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Ministro nega recessão no Brasil


Orlando Brito
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Ministro Guido Mantega
O ministro Guido Mantega negou hoje que a economia do Brasil esteja perto de uma recessão. 

Porém, admitiu que o crescimento da economia no primeiro semestre deste ano “terá um ritmo mais lento, acompanhando o cenário internacional”. 

Para o ministro, a queda no último período foi um susto, mas a recuperação da economia deve se dar ao longo de 2009.

Ele também negou que o governo tenha abandonado a projeção de 4% para o crescimento da economia, ressaltando que essa é uma “meta a ser perseguida pelo governo, e não um número fatídico”. 

PAC ampliado

O governo anunciou nesta quarta-feira um acréscimo de R$ 142,1 bilhões no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) até 2010. 

No lançamento do programa, há dois anos, o governo previa investir R$ 503,9 bilhões no período. 

Com a inclusão de novas ações, o montante passa a ser de R$ 646 bilhões. 

Outros R$ 502 bilhões foram acrescentados para o período pós-2010, totalizando um investimento de R$ 1,148 trilhão.

Desse total, o setor de energia é que mais vai receber investimentos - R$ 759 bilhões. 

O eixo de logística ficará com R$ 132,2 bilhões e o social e urbano, com R$ 257 bilhões. 

A intenção do governo é reforçar a infra-estrutura para fortalecer a política de estímulo ao setor privado e a geração de empregos.

Brasileiros criam papel de plástico

Além de dar novo fim ao lixo plástico, o novo produto poderá REVOLUCIONAR os custos com material escolar, em especial livros didáticos

será que o governo vai dar uma forcinha pra esta ideia sair da prateleira?

…claro que agora só falta bom conteúdo pro livro publico ser re-usado por mais de um aluno.

Romanelli

De besta só as penas

1 - Colega meu estava no sítio de um amigo de posses e, encantado com o lugar, comentou com o caseiro: ´Deve ser muito bom possuir uma propriedade como esta´. O homem simples discordou com notável sabedoria: ´Melhor é a minha situação, que não tenho nenhuma despesa, sou pago e ainda usufruo´. 

2 - Essa historinha me vem à mente quando ouço alguém dizer que o PMDB tem pretensões à presidência da República. Tem nada! A intenção do partido - o mais matreiro do País - é dar as cartas à distância, mandando de longe, determinando a pauta de votações na Câmara e no Senado, o que fará agora como nunca.

3- Juntos, os presidentes da Câmara e do Senado administram orçamento superior a R$ 6 bilhões, completo absurdo. Somente o Senado gasta R$ 2,7 bilhões. Querendo fazer média com a opinião pública, José Sarney promete economizar 10%, quer dizer, R$ 270 milhões, restando R$ 2,43 bi, quantia que muitas Prefeituras de cidades grandes não dispõem para atender às populações.

PMDB - unidos no apetite

Como se viu, ao longo da história, o PMDB tem no mínimo duas alas. Que, podem até ter candidatos diferentes ao governo, mas se unem, depois, no apoio ao presidente ou ao governador ungido pelas urnas. É mágica que há dado sorte porque, apesar de não desfrutar de imagem muito boa na opinião publicada, favorável aos tucanos e pefelistas, tem recebido as melhores notas da opinião pública. Do eleitorado.

Opção

Atualmente, a ala do presidente do partido Michel Temer é simpática à candidatura de José Serra. A do presidente José Sarney gostaria de que o partido formasse com a ministra chefe da casa civil, Dilma Rousseff. Depois da vitória e da posse do futuro presidente, todos os grupos peemedebistas se unirão para disputar cargos.

Quem ganhou?

Apesar da tradicional torcida da mídia contra Lula e o PT, ganhou a base aliada do governo, nas eleições para renovação do comando do Congresso. O PSDB perdeu. Perdeu feio.

Disse ao Brasil que só o PT moralizaria o Senado. Por isso, apoiou a candidatura de Tião Viana. Começa a ser verdadeiro, afinal.

Prestígio recorde

Lula atinge 84,5% de prestígio popular enquanto seu governo também alcança alta taxa de popularidade. Só preconceituosos são contra eles.

Porque sou tucano

O presidente do PPS, Roberto Freire, recebe jeton de doze mil reais da Prefeitura de S. Paulo pela participação em dois conselhos municipais.

Lula x O Corvo

Lula bateu novo recorde de popularidade. Em plena crise econômica, com demissões já avançando em várias empresas do país, ele atinge 84% de aprovação na pesquisa CNT/Sensus.

Lula caminha para se transformar numa espécie de Getúlio, no imaginário popular. Só que Vargas era o pai dos pobres. Lula, no máximo, é o irmão mais velho. O problema de Lula é que, às vezes, se parece mais com Jango do que com Vargas (e Brizola) na disposição de combater os golpistas e conservadores.

Presidentes
O que eles têm em comum?

Com esses números da pesquisa, demos e tucanos devem estar morrendo de medo do terceiro mandato - correspondente lulista do “queremismo”* de Getúlio.

Sou contra o terceiro mandato (o que não tem a menor importância). Lula também parece ser contra (o que, aí sim, faz toda a diferença).

Vamos falar claramente: se FHC, a essa altura de seu governo, tivesse essa popularidade toda, a emenda do terceiro mandato já estaria em tramitação. Com apoio do Palácio do Planalto, da mídia e dos economistas de sempre, a defender que “a continuidade e a estabilidade são a melhor forma de enfrentar a crise”.

A pesquisa CNT/Sensus (http://www.cnt.org.br) também mostra que Serra segue na liderança pela disputa da cadeira presidencial em 2010. Teve leve queda, acompanhada de leve crescimento de Dilma. Heloisa Helena segue no páreo.

O que mais me chama atenção, entretanto, não é nada disso. Para 71,4% dos entrevistados, a violência e a criminalidade estão fora do controle no país. A violência parece preocupar mais do que a crise econômica já que “apenas” 34,4% dos entrevistados conhecem alguém que perdeu o emprego, mas 39,9% não conhecem ninguém nessa condição.

Vocês sabem que muitos tucanos torcem para a crise econômica se agravar. Serra, a essa altura, seria uma espécie de corvo (era assim que a “Última Hora” – Jornal de Samuel Wainer - chamava Carlos Lacerda, o homem que liderava os golpistas da velha UDN contra Vargas e Jango), à espreita da crise que o levará ao Planalto. Com uma vantagem: ele se parece muito mais com um corvo do que Lacerda.

 
O que eles têm em comum?

 Os corvos só não perceberam o seguinte: o brasileiro teme mais perder a vida do que o emprego.

Se a crise econômica se agravar, a criminalidade vai crescer. A barbárie crescerá ainda mais, também em São Paulo.

Como Serra pretende “faturar” com a crise, enquanto dirige um Estado em que as polícias trocam tiros no meio da rua ?

Um Estado em que a PM – segundo o site do Paulo Henrique Amorim – só age quando a “Globo” está no ar:  foi o que teria ocorrido ontem, nos confrontos de rua em Paraisópolis (espécie de Rocinha paulistana), imensa favela encravada no Morumbi.

A violência pode arrancar os olhos do corvo.

Quanto a Lula, veja a explicação de Clésio Andrade (presidente da CNT) sobre a popularidade recorde do presidente:

“(...) a popularidade do presidente Lula cresceregistrando recorde histórico na avaliação do governo e de seu desempenho pessoal, sustentado na forte crença e na esperança que o povo deposita em seu discurso e, provavelmente, a sensação, por parte da população, de que o governo está agindo e tomando medidas contra a crise.”

*”Queremismo” era o nome do movimento político que, em 1945, ao fim do Estado Novo, defendia que Vargas seguisse no poder. O PCB de Prestes, por exemplo, aderiu ao “queremismo”. Vargas não ficou. Retirou-se para São Borja, mas conseguiu eleger Dutra, um general sem carisma, para governar o Brasil.

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