Um país como (o mesmo de) nossos pais


Hoje foi dia de nostalgia quando conversava com o Joel ( @brigulino ), meu amigo PTista (Joel… você não vai achar ruim comigo né? Se bronquear, eu tiro a observação) e acabei fazendo uma sessão nostalgia. Já foi o tempo eu que eu pegava a bandeira partidária e saía por aí gritando ao léo (esse léo não é nenhum outro amigo não). Acabei lembrando de um desafio poético sobre política que participei. Acabei indo até o site onde “estoco” minhas coisas antigas e reli, mais do que poesias e textos, momentos da vida. Coisas da época em que eu ainda acreditava no ideal das mudanças e que elas viriam com o tempo.
Não… isso não é nostalgia não. Lembranças enterradas sim, mas desistência ou arrependimento nunca! Foram momentos que moldaram a minha essência de hoje. Um certo ceticismo em relação à política, mas nunca à vida ou ao sentimento persistente de que sempre haverá tempo para mudar. Mudar nossas idéias sem “deletar” os nossos sonhos. Ajustar os nossos ideais sem ajustar o nosso caráter ou nossa ordem de valores. Simplesmente manter nossa essência coerente com o “estado da arte”, como dizem por aí.
Quando eu revi as poesias (poemas não se classificam mais) notei que, embora eu as tenha escrito há mais de 8 anos (publicadas há sete) eram da época de FHC, anterior à Lula e aproveito para fazer duas perguntas para reflexão:
Inspirado na propaganda da Semp Toshiba (agência Talent dos anos 80): “Os Lulas, Sarneys, Collors, Renans, Jucás, Wellingtons daquela época eram mais criativos que os de hoje?”
Tristes únicas respostas, não? Parafraseando Lula: “A caravana passa e os cães ladram”. Eu disse LADRAM, sem til, mas com os mesmos TIOS de sempre.
Viva a democracia! Viva a Liberdade! Viva o esquecimento!
E mil vivas para a mesmice… deles e nossa! Continua>>>

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