O mês das férias, o mês do inverno, o mês em que acabou a melhor Copa que esse mundo já viu.
Os gringos foram embora e o frio ficou. Pelo menos em São Paulo, a friaca se instalou e julho, enfim, teve aquela cara invernal que a garoa fina traz. No PapodeHomem, tivemos uma safra de textos bem variados como mais acessados nesse mês. Tem crônicas de assuntos quentes e grandes artigos sobre as loucuras do mundo e o patriotismo brasileiro.
Quanto mais fechada a nossa vida for, nossa visão for, nossa tolerância for, mais chata a programação da tevê vai ser. E dá-lhe Datenas e programas do Pânico e novelas do Maneco.
Uma brasileira de 20 anos ganhou as manchetes quando veio à tona o curioso projeto do qual está participando. Catarina Migliorini está leiloando a sua virgindade através de uma produtora australiana, para um documentário intitulado “Virgins Wanted”. Além de Catarina, também participa do projeto o russo Alexander Stepanov, de 21 anos. Enquanto interessados por uma noite com Catarina se propõem a pagar o equivalente a mais de meio milhão de reais, os lances feitos pela virgindade de Alexander não ultrapassavam R$ 3 mil. Por que os valores são tão diferentes?
A antropóloga Mirian Goldenberg acredita que o simbolismo da virgindade feminina tem ainda forte influência na sociedade. “O homem, quando desvirginado, não perde nada. A mulher perde, mesmo que seja um pedaço minúsculo de pele. Esse pedaço simboliza algo importante, o fato dela nunca ter sido possuída por ninguém”, afirma.
Historicamente a virgindade feminina sempre teve um valor alto, não necessariamente monetário. Há não muito tempo, se a mulher não fosse mais virgem, não servia para casar e poderia até perder o convívio com a família. Mesmo em muitas sociedades que avançaram no conceito de igualdade entre homens e mulheres, a virgindade feminina mantém status de preciosidade. Continua>>>
Uma companhia da Índia lançou o que promete ser o primeiro creme para "estreitar a vagina", chamado "18 Again" (18 de novo), e que faria a mulher se sentir ''como uma virgem'' novamente.
Fabricante do produto, a empresa Ultratech diz que o "18 Again" dá poder às mulheres, mas os críticos dizem que ele faz exatamente o contrário. O comercial do creme mostra uma indiana cantando e dançando, como em um filme de Bollywood.
''Eu me sinto como uma virgem'', diz a personagem na publicidade, ainda que o anúncio deixe claro que ela não o é. Seus sogros, chocados, a observam. Logo seu marido se junta a ela, dançando salsa.
''Me sinto como se fosse a primeiríssima vez'', ela afirma, enquanto dança. A sogra faz uma expressão de desgosto ao observá-la, mas ao final do anúncio até ela cede e compra o produto pela internet, diante do olhar animado do marido.
Sexo pré-nupcial ainda é tabu
A Ultratech, fabricante do "18 Again" baseada em Mumbai, diz que o produto é o primeiro no gênero em toda a Índia (cremes semelhantes existem em outras partes do mundo, como os Estados Unidos).
O proprietário da Ultratech, Rishi Bhatia, afirma que o creme, que está sendo vendido por US$ 44 (cerca de R$ 90), contém ingredientes naturais, como pó de ouro, aloe vera, amêndoa e romã, e foi clinicamente testado.
''É um produto único e revolucionário, que também contribui para aumentar a autoconfiança de uma mulher e seu amor próprio'', explica Bhatia, que acrescenta ainda que o objetivo do produto é dar mais poder às mulheres.
Ele enfatiza que o produto não se propõe a restaurar a virgindade de uma mulher, mas sim resgatar as emoções de ser uma virgem. ''Estamos apenas dizendo, 'sinta-se como uma virgem'. É uma metáfora. Ele tenta retomar a sensação que uma pessoa tem aos 18 anos de idade", esclarece.
Mas a estratégia de marketing da empresa gerou críticas de médicos, grupos feministas e usuários de redes sociais. Os críticos afirmam que o produto reforça a visão amplamente difundidade na Índia de que o sexo pré-nupcial é algo recriminável, um tabu considerado até pecaminoso por muitos.
Estreou no último domingo (04), no canal TLC dos EUA, um reality show que promete causar polêmica. Como o próprio nome entrega, “The Virgin Diaries” acompanha a rotina de homens e mulheres já maduros que estão se casando virgens – a idade da maioria gira em torno dos 30 anos. A inexperiência de alguns integrantes vai além do fato deles nunca terem praticado sexo, como deixa claro um comercial que promove a curiosa atração. Nele, o casal formado por Ryan, de 31 anos, e Shanna, 27, dá seu primeiro beijo em pleno altar, logo após os dois dizerem “sim” e aceitarem um ao outro como marido e mulher. Tal qual uma criança que imita desajeitadamente uma cena de filme, o rapaz beija a noiva de maneira atabalhoada e acaba provocando gargalhadas inevitáveis nos convidados e nos familiares. Continua>>>>>