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Há "mensalão" na internet

Aécio Neves sabia o que estava dizendo, quando em Maio do ano passado fez coro com Blablarina que havia um "Mensalet", uma indústria com objetivo de espalhar calúnias, infâmias, difamações. Eles da direita são os patrocinadores.

“Fingindo espontaneidade, perfis falsos inundam as áreas de comentários de sites e blogs com palavras-chaves previamente definidas; robôs são usados para induzir pesquisas com o claro objetivo de manipular os sistemas de busca de conteúdo; calúnias são disparadas de forma planejada e replicadas exaustivamente, com a pretensão de parecerem naturais.“, escreveu Aécio.
Hoje, o Estadão mostra que o presidente do PSDB sabia do que estava falando.
Pouco antes do julgamento dos embargos infringentes, segundo o jornal, “um ‘exército de “robôs’ entrou em campo no Twitter durante o julgamento do mensalão com o provável objetivo de levar um slogan aos “trending topics” – a lista de termos mais citados”.
A mensagem “diga #NaoAosEmbargosInfringentes” foi espalhada por 23.846 usuários.
Deles, apenas três pessoas de verdade.
Os outros 23.843 eram perfis falsos, criados em série e, informa o repórter Daniel Bramatti, “seguidos por zero usuários e também não seguiam ninguém no Twitter; entraram na rede em 13 ou 14 de setembro”.
Todas as mensagens remetiam a um vídeo no Youtube, o “#OperaçãoBrasilSemPT.”.
O senador Aécio Neves, que foi à Justiça tentar bloquear menções a seu nome que o associassem a entorpecentes ou a desvios de verba, certamente vai apoiar uma investigação sobre este “exército”  de “robôs” que visava pressionar o Supremo e criar um clima de comoção nas redes sociais, não é?
E não precisa ser sob sigilo de Justiça, como fez ele, identificando-se apenas como “A.N. da C.”.
Pode e deve ser aberto, conduzido pelo Ministério Público Eleitoral, já que a menção ao “Brasil sem PT” deixa evidente o cunho de propaganda antipartido da propaganda e, portanto, tão propaganda eleitoral irregular quanto aquela que é a favor.
Basta imaginar o que estariam fazendo, a esta hora, os tucanos se a chamada fosse para um “#OperaçãoBrasilsemPSDB”.
É, simples, simples, descobrir a origem: basta pedir ao Twitter os “IP” dos criadores ou do criador dos perfis falsos, naqueles dois únicos dias. Identificado, ver quem o contratou.
Você acredita que o PT vá pedir essa apuração? Nem eu.
E os “brucutus” tucanos vão continuar agindo na certeza da impunidade.
por Fernando Brito  no Tijolaço