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Para entender a novela

Marco Antonio Leite


Are Baba - Indignação Ex: (puta que o pariu, ma que merda, não fode)

Are baguandi
 - Espanto (Ex:Ma que merda, ma que caraio)

Baguan Keliê
 - Susto  Ex: puts que cagada

Atcha
 - Quando se concorda com algo Ex: massa, tesão

Atchatchatchactha
 - Quando se concorda muito com algo Ex: Tesão pacaralho

Firangui
 - Biscate

Tik
 - pode crer

Tik Tik
 - Pode crer to ligado

Tik Tik Tik
 - Pode crer to ligado na parada

Tchâlo
 - calma fio, calma fia

Mamadi
 - Véia

Dadi
 - Véio

Nahim
 - nem fudendo

Shukriá
 - Valeu aí mano

Namastê
 - para a chegada: aeee bro ou para despedidas: vai na fé

Chai
 - Pinga, cachaça, véio barrero 

Escravidão

Marco Antônio Leite

Os 11 trabalhadores que sofriam em condições análogas à escravidão numa carvoaria em Eldorado dos Carajás (PA) foram libertados na última sexta-feira (4), mas o grupo móvel de fiscalização do governo federal mantém as investigações no rastro dos responsáveis pela situação encontrada.

Sete das pessoas que eram exploradas retornaram ao Maranhão, de onde vieram como migrantes em busca de empreitadas; os outros quatro voltaram para suas casas localizadas na mesma região da operação. Todos estão recebendo o Seguro Desemprego para o Trabalhador Resgatado.

A condição em que os carvoeiros viviam foi classificada pelo auditor fiscal do trabalho Benedito Lima como "extremamente grave". Eles estavam em barracos de lona sem estrutura básica (não havia sequer banheiro) e consumiam água sem nenhum tratamento. O mesmo açude servia para refrescar o gado. "Há tempos não via uma água para beber tão suja", confidenciou Benedito, coordenador da ação. Os trabalhadores não tinham carteira assinada, não recebiam salários de forma regular e não utilizavam Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) durante a jornada de trabalho.

Para chegar ao local, à fiscalização partiu de Marabá (PA) e percorreu cerca de 90 km pela Rodovia PA-150. Da estrada, eles tiveram que adentrar mais 18 km até as proximidades do povoado de Gravatá, já em Eldorado dos Carajás (PA), município que ficou conhecido após o massacre que resultou na morte de 19 sem-terra em abril de 1996. De Gravatá, a comitiva superou mais quatro quilômetros até chegar à carvoaria, instalados num terreno modesto não maior que 30 alqueires. A região é ocupada por pequenos posseiros que adquiriram terras irregularmente de ex-assentados.

O dono da propriedade - que, segundo Benedito, era um pequeno agricultor que mantinha cerca de 10 bois, uma moto e uma casinha pequena - ficou sabendo da fiscalização e fugiu. A madeira queimada para dar origem ao carvão vegetal era de restos de lenha. Intermediários da cadeia, como transportador e representantes da empresa fornecedora da nota fiscal para legalizar a carga, também não contribuíram para que o comprador final do carvão produzido por trabalhadores escravizados viesse à tona.

Há indícios de que siderúrgicas da região possam estar ligadas à carvoaria, mas o grupo móvel, mesmo com a contribuição de agentes da Polícia Federal (PF), não conseguiu obter vínculos consistentes entre as partes. O carvão vegetal gera (não só como combustível de altos fornos, mas como parte constitutiva) ferro-gusa, usado dentro e fora do país para dar origem ao aço.

 "As siderúrgicas negam peremptoriamente ter recebido a produção da carvoaria", conta Luercy Lino Lopes, procurador do trabalho que acompanhou a operação. Ele lamenta não ser possível determinar com segurança quem estava por trás do crime. "Infelizmente, o quadro é esse. Sem provas concretas, qualquer ação civil pública seria temerária", pondera Luercy, que atua na Procuradoria Regional do Trabalho da 9ª Região (PRT-9), no Paraná.

Sem responsáveis, ainda não foi possível fazer com que as rescisões trabalhistas fossem pagas e nem cobrar indenizações pelo ocorrido. As dificuldades, porém, não desanimam por completo o procurador, que aguarda investigações complementares para encontrar os consumidores que utilizavam diretamente o carvão vegetal. "Pela primeira vez, não foi possível chegar a nenhum responsável", coloca o procurador Luercy. Ele participa do grupo móvel desde 2000. Em nove anos, já esteve em cerca de 18 operações e jamais passara por situação semelhante. "Isso nunca aconteceu antes".

O flagrante na carvoaria, acrescenta Benedito, confirma a necessidade da execução de trabalhos de inteligência que possam se dar antes da fiscalização propriamente dita, já que as regulações e os controles existentes sobre o escoamento do carvão são frágeis. No caso em questão, restou evidente para o coordenador fiscal que o posseiro da área da carvoaria e o transportador intermediário, apesar do vínculo com os explorados, também eram pobres. "O negócio só se viabilizava em função dos aproveitadores finais", assevera.

Fifer a fida

Pesquisa tucanal


Uma característica destaca o tucano de todos os demais pássaros. Não é a sua capacidade de voar, pois ele é bastante vagaroso. Não voa, mas pula de galho em galho. Não é seu canto, pois ele grita. Também não é seu tamanho, pois ele é pequeno. O que destaca o tucano é uma característica que se um de nós a tivesse também não gostaria muito: o tucano tem um bico tão grande que às vezes chega a tropeçar nele! Aos saltos, o bando faz grande algazarra. É considerada uma espécie em extinção... Segundo estudiosos, o tucano é também conhecido como tucanossaurus-privatizantis. O bico, comprido e pesado atrapalha sua visão. Além disso ele é vesgo e míope. O bico, pesado e comprido em relação ao corpo, faz do tucano um desastre aerodinâmico. O vôo é curto, o cérebro diminuto, mesmo comparado com outras aves. Destemperado, mas segundo os cientistas, se acalma ao ouvir tilintar de moedas. Por ter intestinos pequenos, evacua o tempo todo. 

Aviso: qualquer semelhança com fatos e pessoas reais, terá sido mera coincidência. 

Obrigado.

João Magalhães Alves 
Goiânia - GO

Poesia e melodia vestidas de sutileza

O cantor e compositor Fausto Nilo e a cantora Paula Tesser se apresentam amanhã, no Projeto BNB Clube de Cultura. Saiba mais Aqui

Começou o vale tudo


Tinha que ser o “Estadão”. Vanguarda do atraso, no passado, ferrenho adversário da luta nacionalista e da criação da Petrobras, o jornal escalado para dar o tom na campanha contra o novo marco regulatório do petróleo e organizar o discurso da oposição para 2010. Já que esta é incapaz de ir além da agenda denuncista da mídia.
Com seu editorial de domingo (06/09), “Em preparo uma herança maldita”, plagiando nosso mote sobre a situação encontrada em 2003, o jornal mais conservador do país deu a largada na campanha presidencial. Verdadeiro partido político da oposição, os jornais e a mídia em geral tentam fazer uma caricatura do governo Lula.
O “Estadão” ensaia o programa de governo da oposição e afirma que o governo Lula está fazendo uma contra-reforma na Previdência, na política fiscal do país e nas leis trabalhistas. A verdade é bem outra. Aos fatos:
A Previdência foi salva pelo crescimento do emprego e da economia, com a criação de mais de 8 milhões de empregos formais desde 2003, pela reforma que realizamos em 2003 e 2004, pela sua modernização e ampliação, sendo a expedição da aposentadoria por idade em 30 minutos e a melhora no atendimento dos aposentados apenas a face externa das mudanças. Avanços esses que culminaram com a implantação de 5,6 milhões de novas aposentadorias, entre 2003 e 2009. E o número cresce ano após ano.
Sobre a política fiscal, nunca o país teve uma dívida interna tão bem administrada, desdolarizada, alongada; uma dívida externa sob controle e reservas de US$ 201 bilhões, em junho último, segundo o Banco Central; um déficit nominal na casa de 2,2% do PIB (Produto Interno Bruto); e um superávit de R$ 38,4 bilhões, ou 2,3% do PIB; mais o Fundo Brasil Soberano.
A cantilena ridícula e atrasada do descontrole dos gastos públicos não suporta a luz dos dados nem a realidade. Não fosse o aumento dos gastos públicos e o aumento da concessão de crédito público, o Brasil teria quebrado de novo.
Foi decisão do governo, e não do Banco Central, liberar o crédito dos bancos públicos, já que as instituições privadas até hoje estão conservadoras.
Assim como foram decisões do governo baixar a taxa básica de juros, reduzindo o serviço da dívida interna e permitindo o aumento dos investimentos e a manutenção dos gastos sociais.
Foram os gastos sociais, o aumento dos salários, inclusive do salário mínimo e das aposentadorias, da massa salarial pela criação de mais de 10 milhões de empregos formais e informais, que garantiram, via mercado interno, a retomada rápida do crescimento e a reposição de empregos perdidos, quando a economia mundial entrou em colapso.
Em 2003, as agências reguladoras estavam sem recursos humanos e materiais, sem definição de seu papel. Ao contrário do que afirma o jornal, fomos nós que as reorganizamos e definimos seu caráter.
Foi o governo Lula que devolveu aos ministérios a função de definir as políticas de Estado e às agências o seu papel regulador. 

As contratações por concurso público e os aumentos salariais dos servidores são necessários para devolver ao Estado brasileiro a capacidade de gestão e a eficiência, a definição de políticas, o planejamento, a execução de obras e a prestação de serviços.
Não é fato que os investimentos do governo federal não aumentaram. Foram multiplicados por cinco, desde que assumimos o governo do país. Fora o crescimento dos investimentos da Petrobras e do sistema Eletrobrás, das concessões e agora do PAC.
A afirmação de que são os gastos com pessoal que crescem, e não os investimentos e os gastos sociais, não resiste à leitura do Orçamento.
Da mesma forma que o cenário apocalíptico e pessimista sobre eventuais mudanças na legislação trabalhista não resiste à realidade de retomada do crescimento e do emprego, dos investimentos e do clima de confiança no país.
É a tentativa desesperada de construir uma agenda negativa cuja expressão maior é acusação de nacionalismo e estatismo, como se isso fosse um mal ou um desvio, quando a saída e a solução são ser nacionalista, defender e recuperar as riquezas e reservas naturais do país, destinar a renda do petróleo para o desenvolvimento da nação.
São exigências dos tempos em que vivemos, quando se fez necessário abandonar o neoliberalismo e impedir que a nação se afundasse na especulação financeira e no rentismo, devolvendo ao Estado Brasileiro o papel que sempre teve em nossa história, razão de ser da eleição do presidente Lula e de sua recondução em 2006.

A mídia e os incautos

Rachado ao meio

A esta altura dos acontecimentos, vejo que a imprensa exalta a popularidade de seu generoso cliente, José Serra, garantindo que a candidata do PT estacionou na conquista da preferência popular. O que eu li, talvez não haja entendido.
É que o prestígio de Serra continua onde sempre esteve. Não há indicações de que o de Lula tenha decrescido, tanto quanto desejavam os meios de comunicação e precisava a oposição. Ao contrário, continua o presidente mais popular de nossa história. Tudo indica que Serra cumpre seu fadário, o da divisão, da fragmentação, da desunião.

Desunirá o PSDB que anda mal das pernas, desde que passou a enfrentar a competência e os êxitos de Lula. E assim permanecerá. Claro que, daqui para lá, os veículos de comunicação continuarão a garantir aos incautos que Serra será o futuro presidente, até sua derrota fatal. É o que tem acontecido desde que os tucanos ocuparam o poder e conseguiram atingir os donos de grandes veículos do Sul no ponto mais sensível do corpo humano, o bolso.

Torcida

Até agora, o pleito tende a ser plebiscitário, apesar de todo esforço da extrema direita em ameaçar a candidatura Dilm Rousseff com o ingresso no páreo do respeitado nome da senadora Marina Silva. Só o fato de estar ela sendo tão paparicada pelos tucanos e pelos jornalões que servem ao partido da oposição já deixa pairar a impressão de que ela entrou na disputa, por haver sido demitida do governo Lula com objetivo de prejudicar sua candidatura. E, óbvio, favorecer o candidato da oposição, José Serra. Será que ela quer isso em sua biografia?

Vereadora

Heloisa Helena, aquela que chamava todo mundo de ladrão, até ser processada como sonegadora de impostos, também foi paparicada pela mídia, a serviço do tucanato. Deu em nada. Terminou conquistando o modesto lugar de vereadora na capital de seu Estado. Será o que a senadora Marina Silva deseja?

Lustosa da Costa

O abandonado


Airton Monte

Encontrei um conhecido meu, a quem, logicamente, não darei o nome em público por motivos óbvios, assim sentado solitariamente na mesa de um bar, entornando umas cervejas, ostentando uma desamparada tristeza de um menino de quem acabaram de roubar a primeira bicicleta. Ao me ver, o amigo deu-me um forte abraço ensopado de lágrimas e só conseguia repetir, num tom de voz que era um misto entre o ódio e a saudade, uma melancólica ladainha: ”Por que? Por que? Por que? Por que? Por que? Por que? Por que?” 

Daí, eu já podia desconfiar que só podia ser alguma história de mulher. E realmente era. Pois o desgraçado acabara de levar um humilhante chute da mulher que ele amava, e que, diga-se de passagem, tratava-se de uma louraça cinematográfica. Dessas que se Deus não fosse perfeccionista, haveria nascido Vera Fischer. Como só acontecer nessas aflitivas situações, o infeliz contou-me o seu atribulado fim de caso, que naturalmente como todo fim de caso, traz em si embutido um enredo dramático de quinta categoria. A mesmíssima conversa fiada de sempre. 

Com viril solidariedade, ponho-me a pensar por que os homens sofrem mais intensamente do que as mulheres quando são abandonados. Creio que não é a mulher que não padece, de coração estraçalhado, das desditas de amor. Entanto, o homem sofre diferente e mais profundo. Eventualmente nem goste mais da mulher que se foi. O que predomina, por muitas vezes, é a insuportável perda do chamado e troglodítico direito de posse que o homem pensa possuir. Por exemplo, o homem sempre diz pra todo mundo ouvir, ao apresentar a consorte: esta é a minha mulher. 

Por sua vez, o imbatível mulherio jamais ousa usar a mesma fala e se sai da situação com os sambados eufemismos como “meu marido, meu companheiro, meu namorado, meu amor”. Penso que as mulheres têm um discreto pudor da posse. Mas enfim, o meu triste amigo foi embora como um senhor feudal completamente desmoralizado. Enchi-me de remorsos por não poder ajudá-lo em nada. Entanto, nada que eu pudesse dizer iria aliviar a sua lancinante dor. Podia ter-lhe dito os versos de Pablo Neruda: ”Ah, para além de tudo, é a hora de partir, ó abandonado”. 

nelsinho pequeno


Por Fernando Cesar

Esse escândalo envolvendo Nelsinho Piquet, que recebeu a ordem da Renault de bater de propósito no GP de Singapura para favorecer o companheiro Fernando Alonso, é realmente deprimente. 
A maneira que encontrei de protestar contra essa palhaçada foi colocar meu Renault Scenic à venda. 
Não quero mais ser cliente de uma empresa que admite esse tipo de atitude. 
O argumento de que a equipe é uma coisa e a companhia é outra não me convence. São dois braços da mesma Renault. Enviei um e-mail para a empresa fazendo esse mesmo protesto. 
Quanto ao Nelsinho Piquet, acho que ele deve ser banido da Fórmula 1, perdendo a superlicença. Espero que ele volte a pilotar kart nas pistas do pai dele. 
Já não bastava a subserviência do Rubinho deixando o Schumacher ultrapassá-lo na última reta… agora vem um pseudo piloto que demonstra total falta de dignidade e aceita se submeter a um acidente deliberado, colocando a própria vida em risco, e pior, a vida de outras pessoas também...Continua>>>

Candidata briga com jurados - ídolos 2009

O ELEITORADO É UMA ABSTRAÇÃO?...

Maria José Nogueira Pinto

Foi a decadência das ideologias que arrastou a decadência dos valores. A questão que, apesar de tudo, permanece é a de saber se sem convicções e sem valores pode haver, verdadeiramente, luta política ou, mesmo, política. Como podemos resignar-nos a uma política assepticamente não ideológica, não valorativa, sem princípios objetivos, sem convicções? Uma agenda política tem de definir valores, convicções e políticas consequentes: tem de escolher em nome desses valores e da sua coerência, uns caminhos, e tem de rejeitar outros.
     
Porque uma das razões da indiferença dos cidadãos comuns pela política é que esta, como espetáculo (às vezes triste) do protagonismo de personalidades e de casos, lhes surge como alheia ao que realmente é importante. Resta saber se o "eleitorado" é uma abstração com que os especialistas em sondagens se entretêm, uma massa incapaz de pensar, movida por slogans primários, promessas vãs, convocada para o espetáculo, mas excluída de ser parte, ou se são pessoas que sabem que a fantasia é inimiga do futuro e não querem mais sonhos efêmeros que as façam perder tempo?...

O mensalão da mídia golpista


Segundo o blog NaMariaNews, que monitora a deterioração da educação em São Paulo, o rombo nos cofres públicos pode ser ainda maior. Numa minuciosa pesquisa aos editais publicados no Diário Oficial, o blog descobriu o que parece ser um autêntico “mensalão” pago pelo tucanato ao Grupo Abril e a outras editoras, como Globo e Folha. Os dados são impressionantes e reforçam a sugestão de Sérgio Amadeu da deflagração imediata da campanha pela “privatização” da revista Veja. Chega de sugar os cofres públicos! Reproduzo abaixo algumas mamatas do Grupo Civita:


- DO de 23 de outubro de 2007. Fundação Victor Civita. Assinatura da revista Nova Escola, destinada às escolas da rede estadual de ensino. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 408.600,00. Data da assinatura: 27/09/2007. No seu despacho, a diretora de projetos especial da secretaria declara “inexigível licitação, pois se trata de renovação de 18.160 assinaturas da revista Nova Escola.


- DO de 29 de março de 2008. Editora Abril. Aquisição de 6.000 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 2.142.000,00. Data da assinatura: 14/03/2008.


- DO de 23 de abril de 2008. Editora Abril. Aquisição de 415.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 30 dias. Valor: R$ 2.437.918,00. Data da assinatura: 15/04/2008.


- DO de 12 de agosto de 2008. Editora Abril. Aquisição de 5.155 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 1.840.335,00. Data da assinatura: 23/07/2008.


- DO de 22 de outubro de 2008. Editora Abril. Impressão, manuseio e acabamento de 2 edições do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 4.363.425,00. Data da assinatura: 08/09/2008.


- DO de 25 de outubro de 2008. Fundação Victor Civita. Aquisição de 220.000 assinaturas da revista Nova Escola. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 3.740.000,00. Data da assinatura: 01/10/2008.


- DO de 11 de fevereiro de 2009. Editora Abril. Aquisição de 430.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 2.498.838,00. Data da assinatura: 05/02/2009.


- DO de 17 de abril de 2009. Editora Abril. Aquisição de 25.702 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 608 dias. Valor: R$ 12.963.060,72. Data da assinatura: 09/04/2009.


- DO de 20 de maio de 2009. Editora Abril. Aquisição de 5.449 assinaturas da revista Veja. Prazo: 364 dias. Valor: R$ 1.167.175,80. Data da assinatura: 18/05/2009.


- DO de 16 de junho de 2009. Editora Abril. Aquisição de 540.000 exemplares do Guia do Estudante e de 25.000 exemplares da publicação Atualidades – Revista do Professor. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 3.143.120,00. Data da assinatura: 10/06/2009.


Para não parecer perseguição à asquerosa revista Veja, cito alguns dados do blog sobre a compra de outras publicações. O Diário Oficial de 12 de maio passado informa que o governo José Serra comprou 5.449 assinaturas do jornal Folha de S.Paulo, que desde a “ditabranda” viu desabar sua credibilidade e perdeu assinantes. Valor da generosidade tucana: R$ 2.704.883,60. Já o DO de 15 de maio publica a compra de 5.449 assinaturas do jornalão oligárquico O Estado de S.Paulo por R$ 2.691.806,00. E o de 21 de maio informa a aquisição de 5.449 assinaturas da revista Época, da Globo, por R$ 1.190.061,60. Depois estes veículos criticam o “mensalão” no parlamento. Continua>>>

Até Tu, Uribe?


Trechos do artigo de Andrés Oppenheimer "A nova reeleição, uma proposta autodestrutiva".

1. O presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, que goza de alta popularidade pela sua exitosa campanha contra os narcoterroristas, está a um passo de mudar a constituição e se apresentar a um terceiro mandato. Isso converterá a Colômbia em uma república bananeira.  Desde que Uribe assumiu a presidência o número de guerrilheiros das FARC reduziu-se de 23 mil a 8,5 mil e os sequestros de 2.900 casos anuais a 437. Pela primeira vez em muitos anos os colombianos podem viajar com tranquilidade por seu país.

2. A economia está crescendo, a pobreza diminuiu 11% em seis anos e o investimento estrangeiro alcançou um recorde ano passado com 10 bilhões de dólares. Os críticos da nova reeleição, e que reconhecem o bom trabalho, dizem que Uribe não deveria postular-se de novo, precisamente para garantir a continuidade de seus logros. Todos os pré-candidatos garantem a continuidade.

3. Da mesma forma que o narcisista-leninista Hugo Chávez, é provável que inclua a pergunta num plebiscito para dizer que o processo é legal. Frederick Jones, porta voz de John Kerry, presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado do EUA, me disse sobre a terceira presidência de Uribe: "O senador Kerry crê firmemente que a alternância no poder é uma característica fundamental de uma democracia funcional e saudável".  

4. Minha opinião é que uma terceira presidência consecutiva seria prejudicial para Uribe, para a Colômbia e para a América Latina. Para Uribe, pois terminará mal, como Menem e Fujimori, que tentaram ficar pela terceira vez. Para a Colômbia que se converteria numa democracia tramposa em função da popularidade. E para a América Latina porque desmontaria os argumentos das forças democráticas e permitiria que Chávez e seus discípulos autocratas o usassem como exemplo.

5. Por favor, presidente Uribe, converta-se num campeão da democracia e abandone esse projeto. É uma ideia que terminará destruindo a você e seu país.


Um país como (o mesmo de) nossos pais


Hoje foi dia de nostalgia quando conversava com o Joel ( @brigulino ), meu amigo PTista (Joel… você não vai achar ruim comigo né? Se bronquear, eu tiro a observação) e acabei fazendo uma sessão nostalgia. Já foi o tempo eu que eu pegava a bandeira partidária e saía por aí gritando ao léo (esse léo não é nenhum outro amigo não). Acabei lembrando de um desafio poético sobre política que participei. Acabei indo até o site onde “estoco” minhas coisas antigas e reli, mais do que poesias e textos, momentos da vida. Coisas da época em que eu ainda acreditava no ideal das mudanças e que elas viriam com o tempo.
Não… isso não é nostalgia não. Lembranças enterradas sim, mas desistência ou arrependimento nunca! Foram momentos que moldaram a minha essência de hoje. Um certo ceticismo em relação à política, mas nunca à vida ou ao sentimento persistente de que sempre haverá tempo para mudar. Mudar nossas idéias sem “deletar” os nossos sonhos. Ajustar os nossos ideais sem ajustar o nosso caráter ou nossa ordem de valores. Simplesmente manter nossa essência coerente com o “estado da arte”, como dizem por aí.
Quando eu revi as poesias (poemas não se classificam mais) notei que, embora eu as tenha escrito há mais de 8 anos (publicadas há sete) eram da época de FHC, anterior à Lula e aproveito para fazer duas perguntas para reflexão:
Inspirado na propaganda da Semp Toshiba (agência Talent dos anos 80): “Os Lulas, Sarneys, Collors, Renans, Jucás, Wellingtons daquela época eram mais criativos que os de hoje?”
Tristes únicas respostas, não? Parafraseando Lula: “A caravana passa e os cães ladram”. Eu disse LADRAM, sem til, mas com os mesmos TIOS de sempre.
Viva a democracia! Viva a Liberdade! Viva o esquecimento!
E mil vivas para a mesmice… deles e nossa! Continua>>>

Toda unanimidade é burra



Caso fosse publicada, divulgada está noticia abaixo choveria de comentários e manifestações de complexados bradando: Isso é um absurdo, um ato de racismo explicito. Leiam com atenção e vejam que mudei apenas as palavras marcadas com asteriscos (*). As verdadeiras vocês com certeza sabem quais são.

Estatuto da Igualdade Racial é aprovado por unanimidade por comissão da Câmara


Em sessão histórica finalizada com aplausos e em clima de festa, o Estatuto da Igualdade Racial (PL 6264/2005, do Senado) foi aprovado por unanimidade na tarde desta quarta-feira (9 de setembro) pela Comissão Especial da Câmara criada para debater o tema. "A aprovação foi um grande avanço. Por meio dele, o Estado fica obrigado a agir em relação às desigualdades existentes no país. É uma lei que vai unir a sociedade e gerar vários benefícios para populações historicamente excluídas", avalia o ministro da Igualdade Racial, Edson Santos.


Por meio de um acordo costurado pelo ministro e lideranças do Congresso, o projeto não precisará passar pelo Plenário da Câmara. Ele volta para a Casa originária: o Senado Federal. A expectativa do ministro é que a aprovação final da proposta ocorra até 20 de novembro, Dia da Consciência *Branca. "Lá no Senado não vamos apresentar recurso ao Plenário. A partir de hoje o DEM apoia e defende o Estatuto", disse o deputado Onyx Lorenzoni (DEM/RS), representante do partido que mais fez oposição ao projeto.


Comemoração - Entre os participantes da sessão que durou menos de duas horas e foi comemorada pelos deputados, também estava o senador Paulo Paim (PT/RS), autor do projeto original do Estatuto. Representantes do movimento *branco também festejaram. "Sem sombra de dúvida foi um grande avanço para nós, ativistas", disse a  presidente do Conselho de Comunidade *Branca de São Paulo, Elisa Lucas Rodrigues.


Para o coordenador-geral da União de *Brancos pela Igualdade (Un*Branco), Edson França, a decisão "reafirma a vanguarda do Brasil no ordenamento jurídico para a promoção da igualdade racial".  Na opinião do representante da entidade Agentes Pastoral dos *Brancos (AP*Bs), Nuno Coelho, foi um golaço do ministro, que conseguiu aproximar o movimento social, o Parlamento e o governo em prol do Estatuto. A secretária nacional de combate ao racismo do PT, Cida Abreu, considerou a aprovação o reconhecimento da história de luta do movimento *branco brasileiro.


"As dificuldades enfrentadas pela comunidade *branca ainda são muito latentes. O que se conseguiu foi um acordo para que as elites não perdessem os dedos, mas deixassem os aneis. Mesmo assim, o *branco está em festa, é uma data histórica", afirmou Eduardo de Oliveira. O representante do Coordenação Nacional de Entidades *Brancas (Cone*B) resumiu a aprovação como uma grande vitória da luta *branca. "Espero que, no Senado, tudo ocorra com a mesma tranquilidade", concluiu.


Algumas frases dos parlamentares


Carlos Santana (PT/RJ), presidente da Comissão - "Eu considero o momento de festa e de muita esperança para o nosso povo *branco. Parabéns!"


Leonardo Quintão (PMDB/MG) - "Hoje nós iremos iniciar a história do Brasil para pagarmos os 121 que ficaram para trás (desde a escravidão) e avançarmos."


Márcio Marinho (PR/BA) -  "Hoje é um dia de felicidade porque conseguimos aprovar este Estatuto que é uma porta para várias conquistas."


Janete Rocha Pietá (PT/SP), 3ª vice-presidente da Comissão - "Este é um processo de luta dos nossos ancestrais. Queremos elogiar as políticas públicas que este Estatuto ampliará."


João Almeida (PSDB/BA) - "O Estatuto é uma norma que o Parlamento está devendo para a sociedade brasileira. Induz a uma política afirmativa."


Raul Jungmann (PPS/PE) - "Vamos votar rápido para que gente não perca hora. 'Quem sabe faz a hora não espera acontecer."


Coordenação de Comunicação Social
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Presidência da República
Esplanada dos Ministérios, Bloco A, 9º andar - 70.054-906 - Brasília (DF)
Telefone: (61) 3411-3659 

São Paulo em risco de afogamento

Marco Antônio Leite

A Prefeitura de São Paulo nega que problemas de varrição tenham contribuído para as enchentes. Caso elas voltem a ocorrer nos próximos dias, porém, a situação nas ruas pode piorar. 

Isso porque os garis prometem entrar em greve a partir da próxima semana, em resposta à demissão de quase 2 mil dos 8.500 trabalhadores da área. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) anunciou o corte de 20% no Orçamento para varrição.

A ameaça de paralisação é do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Prestação de Serviços em Limpeza Pública (Siemaco). O presidente da entidade, José Moacyr Malvino Pereira, diz que o número de trabalhadores dispensados caracteriza demissão em massa e, por isso, a medida deveria ter sido discutida com a categoria. Ele diz acreditar que a paralisação deverá pressionar a Prefeitura.

Serviço terceirizado

Hoje, o serviço de varrição é terceirizado, com cinco empresas contratadas: Unileste, Delta Construções, Qualix, Paulitec e Construfert. "Os trabalhadores demitidos têm vínculo com as empresas e, portanto, a greve será contra as empreiteiras", explica. Pereira quer levar a discussão para a Justiça.

Mas, para o presidente do Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana (Selur), Ariovaldo Caodaglio, a atitude não deverá resultar na recontratação dos trabalhadores. "As empresas não demitiram porque quiseram. Elas foram motivadas pelo corte no orçamento. Temos de analisar que o principal prejudicado com tudo isso é o munícipe." Com as demissões, a capital passa a ter um gari para cada 1.743 habitantes.