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Utopia Lulática

"Eles não querem que a gente entre. Vamos brigar com eles para entrar. Não temos que ter medo de fazer coisas utópicas. O mundo está precisando de um pouco de utopia, acreditar que o amor pode vencer o ódio".
Lula
Estadista são outras quinhentos e cinquenta e cinco ideias

Estadista é outro nível

O STF - Supremo Tribunal Federal - impediu Lula de ser ministro da Casa Civil da presidenta Dilma Rousseff. 
O STF não permitiu que Lula desse entrevista quando estava preso.
O STF proibiu Lula de concorrer a presidência em 2018.
Lula tinha direito de ser ministro, de dar entrevistas e de ser candidato em 2018. 
O maior ataque que Lula fez a Corte foi afirmar que seus membros - ministros - estavam "acovardados.
O tempo mostrou que ele estava certo.
Estadista é outro nível!

Edmar Roberto Prandini | A rude caricatura de Lula

Não li a publicação de Noblat. Mas, a resposta de Nassif evidencia que tratou-se de uma rude caricatura, que se pretendia desqualificar ao Lula, mereceu uma resposta que implodiu com o orgulho do caricaturista.
Há um aspecto da trajetória de Lula que sempre chamou-me a atenção e que pouco verifico as pessoas comentarem. O fato de que ele construiu-se como liderança incontestável sabendo a importância de fortalecer instituições: o Sindicato dos Metalúrgicos, o PT, a CUT, o cargo de deputado constituinte, de Presidente da República. Lula poderia ter-se eternizado em qualquer uma dessas instâncias. Por que não perpetuar-se na presidência de um poderoso sindicato como o de São Bernardo do Campo? Por que não usufruir tranquilamente do status alcançado? Para que deixar para um sucessor, Meneghelli, depois Vicentinho, depois Luis Marinho? 
E quando o PT estava vivo? Por que deixar a presidência para o Olívio Dutra, ao invés de manter-se no cargo por várias gestões? Como o Ulisses era inconteste no PMDB, depois o Temer, Lula também era. Mas enquanto Ulisses só deixou o cargo quando morreu no mar, Lula organizou e assegurou sua própria sucessão. E não mais voltou à presidência do partido, senão na esfera do cargo simbólico e na força exatamente das suas opiniões expressas no debate partidário. Estive num evento do PT estadual (SP) em que Lula, apesar de ser Lula, foi derrotado pelos delegados partidários e em que submeteu-se ao resultado da votação, como qualquer outro delegado.
O mesmo se deu na CUT.
E, após a Constituinte.
E após a derrota para Collor, Lula poderia ter se candidatado a deputado novamente ou a Senador, mas não o fez.
E quando propuseram um terceiro mandato, do alto da popularidade de que gozava, Lula rejeitou e insistiu na sucessão.
Ao contrário dos muitos que acusam Lula de ser populista ou de pretender liderar pela força de seu carisma, Lula investiu sempre em fortalecer organizações e instituições.
O que conforma Lula ao papel de estadista, que Nassif sempre quer encontrar, não me parece ser o fato de tudo submeter à lógica do Estado, como ele aponta, mas de tudo submeter à uma lógica de proliferação e fortalecimento de instituições democráticas, num conceito de democracia extensivo às noções de justiça social, de accountability, de participação popular, primando pela obediência e aprimoramento do quadro normativo e legal, do respeito federativo, da concertação social. 
Lula não apenas superou condições adversas para chegar ao status de maior mandatário do país, mas ao chegar lá, suplantou qualquer outro governante de nossa história não apenas por ter feito o melhor governo, mas por ter investido mais do que qualquer outro, na criação e fortalecimento de canais institucionais essenciais para a vitalidade da democracia.
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“Lula mostrou-se um estadista”, diz Eugênio Staub, o primeiro grande empresário a apoiar o petista há oito anos

No dia 23 de setembro de 2002, em meio à acirrada disputa presidencial entre Luiz Inácio Lula da Silva e José Serra, o empresário Eugênio Staub, um tucano de carteirinha na época, concedeu entrevista à Folha de S. Paulo afirmando que Lula seria um estadista e declarando seu voto ao candidato petista.

Hoje, após pouco mais de oito anos e no apagar das luzes do segundo mandato de Lula, Staub não tem dúvidas em afirmar que acertou todas as previsões feitas há oito anos.
Naquela entrevista, Staub afirmava que Lula seria o único nome capaz de juntar empresários, trabalhadores e a classe média, o que provocou, na época, uma reação indignada de muitos dos seus pares.
“Não há dúvida que o Lula mostrou-se um estadista”, afirmou Staub ao iG. “Acertei sim todos os pontos daquela entrevista, até nos detalhes.”
Para Staub, Lula acertou, por exemplo, ao ter melhorado a projeção do País no cenário internacional, ao ter tomado decisões importantes no mercado interno, como na crise de 2008, quando transformou o tsunami numa marolinha, e, principalmente, na diminuição sensível da desigualdade social, com a incoporação de dezenas de milhões de pessoas no mercado de consumo, além de ter devolvido a auto-estima aos brasileiros.
Lula também mostrou-se um estadista, na responsabilidade fiscal e financeira. Não foi um irresponsável fiscal como muitos achavam”, afirmou Staub. “E, ao contrário do que as pessoas falavam há oito anos, sempre trabalhou muito, de forma incansável.”
Outro ponto que Staub destaca do governo Lula foi o de ter percebido que a grande alavanca para o desenvolvimento num País é o investimento público, coisa que, a seu ver, os americanos e os europeus só concluíram agora, após a crise de 2008.
O empresário afirma que é evidente que Lula não resolveu todos os problemas do País, mas promoveu um grande avanço. “Ele conhecia e conhece os problemas do Brasil como ninguém”.
Segundo Staub, há oito anos, Lula tomava posse em meio a muita desconfiança e desesperança dos empresários, e, agora, ele deixa o cargo consagrado tanto no meio empresarial como em todo o País.
O empresário diz que as mesmas previsões otimistas para Lula ele repete para Dilma Rousseff.
Dilma vai fazer um governo igual ou melhor que o de Lula“, diz Staub. “Dilma é uma pessoa muito competente e responsável e que vai construir sobre esse alicerce enorme que Lula fez”.
Para Staub, “Lula colocou o País numa trajetória positiva de crescimento e de melhora de todos os parâmtros importantes e Dilma vai dar sequência a isso”.
O detalhe é que a empresa de Staub, a Gradiente, não recebeu nenhum benefício durante os oito anos do governo Lula - “muito pelo contrário”, diz ele – e enfrenta hoje sérias dificuldades, que ele tenta reverter há alguns anos.  A empresa se encontra em recuperação extrajudicial e Staub promete anunciar em janeiro um plano para sua volta ao mercado em grande estilo.
Veja a entrevista de Staub à Folha em 2002 Aqui

Os novos exércitos


Se quiséssemos caracterizar estes últimos decênios da história humana, sem dúvida, deveríamos chamá-los de idade da mídia, dos meios de comunicação – a propaganda, os jornais, as revistas, as agências e os sistemas de rádio e televisão. Nestes tempos, vem sendo a mais poderosa arma de dominação dos povos, isto é: a servidão consentida, através da mente humana. Tão poderosa que foi capaz de vencer e desintegrar um gigante como a União Soviética.

As máquinas de comunicação, que conquistam e impõem sistemas de dominação e exploração das nações ricas sobre as pobres, são os exércitos e as armadas destes tempos. Têm o poder de criar um ambiente no qual o falso parece verdadeiro.
Por exemplo: o neoliberalismo – que não passa do velho conservadorismo com nova roupagem – é uma doutrina que vem das nações poderosas. É o que convém àqueles países: que as raposas (no caso, elas próprias) passem a ter toda liberdade dentro do galinheiro.
Outro exemplo é o dessas chamadas privatizações, que o futuro irá demonstrar que foi uma época de oligarquias impatrióticas, que promoveram a malversação e o enriquecimento ilícito, em prejuízo do patrimônio público. Tudo sob a mistificação de que privatizar seria a grande solução salvadora para nós, países pobres.
A verdade, entretanto, nunca morre dentro do ser humano, cuja vida, mesmo sob o mais impenetrável dos obscurantismos, é uma busca permanente e até compulsiva deste valor supremo de nossa existência. É uma questão de mais ou menos tempo. A verdade acaba por prevalecer, mesmo quando um avassalador monopólio de comunicação mantém toda uma Nação nas trevas.
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