Fantástico - sob nova direção

Sabe aquele botecozinho do interior que o dono faz uma pequena reforma e põe uma faixa diante do estabelecimento:

"Sob nova direção"

Pois é... 
O Fantástico da Rede Globo de Televisão fez exatamente igual.

Começou com a revolução do Estúdio que virou "Estúdio redação" e encerrou com imagens inéditas de Airton Senna, que não sei quantas vezes já foram exibidas.

Realmente essa gente não se emenda. Continua imaginando que somos um bando de babacas.

Nossa resposta é a queda da audiência da emissora, que a cada dia despenca inda mais.


Dirceu e Genoino

Reencontro emocionado, emocionante

[...] José Genoino chegou ao presídio acompanhado do seu médico particular, Geniberto Paiva Campos, e do advogado, Cláudio Alencar, e recebeu grande e afetuoso abraço de Dirceu, que mandou um recado para a família. “De agora em diante, quem cuida dele sou eu”, disse o ex-ministro. “Fiquem tranquilos porque tomarei conta dele, verificarei horários, dosagens de remédios e farei tudo para que fique bem". Continua>>>

Sensus, qual seu candidato a presidente?

( ) Aécio Neves
( ) Aécio N.
( ) Aécio Neves da Cunha
( ) Aécio Neves da Cunha, neto de Tancredo Neves

Como montar um móvel com perfeição

É fundamental conferir as peças da embalagem e seguir o manual durante a montagem. Veja mais dicas de montadores

O móvel chega em casa e você já se desespera pensando em como fazer a montagem? Muita calma nessa hora. Afinal, tudo é uma questão de jeito e paciência. O mais importante é seguir os passos indicados pelo fabricante e fazer cada etapa da maneira correta. Conversamos com os profissionais da Meu Móvel de Madeira e reunimos abaixo 15 dicas essenciais para conseguir sucesso na montagem da peça.

Charge

É a mãe

A segunda-feira é inocente

Prisão trabalho

O trabalho não é, por definição, aprisionante e terrível. Somos seres construtores, produtivos. Idealmente, o trabalho nos permite dar vazão ao nosso afã criador e, ao mesmo tempo, ganhasr o dinheiro que precisamos para viver nossa vida e realizar nossos projetos pessoais. Muitas vezes, entretanto, o trabalho custa caro: ele suga quase toda nossa energia vital e nos dá somente uns míseros tostões em troca. Nesses casos, sim, o trabalho é uma prisão.

Dom Orvandil - Joaquim Barbosa é uma chaga social violenta e fedorenta

Querida amiga Lohayne
Muitos autores, pensadores, jornalistas, cientistas políticos e sociais, juristas, partidários sérios da justiça, artistas e teólogos pensam e escrevem sobre as diatribes e falta de respeito de Joaquim Barbosa, acentuadamente desde que à frente do Supremo Tribunal Federal e principalmente quando o Ministro Barroso descascou toda a trama montada em torno das mentiras e desvios do chamado “mensalão do PT.”
Vivemos a impressão de que um temporal ético se armava em forma de carnaval quando de repente a máscara cai e mostra que o reizinho veste-se de nudez e má fé.

Crônica dominical de Luis Fernando Veríssimo

Progressão
A senhora, quem é?
— A esposa, doutor.
— Muito bem. Conte-nos o que houve.
— Não sei, doutor. Ele chegou em casa, depois de esperar horas na fila de um banco, ser assaltado no ônibus, passar pelo supermercado sem poder comprar nada e começado a ver o “Jornal Nacional”.
— E foi ficando vermelho. Entendi. Ele está cheio. Ou, para usar o termo científico, pê da cara.
— É grave, doutor?
— Se conseguirmos controlar a tempo, não. O perigo é ele passar para uma fase mais aguda, quando em vez de vermelho ficará fulo.
— Fulo?
— Uma cor indefinida, entre o vermelho e o roxo. Nesta fase, o importante é ele ficar em isolamento, sem receber notícia de espécie alguma, principalmente do Brasil.
— O que eu posso fazer, doutor?
— Fale com ele sobre a seleção, sobre como o Felipão parece estar acertando e como faremos bonito na Copa. E outras coisas boas. Só cuidando com a dosagem, para não parecer gozação. Os efeitos colaterais podem ser sérios.
— O que pode acontecer?

Lei da Gratidão

Esta lei consiste em retribuir o bem recebido, seja a quem lhe fez ou a qualquer outra pessoa.
imagens para facebook, A gratidão

Conselho da Globo aprova compra dos direitos do novo livro de FHC

A Globo investirá milhões no jovem FHC
Projac - Em reunião extraordinária, o Conselho da Globo aprovou uma série de aquisições que estavam pendentes. 

"Compramos chã, patinho e lagarto por R$ 16,7 mil o quilo. Arroz Agulhinha por R$ 987,80. Pá, peito e acém por R$ 505,33", diz a ata, elaborada por Ali Kamel.

Após pesquisar a vanguarda do mercado tecnológico mundial, a empresa aprovou a aquisição de plataformas virtuais que deverão explodir comercialmente em breve. 
"É com muito orgulho que apostamos no Orkut, no Second Life e no Geocities", anunciou Kamel, enquanto bebia uma Cherry Coke. 
"Também compramos um Microsoft Zune para cada funcionário e instalamos o Windows Vista em todos os nossos computadores Positivo", completou.
No final da reunião, o Conselho definiu os patrocínios culturais para 2015. Foram contemplados o filme Chatô, de Guilherme Fontes, uma coletânea de CDs de Susana Vieira e a compra dos direitos autorais do novo livro de FHC para a produção de uma peça de Gerald Thomas, diretor responsável pela revolucionária estética dos fiofós limpinhos e xeirosos.

FHC é contra a corrupção

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Receita da ceia

Batata recheada
Ingredientes
  • 2 batatas inglesas médias
  • 1 colher (sopa) de margarina
  • 100g de presunto picado
  • 100g de mussarela picada
  • 2 colheres (sopa) de requeijão
  • Cebolinha para enfeitar

Como fazer
Lave bem as batatas (com casca) e corte uma ponta de cada uma. Una-as e enrole no papel alumínio. Leve ao forno convencional por aproximadamente 1h30 em temperatura alta. Corte por cima o papel alumínio e a batata juntos, fazendo um corte na horizontal. Com um garfo, abra a batata e amasse a polpa dela, fazendo um purê sem tirar da casca, adicionando a margarina. Forre o fundo da casca da batata com todo esse purê, adicione o presunto,a mussarela e o requeijão, salpique a cebolinha e leve ao forno pra gratinar. 

Eleição 2014 - a campanha começou

A presidente Dilma Roussef deixou a mensagem que o Brasil pode não estar uma maravilha com ela mas estará muito pior com a oposição. E agora?
por Paulo Moreira Leite na  IstoÉ

O pronunciamento de Dilma Rousseff, na véspera do 1 de Maio, foi o ato inicial da campanha presidencial de 2014.
 Ao defender o aumento de 10% no Bolsa Família, a correção das alíquotas do Imposto de Renda e a política de valorização do Salário Mínimo, Dilma traçou uma linha divisória na campanha presidencial.
 Essas medidas pegaram a oposição de surpresa e  amarelaram os sorrisos do PSDB e do PSB no palanque da Força Sindical, no dia seguinte, em São Paulo. Em vez de anunciar suas propostas, Aécio Neves e Eduardo Campos tiveram de comentar as propostas de Dilma.
Dormiram na ofensiva e acordaram na defensiva.

Adivinha - o que é o que é?

Qual a diferença entre a caixa d'água e uma entidade empresarial?
Resposta:
A caixa d'água tem um ladrão.

A piada do dia

é contra a corrupção
O ​rumo do Brasil é o futuro desejado pela generosidade, a solidariedade e o amor do nosso povo, não o passado acalentado pelo rancor ou pelo ressentimento destes que já derrotamos em 3 eleições presidenciais e que derrotaremos, de novo, nesse próximo pleito. Leia mais>>>

Onda Vermelha

PT vai reforçar a militância nas ruas e nas redes sociais

A militância do PT vai mostrar sua força e invadir as ruas durante a campanha eleitoral deste ano. Orientação do partido aos correligionários é a luta pela reforma política e total prioridade à reeleição da presidenta Dilma Rousseff, aclamada pré-candidata da legenda.

Poesia da manhã

Amor
Amemos! Quero de amor 
Viver no teu coração! 
Sofrer e amar essa dor 
Que desmaia de paixão! 
Na tu'alma, em teus encantos 
E na tua palidez 
E nos teus ardentes prantos 
Suspirar de languidez! 
Quero em teus lábio beber 
Os teus amores do céu, 
Quero em teu seio morrer 
No enlevo do seio teu! 
Quero viver d'esperança, 
Quero tremer e sentir! 
Na tua cheirosa trança 
Quero sonhar e dormir! 
Vem, anjo, minha donzela, 
Minha'alma, meu coração! 
Que noite, que noite bela! 
Como é doce a viração! 
E entre os suspiros do vento 
Da noite ao mole frescor, 
Quero viver um momento, 
Morrer contigo de amor!
Álvares de Azevedo

FHCs - tradução: Farsante, Hipócrita, Canalha, Cafajeste, Cínico

A Ofélia da política brasileira não tem limites

A que ponto chegamos

Fernando Henrique Cardoso
Nenhum governo pode funcionar na normalidade quando atado a um sistema político que permitiu a criação de mais de 30 partidos
Eu, como boa parte dos leitores de jornal, nem aguento mais ler as notícias que entremeiam política com corrupção. É um sem-fim de escândalos. Algumas vezes, mesmo sem que haja indícios firmes, os nomes dos políticos aparecem enlameados. Pior, de tantos casos com provas veementes de envolvimento em “malfeitos”, basta citar alguém para que o leitor se convença de imediato de sua culpabilidade. A sociedade já não tem mais dúvidas: se há fumaça, há fogo.
Não escrevo isso para negar responsabilidade de alguém especificamente, nem muito menos para amenizar eventuais culpas dos que se envolveram em escândalos, nem tampouco para desacreditar de antemão as denúncias.
Os escândalos jorram em abundância, não dá para tapar o sol com a peneira. O da Petrobras é o mais simbólico, dado o apreço que todos temos pelo que a companhia fez para o Brasil. Escrevo porque os escândalos que vêm aparecendo numa onda crescente são sintomas de algo mais grave: é o próprio sistema político atual que está em causa, notadamente suas práticas eleitorais e partidárias.
Nenhum governo pode funcionar na normalidade quando atado a um sistema político que permitiu a criação de mais de 30 partidos, dos quais 20 e poucos com assento no Congresso.
A criação, pelo governo atual, de 39 ministérios para atender as demandas dos partidos é prova disso e, ao mesmo tempo, é garantia de insucesso administrativo e da conivência com práticas de corrupção, apesar da resistência a essas práticas por alguns membros do governo.
Não quero atirar a primeira pedra, mesmo porque muitas já foram lançadas. Não é de hoje que as coisas funcionam dessa maneira. Mas a contaminação da vida político-administrativa foi se agravando até chegarmos ao ponto a que chegamos.
Se, no passado, nosso sistema de governo foi chamado de “presidencialismo de coalizão”, agora ele é apenas um “presidencialismo de cooptação”. Eu nunca entendi a razão pela qual o governo Lula fez questão de formar uma maioria tão grande e pagou o preço do mensalão. Ou melhor, posso entendê-la: é porque o PT tem vocação de hegemonia. Não vê a política como um jogo de diversidade no qual as maiorias se compõem para fins específicos, mas sem a pretensão de absorver a vida política nacional sob um comando centralizado.
Meu próprio governo precisou formar maiorias. Mas havia um objetivo político claro: precisávamos de três quintos da Câmara e do Senado para aprovar reformas constitucionais necessárias à modernização do país.
Ora, os governos que me sucederam não reformaram nada nem precisaram de tal maioria para aprovar emendas constitucionais. Deixaram-se levar pela dinâmica dos interesses partidários. Não só do partido hegemônico no governo, o PT, nem dos maiores, como o PMDB, mas de qualquer agregação de 20, 30 ou 40 parlamentares, às vezes menos, que, para participar da “base de apoio”, organizam-se numa sigla e pleiteiam participação no governo: um ministério, se possível; se não, uma diretoria de empresa estatal ou uma repartição pública importante. Daí serem precisos 39 ministérios para dar cabida a tantos aderentes. No México do PRI, dizia-se que fora do orçamento não havia salvação...
A raiz desse sistema se encontra nas regras eleitorais que levam os partidos a apresentarem uma lista enorme de candidatos em cada estado, para, nelas, o eleitor escolher seu preferido, sem saber bem quem são ou que significado político-partidário têm. Logo depois, nem se lembra em quem votou. A isso se acrescenta a liberalidade de nossa Constituição, que assegura ampla liberdade para a formação de partidos.
Por isso, não se podem obter melhorias nessas regras por intermédio da legislação ordinária. Algumas dessas melhorias foram aprovadas pelos parlamentares. Por exemplo, a exigência de uma proporção mínima de votos em certo número de estados para a autorização do funcionamento dos partidos no Congresso.
Ou a proibição de coligações nas eleições proporcionais, por meio das quais se elegem deputados de um partido coligado aproveitando a sobra de votos de outro partido. Ambas foram recusadas, por inconstitucionais, pelo Supremo Tribunal Federal.
Com o número absurdo de partidos (a maior parte deles meras siglas sem programa, organização ou militância), forma-se, a cada eleição, uma colcha de retalhos no Congresso, em que mesmo os maiores partidos não têm mais do que um pedaço pequeno da representação total.
Até a segunda eleição de Lula, os presidentes se elegiam apoiados em uma coalizão de partidos e logo tinham de ampliá-la para ter a maioria no Congresso.
De lá para cá, a coalizão eleitoral passou a assegurar maioria parlamentar. Mas, por vocação do PT à hegemonia, o sistema degenerou no que chamo de “presidencialismo de cooptação”. E deu no que deu: um festival de incoerências políticas e portas abertas à cumplicidade diante da corrupção.
Mudar o sistema atual é uma responsabilidade coletiva. Repito o que disse, em outra oportunidade, a todos os que exerceram ou exercem a Presidência: por que não assumimos nossas responsabilidades, por mais diversa que tenha sido nossa parcela individual no processo que nos levou a tal situação, e nos propomos a fazer conjuntamente o que nossos partidos, por suas impossibilidades e por seus interesses, não querem fazer: mudar o sistema? Sei que se trata de um grito um tanto ingênuo, pedir grandeza. A visão de curto prazo encolhe o horizonte para o hoje e deixa o amanhã distante. Ainda assim, sem um pouco de quixotismo, nada muda.
Se, de fato, queremos sair do lodaçal que afoga a política e conservar a democracia que tanto custou ao povo conquistar, vamos esperar que uma crise maior destrua a crença em tudo e a mudança seja feita não pelo consenso democrático, mas pela vontade férrea de algum salvador da pátria?

Transposição do São Francisco

A oposição afirma que tudo que você ver e ler abaixo é mentira. Eu acredito na oposição!


A situação de pleno emprego no Brasil é refletida na transposição do Rio São Francisco. Na semana passada, o projeto atingiu um efetivo de mais de 10.100 trabalhadores, que atuam ao longo dos 477 km de extensão da maior obra hídrica do Brasil.

Em fevereiro, como apurou o Conversa Afiada, o número de funcionários era de 8.700, com cerca de 2.500 máquinas em campo e com 52% das obras concluídas. – leia aqui – Três meses depois, já com 3.140 equipamentos em operação, o projeto está com quase 60% de avanço físico.

Orçado em R$ 8 bilhões e com previsão de entrega total em dezembro de 2015, o empreendimento terá os trabalhos em período integral ampliados para dar celeridade às construções principalmente no Eixo Leste, segundo o Ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, responsável pelo empreendimento.

“Nós estamos trabalhando no Eixo Norte, em quase todas as frentes, em dois turnos, e a partir de maio vamos trabalhar 24 horas também no Eixo Leste, em muitas frentes”, garantiu.

A medida é justificada quando se olha para os números do programa. Nota-se um maior avanço no Eixo Norte, em relação ao Leste.

As obras avançam
Eixo Norte, (Trecho I e II), neste mês:

Meta 1N (140 km) / Antigos lotes: 1, 2, 3, 4 e 8: Vai da captação do rio São Francisco, no município de Cabrobó (PE), até o reservatório de Jati, em Jati (CE).  A Meta 1N apresenta 63,7% de execução

Meta 2N (39 km) / Antigo lote 5:  Começa no reservatório Jati, no município de Jati (CE), e termina no reservatório Boi II, no município de Brejo Santo (CE). A Meta 2N apresenta 25,2% de execução. 

Meta 3N (81 km) / Antigos lotes 6, 7 e 14: Estende-se do reservatório Boi II, no município de Brejo Santo (CE), até o reservatório Engenheiro Ávidos, no município de Cajazeiras (PB). A Meta 3N apresenta 54% de execução. 


Eixo Norte, (Trecho I e II), em fevereiro:


META 1N (140 km):
 Vai da captação do rio São Francisco, no município de Cabrobó (PE), até o reservatório de Jati, em Jati (CE).  A Meta 1N apresenta 57,2% de execução.


META 2N (39 km):  Começa no reservatório Jati, no município de Jati (CE), e termina no reservatório Boi II, no município de Brejo Santo (CE). A Meta 2N apresenta 24,6% de execução.


META 3N (81 km):
 Estende-se do reservatório Boi II, no município de Brejo Santo (CE), até o reservatório Engenheiro Ávidos, no município de Cajazeiras (PB). A Meta 3N apresenta 47,2% de execução.

Eixo Leste (Trecho V) , neste mês:


Meta 1L – (16 km):
 Compreende a captação no reservatório de Itaparica até o reservatório Areias, ambos em Floresta (PE). É uma meta piloto para testes do sistema de operação. A Meta 1L apresenta 87,5% de execução. 

Meta 2L – (167 km): 
Inicia-se na saída do reservatório Areias, em Floresta (PE), e segue até o reservatório Barro Branco, em Custódia (PE). A Meta 2L apresenta 60,9% de execução. 

Meta 3L – (34 km): Este trecho está situado entre o reservatório Barro Branco, em Custódia (PE), e o reservatório Poções, em Monteiro (PB). A Meta 3L apresenta 17,9% de execução. 

Eixo Leste (Trecho V) , em fevereiro:

META 1L – Meta Piloto (16 km):
 Compreende a captação no reservatório de Itaparica até o reservatório Areias, ambos em Floresta (PE). É uma meta piloto para testes do sistema de operação. A Meta 1L apresenta 86,3% de conclusão.

META 2L (167 km): Inicia na saída do reservatório Areias, em Floresta (PE), e segue até o reservatório Barro Branco, em Custódia (PE). A Meta 2L apresenta 58% de execução.

META 3L (34 km): Este trecho está situado entre o reservatório Barro Branco, em Custódia (PE), e o reservatório Poções, em Monteiro (PB). A Meta 3L apresenta 15,9% de execução.

A transposição do Rio São Francisco levará água do Velho Chico a 390 cidades do semiárido nordestino nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, ou seja,  chegará a 12 milhões de pessoas. Com 28% da população brasileira, o Nordeste tem apenas 3% da disponibilidade de água e uma irregularidade na distribuição de recursos hídricos.

(Clique aqui para ler “Dilma e cisternas no semiárido)

Em um ano, o Ministério reforçou em mais de 50% as atividades do projeto que foi concebido ainda em 1985, pelo extinto DNOS – Departamento Nacional de Obras e Saneamento, após uma das mais longas estiagens da história.

A estrutura do Programa de Integração apresenta dois eixos: o Norte, com 260 quilômetros de extensão, levará água para os sertões de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, e o Leste, com 217 quilômetros, que beneficiará parte do sertão e as regiões agreste de Pernambuco e da Paraíba.
A obra pode ser vista em detalhes aqui (http://integracaosaofrancisco.gov.br/)

Coluna dominical de Paulo Coelho

O sacerdote e o filho

Durante muitos anos, um sacerdote brâmane cuidava de uma capela. Quando precisou viajar, pediu a seu filho que se encarregasse das tarefas diárias até o seu retorno. Entre essas tarefas, o menino devia colocar a oferenda de alimento diante da Divindade, e observar se Ela comia.

O garoto dirigiu-se, animado, até o templo onde pai trabalhava. Colocou o alimento, e ficou aguardando as reações da imagem.

Durante o resto do dia ele ficou ali. E a estátua permaneceu imóvel. O menino, porém, fiel às instruções de seu pai, estava certo que a Divindade desceria do altar para receber sua oferenda.

Depois de muita espera, ele suplicou:

- Oh Senhor, vinde e comei! Já é muito tarde já não posso esperar mais.

Nada aconteceu. Ele então começou a gritar:

- Senhor, meu pai me pediu que eu estivesse aqui quando o Senhor descesse, para aceitar a oferta. Por que não o fazeis? Só comeis a oferenda das mãos de meu pai? O que eu fiz de errado?

E chorou copiosamente por muito tempo. Quando ergueu os olhos e limpou as lágrimas, levou um susto: ali estava a Divindade, alimentando-se com que lhe tinha sido oferecido.

Alegre, o menino voltou correndo para casa. Qual foi sua surpresa quando, ao chegar, um de seus parentes lhe disse:

- O serviço terminou. Onde está a comida?

- Mas o Senhor a comeu - respondeu, surpreso, o menino.

Todos ficaram assombrados:

- O que é que estás dizendo? Repete, pois não ouvimos bem.

O menino repetiu com toda naturalidade e inocência:

- O Senhor comeu tudo que lhe ofereci.

- Não é possível! - disse um tio. - Seu pai lhe disse apenas para observar se ela comia. Todos nós sabemos que este é um ato meramente simbólico. Você deve ter roubado a comida.

O menino, porém, não mudou sua história, mesmo quando o ameaçaram com uma surra.

Desconfiados, os familiares foram até o templo, e encontraram a Divindade sentada, sorrindo.

- Um pescador lançou ao rio a sua rede e conseguiu uma boa pesca - disse a Divindade - Alguns peixes estavam imóveis, sem fazer nenhum esforço para saírem. Outros lutavam desesperadamente, saltando, mas sem conseguir escapar. Só uns poucos eram afortunados em sua luta e conseguiam escapar.

"Assim como os peixes, três tipos de homens vieram aqui para me trazer oferendas: uns não quiseram conversar comigo, achando que eu não ia responder. Outros tentaram, mas desistiram logo - com medo da decepção. Entretanto, este menino foi até o fim, e Eu, que jogo com a paciência e a perseverança dos homens, terminei por Me manifestar".