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Poesia da noite


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A velha árvore 
fecha seus olhos ásperos
quando nos vê passar
estremecem
raízes e tronco
no desejo de um passo
***
(...) "Eu não forneço nenhuma regra para que uma pessoa se torne poeta e escreva versos. E, em geral não existem regras. Nasce o poeta quando o homem cria novas e inéditas regras poéticas", Maiakovski

Lula: Doria me ataca para aparecer

(...) Na entrevista que concedeu nesta quarta-feira, 4, à Rádio Jornal de Pernambuco, o ex-presidente Lula disse que o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), o ataca na tentativa de ganhar projeção nacional numa eventual disputa presidencial em 2018; "Há tempos ele vem provocando, na tentativa de que eu aceite o debate para poder se projetar na disputa nacional. Ele que faça campanha com o partido dele, como bem entender. Eu tenho outras preocupações, eu acho que o Brasil precisa efetivamente voltar a crescer e gerar empregos, que é o que o povo precisa", disse; para Lula, desconhecido para o restante do Brasil, Doria "sequer está fazendo o seu dever como prefeito da cidade de São Paulo".
do Brasil 247

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Retrato da face turbilhão

Auto retrato

José Simão: prioridades de Aécio Neves


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(...) O humorista, colunista José Simão ironizou a quantidade de delações que o senador Aécio Neves é citado como envolvido nos esquemas de corrupção. Falam de contas no Ducado de Liechtenstein, propina em Furnas, propinas na Cidade Administrativa, propinas em Rondônia, propinas em Cingapura, propinas em Nova Yorque. Diz Simão:
"Aécio foi comido de novo! O Aécio aceitou propina em Nova Yorque porque não admite corrupção no Brasil. E corre na internet que Aécio aparece mais na Lava jato que no Senado! Rarará! Prioridades: Leblon, Lava jato e Senado!"

Lula: O povo precisa ter dinheiro para gastar


(...) Em entrevista hoje de manhã  à Rádio Jornal de Pernambuco, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva disse que espera que o TSE - Tribunal Superior Eleitoral -, faça Justiça no julgamento da chapa Dilma/Temer, que tem início nesta terça-feira 04. Ele declarou estar "convencido da inocência da Dilma". "As pessoas que deram o golpe no Brasil não sabem o que fazer com o Brasil. Tentaram destruir o PT e hum ano depois o país tá pior". Lula voltou a defender eleições diretas, para que o país volte a ter credibilidade. Sobre a economia defendeu "incluir o pobre no orçamento" porque "o Povo precisa ter dinheiro para gastar".

Dilma: Marcelo Odebrecht fez "delaçãozinha" depois de submetido a coação

Folha - O julgamento do TSE começa já com o parecer do procurador eleitoral Nicolau Dino, baseado nos depoimentos de delatores como Marcelo Odebrecht, dizendo que a campanha da senhora recebeu R$ 112 milhões de caixa dois em 2014.

Dilma Rousseff - Eu fico estarrecida, primeiro, com o cerceamento de defesa do qual estou sendo vítima. [Marcelo Odebrecht] está fazendo delação de acordo com seus interesses. Portanto, tudo o que ele diz pode servir de indício para investigar, mas não para condenar. O STF [Supremo Tribunal Federal, que homologou a delação do empreiteiro] nem abriu investigação [criminal] ainda. É estarrecedor que um procurador use como prova o que não é prova.

Em segundo lugar, ele faz uma soma de laranja com banana. O senhor Marcelo Odebrecht diz que R$ 50 milhões [dos R$ 112 milhões] foram doados em 2009 e faz uma relação disso com o Refis [ele diz que prometeu os recursos ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, depois que a Odebrecht foi beneficiada por uma medida provisória. O valor teria se transformado em crédito que só foi usado na campanha de 2014]. Ora, em 2009 eu tive um câncer e sequer era candidata a Presidência.

Além disso, terminamos a eleição de 2010 com uma dívida de R$ 10 milhões. E não usamos nada desses R$ 50 milhões para cobrir esse débito? Esses R$ 50 milhões são uma ficção, uma coisa absolutamente ridícula.

Folha - Marcelo Odebrecht e outros delatores dizem que houve também, entre outros, pagamentos de R$ 20 milhões para João Santana no exterior e de R$ 25 milhões para comprar o apoio de partidos. E afirmam que a senhora sabia da dimensão dos recursos doados à campanha pela empreiteira.

Dilma Rousseff - Eu acho que o senhor Marcelo Odebrecht exagera bastante a realidade. Ele fala "ah, ela sabia". Eu sabia do nível de investimentos deles no Brasil. Nós tivemos sete audiências [durante o governo de Dilma] em que ele fez apresentações exaustivas sobre isso. Nesses encontros, ele jamais tocou em outro assunto, e nem disse que tocou. As doações oficiais dele foram de R$ 29 milhões, ou 8% do total que arrecadamos. Então, minha querida, que grande doador é esse que eu teria de saber o que ele estava fazendo?

Folha - Ele diz que havia uma conta de R$ 150 milhões destinados à campanha, também via caixa dois.

Dilma Rousseff - Para se passar por grande doador, ele fala dessa conta. Em determinado momento de seu depoimento, diz: "É uma conta corrente que só eu tinha na cabeça". Ou seja, era uma conta da subjetividade dele.

Folha - A senhora indicou o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, para ser interlocutor de Marcelo Odebrecht?

Dilma Rousseff - Ele diz que, quando o [Antonio] Palocci saiu [do ministério], no começo do meu governo, me perguntou com quem trataria. De fato ele pergunta pra mim. E o que ele queria? Falar sobre crédito, tributos e as obras que iríamos fazer. Eu disse: ministro Guido é quem trata. Mas o Guido nunca foi interlocutor de Marcelo Odebrecht para assuntos eleitorais, até porque estávamos em 2011. Ele [Odebrecht] sempre faz essa confusão. [Elevando o tom de voz] Esse rapaz jamais ousaria conversar comigo sobre doação. Você acha que alguém ousaria? Pergunta se alguém ousaria.

Em outro trecho ele diz que sugeriu que eu deveria pedir doação para empresários porque a campanha estava sem dinheiro, e que eu nunca me interessei e nunca pedi. Essa narrativa me beneficia, mas essa conversa não aconteceu. Nunca, querida. É uma conversa estapafúrdia, esdrúxula, uma sandice desse rapaz. Eu tenho a impressão de que o senhor Marcelo Odebrecht, para que sua delação fosse aceita, tinha de falar sobre coisas ilícitas da minha campanha e inventou essa ficção.

Folha - A senhora quer dizer que os investigadores o pressionaram para envolvê-la?

Dilma Rousseff - Olha, eu tenho a impressão de que o senhor Marcelo Odebrecht sofreu muitos tipos de pressão. Muitos tipos de pressão. Por isso, não venham com delaçãozinha de uma pessoa que foi submetida a uma variante de tortura, minha filha. Ou melhor, de coação.

Ele nunca teve essa proximidade comigo [para tratar de verba de campanha]. Da minha parte sempre houve uma imensa desconfiança dele.

Folha - E por quê?

Dilma Rousseff - Eu era ministra-chefe da Casa Civil em 2007 e supervisionava os grandes projetos do governo como as usinas do complexo do rio Madeira, Santo Antônio e Jirau. E um empresário começou a dizer que estava muito difícil participar do leilão porque havia uma espécie de cartel organizado pelo senhor Marcelo Odebrecht. Eu fui averiguar. E havia um processo de cartelização. Chamada a direção de Furnas [que participou do consórcio], isso foi imediatamente resolvido. Mas não é só. O leilão já estava marcado e ele disse em vários locais que ninguém faria lance se o preço mínimo da energia não ficasse em R$ 130. Decidimos não adiar. E a própria Odebrecht ganhou por R$ 78,87.

Faça as contas e veja a diferença de margem de lucro [que a Odebrecht deixou de ganhar]. Ele nunca deve ter me perdoado.

Folha - Marcelo também diz que, já com a Lava Jato em curso, avisou a senhora, num encontro no México, que a sua campanha poderia ser contaminada, pois ele havia feito pagamentos ao marqueteiro João Santana no exterior.

Dilma Rousseff - Eu viajei ao México para um encontro com o [presidente] Peña Nieto e depois houve um almoço e uma reunião com empresários. O Marcelo estava lá. No fim do dia, eu já estava saindo para o aeroporto, atrasada, mas queria ir ao banheiro. Fui para [o toalete de] uma sala reservada e fiz o que tinha que fazer [risos]. Quando voltei, tá lá o senhor Marcelo nessa sala. Ele começou a falar comigo, do jeito Marcelo, tudo meio embrulhado. E eu numa pressa louca, olhando pra ele. Não entendi patavina do que ele falava. Niente ["nada", em italiano]. Ele diz que me contou que poderia ocorrer contaminação. Mas eu não tinha conta no exterior. Se o João tinha, o que eu tenho com o João? Por que eu teria que saber?

Folha - A senhora acredita que a chapa pode ser cassada e a senhora se tornar inelegível?

Dilma Rousseff - Mais uma vez vão cometer uma injustiça e com base em um depoimento [de Odebrecht] absolutamente sofrível. E como o Temer não tem nada a ver com isso? Na campanha, ele arrecadou R$ 20 milhões de um total de R$ 350 milhões. Nós pagamos integralmente todas as despesas dele. Jatinhos, salários de assessores, advogados, hotéis, material gráfico, inserções na TV. Separar essa conta só tem uma explicação: dar tempo para ele entregar o resto do serviço que ficou de entregar: reforma da Previdência e desregulamentação econômica brutal.

Folha - A senhora afirmou recentemente que conhecia bem o grupo de Michel Temer no PMDB e disse que não deixou Moreira Franco roubar.

Dilma Rousseff - Diz-me com quem tu andas que eu te direi quem és.

Folha - A senhora soube de algo que comprometa o Temer?

Dilma Rousseff - Não, querida, isso eu não posso dizer. Porque se eu soubesse ele não demorava nem dois minutos para sair. Já do Moreira eu suspeitava. Suspeito. O Eliseu Padilha [ministro da Casa Civil] é do Rio Grande do Sul, como eu. Sai na rua e pergunta para as pessoas quem ele é.

Folha - Se a senhora sabia tanto, por que eles ficaram no seu governo?

Dilma Rousseff - Eu soube bem lá pelo fim do governo.

Folha - A senhora conviveu muitos anos com eles.

Dilma Rousseff - Eu não convivi não, querida. "Yo", no. Agora, há uma coisa gravíssima no Brasil, que não é se rouba ou deixa roubar, porque isso você pune, prende.

O problema muito mais grave é que o centro foi para a direita. Eduardo Cunha [ex-presidente da Câmara] está preso mas tudo o que garantiu a sobrevivência dele está solto, lá no parlamento.

Há um processo gravíssimo de radicalização. Não adianta agora as pessoas que criaram esse processo, como o senador Aécio Neves e sua irmã, irem para as redes sociais gravarem depoimentos emocionados contra esse tipo de conflito, de vazamento, dizer que queimar a moral de pessoas em praça pública é condenável. Quem abre a caixa cheia de monstros geralmente é devorado primeiro.

Fiquei bastante impactada quando li que houve pagamento de propina no exterior ao Aécio na usina de Santo Antonio. Suamos tanto para fazer um leilão competitivo e a propina rolando solta? Aí é dose.

Folha - Aécio desmente a acusação.

Dilma Rousseff - Querida, a mim ninguém nunca acusou de ter conta no exterior. Mas, enfim, vivemos uma conjuntura complexa que tem também a ver com a forma como a imprensa espetaculariza certas coisas.

Folha - Lula será preso?

Dilma Rousseff - Só se eles forem muito doidos. Não dá para continuar nesse ritmo. Nós precisamos de uma eleição para ver se conseguimos criar um consenso novo, para que nos encontremos todos e sejamos capazes de fazer um novo pacto.

Folha - E a senhora, é candidata?

Dilma Rousseff - Eu não quero. Mas posso até ser. Me casse que eu vou passar o tempo inteiro lutando [na Justiça] para não ser cassada e ser candidata.

Dilma: Nós pagamos integralmente todas as despesas dele [Temer]

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(...) A legítima presidente do Brasil, Dilma Rousseff, em uma longa entrevista a jornalista Mônica Bergamo, hoje terça-feira (04/04), criticou o uso das delações de Marcelo Odebrecht na ação que pode cassar a chapa de presidencial vitoriosa de 2014 no Tribunal Superior Eleitoral; para Dilma, muitas das declarações do empreiteiro são meras peças de "ficção" motivadas pela coação que ele sofreu na cadeia. Dilma atacou ainda a principal estratégia de defesa de Michel Temer, afirmando que é impossível dividir as contas da campanha: "E como o Temer não tem nada a ver com isso? Ele arrecadou R$ 20 milhões de um total de R$ 350 milhões. Nós pagamos integralmente todas as despesas dele. Jatinhos, salários de assessores, advogados, hotéis, material gráfico, inserções na TV. Separar essa conta só tem uma explicação: dar tempo para ele entregar o resto do serviço que ficou de entregar: reforma da Previdência e desregulamentação econômica brutal", acusa a petista; Dilma atacou ainda o choro de Aécio Neves e sua irmã, que têm se revoltado por agora aparecerem nos escândalos de corrupção; "Quem abre a caixa cheia de monstros geralmente é devorado primeiro", diz; para Dilma, Lula só será preso "se eles forem muito doidos"

Charge do dia


STF, TSE antro de bandidos togados

Minha solidariedade ao jornalista Luis Nassif

Caro Nassif, sei que não é da sua índole mas, comigo é assim:

Em terra de bandido togado é com tacape que devemos lidar com ele.

Por isso em solidariedade a perseguição que o marginal mor do judiciário brasileiro lhe faz, dedico duas hastags ao mafioso:

#Gilmarvtncu #MeprocessaGilmar