Cuba: 60 anos do Assalto ao Quartel Moncada

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, se reuniu neste sábado (27) com o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, por ocasião das celebrações do 60º aniversário do Assalto ao Quartel Moncada. Maduro afirmou que as ideias de Fidel “seguem invictas”, por isso qualificou o encontro com o líder cubano como “uma reunião histórica”.


 
 Fidel e Maduro. Encontro em Havana dia 27 de julho de 2013. Fotos: Estudios Revolución

O mandatário venezuelano durante a conversação que mantiveram em Havana, presenteou Fidel Castro com um quadro pintado pelo comandante da Revolução Bolivariana, Hugo Chávez, durante os dias de seu tratamento médico em Cuba, assim como um livro de Ignacio Ramonet, intitulado “Minha primeira vida”, que contém uma longa larga entrevista que o intelectual francês fez com o comandante Chávez, a mais profunda concedida sobre sua trajetória.

Na reunião, Fidel Castro e o chefe de Estado venezuelano conversaram sobre o assalto ao Quartel Moncada, sua significação histórica, e sobre a figura do comandante Chávez.

Ambos coincidiram em ressaltar sua tremenda obra ao unir a América Latina e retomar a construção do sonho do Libertador Simon Bolívar. “Quanta falta ele nos faz a todos”, comentou Maduro.

O líder cubano se mostrou preocupado com a mudança climática e as ameaças que isto implica para a humanidade. Fidel já não estima em séculos, mas em anos, o grave perigo que ameaça o planeta. Em alguns anos, advertiu, os mares poderiam subir 70 centímetros, o que pode acarretar destruições.

Maduro recebeu um informe sobre as pesquisas que são levadas adiante na ilha caribenha, instadas por Fidel, sobre o tema alimentar, para produzir proteínas para o consumo humano e alimentos para animais.

Fidel Castro entregou a Maduro uma carta que enviou a todos os chefes de Estado e de Governo que estavam presentes em Cuba para as celebrações do 60° aniversário do Assalto ao Quartel Moncada.

O mandatário venezuelano, ressaltou na quinta-feira (25), quando chegou a Havana, que Cuba e Venezuela se mantêm irmanadas nos ideais revolucionários que acenderam a faísca do Assalto ao Quartel Moncada há 60 anos. “O povo venezuelano, tem no centro de seu afeto os irmãos cubanos”, disse o presidente venezuelano.


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