Em 2001, a inteligência cearense deu um passo pioneiro. E na direção certa. Por iniciativa do Governo do Estado, o Ceará produziu - com os recursos de que pode lançar mão - o primeiro Atlas Eólico do País.
Esse levantamento - que, visto de hoje, foi mesmo rudimentar - estimou em 25 mil megawatts (MW) o potencial "on shore", isto é, em terra firme, de geração de energia dos ventos fortes e constantes que sopram ao longo dos quase 600 quilômetros do litoral cearense.
Um ano depois, entendendo que o pioneirismo cearense havia sido importante, a Eletrobras fez a mesma coisa: elaborou o Atlas Eólico do Brasil, usando para isso a tecnologia disponível.
Resultado: apurou-se que o potencial brasileiro de energia eólica era de 143 mil MW, dos quais 75 mil somente no Nordeste.
Graças ao avanço da tecnologia de medição dos ventos, sabe-se agora que o Ceará, sozinho, é capaz de gerar mais de 50 mil MW de energia eólica, para cuja geração o Governo Federal, finalmente, está concedendo atenção especial.
Pois bem: amanhã, no Centro de Convenções de Fortaleza, será instalada a All About Energy, que reunirá aqui toda a cadeia produtiva das diferentes fontes alternativas e limpas de energia, principalmente a eólica - fabricantes de equipamentos, investidores, empresários nacionais e estrangeiros, técnicos especialistas e autoridades governamentais. Para o Ceará, é a hora de tirar dúvidas.
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