Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Mostrando postagens com marcador rolling stones. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador rolling stones. Mostrar todas as postagens

Briguilina do dia

Esse "vai pra Cuba" é um sucesso:
O Papa foi
Byoncê também
Obama vai
E os Rolling Stones vão
José Simão

33 anos da morte de Garrincha

- Quem viu, quem conviveu com o Mané e gosta de de literatura, fica triste com a crônica de um dos maiores poetas brasileiro - Carlos Drummond de Andrade - sobre o abestado de pau grande. Mas, é compreensível, o pedreiro era poeta. 

Corrijo, são gênios!

la pedra rola, para os merdinhas Rolling Stone

A necessidade brasileira de esquecer os problemas agudos do país, difíceis de encarar, ou pelo menos de suavizá-los com uma cota de despreocupação e alegria, fez com que o futebol se tornasse a felicidade do povo. Pobres e ricos param de pensar para se encantar com ele. E os grandes jogadores convertem-se numa espécie de irmãos da gente, que detestamos ou amamos na medida em que nos frustram ou nos proporcionam o prazer de um espetáculo de 90 minutos, prolongado indefinidamente nas conversas e mesmo na solidão da lembrança.

Os piores dias do rock and roll


Dois acontecimentos marcaram o mundo da música no mês de dezembro de maneira trágica. O primeiro, completou 40 anos neste domingo (6). Nessa data, em 1969, os Rolling Stones faziam aquele que seria considerado o pior dia do rock and roll. No autódromo de Altamont, na Califórnia, um festival acontecia meses depois do triunfante Woodstock. Além dos Stones, bandas como Santana, Jefferson Airplane e Crosby, Stills & Nash também se apresentaram.


  • Leia os outros colunistas



  • O lema "Paz e Amor" não se aplicou ao concerto de Altamont, pois a produção contratou como seguranças membros da gangue de motociclistas Hell's Angels (dizem que por míseros 500 dólares). Os caras entravam no meio da multidão com suas motos e saíam dando porrada em todo mundo que encostasse nelas. Enquanto o público se espremia na frente do palco para ver os Rolling Stones, o pau comia lá embaixo com os Hell's Angels. Mick Jagger chegou a parar o show por várias vezes e pedir "paz", mas o tumulto era tanto que não existia mais controle.

    Essas imagens da tragédia foram registradas no filme "Gimme Shelter" (1970) e até hoje é deprimente ver como aquilo aconteceu. Enquanto os Stones cantavam "Simpathy For The Devil" as brigas esquentaram. Quando a banda começou "Under My Thumb" - tocada ao vivo pela primeira vez naquela ocasião - o jovem negro Meredith Hunter foi brutalmente assassinado a facadas pela gangue dos Hell's Angles. Dias depois, Keith Richards declarou que foi um grande erro colocarem os Hell's Angels para fazerem a segurança do evento. Antes dos Stones se apresentarem nesse festival de Altamont, à tarde, Marty Balin, o vocalista do Jefferson Airplane, havia sido agredido por um membro do Hell's Angel. O grupo californiano Grateful Dead, que também estava escalado para tocar no evento, foi mais esperto, quando percebeu a violência, abortou a apresentação.

    O segundo fato trágico do mês foi o assassinato de John Lennon, no dia 8 de dezembro de 1980. Pela manhã, John Lennon fotografava ao lado de Yoko Ono para aquela que seria a capa mais importante da história da revista norte-americana Rolling Stone. Mais tarde, ele e Yoko foram ao estúdio para completar a gravação da música que ela havia feito, "Walking on Thin Ice", em que John tocava guitarra. Na volta para casa, John Lennon foi covardemente assassinado a tiros por um suposto fã psicopata que o abordou na entrada do prédio Dakota, onde John morava com Yoko e seu filho Sean, de cinco anos.

    O crime ocorreu por volta das 22 horas - John quis chegar cedo para dar um beijo de boa noite em seu filho Sean - quando Mark Chapman abordou o casal. Yoko entrou primeiro no prédio e Lennon ficou para trás, sendo atingido por quatro tiros. Imediatamente o ex-Beatle foi levado ao Roosevelt Hospital, mas não resistiu aos ferimentos - um deles atingiu a veia aorta e ele perdeu 80% do sangue. O assassino foi tão frio que sentou no chão e esperou a polícia chegar. Quando o porteiro do Dakota lhe perguntou, "Você sabe o que fez?", ele respondeu friamente: "Sim, eu matei John Lennon".

    É absolutamente revoltante até hoje ler esse tipo de declaração. John Lennon foi cremado, Yoko preferiu não fazer um funeral , apenas declarou em uma nota aos fãs. "John amou e rezou pela raça humana, apenas façam o mesmo por ele. Com amor Yoko e Sean".

    É com lágrimas nos olhos que termino esse texto, pois a morte de Lennon foi um dos momentos mais tristes de minha vida. A partir desse dia, o Natal não fez mais sentido para mim e passei a pensar melhor nos versos de "Happy Xmas (War is Over)".