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Ibama multou Bolsonaro por "questão ideológica", diz ministro do Meio Ambiente




"Ele não foi multado por pescar. Ele foi multado porque estava com uma vara de pesca. O fiscal presumiu que ele estava pescando. Então, veja bem, o exemplo que você deu já mostra como a questão ideológica permeia a atuação estatal nesses casos", Ricardo Salles - ministro do Meio Ambiente

Eu acho que Bolsonaro estava com a vara de pesca na mão para abrir a lata de sardinha que ele ia comer no almoço. Minha esposa acha que era para ele usar numa viagem de balão que faria em alto mar.

E você, acha que seria para que mesmo ele tava com a vara de pesca na mão?

Vida que segue

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General Mourão, mentira tem pernas curtas




Para defender a nomeação do filho como assessor especial da presidência do Banco do Brasil, com salário triplicado de 12 para mais de 36 mil reais, o vice-presidente, General Hamilton Mourão, agiu do mesmo jeito do presidente Jair Bolsonaro e atacou o PT. 


Pois bem, o jornalista Marcelo Auler pesquisou e revelou que o General mentiu. Antônio Hamilton Rossell Mourão, funcionário concursado do Banco do Brasil galgou três degraus heráquircos e recebeu exatamente oito (8) promoções durante os governos petistas de Lula e Dilma.

É General, nestes tempos de internet e redes sociais nem pernas compridas escapam da verdade.

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Luis Nassif: A estratégia de Paulo Guedes para beneficiar o mercado




Há dois discursos no governo Bolsonaro.
Um, é o da escatologia, com afirmações que só passam pelo crivo dos néscios. Outra sutil, fora do alcance da mídia e de grande parte da opinião pública, e que reflete o jogo da política econômica, de beneficiar o capital financeiro em detrimento do capital produtivo.
É onde se encaixam duas afirmações recentes de Bolsonaro e Paulo Guedes.
  1. A ameaça de abrir o sigilo de todos os financiamentos do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).
  2. Anunciando aumento da taxa de juros dos financiamentos habitacionais da Caixa Econômica Federal (CEF) (depois foi desmentida pelo novo presidente da CEF).
Nesse Xadrez, vamos mostrar a lógica financeira do jogo.

Peça 1 – como incluir fator de risco no BNDES

No mercado de crédito, o financiamento de longo prazo é controlado por dois tipos de agentes:
  1. No financiamento ao investimento, o BNDES.
  2. No financiamento habitacional, a CEF.
O mercado tem duas alternativas a esses modelos. No caso dos investimentos do BNDES de longo prazo, as debêntures de infraestrutura, papéis colocados no mercado financeiro, para investidores, e que até hoje não conseguiram prazos superiores a 5 anos. No caso dos financiamentos imobiliários, as carteiras dos bancos comerciais e também papéis tipo debêntures.
Por ser o grande financiador, o BNDES é a referência do mercado. Para conseguir colocar debêntures, o emissor teria que oferecer taxas mais baratas. Senão, ficará apenas com as sobras do mercado, os financiamentos que, de alguma forma, não se enquadrarem nos critérios do BNDES.
Quando aumenta a taxa referencial de juros do BNDES, portanto, o governo abre espaço para a elevação do custo de todas as debêntures de infraestrutura – e, consequentemente, dos ganhos do mercado com os papéis, em detrimento das empresas do setor real da economia e dos consumidores.
Quatro medidas foram tomadas para restringir a atuação do banco e abrir espaço para o mercado:
  1. No governo Temer, trocou-se a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), taxa referencial do BNDES, pela TLP (Taxa de Longo Prazo), visando aproximá-la das taxas de mercado – totalmente incompatíveis com financiamentos de longo prazo.  A medida não foi mais perniciosa porque, no período, a taxa Selic caiu de 14,5% para 6,5%.
  2. O segundo movimento foi encarecer o funding do BNDES, através do aumento do custo do FAT, FGTS e outros fundos públicos.
  3. O terceiro movimento consistiu em obrigar o BNDES a quitar em curto prazo as dívidas com o Tesouro. Mas o banco continuou com recursos sobrando, em função da paralisação dos financiamentos no país.
  4. Aí entra a estratégia Paulo Guedes para reduzir ainda mais o alcance do BNDES, através de uma esperteza. Ele anuncia a abertura de informação todos os financiamentos do BNDES, atropelando normas básicas de sigilo bancário. Guedes sabe que o BNDES é uma instituição com plena governança, que passaria em qualquer análise de complience internacionalCom essa jogada, ele inclui um fator de risco nos financiamentos do banco. Muitas empresas aceitarão trocar os financiamentos por debêntures, ainda que a um custo maior, para não se exporem a toda sorte de jogadas, escandalizações inconsequentes, operações da Lava Jato Rio - que tentou criminalizar até financiamento de exportação de serviços.
Esse terrorismo acentuará ainda mais a paralisação do banco, já afetada pelo chamado apagão das canetas. Há dinheiro sobrando e os financiamentos estão paralisados pelo receio dos funcionários de se expor às maluquices da Lava Jato Rio de Janeiro.
É quase certeza que o novo presidente do BNDES, Joaquim Levy, não irá quebrar o sigilo bancário. Sabe que é crime. Mas, pouco importa.  As ameaças de Guedes e Bolsonaro ajudarão a incutir o fator de risco no banco e a elevar o custo do dinheiro nos financiamentos de longo prazo.

Peça 2 – a apropriação financeira das riquezas

Vamos ver quem ganha e quem perde com esses movimentos de esvaziamento do BNDES.
Em um financiamento, há três pontas: o financiador, o financiado e o consumidor.
1. Financiador: são bancos, ou (no caso de debêntures de investimento) são os fundos administrados por instituições financeiras ou famílias. Engloba pessoas físicas, instituições financeiras, e investidores em geral, nacionais ou estrangeiros.
2. Financiado: são empresas do setor produtivo. Seus investimentos geram crescimento, emprego, melhoria da atividade econômica. Para conseguir o financiamento, o financiador monta um plano de negócios e estima de quanto será o faturamento necessário para cobrir o custo da dívida. Se consegue financiamento adequado, investe. Caso contrário, desiste.
3. Consumidor: para conseguir o financiamento, o financiador monta um plano de negócios e estima de quanto será o faturamento necessário para cobrir o custo da dívida.
Quando o custo do financiamento aumenta, há três consequências:
1. Parcela maior do lucro irá para o bolso do financiador.  Em vez de gerar emprego e crescimento, produz mais concentração de renda.
2. Também provocará um corte nos investimentos. Só irá investir a empresa que conseguir uma Taxa Interna de Retorno (TIR) superior ao custo do financiamento.
3. Gera um aumento no custo do produto ofertado. Nesse caso, é o consumidor quem paga a conta.
Nos projetos de infraestrutura – que exploram monopólios naturais – entra o investimento, o custo do capital, outros custos, e as receitas esperadas – que são constituídas pelo movimento e pelo preço do serviço. Se reduz o custo do capital, automaticamente cai o preço dos serviços. E vice-versa. Os tais subsídios que o BNDES concedia – ao emprestar a um custo inferior à maluquice da taxa Selic – não eram um benefício à empresa, nos projetos de infraestrutura, mas ao usuário de serviços públicos, permitindo uma tarifa menor.

Peça 2 – as simulações dos ganhos do mercado

Entenda a tabela abaixo:
Uma empresa que busca financiamentos de R$ 100 milhões.
Com o custo do dinheiro a 7,6% ao ano (a antiga TJLP, mais 3% de taxas adicionais do BNDES), necessitaria de R$ 11,4 milhões anuais para o serviço da dívida. Se a empresa tem uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 10% ao ano, os juros irão comprometer 87% do EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para o serviço da dívida). A 8% ao ano, o serviço da dívida saltaria para R$ 11,7 milhões ano (21% a mais). E a 10% ao ano, para R$ 13,1 milhões (36% a mais), comprometendo até mais que o EBITDA.
Entendida essa lógica, vamos ao quadro seguinte.

Peça 3 – o encarecimento dos financiamentos

A alternativa aos financiamentos do BNDES são as debêntures de infraestrutura, papéis de longo prazo emitidos por agentes financeiros, ou pelo próprio BNDES, e colocados no mercado. É uma bela alternativa, desde que reduza o custo do financiamento.
Qual o problema? Para projetos já consolidados, empresas conseguem colocar debêntures a um custo menor que os financiamentos do BNDES;
O problema são com os chamados projetos greenfield – que saem do zero. O investidor final de debêntures é a pessoa física, que não quer correr riscos com projetos de longo prazo, em início. Hoje em dia, aceita no máximo prazos de 5 anos. Por isso mesmo, não existem debêntures de longo prazo no país.
Como o BNDES tem a taxa referencial do mercado, as debêntures só se tornam alternativas se se aproximarem dos custos do BNDES. O que o governo Temer iniciou, e o Bolsonaro-Guedes continuará, é tratar de aproximar as duas taxas aumentando o custo dos financiamentos do BNDES, em vez de criar condições para reduzir o custo das debêntures.
O que se pretende, agora, é um jogo que irá encarecer o custo do financiamento e beneficiar exclusivamente o mercado.
Trata-se de obrigar o BNDES a assumir o risco integral do projeto e permitir a ele financiar apenas um percentual, de 80% ou 60% do projeto, ou menos ainda.
  1. O BNDES fica com o risco integral do projeto, mas financia apenas um percentual – digamos, 60%.
  2. Ao assumir o risco, o custo do financiamento aumenta, por incluir o IPCA + TLP + taxa de administração + taxa de risco. E pelo fato do retorno se dar em cima de um valor menor de financiamento. Ou seja, ele garante 100% do projeto, mas dilui o custo apenas por 60% ou 80% do valor financiado. Com isso, aumentará o custo do financiamento. Só nesse movimento, há um encarecimento de quase um ponto percentual no custo anual do financiamento.
  3. Além disso, quanto maior for o percentual que a empresa buscar no mercado, menor será o spread do BNDES. Ou seja, garante o ganho do debenturista reduzindo sua própria remuneração.
  4. Como o custo do dinheiro do BNDES é o piso do mercado, a empresa terá que recorrer às debêntures, que terão custo mais alto, por se basearem nos custos do BNDES acrescidos da taxa de risco. Ou seja, o aumento do custo do BNDES, para bancar o seguro, significará o aumento da rentabilidade da debênture (e do custo do tomador), mesmo sem ter mais risco algum.
Conclusão: o BNDES fica com o pior do risco. E o mercado com o melhor da rentabilidade.

Peça 4 - o custo do financiamento no EBITDA da empresa

Vamos comparar a maluquice do custo do financiamento no Brasil, em relação a outros países. E olhe que, agora, se está em um momento de calmaria, com a queda nas taxas de juros, ao custo de 13 milhões de desempregados.

A 9,75% ao ano
A tabela abaixo deve ser lida assim:
  1. Na linha horizontal, o custo anual do dinheiro. 7,6% a ano corresponde à antiga TJLP. Mais as taxas do BNDES. 10,2% à atual TLP, mais as taxas do BNDES. 8% e 10%, custos aproximados das debêntures mais baratas, dependendo do IPCA. 2%, o custo internacional do capital.
  2. As colunas azuis correspondem a investimentos com TIR (Taxa Interna de Retorno) de 10% ao ano; os amarelos, a TIR de 15% ao ano; e os verdes, a TIR de 20% ao ano.
 A 8% ao ano, por exemplo, o custo financeiro consumirá 89% do EBITDA de um investimento com TIR de 10%. Ou 51% do EBITD de um investimento com TIR de 20%
Com as taxas de juros praticamente zeradas nos grandes centros, o custo do financiamento de longo prazo corresponde a 36% do lucro de uma empresa que consiga TIR de 20%, até 59% do lucro de quem consegue TIR de 10%. Ou seja, viabiliza até investimento com taxas de retorno moderadas, de 10% ao ano.

Peça 5 – as conclusões

Na comparação internacional, mesmo nos tempos da TJLP, o custo do capital, por aqui, era 46%% maior do que nos países avançados. Quando se considera uma debênture de 7,75% e 2% de IPCA, o custo é 67% superior ao dos países avançados. Com IPCA de 4% ao ano, o custo poder chegar a 86% acima dos países avançados.
No entanto, o governo Bolsonaro pretende reduzir os custos apenas em cima da folha de salários, uma ninharia perto do custo financeiro.
Com essa estratégia, o que Guedes faz é aumentar a transferência de renda da economia real para o setor financeiro, comprometendo os investimentos em infraestrutura e a redução do custo Brasil.
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Governo vai passar pente fino em mais de dois milhões de aposentadorias




Nenhuma dsestes mais de dois milhões de benefícios será de um juiz, promotor, militar ou qualquer outro privilegiado da previdência social. Com certeza vão olhar com lupa principalmente aposentadorias e pensões dos mais pobres, além dos que recebem BPC - Benefício de Prestação continuada.

Defendo que a Previdência Social seja única e as regras iguais para todos, sem nenhuma distinção ou privilégio.


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Ibama anula multa de Jair Bolsonaro

AGU - Advogacia Geral da União - deu parecer favorável ao presidente Jair Bolsonaro. Ibama anulou multa contra ele e processo retorna à estaca zero. 

"Ele não foi multado por pescar. Ele foi multado porque estava com uma vara de pesca. O fiscal presumiu que ele estava pescando."

Com certeza este fiscal era um apedeuta mal-intencionado que pretendia prejudicar Jair Messias Bolsonaro. 
Alvíssaras!
Nada como um governo honesto no qual seus orgãos cumprem suas obrigações com imparcialidade ímpar.
Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!
***
P.S Óbvio que Bolsonaro estava em um barco no mar tendo nas mão uma vara de pescar para abrir a lata de sardinha que tinha levado para almoçar. 





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Briguilinas








O que é bom tem de ser para todos





Um ponto em que todo mundo concorda é a necessidade de mudanças na Previdência Social. Fora esta unanimidade tudo o mais sobre ela é polêmico e contraditório, ninguém se entende,  e nenhum setor econômico e social do país tem maioria e poder de convencimento para impor suas ideias aos demais. Sendo assim, vou meter a minha colher sobre o assunto. Na minha opinião a primeira coisa a fazer é estabelecer que seja quais as reformas ou inovações aprovadas tem de valer Para Todos.
Repito:
Tem de valer Para Todos. 
  • Nada de uma 65 anos para quem recebe BPC - Benefício de Prestação Continuada -, que é quem mais necessita, e outra para os demais trabalhadores.
  • Nada de quem recebe BPC não receber décimo-terceiro e demais aposentados e pensionistas receberam, o que vale para Um deve valer para o Outro.
  • Nada de conjugue, filho etc de juizes, promotores, militares, parlamentares etc receber pensão e os dependentes de BPCs não.

E por aí vai.
O que é bom deve ser para todos, concorda?

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noticia3 16 10 18

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Aniversário de 15 anos do Bolsa Família



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O lombo do povo é que vai pagar pelo populismo e financismo desse desgoverno




Resultado de imagem para bresser pereira



É muito cedo para uma interpretação segura do que será o governo Bolsonaro, mas seus primeiros dias no posto, em especial com as questões da redução da idade mínima para a aposentadoria e da extensão das novas privatizações (rejeitadas pela população, segundo o Datafolha), confirmam minhas dúvidas. Que talvez possam ser mais bem entendidas se considerarmos as possíveis formas de governo.

No Brasil as alternativas são ou governos neoliberais, como foram os governos Temer, Cardoso e Collor, ou governos desenvolvimentistas, que defendem uma intervenção moderada do Estado na economia e o nacionalismo econômico, como foram os governos populistas de centro-esquerda do PT.

Existe, ainda, a possibilidade de os governos desenvolvimentistas serem populistas de direita, como é o governo Trump, ou novo-desenvolvimentistas, que, se forem de centro-direita, têm como referência os países do leste da Ásia; se de centro-esquerda, os países europeus democráticos e sociais do pós-guerra.

Em princípio não podemos ter governos ao mesmo tempo neoliberais e populistas de direita, como propôs Bolsonaro na campanha presidencial. Os neoliberais são populistas cambiais, porque defendem "crescimento com poupança externa", que envolve déficits em conta-corrente elevados e uma taxa de câmbio apreciada, mas não são populistas completos porque não praticam o populismo fiscal --uma vez que esperam resolver todos os problemas de desajuste macroeconômico apenas com ajuste fiscal.

Existe uma contradição entre o neoliberalismo e o populismo fiscal. O populista busca manter sua popularidade gastando; o neoliberal, além de acreditar que o mercado coordene de maneira ótima toda a economia, é conservador; defende os interesses dos ricos.

Ele quer resolver todo o desajuste macroeconômico, inclusive o cambial, apenas com ajuste fiscal. Defende, portanto, a austeridade, que não é apenas a defesa da responsabilidade fiscal. É combinar um forte ajuste fiscal, que inclui o corte dos investimentos públicos, com a recusa a realizar depreciação cambial.

Assim, a recuperação da competitividade do país se faz por meio do desemprego e da diminuição dos salários reais, via ajuste "interno", preservando-se os rendimentos dos rentistas (juros, dividendos, e aluguéis).

O único governo que foi estritamente neoliberal no Brasil foi o de Temer. Este nunca foi um neoliberal, mas conseguiu derrubar Dilma Rousseff e ocupar seu posto graças ao apoio dos neoliberais. No governo, fez aprovar um absurdo teto fiscal que congelou o gasto per capita do governo, uma reforma trabalhista que tirou direitos dos trabalhadores e enfraqueceu os sindicatos. Como se a causa da semiestagnação da economia brasileira desde 1990 fossem salários diretos e indiretos elevados, em vez de juros altos e câmbio apreciado no longo prazo.

O neoliberalismo de Temer dificultou a recuperação da economia brasileira, aprofundou a desigualdade e manteve sua popularidade muito baixa. Popularidade que não era importante para ele, já que não fora eleito nem espera ser no futuro.

O caso de Bolsonaro é diferente. O apoio popular é seu grande trunfo, muito mais importante do que o apoio do neoliberalismo financeiro-rentista e dos interesses estrangeiros. Mas não poderá ignorar os neoliberais, porque eles continuam hegemônicos na alta classe média, que é formadora de opinião.
Essa classe média tradicional tende a ser conservadora e a se submeter à hegemonia das elites neoliberais internacionais. Mas a hegemonia neoliberal está em plena crise, como vemos nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Itália. Por outro lado, o êxito do novo desenvolvimentismo no leste da Ásia é evidente.

Por enquanto, a alternativa novo-desenvolvimentista não está aberta para o Brasil. Temos apenas o neoliberalismo, que fracassa em toda parte; o populismo de centro-esquerda, que fracassou no Brasil; e o populismo de direita, que hoje ameaça os brasileiros. Não seria possível um novo-desenvolvimentismo de centro-direita, como no leste da Ásia? 

Sim, mas para isso é preciso encontrar os defensores desse modelo de governo e levá-los a estabelecer acordos com os novo-desenvolvimentistas de centro-esquerda, cujo modelo é a social-democracia europeia.

***
Reprodução do artigo do professor Luiz Carlos Bresser-Pereira - responsável pelo "Manifesto Brasil Nação". Publicado originalmente no Facebook
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Pitaco da erudição




- Treta, bagulho, etecetera...Ô Netiflix, troca este estágiário. Tá pegando mal este vocabulário de marginal.

- Preocupar-me-ei com essa questão a partir de agora, Vossa Excelência.
@pedromalloy

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Caiu na rede




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Vocês que deram vela pra este enterro, agora suportem o velório





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Satisfeito?

"Brasileiro mora em uma casa do programa "minha casa minha vida" do governo do PT , mas odeia o PT , porque acredita que quem "deu" a casa pra ele foi o prefeito .

Brasileiro tem luz em casa , graças ao programa " luz para todos", mas odeia o PT , porque já esqueceu a escuridão que vivia no governo dos opositores do PT ...
Brasileiro faz faculdade graças ao FIES , mas odeia o PT , porque já esqueceu que no governo dos opositores do PT o FIES só existia no papel.

Brasileiro viaja para o exterior de avião , mas odeia o PT , porque já esqueceu que antes do PT o exterior ficava tão longe dele quanto um avião.

Brasileiro tem remédios a preço de custo , mas odeia o PT , porque já esqueceu que quem criou o programa "farmácia popular" foi o PT.

Brasileiro tem seus familiares socorridos por ambulância modernas , mas odeia o PT , porque já esqueceu que quem criou o SAMU foi o PT.

Brasileiro faz medicina e recebe bolsa de 10 mil reais por mês como residente , graças ao PT , mesmo assim ele odeia o PT , porque agora ele é da elite ...
Brasileiro é atendido por médicos do "programa mais médicos" do PT , mas ele odeia o PT , porque ele já esqueceu que tinha que andar quilômetros para encontrar um médico.

Brasileiro tem o programa "Brasil sorridente" do PT , mas odeia o PT , porque ele já esqueceu que no governo dos opositores do PT o povo tinha os dentes extraídos até ficar banguela.

Brasileiro viaja em ônibus novos , do programa " caminho da escola " do PT , mas odeia o PT , porque já esqueceu que os alunos da zona rural iam a pé para a escola.

ENFIM ... SÃO MUITOS OS PROGRAMAS CRIADOS NO GOVERNO DO PT PARA BENEFICIAR O POVO BRASILEIRO , TEM MUITO MAIS , ALÉM DESSES QUE EU COLOQUEI AQUI.

Mas esse povo sofreu lavagem cerebral , com o discurso da "corrupção" , que os opositores do PT espalharam, justamente para que o povo esquecesse o quanto foi beneficiado pelo governo do P.E.
E aí pobre de direita!? Satisfeito com o impeachment da Dilma ??? 

E COM O SEU PRESIDENTE FASCISTA,HOMOFOBICO E PRECONCEITUOSO??
Parabéns!

 Maria Lima

Ciro Gomes, qual é a sua? por Joaquim Xavier, no Conversa Afiada

Ciro age como um coronel dos piores tempos da República Velha. "Eu estou certo e todo o resto está errado". Um messianismo fora de época, fadado a colocá-lo permanentemente na sarjeta das grandes disputas nacionais. - 

"Tinha resolvido não falar mais de Ciro Gomes, tamanha a quantidade de opiniões disparatadas emitidas pelo personagem frente ao cenário nacional. Mas a entrevista concedida pelo ex-ministro ao El País não pode passar em branco. 

Não sou psicólogo, nem analista, para desvendar o que se passa na cabeça de Ciro Gоmes. Nem quero ser: sou jornalista. Estou mais para paciente do que para doutor. É melhor se ater aos fatos, sempre os fatos. Ou, como diz Mino Carta, à verdade factual. 

Na citada entrevista, Ciro investe com fúria poucas vezes vista contra Lula e o PT; elege-se (com o voto dele apenas) como o pós-PT. Afirma que Lula é um preso comum, assina embaixo do processo fraudulento que eliminou das eleições o líder popular mais importante da história do país e acusa o partido dele de quadrilha. 

Trata os petistas como se fossem piores que Bolsonaro, a quem dá o benefício da dúvida sobre a conversão do militar alucinado a ideais democráticos. 

Um espanto. A entrevista, como diria Chico Buarque, é um "pote até aqui de mágoa". 

Ciro deve ter espelho em suas casas Brasil afora. Deveria consultá-los antes de falar tamanha quantidade de asneiras. E o que veria não seria nada agradável. 

O cearense já passou por mais de seis partidos – de sucedâneos da antiga Arena até o PDT de agora. Nunca lhe ocorreu perguntar a si mesmo por que nunca construiu uma alternativa de poder baseada em militantes organizados em torno de ideais progressistas? Nunca lhe ocorreu perguntar a si mesmo por que é incapaz de agregar em torno dele fatias do povo sedentas de igualdade, direitos sociais, democracia? 

Tudo indica que não. Ciro age como um coronel dos piores tempos da República Velha. "Eu estou certo e todo o resto está errado". Um messianismo fora de época, fadado a colocá-lo permanentemente na sarjeta das grandes disputas nacionais. 

Voltemos aos fatos. O candidato do PT, não importa o nome, teve mais votos do que ele na eleição. Prova de que o poder de atração do partido e de Lula, entre as forças progressistas, era muito maior do que o dele, Ciro, na contenda eleitoral. É impossível não lembrar de Leonel Brizola em 1989. Ao perceber que Lula, e não ele, havia passado ao segundo turno, Brizola não titubeou. Chamou seus eleitores a despejar votos no "sapo barbudo" contra Fernando Collor. 

E Collor, perto de Bolsonaro, seria considerado um democrata. 

Ciro, atualmente aboletado no mesmo PDT de Brizola (até quando?), fez outro movimento. Fugiu da raia. Foi passear pela Europa e, na volta, gravou um vídeo mequetrefe em que não se comprometia de fato com ninguém. Não sem antes tentar se aproximar do DEM e da centro-direita para tentar chegar ao segundo turno. 

Os movimentos do ministro lembram as diretivas stalinistas dos anos 30. Sob as ordens de Moscou, os partidos comunistas elegeram os partidos socialistas como seu principal inimigo. Estes eram os "social-fascistas". Graças à divisão das forças trabalhadoras, Hitler ganhou eleições. O resto da história todo mundo conhece. 

Ciro Gоmes percorre trajetória semelhante. Decretar o fim do PT, apresentar-se como o pós-PT e salvador da pátria sem ter cacife para isso beira a insanidade. Mostra também a ignorância sobre como se move o povo diante de suas organizações. 

O PT não é obra de Gleisi Hoffman, Fernando Haddad, Paulo Pimenta e tantos outros. O partido criou raízes dentro do povo trabalhador não apenas pela forma como nasceu, das grandes greves operárias do fim dos anos 1970. Mas também pelo que realizou no poder conquistado a partir de 2002. Por mais tímidas que tenham sido, as conquistas sociais proporcionadas pelas gestões petistas não têm paralelo na história do povo pobre do país. 

Nada disso confere à direção do PT um cheque em branco ou anistia com relação a erros cometidos – e não foram poucos. A burocratização, a acomodação diante das benesses do poder e o abandono de sua base social enquanto esteve no Planalto são alguns deles. Mas a existência do partido é uma conquista de que a maioria do povo não está disposta a abrir mão. Fosse diferente, o PT nunca teria conquistado a principal bancada na Câmara, mesmo tendo sido vítima da maior campanha de perseguição e calúnias já realizada na história do país. 

Ciro Gоmes não enxerga nada disso. Parece ser mais um acometido da maldição de Harvard, por onde circulou em suas andanças mundo afora. 

Mangabeira Unger, um de seus gurus preferidos, também é de lá. Parece chique, mas tudo mostra que o complexo universitário encravado em território americano cumpre apenas o seu papel: um cemitério de ideias progressistas."

Nove pontos que mostram inocência de Lula e os absurdos do caso do sítio

O processo recheado de inconsistências e sem provas é mais um capítulo de perseguição jurídica. Defesa apresentou nesta segunda-feira (7) as alegações finais

A defesa de Lula protocolou nesta segunda-feira (7) as alegações finais do caso no qual se julga um suposto benefício proporcionado pelo ex-presidente em troca de reformas em um sítio de Atibaia, mas que nunca foi dele e possui proprietário registrado em cartório: o empresário Fernando Bittar. O caso, recheado de inconsistências e sem provas, é mais um capítulo da perseguição jurídica a Lula. Vale lembrar que mais de cem testemunhas em seus depoimentos não acusaram Lula e, portanto, não confirmaram a acusação.

Conheça os absurdos jurídicos que mostram a inocência de Lula

 

1- Como Presidente da República, Lula não tinha poder sobre diretores da Petrobras

A tese defendida pela acusação, de que na condição de Presidente da República, Lula tinha o magnânimo poder de indicar, nomear e manter diretores da Petrobras em seus cargos, não se confirma.  A função de indicar e nomear diretores é privativa do Conselho de Administração da petrolífera, que o fazia de forma técnica e independente, conforme confirmaram diversas testemunhas.

2- Lula foi o presidente que mais combateu a criminalidade e a lavagem de dinheiro

Depoimentos de ex-ocupantes dos cargos de Procurador Geral da República, Ministro-Chefe da Corregedoria Geral da União, Diretor-Geral da Polícia Federal demonstraram que o governo Lula foi o que mais fortaleceu e deu autonomia às instituições e o que mais adotou medidas para melhorar a eficiência o combate à criminalidade, incluindo a  corrupção e a lavagem de dinheiro. Inúmeras testemunhas, ocupantes de posições nos Poderes Executivo e Legislativo, afirmaram que Lula, enquanto Presidente da República, sempre teve uma postura digna, honesta e republicana, seja na interlocução com o  Congresso Nacional, seja nas conversações com diferentes setores da sociedade civil, incluindo-se o empresariado.

3 – Executivo da OAS afirmou que jamais ofereceu vantagem a Lula e que nunca teve intimidade para isso

Agenor Franklin Medeiros, executivo da OAS, foi apontado pela acusação de ter oferecido vantagens indevidas decorrentes dos contratos com a Petrobras, mas questionado em juízo, afirmou que jamais ofereceu ou prometeu qualquer vantagem a Lula. "Eu nunca tive intimidade com o presidente Lula para tal. Nunca tive contato para tal", disse na justiça.

4 – Não existe vinculação entre o sítio e supostos crimes envolvendo a Petrobras

Não foi comprovada nenhuma ligação entre as supostas irregularidades em licitações da Petrobras e o sítio de Atibaia. A vinculação foi construída de maneira aleatória pela inclusão de contratos da Petrobras no processo, apenas para levar Lula ao juízo de Curitiba, então comandado por Sérgio Moro. Também não existe vínculo entre as reformas no sítio, supostamente intermediadas por José Carlos Bumlai, com a contratação da Construtora Schahin pela Petrobras. A tese é baseada apenas em relatos isolados de delatores.

5- Perícia não apontou nenhuma fraude nos contratos

Não existe prova de fraude de licitação nos contratos e as empresas que fizeram as reformas, que é quando uma empresa é beneficiada para vencer a disputa de uma obra, ou consegue a empreitada por um preço maior que o devido. Também não existe nenhuma perícia de desvios nesses contratos nem de que Lula tivesse recebido qualquer recurso deles. Ou seja: a perícia, desprezada por Moro, nega qualquer relação entre Lula e os valores pagos pela Petrobras às empresas.

6- Pedalinho e roupa íntima viraram "provas"

Objetos não confirmam propriedade. Mas a turma da Lava Jato conseguiu se superar no nível de "provas" apresentadas: roupas íntimas e dois pedalinhos dos netos do casal. Essas são as principais "provas" que o MPFconseguiu em anos de investigação. A não ser que o Código Penal tenha sido alterado, guardar algum objeto na casa de um amigo não é crime.

7- Mais de cem testemunhas não acusaram Lula

99 testemunhas e dois informantes ouvidos na fase de instrução – sendo 36 testemunhas de acusação, 63 testemunhas de defesa e 2 informantes arrolados pelas defesas. Realização de 34 audiências realizadas para tais oitivas. Ausência de qualquer depoimento — muito menos com a isenção própria às testemunhas e inaplicável aos delatores — que possa confirmar a acusação.

8- Lawfare e Moro Ministro

Nas alegações finais, a defesa demonstra claramente os interesses do então juiz Sérgio Moro em prejudicar o ex-presidente Lula. São dezenas de arbitrariedades e descumprimento da lei promovidas pelo hoje ministro de Bolsonaro que levaram à prisão política de Lula. Desde uma condução coercitiva ilegal até Moro – então de férias – manobrar para manter Lula preso no dia 8 junho.

9 – Para não passar em branco…

Mesmo não constando nas alegações finais da defesa, algumas movimentações merecem ser registradas. No momento em que o julgamento de Lula vai para a fase final e que Léo Pinheiro quer "trocar informações" por mais benefícios em sua condenação — ele já teve a pena reduzida ao "delatar" o nome " Lula" em um depoimento — seu genro Pedro Guimarães foi nomeado por Jair Bolsonarocomo presidente da Caixa EconômicaFederal. Mais um que vai trabalhar próximo a Sérgio Moro, o "superministro" de Jair.

Da Redação da Agência PT de notícias