambientais e já se tem o R$ 1,5 bi para cobrir as de compensações ambientais. Isso mesmo, R$ 1,5 bi!

Com o leilão de hoje vamos ver se cessa a batalha jurídica e a usina pode realmente ser iniciada. Sendo, na próxima etapa cabe a todos nós fiscalizar sua construção e o cumprimento das obrigações ambientais pelo governo e construtoras e pelo consórcio vencedor do leilão - Companhia Hidrelétrica do Rio São Francisco (CHESF) - empreiteira Queiroz Galvão.

Fora disso, a continuar a guerra, trata-se de obstrução ilegal e ilegítima de uma obra necessária e devidamente debatida e discutida por décadas. E uma obra, repito, em relação à qual se adotou todas as mudanças para superar os entraves ambientais, sociais, econômicos e culturais colocados pelas populações ribeirinhas, ONGs e pelo próprio Ministério Público.

Talvez seja a hora, ou o momento em que possamos dizer: agora vai. Do contrário, a quem interessa continuar impedindo a construção de Belo Monte?

Os homens ocos

Nós somos os homens ocos
Os homens empalhados
Uns nos outros amparados
O elmo cheio de nada. Ai de nós!
Nossas vozes dessecadas,
Quando juntos sussurramos,
São quietas e inexpressas
Como o vento na relva seca
Ou pés de ratos sobre cacos
Em nossa adega evaporada
Fôrma sem forma, sombra sem cor
Força paralisada, gesto sem vigor;
Aqueles que atravessaram
De olhos retos, para o outro reino da morte
Nos recordam - se o fazem - não como violentas
Almas danadas, mas apenas
Como os homens ocos
Os homens empalhados.
T.S.Eliot