Fidel e o Menos Médicos de Bolsonaro
Em carta Dirceu se despede de Fidel
Acabo de saber da morte de Fidel. São 9h15 da manhã de sábado. Ontem, dia de visitas aqui no Complexo Médico Penal, eu pedia para que transmitissem a amigos meus cumprimentos pelos seus 90 anos celebrados em 13 de agosto, o que não pude fazê-lo pessoalmente por estar preso.
Coincidentemente, hoje, recebo a triste e infelizmente esperada notícia, já que Fidel vivera e sobrevivera a uma longa enfermidade. Não só lutou contra ela e resistiu, mas passou por essa longa jornada sempre trabalhando e lutando, escrevendo e estudando, pesquisando e recebendo os companheiros de luta de todo o mundo.
Fidel era um sobrevivente de inúmeros atentados e tentativas de assassinato, hoje comprovadas pelos próprios documentos oficiais do governo dos Estados Unidos - da luta estudantil, do ataque a Moncada, do desembarque do "Granma", da guerrilha e, depois, vencendo a batalha de Girón e enfrentando a longa luta para consolidar a revolução nos anos 60/70.
Um líder revolucionário e estadista, colocou Cuba e seu povo na história do século 20. Participou e foi protagonista, mesmo governando uma ilha de 100 mil km² e 10 milhões de habitantes, de todos os grandes acontecimentos mundiais e esteve presente em todas as grandes lutas de independência e contra as ditaduras nas décadas de 60, 70 e 80, na América Latina e na África.
Enfrentou e não se rendeu à maior potência do mundo, os Estados Unidos da América.
Como ninguém, encarou a aspiração do povo cubano e latino-americano à independência e à soberania, seguindo a herança do pai de Cuba, José Martí, e dos grandes da América Latina, como Bolívar. Foi um símbolo de esperança e fonte de inspiração para os pobres, deserdados, explorados e oprimidos de todo o mundo.
Tive, já em 1969, ao chegar a Cuba, a surpresa de encontrá-lo pela primeira vez. Jovial, alegre e emocionado, foi nos dar as boas-vindas e nos prestar solidariedade. Chegávamos a Cuba vindos do México, para onde fomos ao sair das prisões da ditadura brasileira trocados pelo embaixador norte-americano. Foi o primeiro de muitos encontros durante minha vida em Cuba e, depois, como petista, deputado, ministro e, por fim, ex-ministro e de novo perseguido e exilado dentro do meu próprio país.
Nunca me faltou com a solidariedade e apoio - ele e Cuba - e se manifestou em sua plenitude, não quando eu estava no governo, e sim sempre quando eu mais necessitava - de novo banido e caluniado nos anos do mensalão e também depois da minha condenação e prisão em 2013. Anos de infâmia, quando Fidel e Cuba continuaram solidários.
Ao tomar posse como ministro, em 2003, agradeci em meu discurso a solidariedade do povo cubano e seu líder Fidel Castro durante a ditadura. Hoje rendo minha humilde homenagem ao comandante e ao herói do povo de Cuba. Presto minhas condolências ao povo e ao governo de Cuba e me despeço de Fidel sem poder estar em Havana para fazê-lo pessoalmente, assinando com o nome que recebi quando os perigos e as ameaças da ditadura e seu tutor, os Estados Unidos, nos obrigavam a usar pseudônimos.
Daniel
Em Miami cubanos celebraram a morte de Fidel
Fidel Castro aos coxinhas, paneleiros e midiotários do Brazil
"É preferível morrer pelo fogo, em combate, a morrer em casa, pela fome"
@Emanoel1953*
Fidel Castro morreu
Parabéns Comandante
Cuba: 60 anos do Assalto ao Quartel Moncada
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, se reuniu neste sábado (27) com o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, por ocasião das celebrações do 60º aniversário do Assalto ao Quartel Moncada. Maduro afirmou que as ideias de Fidel “seguem invictas”, por isso qualificou o encontro com o líder cubano como “uma reunião histórica”.
Zuenir Ventura: Chávez, o conselho de Fidel e as lições de Lula
Cuba: democracia e eleição
“Apreciamos que o implacável passar do tempo é adverso aos que tecem muros de silêncio. Mesmo que ainda andem por aí alguns comentadores tarefeiros ou políticos defensores de interesses alheios ou adversos aos povos que continuam a afirmar que ‘sob a ditadura dos Castro em Cuba não há democracia nem liberdade nem eleições’. Trata-se de uma ideia repetida frequentemente para honrar aquele pensamento de um ideólogo do nazismo segundo o qual uma mentira repetida mil vezes poderia converter-se numa verdade”, afirmou Juan Marrero, articulista do site Cuba Debate. Marraro descreve, ainda, “as quatro marcas do processo eleitoral em Cuba, ainda suscetíveis de aperfeiçoamento, que marcam substanciais diferenças com os mecanismos existentes para a celebração de eleições nas chamadas ‘democracias representativas’. Esses aspectos são:
Em Cuba, as eleições são livres e, para votar, basta ser cubano e ter mais de 16 anos. “O Registo Eleitoral é automático, universal, gratuito e público. Ao nascer um cubano, não só tem direito a receber educação e saúde gratuitamente, como também quando chega aos 16 anos de idade automaticamente é inscrito no Registo Eleitoral. Por razões de sexo, religião, raça ou filosofia política, ninguém é excluído. Nem se pertencer aos corpos de defesa e segurança do país. A ninguém é cobrado um centavo para se inscrever, e muito menos é submetido a asfixiantes trâmites burocráticos como a exigência de fotografias, selos ou carimbos, ou a tomada de impressões digitais. O Registo é público, é exposto em lugares de massiva afluência do povo em cada circunscrição”. “Todo esse mecanismo público possibilita, desde o início do processo eleitoral, que cada cidadão com capacidade legal possa exercer o seu direito de eleger ou de ser eleito. E impede a possibilidade de fraude, o que é muito comum em países que se chamam democráticos. Em todo o lado a base para a fraude está, em primeiro lugar, naquela imensa maioria dos eleitores que não sabe quem tem direito a votar. Isso só é conhecido por umas poucas maquinarias políticas. E, por isso, há mortos que votam várias vezes, ou, como acontece nos Estados Unidos, numerosos cidadãos não são incluídos nos registos porque alguma vez foram condenados pelos tribunais, apesar de terem cumprido as suas penas.
“O que mais distingue e diferencia as eleições em Cuba de outras, são as assembleias de nomeação de candidatos. Noutros países a essência do sistema democrático é que os candidatos surjam dos partidos, da competição entre vários partidos e candidatos. Isso não é assim em Cuba. Os candidatos não saem de nenhuma maquinaria política.O Partido Comunista de Cuba, força dirigente da sociedade e do Estado, não é uma organização com propósitos eleitorais. Nem apresenta, nem elege, nem revoga nenhum dos milhares de homens e mulheres que ocupam os cargos representativos do Estado cubano. Entre os seus fins nunca esteve nem estará ganhar lugares na Assembleia Nacional ou nas Assembleias Provinciais ou Municipais do Poder Popular. Em cada um dos processos celebrados até à data foram propostos e eleitos numerosos militantes do Partido, porque os seus concidadãos os consideraram pessoas com méritos e aptidões, mas não devido à sua militância. “Os cubanos e as cubanas têm o privilégio de apresentar os seus candidatos com base nos seus méritos e capacidades, em assembleias de residentes em bairros, demarcações ou áreas nas cidades ou no campo”. De braço no ar é feita a votação nessas assembleias, de onde resulta eleito aquele proposto que obtenha maior número de votos. Em cada circunscrição eleitoral há varias áreas de nomeação, e a Lei Eleitoral garante que pelo menos 2 candidatos, e até 8, possam ser os que aparecem nos boletins para a eleição de delegados do próximo dia 25 de Abril.
“Outra marca do processo eleitoral em Cuba é a ausência de propaganda custosa e ruidosa, a mercantilização que está presente noutros países, onde há uma corrida para a obtenção de fundos ou para privilegiar uma ou outra empresa de relações públicas. Nenhum dos candidatos apresentados em Cuba pode fazer propaganda a seu favor e, obviamente, nenhum necessita de ser rico ou de dispor de fundos ou ajuda financeira para se dar a conhecer. Nas praças e nas ruas não há ações a favor de nenhum candidato, nem manifestações nem carros com alto falantes, nem cartazes com as suas fotografias, nem promessas eleitorais; na rádio e na televisão também não; nem na imprensa escrita. A única propaganda é executada pelas autoridades eleitorais e consiste na exposição em lugares públicos na área de residência dos eleitores da biografia e fotografia de cada um dos candidatos. Nenhum candidato é privilegiado sobre outro. Nas biografias são expostos méritos alcançados na vida social, a fim de que os eleitores possam ter elementos sobre condições pessoais, prestígio e capacidade para servir o povo de cada um dos candidatos e emitir livremente o seu voto pelo que considere o melhor.
“A marca final que queremos comentar é a votação e o escrutínio público. Em Cuba não é obrigatório o voto. Como estabelece o Artigo 3 da Lei Eleitoral, é livre, igual e secreto, e cada eleitor tem direito a um só voto. Ninguém tem, pois, nada que temer se não for ao seu colégio eleitoral no dia das eleições ou se decidir entregar o seu boletim em branco ou anulá-lo. Não acontece com em muitos países onde o voto é obrigatório e as pessoas são compelidas a votarem para não serem multadas, ou serem levadas a tribunal ou até para não perderem o emprego. “Enquanto noutros países, incluindo os Estados Unidos, a essência radica em que a maioria não vote, em Cuba garante-se que quem o deseje possa fazê-lo. Nas eleições efetuadas em Cuba desde 1976 até à data, em média, 97 % dos eleitores foram votar. Nas últimas três votaram mais de 8 milhões de eleitores”.
Jõao Paulo II
Cuba
A vida como ela é
por Gilson Caroni Filho
Terrorismo
Chavez e Kadafi
The empire in the dock
The bold challenge came not from a superpower rival of a state with more than one hundred nuclear weapons in a country with hundreds of millions of inhabitants of a group of nations with vast natural resources, including the United States could not do without, or of a revolutionary doctrine able to shake the very foundations of the empire that is based on the plunder and exploitation of the world.
It was just a person who had barely heard of in the media. Although it is well-known, little is known about him except the much publicized allegation of an affair with two women, without due caution in a world with HIV. Has not yet written a book about his origin, education, or their philosophical and political ideas.
Not known, even the motivations that led to the crushing blow dealt to the empire. Just know that morally it has brought to its knees.
AFP news agency reported today that the "creator of Wikileaks will remain in prison despite [...] get bail but must remain in jail pending resolution of the appeal filed by Sweden, which claimed his extradition for alleged crimes sex. "
"... The lawyer representing the Swedish state, [...] announced its intention to appeal the decision to release him."
"... Judge Riddle set as conditions for the payment of $ 380,000 bail, the use of an electronic bracelet and enforcement of a curfew."
The very office reported that if released "... shall reside in a property of Vaughan Smith, his friend and chairman of the Frontline Club, London club where journalists from Wikileaks has established his headquarters for weeks ..."
Assange said: "'My convictions do not falter. I remain faithful to the ideals I have expressed. If anything has made this process has been to increase my determination that these are true and correct '... "
The brave and brilliant American filmmaker Michael Moore said he has offered to Wikileaks website, its servers, domain names and all you can provide for "..." keep alive and thriving Wikileaks while working to expose crimes that are plotted in secret and were committed in our name and our tax dollars to "..."
Assange, Moore said, "is suffering" an attack so vicious' [...] 'because it has embarrassed those who have hidden the truth'. "
"... 'Whether guilty or innocent Assange [...] is entitled to be paid his bail and defense." [...] 'I've joined, so the filmmakers, Ken Loach and writer John Pilger and Jemima Khan and I have offered money for bail'. "
Moore's contribution rose to 20 thousand dollars.
The U.S. government's barrage against Wikileaks has been so brutal that, according to polls by ABC News / Washington Post, two of every three Americans want to bring Assange before U.S. courts for disclosing the documents. No one has dared, however, to challenge the truths they contain.
No details of the plan prepared by the strategists of Wikileaks. Assange is known that distributed a large volume of communications to five major transnational media corporations, which currently have a monopoly of many stories, some of them as extremely mercenary pro-fascist reactionary Prisa as the Spanish and the German Der Spiegel, that are using to attack the most revolutionary.
World opinion will monitor everything that happens around Wikileaks.
On the Swedish right wing government and NATO militarist mafia, who are so fond of invoking the freedom of the press and human rights, the responsibility will fall to be able to know the truth or not about the cynical politics of the United States and its allies.
Images can be more powerful than nuclear weapons.