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Ministro nega recessão no Brasil
PAC ampliado
O governo anunciou nesta quarta-feira um acréscimo de R$ 142,1 bilhões no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) até 2010.
No lançamento do programa, há dois anos, o governo previa investir R$ 503,9 bilhões no período.
Com a inclusão de novas ações, o montante passa a ser de R$ 646 bilhões.
Outros R$ 502 bilhões foram acrescentados para o período pós-2010, totalizando um investimento de R$ 1,148 trilhão.
Desse total, o setor de energia é que mais vai receber investimentos - R$ 759 bilhões.
O eixo de logística ficará com R$ 132,2 bilhões e o social e urbano, com R$ 257 bilhões.
A intenção do governo é reforçar a infra-estrutura para fortalecer a política de estímulo ao setor privado e a geração de empregos.
Brasileiros criam papel de plástico
será que o governo vai dar uma forcinha pra esta ideia sair da prateleira?
…claro que agora só falta bom conteúdo pro livro publico ser re-usado por mais de um aluno.
De besta só as penas
3- Juntos, os presidentes da Câmara e do Senado administram orçamento superior a R$ 6 bilhões, completo absurdo. Somente o Senado gasta R$ 2,7 bilhões. Querendo fazer média com a opinião pública, José Sarney promete economizar 10%, quer dizer, R$ 270 milhões, restando R$ 2,43 bi, quantia que muitas Prefeituras de cidades grandes não dispõem para atender às populações.
PMDB - unidos no apetite
Opção
Atualmente, a ala do presidente do partido Michel Temer é simpática à candidatura de José Serra. A do presidente José Sarney gostaria de que o partido formasse com a ministra chefe da casa civil, Dilma Rousseff. Depois da vitória e da posse do futuro presidente, todos os grupos peemedebistas se unirão para disputar cargos.
Quem ganhou?
Apesar da tradicional torcida da mídia contra Lula e o PT, ganhou a base aliada do governo, nas eleições para renovação do comando do Congresso. O PSDB perdeu. Perdeu feio.
Disse ao Brasil que só o PT moralizaria o Senado. Por isso, apoiou a candidatura de Tião Viana. Começa a ser verdadeiro, afinal.
Prestígio recorde
Lula atinge 84,5% de prestígio popular enquanto seu governo também alcança alta taxa de popularidade. Só preconceituosos são contra eles.
Porque sou tucano
O presidente do PPS, Roberto Freire, recebe jeton de doze mil reais da Prefeitura de S. Paulo pela participação em dois conselhos municipais.
Lula x O Corvo
Lula bateu novo recorde de popularidade. Em plena crise econômica, com demissões já avançando em várias empresas do país, ele atinge 84% de aprovação na pesquisa CNT/Sensus.
Lula caminha para se transformar numa espécie de Getúlio, no imaginário popular. Só que Vargas era o pai dos pobres. Lula, no máximo, é o irmão mais velho. O problema de Lula é que, às vezes, se parece mais com Jango do que com Vargas (e Brizola) na disposição de combater os golpistas e conservadores.
O que eles têm em comum?
Com esses números da pesquisa, demos e tucanos devem estar morrendo de medo do terceiro mandato - correspondente lulista do “queremismo”* de Getúlio.
Sou contra o terceiro mandato (o que não tem a menor importância). Lula também parece ser contra (o que, aí sim, faz toda a diferença).
Vamos falar claramente: se FHC, a essa altura de seu governo, tivesse essa popularidade toda, a emenda do terceiro mandato já estaria em tramitação. Com apoio do Palácio do Planalto, da mídia e dos economistas de sempre, a defender que “a continuidade e a estabilidade são a melhor forma de enfrentar a crise”.
A pesquisa CNT/Sensus (http://www.cnt.org.br) também mostra que Serra segue na liderança pela disputa da cadeira presidencial em 2010. Teve leve queda, acompanhada de leve crescimento de Dilma. Heloisa Helena segue no páreo.
O que mais me chama atenção, entretanto, não é nada disso. Para 71,4% dos entrevistados, a violência e a criminalidade estão fora do controle no país. A violência parece preocupar mais do que a crise econômica já que “apenas” 34,4% dos entrevistados conhecem alguém que perdeu o emprego, mas 39,9% não conhecem ninguém nessa condição.
Vocês sabem que muitos tucanos torcem para a crise econômica se agravar. Serra, a essa altura, seria uma espécie de corvo (era assim que a “Última Hora” – Jornal de Samuel Wainer - chamava Carlos Lacerda, o homem que liderava os golpistas da velha UDN contra Vargas e Jango), à espreita da crise que o levará ao Planalto. Com uma vantagem: ele se parece muito mais com um corvo do que Lacerda.
O que eles têm em comum?
Os corvos só não perceberam o seguinte: o brasileiro teme mais perder a vida do que o emprego.
Se a crise econômica se agravar, a criminalidade vai crescer. A barbárie crescerá ainda mais, também em São Paulo.
Como Serra pretende “faturar” com a crise, enquanto dirige um Estado em que as polícias trocam tiros no meio da rua ?
Um Estado em que a PM – segundo o site do Paulo Henrique Amorim – só age quando a “Globo” está no ar: foi o que teria ocorrido ontem, nos confrontos de rua em Paraisópolis (espécie de Rocinha paulistana), imensa favela encravada no Morumbi.
A violência pode arrancar os olhos do corvo.
Quanto a Lula, veja a explicação de Clésio Andrade (presidente da CNT) sobre a popularidade recorde do presidente:
“(...) a popularidade do presidente Lula cresce, registrando recorde histórico na avaliação do governo e de seu desempenho pessoal, sustentado na forte crença e na esperança que o povo deposita em seu discurso e, provavelmente, a sensação, por parte da população, de que o governo está agindo e tomando medidas contra a crise.”
*”Queremismo” era o nome do movimento político que, em 1945, ao fim do Estado Novo, defendia que Vargas seguisse no poder. O PCB de Prestes, por exemplo, aderiu ao “queremismo”. Vargas não ficou. Retirou-se para São Borja, mas conseguiu eleger Dutra, um general sem carisma, para governar o Brasil.
Colunistas
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