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Wikileaks

Michel Temer foi informante da embaixada americana

  • José Serra
  • Nelson Jobim
  • Merval Pereira
  • William Waack
  • Fernando Henrique Cardoso e muitos outros foram informantes. Hoje são empregadinhos 
A cleptocracia nacional é de uma falta de vergonha na cara que nem os seus patrões suportam tanta adulação. 

Os americanos os consideram: immoral filthy worms Sycophants 

Tradução:

“Demóstenes, Álvaro Dias e Reinaldo Azevedo atacam o Celso Amorim; isso prova que Dilma acertou na escolha”


por Rodrigo Vianna
Acabo de receber a informação, de uma fonte que trabalha na TV Globo: a ordem da direção da emissora é partir para cima de Celso Amorim, novo ministro da Defesa.


Trata-se do velho jornalismo praticado na gestão de Ali Kamel: as “reportagens” devem comprovar as teses que partem da direção.O jornalista, com quem conversei há pouco por telefone, estava indignado: “é cada vez mais desanimador fazer jornalismo aqui”. Disse-me que a orientação é muito clara: os pauteiros devem buscar entrevistados – para o JN, Jornal da Globo e Bom dia Brasil – que comprovem a tese de que a escolha de Celso Amorim vai gerar “turbulência” no meio militar. Os repórteres já recebem a pauta assim, direcionada: o texto final das reportagens deve seguir essa linha. Não há escolha.

Foi assim em 2005, quando Kamel queria provar que o “Mensalão” era “o maior escândalo da história republicana”. Quem, a exemplo do então comentarista Franklin Martins, dizia que o “mensalão” era algo a ser provado foi riscado do mapa. Franklin acabou demitido no início de 2006, pouco antes de a campanha eleitoral começar.

No episódio dos “aloprados” e do delegado Bruno, em 2006, foi a mesma coisa. Quem, a exemplo desse escrevinhador e de outros colegas na redação da Globo em São Paulo, ousou questionar (“ok, vamos cobrir a história dos aloprados, mas seria interessante mostrar ao público o outro lado – afinal, o que havia contra Serra no tal dossiê que os aloprados queriam comprar dos Vedoin?”) foi colocado na geladeira. Pior que isso: Ali Kamel e os amigos dele queriam que os jornalistas aderissem a um abaixo-assinado escrito pela direção da emissora, para “defender” a cobertura eleitoral feita pela Globo. Esse escrevinhador, Azenha e o editor Marco Aurélio (que hoje mantem o blog “Doladodelá”) recusamo-nos a assinar. O resultado: demissão.

Agora, passada a lua-de-mel com Dilma, a ordem na Globo é partir pra cima. Eliane Cantanhêde também vai ajudar, com os comentários na “Globo News”. É o que me avisa a fonte. “Fique atento aos comentários dela; está ali para provar a tese de que Amorim gera instabilidade militar, e de que o governo Dilma não tem comando”.

Detalhe: eu não liguei para o colega jornalista. Foi ele quem me telefonou: “rapaz, eu não tenho blog para contar o que estou vendo aqui, está cada vez pior o clima na Globo.”
A questão é: esses ataques vão dar certo? Creio que não. Dilma saiu-se muito bem nas trocas de ministros. A velha mídia está desesperada porque Dilma agora parece encaminhar seu governo para uma agenda mais próxima do lulismo (por mais que, pra isso, tenha tido que se livrar de nomes que Lula deixou pra ela – contradições da vida real). 

O que surprendeu foi ver Dilma na tentativa de se aproximar dessa gente no primeiro semestre. Alguém vendeu à presidenta a idéia de que “era chegada a hora da distensão”. Faltou combinar com os russos. Nada disso surpreende, na verdade. 


A realidade, essa danada, com suas contradições, encarregou-se de livrar Dilma de Palocci, Jobim e de certa turma do PR. Acho que aos poucos a realidade também vai indicar à presidenta quem são os verdadeiros aliados. Os “pragmáticos” da esquerda enxergam nas demissões de ministros um “risco” para o governo. Risco de turbulência, risco de Dilma sofrer ataques cada vez mais violentos sem contar agora com as “pontes” (Palocci e Jobim eram parte dessas pontes) com a velha mídia (que comanda a oposição).


Vejo de outra forma. Turbulência e ataques não são risco. São parte da política. 
Ao livrar-se de Jobim (que vai mudar para São Paulo, e deve ter o papel de alinhar parcela do PMDB com o demo-tucanismo)  e nomear Celso Amorim, Dilma fez uma escolha. Será atacada por isso. Atacada por quem? Pela direita, que detesta Amorim. 


Amorim foi a prova – bem-sucedida – de que a política subserviente de FHC estava errada. O Brasil, com Amorim, abandonou a ALCA, alinhou-se com o sul, e só cresceu no Mundo por causa disso.


Amorim é detestado pelos méritos dele. Ou seja: apanhar porque nomeou Amorim é ótimo!
Como disse um leitor no twitter: “Demóstenes, Álvaro Dias e Reinaldo Azevedo atacam o Celso Amorim; isso prova que Dilma acertou na escolha”.


Não se governa sem turbulência. Amorim é um diplomata. Dizer que ele não pode comandar a Defesa porque “diplomatas não sabem fazer a guerra” (como li num jornal hoje) é patético.
O Brasil precisa pensar sua estratégia de Defesa de forma cada vez mais independente. É isso que assusta a velha mídia – acostumada a ver o Brasil como sócio menor e bem-comportado dos EUA. Amorim não é nenhum incediário de esquerda. Mas é um nacionalista. É um homem que fala muitas línguas, conhece o mundo todo. Mas segue a ser profundamente brasileiro. E a gostar do Brasil.   


O mundo será, nos próximos anos, cada vez mais turbulento. EUA caminham para crise profunda na economia. Europa também caminha para o colpaso. Para salvar suas economias, precisam inundar nosso crescente mercado consumidor com os produtos que não conseguem vender nos países deles. O Brasil precisa se defender disso.  A defesa começa por medidas cambiais, por política industrial que proteja nosso mercado. Dilma já deu os primeiros passos nessa direção.


Mas o Brasil – com seus aliados do Cone Sul, Argentna à frente - não será respeitado só porque tem mercado consumidor forte, diversidade cultural e instituições democráticas. Precisamos, sim, reequipar nossas forças armadas. Precisamos fabricar aviões, armas. Precisamos terminar o projeto do submarino com propulsão nuclear.


Não se trata de “bravata” militarista. Trata-se do mundo real. A maioria absoluta dos militares brasileiros – que gostam do nosso país – não vai dar ouvidos para Elianes e Alis; vai dar apoio a Celso Amorim na Defesa, assim que perceber que ele é um nacionalista moderado, que pode ajudar a transformar o Brasil em gente grande, também na área de Defesa.
O resto é choro de anões que povoam o parlamento e as redações da velha mídia.

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A velhinha Briguilina que saber...

Após a saída do tucano enrustido [Nelson Jobim] e depois que o "petista" [Celso Amorim] tomar posse no cargo de Ministro da Defesa, quanto tempo demorará para Pig transformar o ministério num antro de corrupção?...

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Jobim fora do tom

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Idiota que é, não perde a modéstia porque nunca teve. Mas, se avexe não bixim, na hora certa a Muié te dá um chute na bunda e então verás  quanto é grande tua insignificância.

Babaca!!! 

Indagação pública

A política tem razões que a população desconhece. Quais são as razões que fizeram Lula nomear e Dilma deixar  o " modestissímo ", sr. Nelson Jobim no ministério da defesa?...

Para que este tucano no governo?...

Para fazer jogo duplo?...

Os negócios e a soberania

Por Mauro Santayana


O ministro Nelson Jobim, sem que o Congresso e o povo fossem ouvidos, assinou, em Washington, tratado militar com os Estados Unidos. O objetivo é restaurar o acordo que existia antes e que o general Geisel rompeu em 1977. O governo cometeu erro político de que se dará conta no futuro. O Tratado, dizem seus defensores, é igual ao que temos com outros países do mundo. Não é: desafia-se o ministro Jobim a firmar um equivalente, em todas as suas cláusulas, com a Rússia de Putin ou a China Continental. Como todos os tratados, ele favorece o signatário mais forte. Benjamin Franklin aconselhava tratar bem o vizinho, mas manter o portão bem trancado. Jobim abre a porta do quarto. O tratado prevê o treinamento de militares brasileiros nos Estados Unidos. Quem treina, adestra, e quem adestra, busca obter certos resultados, entre eles, o da fidelidade.

Os convênios militares são necessários quando um inimigo comum aos contratantes ameaça atacá-los em conjunto, ou em separado. É natural que juntem seus recursos, humanos, militares e econômicos, para a defesa. A que necessidade corresponde a submissão do Ministro Nelson Jobim? Estamos em paz com nossos vizinhos e com países distantes. Não temos contencioso algum que não possa ser resolvido com a diplomacia. Ao contrário: a grande ameaça que sofremos, a da perda de soberania sobre o território amazônico, vem, desde o século 19, exatamente dos Estados Unidos. O único acordo de defesa que a realpolitik nos aconselha é o tratado da Unasul, que reúna todos os recursos dos países do continente, a fim de enfrentar as ameaças externas à região.

Argumenta-se que o governo do presidente Obama busca construir bom entendimento com o Brasil e os outros países. Mas os tratados, sobretudo os militares, não vinculam pessoas ou governos: vinculam estados. O Obama de hoje pode ser substituído por um Bush, um Reagan ou um Ted Roosevelt, amanhã. Não podemos abrir a guarda.

Outro argumento, e este, imoral, é que sua assinatura é necessária para que a Embraer venda cem aviões supertucanos à Força Aérea Norte-Americana. Se os aviões são bons, o preço conveniente, e os Estados Unidos deles precisam, não há que subordinar uma coisa à outra. Seria natural que, em troca de comprar os aviões, os norte-americanos nos propusessem que lhes comprássemos veículos ou navios. Seriam moedas equivalentes de intercâmbio. Não podemos vender aviões, oferecendo, como vantagem extra, um só palmo de soberania.

O presidente Lula sabe, de suas visitas ao Exterior, que o nacionalismo continua a ser a força das elites e do povo. Só no Brasil os grupos dirigentes desprezam a nação com a mesma desenvoltura que defendem os negócios. A firmeza na defesa da nacionalidade é tanto maior, quanto mais discreta. Há momentos em que se torna impossível conter a indignação, como ocorreu aos policiais federais, obrigados, pelo brio, a prender e a expulsar do país turistas ianques que nos ofenderam com seus gestos indecentes, como ocorreu no Mato Grosso. A soberania se exerce como a exerceu o presidente Geisel, em 1977, revogando, unilateralmente, como era de nosso direito, o Acordo Militar de 1952.

O ministro Jobim desconhece como o povo acompanha seus atos, a começar pelo uso indevido de uniformes militares, proibido aos civis, pela lei 1803, de 14 de agosto de 1958, em seu artigo 40. É difícil aceitar, que ele tenha inserido – como declarou publicamente – dispositivo ilegítimo à Constituição da República. Não há razão política para que ele se mantenha nos mais altos cargos da República, com tal comportamento. Quem assim age, não defende a pátria: agride-a.

A cidadania está reagindo com indignação ao acordo, como os internautas averiguam, ao visitar os comentários dos leitores dos blogs dos grandes jornais. Essa é também uma forma de o Congresso aferir a vontade popular. Todos os candidatos às eleições de outubro devem dizer, de forma clara, o que pensam do documento. Não podemos votar naqueles dispostos a alienar a soberania por um prato de lentilhas – perdão, por um mero negócio, como a venda de aviões. 

O gesto do general Martín António Belza


O jornalista Luís Cláudio Cunha - autor do livro “Operação Condor: o sequestro dos uruguaios, que trata do cado dos estudantes Lílian Celiberti e Universindo Díaz, que evidenciou, pela primeira vez, há 30 anos, a cooperação entre as forças de repressão política no Cone Sul – publicou um longo e muito interessante atigo sobre a questão da revisão da Lei da Anistia, no Observatório da Imprensa.


Embora recomende sua leitura de todo o texto, que leva o título de Quem tem medo da verdade , dele destaco um trecho que impressiona e faz pensar:

Lula, Jobim e os ministros militares poderiam ganhar alento na figura nobre de Martín António Balza, um general de porte altivo e fala serena, que comandou o Exército da Argentina de 1991 a 1999, durante os dois mandatos do presidente Carlos Menem. Vinha da Artilharia com especialização em guerra de montanha. Como tenente-coronel, participou em 1982 da Guerra das Malvinas comandando um grupo de artilharia. Foi preso pelos ingleses e, pela bravura que os generais de Buenos Aires não tiveram, recebeu a Medalha de Mérito do Exército.

Seu ato mais notável, no entanto, foi a espantosa aparição que fez na noite de 25 de abril de 1995 em Tiempo Nuevo, o programa de entrevistas mais importante da TV argentina, apresentado pelo jornalista Bernardo Neustadt. Com o uniforme cáqui de comandante e os cabelos brancos aos 61 anos, Balza iniciou um inesperado mea-culpa que emocionou o país, ainda traumatizado pelos 18 mil desaparecimentos oficialmente reconhecidos (30 mil para entidades de direitos humanos) nos anos da “guerra suja”, entre 1976 e 1983.

Tirou um papel do bolso e, com voz firme, carregada de convicção, leu um texto que poderia ser a leitura de um general sobre o Brasil. Fala Balza:

“Quero iniciar um diálogo doloroso sobre o passado, um diálogo doloroso que nunca foi mantido e que se agita como um fantasma sobre a consciência coletiva, voltando estes dias irremediavelmente das sombras onde ocasionalmente ele se esconde. Nosso país viveu a década de 70, uma década assinalada pela violência, pelo messianismo e pela ideologia. Sem buscar palavras inovadoras, mas apelando aos velhos regulamentos militares, aproveito esta oportunidade para ordenar uma vez mais ao Exército, na presença de toda a sociedade: ninguém está obrigado a cumprir uma ordem imoral ou que se afaste das leis e dos regulamentos militares. Quem o fizer incorre em uma conduta viciosa, digna da sanção que sua gravidade requeira. Sem eufemismos, digo claramente:

“Delinque quem vulnera a Constituição nacional. Delinque quem emite ordens imorais. Delinque quem cumpre ordens imorais. Delinque quem, para cumprir um fim que crê justo, emprega meios injustos e imorais. A compreensão desses aspectos essenciais faz a vida republicana de um Estado. Compreender isto, abandonar definitivamente a visão apocalíptica, a soberba, aceitar o dissenso e respeitar a vontade soberana…

“Esse é o primeiro passo que estamos dando há muitos anos para deixar o passado para trás, para ajudar a construir a Argentina do futuro, uma Argentina amadurecida na dor, que possa chegar algum dia ao abraço fraterno. Se não pudermos elaborar a dor e cicatrizar as feridas, não teremos futuro. Não devemos mais negar o horror vivido, e assim poder pensar em nossa vida como sociedade que avança, superando a pena e o sofrimento.

(…)O histórico depoimento do general Martín Balza produziu um efeito profundo no país e nas Forças Armadas argentinas, lembra o jornalista brasileiro Flávio Tavares, que foi correspondente de O Estado de S.Paulo em Buenos Aires nos anos de chumbo:

“Sem que o próprio presidente Carlos Menem soubesse, o general Balza fez o mea-culpa e iniciou o processo de sinceramiento, como se chama na Argentina a essa catarse da instituição militar. Com isso, libertou milhares de oficiais das Forças Armadas do pesadelo de terem de assumir como próprios os delitos cometidos por uma minoria no Exército, na Marinha e na Aeronáutica.

“Esse processo de sinceramiento, a decisão de nada ocultar, reaproximou as Forças Armadas e a população, suplantando desconfianças e temores. Recordo ainda que, após a entrevista de arrependimento de Balza, uma jornalista argentina – com familiares assassinados pela ditadura – aproximou-se sorrindo, estendeu a mão e lhe disse:

– Pela primeira vez posso apertar a mão de um general sem ter medo ou culpa.”

Um diálogo tão doloroso, numa nação tão machucada como a Argentina, mostra que o tema da anistia e do perdão depende, às vezes, da palavra certa e muito da vontade política. E precisa ainda mais de coragem, que até agora não irrompeu no Alto Comando do Brasil. Não é difícil imaginar o efeito regenerador que uma declaração do general Enzo Peri, com este conteúdo, teria na história brasileira, reconciliando militares e suas vítimas pelo simples reconhecimento da culpa. É um gesto penoso, resignado, contrito, mas de insuperável grandeza. É difícil e ao mesmo tempo simples. Portanto, possível.

Quando assumiu o posto de ministro da Defesa, num momento em que o país vivia o apagão aéreo que convulsionava os aeroportos, Nelson Jobim fez uma conclamação que impressionou pelo arrojo, pela determinação:

– Aja ou saia, faça ou vá embora!
O Brasil gostaria de apertar a mão dos seus generais, sem medo ou culpa.

Basta agir e fazer, ministro Jobim! Ou, então, saia. Vá embora.

NÃO DÁ PARA ENTENDER

Não questiono a parcialidade da mídia brasileira que sistematicamente critica, ataca e ofende raivosa, irresponsável e criminosamente o governo do Presidente Lula.
A mídia cumpre o seu papel.
Não o papel de informar, porque ela não informa. Ela deforma a informação.
Ela distorce, troca e manipula a notícia.
A mídia cumpre a sua missão oposicionista arrogante de manipular fatos e criar factóides para desconstruir verdades, confundir opiniões e desestabilizar o Governo.
Ainda que seja consessionária de um serviço de utilidade pública e devesse primar pelos valores éticos e morais, defender e respeitar o espírito democrático do estado de direito, a mídia opotou por fazer o oposto disso.
Ela transgride esses valores e princípios.
Sobretudo em se tratando do governo atual que ela não ajudou a eleger.
Por isso, quando essa mídia – não importa qual o meio usado – faz qualquer tipo de crítica a uma ação do Governo, pode ficar tranquilo: essa ação é boa, ela é positiva. Porque incomoda e vai de encontro aos interesses da mídia e daqueles que ela apoia e que a financia.
Quem não presta mesmo é a mídia cuja confiabilidade despenca na mesma proporção que o Serra cai nas pesquisas de avaliação de voto para presidente.
A mídia não merece ser levada a sério. O Serra também não.
Isso é fato, porém, até dá para entender que ainda existam quem lhes dê inconvenientemente tanta importância.
Todavia, não dá para entender é o fato de haver um emissário das elites a serviço desta trabalhando contra o Governo. Dentro do próprio Governo.

Criando crises e gerando discórdia no Governo.
Nelson Jobim, ministro da Defesa, é um exímio representante da oligarquia tucana. Ele serve a FHC e ao Serra. E, por consequência, à mídia nacional.
Não há uma só atitude de Jobim que não tenha como objetivo o de criar um farto político prejudicial ao governo Lula visando municiar a oposição e a Globo.
A primeira, se articula através de seus governadores (leia-se José Serra de São Paulo) e do Congresso Nacional, sobretudo no Senado, aonde conta com figuras carimbadas e desprestigiadas tipo Arthur Virgílio, Tasso Jereissati, Mão Santa, Heráclito e Agripino Maia, só para citar, pois imagino que você que me segue esteja em meio a um lanche ou fazendo a sua refeição.
A segunda, por sua vez, repercute o fato criado por Jobim. Distorce, aumenta e o julga como sendo a instituição do oitavo pecado capital.
A coisa é tão grotesca e de tal indisfarçável transparência que se vê nos olhares dos apresentadores da Globo.
Aprendi que se pode não entender o que alguém tentou dezer através de palavras. Mas nunca pelo olhar.
Os olhos revelam mais que íris. Eles deixam à mostras a verdade contido no espírito. Aquelas caras e olhares dos Willians (Wack e e Bonner) são reveladores: ali estão os porta-vozes da elite asquerosa e doente que odeia gente pobre. gente que mora em bairros alagados ou que virou, por exemplo, presidente do Brasil.
Ela odeia o Lula, mas adoram o ministro Jobim.
Jobim. Que humilhou o seu antecessor no cargo, o ministro Waldyr Pires, no dia de sua posse.
Jobim. Que criou a crise do áudio sem áudio, a da babá eletrônica.
Jobim. Que ameaçou se demitir caso o Presidente Lula não altere o decreto que cria a Comissão da Verdade.
Jobim. Ele é contra o Governo que é a favor que se investigue os atos de tortura e julgue os torturadores da ditadura militar que a mídia – Folha, Estadão, Globo – apoiou.
O decreto do Prsidente Lula “ … dá luz verde ao processo (de abertura de ações penais contra os crimes da ação militar) e representa um gesto inequívoco do Governo de Brasília para reverter uma política de silêncio, que, desde a volta da democracia, grupos de defesa dos direitos humanos e familiares das vítimas da ditadura denunciaram.” (El País).
Jobim. Ele continua no Governo do Presidente Lula.

Mesmo sendo um serrista convicto, ele continua.
Não dá para entender.

A PARCIALIDADE DA MÍDIA E O MÉRITO DO ZÉ GENGIVA

Enquanto seis pessoas morriam vítimas do seu “alagão”, o governador paulista, Zé Gengiva, era condecorado em Brasília pelo ministro tucano da Defesa, Nelson Jobim.
Jobim é aquele que ajudou Lula a defenestrar da Polícia Federal dois dos seus maiores delegados por terem comandado a prisão do banqueiro e criminoso Daniel Dantas.
Um está hoje “exilado” na embaixada brasileira em Portugal.
O outro, quase exluído dos quadros da PF.
Tudo por serem honestos, dignos e profissionalmente competentes.
Certamente não haverá autoridade política em Brasília com autoridade moral capaz de explicar as razões que justifiquem a entrega de uma medalha condecorativa a um político com incotáveis deméritos tipo um Zé Serra.
Serra foi agraciado com a Medalha da Ordem do Mérito da Defesa!
Talvez porque não defendeu a população paulista do PCC.
Nem das crateras ou das vigas – e agora dos alagados - que se criam, despencam e se formam por obra das intermináveis obras do seu (des)governo.
Como se um tucano fosse coisa pouca, Jobim resolveu abusar e condecorou também o senador mineiro Eduardo Azeredo.
Esse, com certeza, merece uma meldalha pelo mérito de ter sido agraciado com o título de réu e pai dos mensaleiros de Minas, pelo STF.
Especula-se até a possibilidade de José Serra ter aproveitdado sua ida à capital para visitar o governador José Roberto Arruda (DEMos/DF), e participar do "gabinete de crise" da oposição sobre o mensalão do DEM.
Afinal de contas, Arruda seria o seu vice na eleição presidencial não fosse a extremada generosidade desse hipinótico empreendedor que eleva um patrimônio pessoal em 1000% no exíguo período de seis anos ao distribuir, de forma descomunal, centenas de milhares de panetone aos pobres.
Estima-se que tantos panetones fossem entregues por centenas e centenas de cavalos em suas charretes enfeitadas com ramos de arruda. Daí a existência de um haras nas proximidades da Capital.
Só que a população não viu nem recebeu sequer um pãozinho... Porque eles estavam acondicionados em uma Caixa... de Pandora.
Ainda bem que a Polícia Federal viu.
E a Mídia? Aonde está a mídia? O que a mídia está vendo ou querendo ver?
O que a mídia golpista está dizendo e fazendo já que ela se diz o quarto “poder?”
A Mídia está fazendo o que pode e tudo o que ela não pode para blindar o Zé Gengiva pelo alagão em São Paulo e o Zé Panetone em Brasília.
A Mídia “escondeu” o Zé Gengiva a ponto de quase ninguém imaginar que aquilo estava ocorrendo no maior Estado da Federação. Ao contrário de quando desabam os morros do Rio de Janeiro... que a Globo vai “atrás” do Sérgio Cabral para ele se explicar.
Sobrou para um pálido e desculposo Kassab falar um punhado de asneiras na TV. Ele mais agradeceu às autoridades – talvez por terem morrido somente seis mizeráveis soterrados – do que prometeu soluções.
Por outro lado, o Zé Gengiva... nem isso.
Enquanto São Paulo se afogava, ele estava sendo condecorado por um Ministro do Presidentre Lula, em Brasília.
Já Zé Panetone, preparava a sua trupe de apaninguados, muitos identificados como servidores do governo, alguns em cargo de confiança, e certamente recebendo propina para estarem ali, aparentemente como um grupo de manifestantes pró-arruda, segundo denominação da mídia escudeira e parcial.
Sim! A mídia é sumamente parcial e atua como escudo para proteger e blindar – e vem fazendo isso de forma servil e vergonhosa – os dois Zés: o de São Paulo, do Alagão e o de Brasília, do Panetone.