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Empreiteiras que tentaram chantagem na licitação de Belo Monte, agora concorrem para participar da construção

Mônica Tavares
Depois de abandonarem o leilão da usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, poucos dias antes do prazo final de cadastro dos concorrentes, as empreiteiras Camargo Corrêa e Odebrecht estão agora concorrendo para construir a hidrelétrica.
Também está na disputa a construtora Andrade Gutierrez, derrotada no leilão de 20 de abril. Ao todo, quatro grupos estão cotados para participar da segunda maior obra de engenharia do país.
A lista se completa com os grupos Queiroz Galvão e OAS; e Mendes Júnior; Serveng-Civilsan e Contern. Estes últimos participam do consórcio Norte Energia que venceu a disputa pelo projeto.
- A análise passa pelo preço baixo, qualidade boa e garantia para construir a obra - afirmou ontem o presidente do consórcio, José Ailton Lima.
O consórcio Norte Energia poderá antecipar a conclusão da usina de Belo Monte, no Pará, previsto para outubro de 2015. A decisão, porém, só será tomada um ou dois anos depois do início das obras,marcado para abril de 2011, após o período chuvoso na região.
O cronograma das obras civis foi entregue ontem à Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Lima disse que manteve o cronograma previsto no edital, mas não descartou a antecipação:
- A intenção dos investidores é sempre antecipar a obra, para antecipar a receita. Mas a gente só vai discutir a possibilidade com um ou dois anos de obra. Não é uma coisa que está nos angustiando.
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Metrofor: o edital e a chantagem

Até o fim deste mês, o setor jurídico do Metrofor concluirá a elaboração do edital de licitação internacional para o fornecimento de produtos e serviços destinados à eletrificação, sinalização e controle operacional do Metrô de Fortaleza. 

A publicação de novo edital é necessário porque a direção da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), presidida pelo advogado alagoano Elionaldo Magalhães - recusou os termos de um aditivo acertado pelo Metrofor com as multinacionais Alston, Siemens e Adtranz, que forneceriam aqueles produtos e serviços. 

"Entendo que o presidente da CBTU agiu corretamente, razão pela qual estamos providenciando o novo edital, alternativa legal de que dispomos", disse o presidente do Metrofor, Rômulo Forte. 

A providência vai atrasar a já atrasadíssima obra do metrô, mas não atrapalhará o plano de sua direção de fazer, a partir de setembro, os primeiros testes de seus trens italianos, que chegarão em agosto em Pecém. 

Os testes se farão entre as estações de Parques das Flores e Maracanaú, trecho que, emergencialmente, será eletrificado pelo consórcio construtor (Camargo Correia e Queiroz Galvão). Simultaneamente, o Metrofor adota providências para "punir quem nos chantageou", como disse Rômulo Forte, referindo-se, principalmente à Alston, que tentou impor uma correção de preço para além do razoável.
Egídio Serpa
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