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Quem manda

Acho bobagem essa rixa entre exatas e humanas porque todo mundo sabe que quem manda na bagaça são as ciências ocultas

Ciência e linguagem


Sir Francis Bacon deu um conselho curioso aos que estudavam a Natureza: deveriam desconfiar de tudo que suas mentes aceitassem sem hesitação. Talvez fosse uma maneira de prevenir contra a ilusão de que qualquer descoberta humana fosse completa, ou tivesse completamente desvendado o que Deus encobrira.
No momento (século 17) em que crescia a ideia herética de que existia um metafórico Livro da Natureza tão cheio de mensagens de Deus para os homens quanto o Livro dos Livros, Bacon aconselhava a Ciência a não desprezar o que diziam os mitos e as Escrituras. A glória de Deus se manifestava de várias formas. Algumas eram apenas mais poéticas do que as outras.
A primeira “mensagem” assim identificada do Livro secular da Natureza foi o magnetismo, que só começou a ser estudado a fundo pelo inglês William Gilbert, contemporâneo de Bacon na corte da rainha Elizabeth I, de quem era médico.
O magnetismo era a prototípica evidência de uma força invisível na Natureza, a primeira alternativa à pura vontade de Deus como algo por trás de tudo. Albert Einstein contava que o presente de uma bússola, quando era menino, lhe dera a primeira sensação desta força misteriosa, e o primeiro ímpeto de desvendá-la. Continua>>>

Os vencedores do Ig Nobel 2012


CategoriaEstudoAutores
AnatomiaComo os chimpanzés se reconhecem entre si apenas olhando fotografias de seus traseirosFrans de Waal (Holanda/EUA) e Jennifer Pokorny (EUA)
FísicaCálculo das forças que dão forma e movimento a um rabo-de-cavaloJoseph Keller (EUA), Raymond Goldstein (Reino Unido/EUA), Patrick Warren (Reino Unido), Robin Ball (Reino Unido)
AcústicaMáquina que atrapalha a fala de uma pessoa durante um discurso, ao fazê-la ouvir a própria voz com um pequeno atrasoKazutaka Kurihara e Koji Tsukada (Japão)
Dinâmica de fluidosO que acontece com uma xícara de café enquanto uma pessoa a segura ao andarRouslan Krechetnikov (Rússia/EUA/Canadá) e Hans Mayer (EUA)
QuímicaPor que moradores de algumas casas da cidade de Anderslöv, na Suécia, ficaram com o cabelo verde. O motivo: o cobre do encanamentoJohan Pettersson (Suécia/Ruanda)
NeurociênciaComo a atividade cerebral pode ser vista em qualquer lugar, inclusive em um salmão morto, por meio de instrumentos complexos e estatísticas simplesCraig Bennett, Abigail Baird, Michael Miller e George Wolford (EUA)
MedicinaPor aconselhar médicos que fazem colonoscopias (exames intestinais) a minimizar o risco de seus pacientes explodiremEmmanuel Ben-Soussan e Michel Antonietti (França)
PsicologiaPor que a Torre Eiffel, na França, parece menor ao se inclinar para a esquerdaAnita Eerland and Rolf Zwaan (Holanda) e Tulio Guadalupe (Peru, Rússia e Holanda)
PazComo a companhia russa SKN conseguiu converter armamentos antigos em novos diamantesIgor Petrov (Rússia)
LiteraturaPublicação de um relatório sobre relatórios sobre outros relatórios que recomendam a preparação de um relatório sobre outro relatório sobre relatórios sobre relatóriosControladoria Geral do governo dos EUA

A chave para o desenvolvimento


Educação, Ciência e Tecnologia são as chaves que podem abrir as portas para o nosso desenvolvimento e transformar o Brasil em uma potência mundial competitiva no cenário internacional, capaz de superar definitivamente a pobreza e diminuir as desigualdades.

Enfrentar a dependência tecnológica e o incipiente nível de inovação de nossas empresas —maiores obstáculos à sustentação do nosso crescimento—, por meio de investimentos nessas três áreas, é o principal desafio que temos no horizonte.
Nosso país reúne condições muito favoráveis para se tornar uma potência global nas áreas energética, alimentar e ambiental. Já somos o segundo maior produtor de alimentos do mundo, possuímos uma das matrizes energéticas mais limpas, comparativamente às das outras nações, e um patrimônio de biodiversidade que pode nos alçar também à condição de potência ambiental, desde que consigamos direcionar nossos investimentos a um modelo de desenvolvimento sustentável. Mas isso só será possível se dermos um salto tecnológico consistente.
A distância que ainda nos separa das nações desenvolvidas na produção de Ciência e Tecnologia é imensa. Prova disso é que na relação das 100 empresas mundiais que mais fornecem tecnologias especializadas não consta nenhuma brasileira. Continua>>>

Paulo Coelho: O cientista e o visionário

[...] Albert Einstein, enxergou o mundo muito abem do seu tempo e desenvolveu uma teoria revolucionária que marcou o pensamento filosófico. 

Einstein era alguém que, mesmo sabendo que a maior parte dos fenômenos físicos pode ser explicada, entendeu que não podia compreender tudo. Deixou seu coração e sua mente abertos, reverenciando também as coisas que não podia colocar em equações matemáticas. Einstein não era um homem religioso no sentido tradicional, mas tinha um profundo respeito pela vida e pelo ser humano. No mundo de hoje, quando as pessoas têm explicações para tudo e ridicularizam qualquer tema que não se enquadre dentro do pequeno universo que criaram, vale a pena relembrar algumas das palavras do maior e mais importante cientista do século XX:


Nada acontece por acaso: "Deus não joga dados com o Universo".

Os medíocres são sempre críticos: "Os espíritos generosos, porque buscam um caminho diferente e usam, com coragem e honestidade a inteligência, sempre encontraram uma oposição violenta das mentes medíocres. Mas, a imaginação é mais importante que a cultura, porque o homem que é apenas culto termina cheio de limites, enquanto a imaginação pode dar a volta ao mundo".

Respeito ao mistério: "O sentimento mais importante e mais belo que o homem pode experimentar, é o seu respeito ao mistério; ele é a fonte de toda a arte e ciência. Quem não pode contemplar (o mundo) com espanto, está com seus olhos fechados".

Ciência e religião: "Eu afirmo que a religiosidade cósmica é a mais forte e a mais poderosa de todas as ferramentas de pesquisa científica. Ciência sem religião é incompleta. A religião sem ciência é cega. Todas as religiões, artes, ou ciências, são frutos da mesma árvore, cuja única aspiração é fazer a vida do homem mais digna: ou seja, permitir que o indivíduo se eleve além da simples existência física, e seja livre".

Deixe espaço ao improviso: "Se as leis da matemática querem ser à base da realidade, então elas não podem ser fixas. Se as leis da matemática são fixas, então elas não têm base na realidade. Se eu soubesse exatamente onde quero chegar, não poderia chamar isso de "pesquisa", não é verdade?

Dos constantes enganos a respeito da ciência: "O estudo científico não é nada mais do que um refinamento do que pensamos todos os dias".

A intuição: "Não podemos permitir que a lógica seja nossa deusa: ela tem músculos poderosos, mas, lhe falta personalidade. A mente intuitiva é um presente sagrado, e lógica é uma serva fiel; infelizmente nós criamos uma sociedade que honra a serva fiel, e esquecemos o presente sagrado".

Sobre sua maior descoberta (usando o bom humor): Às vezes fico pensando como é que cheguei à teoria da relatividade: acho que uma pessoa normal nunca para de pensar em termos de espaço e tempo, mas, como o meu desenvolvimento intelectual foi lento, retardado, terminei pensando em tempo e espaço apenas quando já era quase adulto. Como poderia explicar minha teoria de maneira mais simples? Coloque sua mão em uma placa quente por um minuto, e isso vai lhe parecer uma hora. Sente-se ao lado de uma linda moça por uma hora, e isso vai lhe parecer um minuto - eis a teoria da relatividade".

A morte e o demônio (também usando o bom humor): "O mais tolo de todos os temores é o medo de morrer, já que com os mortos jamais ocorre qualquer tipo de acidente. E o pior castigo do demônio foi nos fazer pagar um preço alto por tudo que existe de bom na vida: ou nossa saúde é afetada, ou torturamos nossa alma, ou terminamos engordando".


Finalmente, algumas palavras sobre si mesmo: "Não é que eu seja mais inteligente ou esperto que os outros, minha qualidade é não abandonar rapidamente um problema. Quando examino minha maneira de pensar, chego à conclusão que o dom da imaginação sempre teve muito mais importância para mim que a capacidade de acumular informações; se eu não fosse físico, seria músico, porque penso como um compositor, olho minha vida como se fosse música. E no que diz respeito à minha vida pessoal, acho o vício silencioso muito mais interessante que virtude ostensiva".