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Plebiscito x Referendo

Plebiscito: 
você vota... os políticos engolem.

Referendo: 
os políticos votam... você engole.

Abra o olho.

Fique esperto.

As manifestações e a falência das instituições

A primeira coisa que se nota nisso aí, quando analisamos a fundo: a falência das instituições. No mundo pós-moderno, ela é colocada em xeque. As instituições no Brasil, foram montadas para agradar determinada classe social, "Os Donos do Poder", como chamou Faoro.
Na contramão disso tudo, tem-se as redes sociais, o motim de jovens que querem mudar rápido, que endossam o  discurso da corrupção. Não é que ela não exista, mas se conhecessem mais profundamente a História do país, perceberiam que a corrupção existe desde quando Cabral colocou os pés na Bahia. Na dúvida, vide Triste Bahia, de Gregório ou, então, os relatos de Frei Vicente do Salvador sobre o que acontecia por aqui.
Mas o fato é que, em tempos de crise, curiosamente, a direita que sempre mandou invoca o discurso e ganha as ruas, porque sabemos que o cranco existe, mas é um discurso manipulado, como sabemos, mas não a maioria que está aí, que não tem a consciência política, ainda, amadurecida. Então, desde o golpe da República quando as oligarquias pegaram Floriano de pijama para destituir Pedro II, que temos este vai e vem do referido discurso na mudança do regime, ou seja, da monarquia para a república.Leia mais »

Marcos Coimbra: o sentido das manifestações

Enquanto perdem fôlego e amainam as manifestações de protesto que afetaram o País nas últimas semanas, está na hora de procurar entender seu significado. 
Uma das maiores dificuldades para compreendê-las é que não tiveram sentido único. Salvo, talvez, nos primórdios, quando usuários de transportes públicos foram às ruas em São Paulo para reclamar do aumento no preço das passagens. Lá, ainda tínhamos o cenário que explica as mobilizações sociais mais características: causa concreta, pessoas afetadas concretamente, reivindicações concretas. 
Muito se diz que as manifestações seguintes foram novas. Diferentes, por exemplo, das que a direita fez pela deposição de João Goulart ou das que empurraram o governo Collor para a crise final.
Mas, será que a “horizontalidade” e a “difusão” das atuais as tornam mesmo originais? 
Não terá existido, nas manifestações deste mês de junho, um segmento que desempenhou papel definidor análogo ao dos anticomunistas e dos conservadores católicos nas marchas de 1964? Dentre os muitos tipos de gente que foi às ruas, não houve um que forneceu personalidade ao “movimento”?   
Para identificar o sentido das que aconteceram agora, temos o perfil mais típico dos participantes, suas bandeiras mais características e as reações mais comuns que suscitaram. 
Nada ilustra melhor a mudança do perfil socioeconômico dos manifestantes que a imagem veiculada pela TV Globo nos primeiros jogos do Brasil na Copa das Confederações: madames vestidas a caráter e cheias de balangandãs, brandindo cartazes sobre o “fim da corrupção” e fazendo propaganda de um endereço no Twitter. Os jovens que, no YouTube, se tornaram astros dos “insatisfeitos”, parecem seus filhos ou irmãos. 
No conteúdo, o elemento central da “ideologia das ruas” foi a crítica à representação política e às instituições, particularmente os partidos políticos. Os manifestantes gritaram País afora que não se sentiam representados por ninguém, que estavam na rua para denunciar os “políticos” e “fazer política com as próprias mãos”. As vagas perorações em favor de “mais verbas para a educação e a saúde” ou contra os “gastos exagerados na Copa do Mundo” nada mais foram que pretextos para externar sua aversão ao sistema político e ao governo.     
Quem monitorou as redes sociais durante esses dias percebeu que os defensores mais entusiastas das passeatas foram os antipetistas radicais. Esses é que se sentiram em íntima comunhão com os participantes e torceram para que as manifestações escalassem, enfraquecendo o governo e prejudicando as chances de reeleição da presidenta. 
Para dizer o óbvio, quem deu o sentido das manifestações foi a classe média antipetista, predominantemente de direita. Nem sempre, nem todos os participantes, mas em seu núcleo característico. 
Ou seja: embora tenham participado do movimento desde punks neonazistas a adolescentes apenas curiosos (e mesmo gente genuinamente progressista), seu rosto é nítido.   
A classe média antipetista tem motivos reais para estar insatisfeita com a representação que tem. Ao contrário do cidadão que simpatiza com o PT e outros partidos de esquerda, e que majoritariamente aprova o governo, ela se sente mal representada.   
Faz tempo que Fernando Henrique Cardoso lhe dá razão. Em texto de 2011, em que tentava explicar a vitória de Dilma e definia novos caminhos para a oposição, propunha ao PSDB que deixasse o “povão” para o PT e fosse procurar a classe média: “É a essa que as oposições devem dirigir suas mensagens prioritariamente”. Dizia que  o partido precisava “mergulhar na vida cotidiana” e encontrar “ligações orgânicas com grupos que expressem as dificuldades e anseios do homem comum” (leia-se, de classe média). 
Lembrava que havia “toda uma gama de classes médias”, empresários jovens, profissionais, “novas classes possuidoras”, que estariam “ausentes do jogo político-partidário, mas não desconectadas das redes de internet, Facebook, YouTube, Twitter, etc.”. Considerando seu “pragmatismo”, o discurso para atraí-las não deveria ser “institucional”, mas centrado em temas como a corrupção, o trânsito, os problemas urbanos, os serviços públicos. 
FHC queria uma oposição que “suscitasse o interesse” da classe média e lhe “oferecesse alternativas”. Se não conseguisse ser “uma alternativa viável de poder, um caminho preparado por lideranças nas quais confie”, sequer adiantaria “se a fagulha da insatisfação produzisse um curto-circuito”. 
Falou, mas não fez. Nessa, como em outras oportunidades, as oposições brasileiras mostraram-se mais competentes na conversa que na ação. Perceberam os desafios, mas não lhes deram resposta.
Foram de Serra, quando precisavam renovar-se. Apresentam Aécio como prosseguidor da “herança de FHC”. Nada fizeram para “organizar-se pelos meios eletrônicos, dando vida a debates verdadeiros sobre os temas de interesse dessas camadas”, como sugeria o ex-presidente.  
Presas de seus paradoxos, as oposições criaram a crise de representação dos setores da sociedade a quem pretendiam (e deveriam) expressar. Talvez principalmente, foi a impaciência das classes médias antipetistas com a oposição que as levou às ruas.
Depois, é claro, de um ano de ataque da mídia conservadora ao governo. Seus estrategistas acharam que conseguiriam, através de incursões cirúrgicas, eliminar somente as lideranças do PT. O que fizeram foi ferir valores fundamentais da democracia.

Yami no Ichinichi - O Crime que abalou a Colônia Japonesa no Brasil

O filme será exibido às 23h00. A TV Assembleia é exibida pela Vivo TV nos canais 66 ou 69, na NET pelos  canais 7 (digital) ou 13 (analógico) e pela TV Digital Aberta pelo no canal 61.


Yami no Ichinichi - O Crime que abalou a Colônia Japonesa no Brasil traz a saga de Tokuichi Hidaka, que, em 1946, aos 19 anos de idade, foi um dos autores do assassinato do coronel Jinsaku Wakiyama, em crime atribuído a uma entidade denominada Shindo Renmei (Liga dos Caminhos dos Súditos). 

Entregou-se à polícia com o restante do grupo e cumpriu 15 anos de prisão. Em liberdade, sofreu a punição da colônia japonesa: foi discriminado, condenado ao ostracismo, sem oportunidade para contar a sua versão. 

Décadas mais tarde, Hidaka inicia uma busca por amigos e pessoas desse período para reconstruir a memória da época e encontrar o sentido da sua vida no Brasil. Nesta nova versão do documentário, integrantes da família Wakiyama falam do papel exercido por Jinsaku na comunidade nipo-brasileira paulista dos anos 1940 e expõem seu ponto de vista sobre os fatos.

Emagreci 75 quilos só com dieta e exercícios

O turismólogo Mauro Estrêla, de 25 anos, conta como perdeu, em menos de dois anos, quase metade de seu peso – sem remédios ou cirurgia

EM DEPOIMENTO A NATHALIA TAVOLIERI

"Tem coisa melhor do que comer? Eu sempre gostei, desde pequeno. Era um menino gordinho, mas nada fora do normal. Comia bem e parte das guloseimas extras era compensada pelo esporte praticado na escola. No começo da adolescência, a coisa desandou assustadoramente. Com o fim das aulas de Educação Física, parei com o pouco exercício que fazia. Só estudava, dormia e, claro, comia. E muito. Em um único almoço, por exemplo, comia grandes porções de macarrão, arroz, feijão, macaxeira frita, purê e três tipos de carne. De sobremesa, sorvete, bolo ou os dois. À tarde, lanchava biscoitos recheados com refrigerante e milk-shake. Isso não era só aos finais de semana ou em uma data especial. Enfiava o pé na jaca todos os dias.
Mauro enfiava "o pé na jaca" todos os dias (Foto: Arquivo pessoal)
Passei de gordinho a obeso mórbido. Quando ia à casa de amigos, atacava a geladeira e a despensa deles. Como me conheceram gordo, estavam acostumados com o meu peso. E me agradavam com comidas gostosas. Nos passeios de carro não podia sentar na janelinha, só no meio – para não desequilibrar o veículo. Se a viagem era de avião, os passageiros faziam cara feia quando percebiam que eu sentaria ao lado. Meus amigos me chamavam de Nhônho (em alusão ao amigo gordo do Chaves, personagem da série homônima da televisão mexicana) e faziam piadinhas. Eu levava na esportiva. Apesar do excesso de gordura, não deixava de ir à praia, a festas e baladas – lembro que, numa delas, quebrei a catraca da entrada. Aos 22 anos, havia passado da casa dos 160 quilos. Dizia que não queria emagrecer, que estava bem daquele jeito.
Parei para pensar quando minhas calças número 62 não entravam mais. Os modelos tinham que ser feitos sob medida ou comprados no exterior. Eram feios e sem corte. Vaidoso, decidi que não queria mais engordar.
Comecei a reduzir as porções do que estava acostumado a comer. Só com a diminuição, perdi 20 quilos em oito meses. Percebi que poderia existir uma versão magra do Mauro. Foi aí que tracei a meta de emagrecer pra valer. Cortei sal, doces, frituras e farinha branca. Como havia frequentado dezenas de nutricionistas e endocrinologistas ao longo da vida, já sabia o que fazer. Só faltava força de vontade. E agora eu tinha.
Mauro passou a malhar todos os dias - sem desculpas (Foto: Arquivo pessoal)
Não voltei a médicos, não tomei remédio e não fiz cirurgia. Meu emagrecimento foi natural. Perdia quatro quilos em uma semana, dois na outra ou até nenhum. Não pirava nem passava fome. Com a ajuda do meu irmão, que é educador físico, passei a caminhar pelas ruas de Teresina, cidade onde moro. Confesso que, por vergonha, enrolei para me matricular na academia. Hoje, não saio mais dela. Malho uma hora e meia todos os dias. É sagrado. Se estou viajando, levo corda, faço flexões no quarto do hotel ou saio para bater perna pela cidade. Se passo mais de dez dias fora, procuro uma academia nos arredores. Em dias atarefados, acordo mais cedo ou durmo mais tarde para malhar. Levo sempre uma mochila com roupa de ginástica dentro do carro. Não tem desculpa. Se vou a uma festa, levo minha marmita light ou, dependendo da intimidade com o anfitrião, peço para fazer uma saladinha. Em casa, gosto de ir para a cozinha e preparar meus pratos. Não como os salgadinhos fritos de que tanto gostava, como coxinha, nem sob tortura. Encaro como se fossem uma droga. Já bolo caseiro não abro mão. De vez em quando, não resisto a uma fatia do de laranja ou de nata com um cafezinho.
Em menos de dois anos, Mauro conseguiu perder 75 quilos (Foto: Arquivo pessoal)
Minha alimentação saudável mudou a de todo mundo lá de casa. Meu pai perdeu dez quilos e minha mãe, sete. Eles sentem muito orgulho da minha conquista. Lutaram a vida toda para que eu emagrecesse. Em um ano e oito meses perdi 75 quilos. Tenho 1,84 metros e cheguei a pesar 85. Aí já estava magro demais. Queria ficar forte. Intensifiquei a malhação e ganhei 10 quilos de massa magra. Meu percentual de gordura é 13%.
Mauro (Foto: Arquivo pessoal)
Se eu disser que foi difícil, estaria mentindo. Ver no espelho o reflexo do meu esforço era minha motivação. Hoje, não sou mais o gordo da balada. Visto roupas descoladas, estou bonitão. No sexo, estou mais disposto e meu condicionamento físico melhorou 100%. Posso sentar em qualquer lugar, inclusive na janelinha. Não tenho ‘projeto verão’, ‘carnaval’ ou do tipo ‘tanquinho definido’. Meu projeto é ser saudável para o resto da vida. Brinco que é o ‘projeto caixão fit’."   
Mauro Estrêla vai à academia todos os dias (Foto: Arquivo pessoal)


Globo rouba no padrão Fifa

1,2 bi de reais é o valor atualizado do que a plimplim deveria pagar ao Fisco brasileiro e empurra com a barriga, com a conivência do judiciário.

Para ter uma ideia do que é isso, Hum bilhão e duzentos milhões de reais, veja o que o Geraldinho disse que fez para cobrir a anulação do aumento de 0,20 centavos na tarifa de transporte público de  São Paulo:

  • Extinguiu uma secretaria
  • fundiu órgãos
  • fechou 2.036 cargos comissionados
  • reduziu a frota em 4 mil carros 
  • pôs à venda um helicóptero


Isso tudo diz ele, representa uma economia de 129 milhões de reais este ano.

É amigo, roubar não é para qualquer um não. É coisa para gente de categoria, Vênus Platinada.


Lula desmente a Folha de São Paulo

A GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão - mentem descaradamente, são desmentidos e fazem cara de paisagem. Amanhã virão com muitas outras mentiras mais.
São fantasiosas, sem qualquer base real, as opiniões que me foram atribuídas pela Folha de S.Paulo, em matéria (de Catia Seabra ( ???) e Márcio Falcão – PHA) publicada hoje na página 4 do jornal. Não fiz qualquer crítica nem em público, nem em privado à atuação da presidenta Dilma Rousseff nos recentes episódios. Ao contrário, minha convicção é de que a companheira Dilma vem liderando o governo e o país com grande competência e firmeza, ouvindo a voz das ruas, construindo soluções e abrindo caminhos para que o Brasil avance, nossa democracia se fortaleça e o processo de inclusão social se consolide. 

Em particular, a presidenta mostrou extraordinária sensibilidade ao propor a convocação de um plebiscito sobre a reforma política. A iniciativa tem o mérito de romper o impasse nessa questão decisiva, que há décadas vem entrando e saindo da agenda nacional, sem lograr mudanças significativas. Ouvindo o povo, nosso sistema político poderá se renovar e aperfeiçoar. É o que se espera dele.

Luiz Inácio Lula da Silva

A favor da Copa, da Saúde e da Educação

por Mário Almeida
Nunca fui muito simpático à decisão de organizar a Copa do Mundo no Brasil. No entanto, diante das críticas de parte dos manifestantes, relacionando a (má) qualidade da educação e saúde pública públicos aos gastos com estádios, decidi escrever este texto para defender algo óbvio: Copa do Mundo e serviços públicos de qualidade não estão em contradição!
Os gastos, ou investimentos (palavra mágica para alguns), com a Copa devem alcançar a cifra de R$28 bilhões, que estão sendo executados em, aproximadamente, 03 anos. Modernização de portos e aeroportos, renovação da infraestrutura hoteleira, obras de mobilidade urbana e fortalecimento da rede de telecomunicações deverão receber aproximadamente R$ 22 bilhões. Com estádios, alvo preferido dos manifestantes, serão R$ 7,6 bilhões.
Parece muito, mas não é. Essas obras, que já foram finalizadas ou estão em andamento, têm impacto positivo sobre a economia brasileira, gerando empregos, aumentando o consumo e atraindo outros investimentos. Ademais, deixarão um legado importante de aumento da produtividade, modernização do setor de turismo, melhora da infraestrutura urbana e- por que não?- estádios novos, modernos e seguros. Quem não se lembra das tragédias em São Januário (2000, 150 feridos) ou na Fonte Nova (2007, 7 mortos)? Nos últimos dias, quase ninguém...
Talvez, todo esse dinheiro fosse mais bem aplicado em outras áreas, como educação e saúde; talvez, esses recursos fossem utilizados apenas para pagar os juros da dívida. Independente de seu destino, é importante notar que os gastos para a Copa do Mundo não ocorreram em detrimento da educação. Pelo contrário, desde 2005, os gastos públicos com educação crescem seguidamente, não importando qual o critério adotado:

Prá desopilar


  • A menina colocou "LUTO" no Facebook, daí eu perguntei:
    "karatê, boxe ou jiu-jitsu?", ela me mandou pra merda e me excluiu... eu hein, que grossa!!

Eu te desejo

Eu te desejo
Não parar tão cedo
Pois toda idade tem
Prazer e medo...

E com os que erram
Feio e bastante
Que você consiga
Ser tolerante...

Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar

Eu te desejo muitos amigos
Mas que em um
Você possa confiar
E que tenha até
Inimigos
Prá você não deixar
De duvidar...

Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Eu desejo!
Que você ganhe dinheiro
Pois é preciso
Viver também
E que você diga a ele
Pelo menos uma vez
Quem é mesmo
O dono de quem...
Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar...
Eu desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar

José Dirceu: pacto pela reforma política

Coube à presidenta, Dilma Rousseff, dar concretude às inúmeras reivindicações, não raro contraditórias, que foram expostas nas manifestações das últimas semanas.
Ciente da importância da voz das ruas, Dilma propôs cinco pactos "em favor do Brasil", como ela chamou, que traduzem em ações objetivas os clamores por melhorias no transporte público, no sistema de Saúde, na Educação, na representatividade política e na responsabilidade fiscal.
Após reunião com governadores e prefeitos, Dilma apresentou, na segunda-feira, propostas como o avanço da reforma política, a alteração na lei para definir corrupção como crime hediondo, a contratação de médicos estrangeiros para trabalhar exclusivamente no SUS e a destinação de mais de R$ 50 bilhões em investimentos para mobilidade urbana. Com isso, a presidenta deu exemplos práticos de como os gritos pelo fim da corrupção e por mais saúde e transporte podem ser, sim, atendidos e transformados em realidade.
É claro que a oposição, partidária do "quanto pior, melhor", imediatamente começou a criar obstáculos -- mal disfarçados sob a aparência de restrições técnicas -- às propostas apresentadas. As maiores críticas couberam à sugestão de reforma política.
Ora, as manifestações deixaram evidente o descontentamento da população com nosso sistema político. O povo critica a forma de representação atual no Congresso, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Municipais; desconfia do modelo de financiamento das campanhas eleitorais; acredita que seus representantes são, na verdade, representantes de poderosos setores econômicos.
Esse descrédito geral preocupa qualquer um que genuinamente se importe com a preservação da democracia em nosso país.
A reforma política, portanto, é mais que urgente. E, diga-se, há tempos o PT tem levantado essa bandeira e buscado colocar o debate na pauta nacional. Mas, até a ocorrência das manifestações, o debate estava interditado pela oposição e pelos grandes veículos de mídia, que se beneficiam de maneira indireta do atual sistema político-eleitoral.
Se a oposição novamente não colaborar para atendermos essa urgência, e preferir boicotar a proposta de Dilma apenas visando uma vantagem nas próximas eleições, vai acabar dando um tiro nos próprios pés -- pois só dá argumentos àqueles que, flertando com a volta do regime autoritário, veem a classe política como descolada da realidade do país e, por isso, desnecessária.
Assim, o desafio neste momento é mapear as legítimas reivindicações ouvidas nas ruas, afastar as ideias ofensivas à democracia e buscar o que é possível atender em benefício do Brasil e do fortalecimento democrático.
Cabe agora ao Congresso Nacional -- como fez com a aprovação dos 75% dos royalties do pré-sal para a Educação e 25% para a Saúde -- encaminhar, com o apoio e sob a pressão da sociedade civil, as tratativas para que esse grande pacto ganhe os devidos contornos legais.
O ideal é que esse importante passo da reforma política seja dado por meio de um plebiscito popular, o que depende de aprovação do Congresso Nacional. Mas a oposição, dando mais uma demonstração de como despreza a opinião dos brasileiros comuns, já se apressou em classificar essa possibilidade como "inviável".
A oposição não rejeita a reforma política apenas por causa da sugestão de que essa reforma poderia ser feita via plebiscito ou por meio de uma Constituinte específica. Há muito tempo o PT tenta fazer essa proposta avançar no Congresso, mas enfrenta a resistência dos mesmos que agora apresentam restrições "técnicas" ao pacto proposto pela presidenta Dilma.
Na Câmara dos Deputados, já há um relatório pronto, de autoria do deputado Henrique Fontana (PT-RS), com todos os pontos da reforma política. Mas o bloqueio da oposição impede que a Casa vote esse relatório.
Será que a oposição não ouviu os clamores por maior representação popular? A oposição vive em um mundo tão fantasioso que imagina que vai se beneficiar pelo clima de descontentamento revelado pelas manifestações? A oposição realmente acredita que o povo foi às ruas para receber, em troca, novas demonstrações de insensibilidade política e para ser usado no vale-tudo eleitoral?
A presidenta Dilma mostrou disposição ao diálogo e o esforço para atender as mudanças pedidas pela população tem todo apoio do PT. Um esforço que deve ser nacional e envolver todas as instituições, com destaque para o Congresso Nacional, fórum adequado para o debate sobre a reforma política.
O momento é de rara oportunidade para melhorar a forma como a democracia representativa se estrutura no Brasil. Não podemos deixar que interesses menores, eleitoralmente dirigidos, interditem novamente esse impulso das ruas. Reforma política já, plebiscito já!

Tucademopiganalhada é contra plebiscito


O PT e todos os que defendem a reforma política precisam desencadear uma mobilização popular máxima, ir para as ruas e conquistar as mudanças. A reação contrária nem é só da oposição. Tirando o PT e a base aliada, a grande mídia também - sempre ela - está contra o plebiscito e vai junto com a oposição pressionar para aprovar um referendo. A oposição - PSDB, DEM, PPS - divulgou nota oficial ontem anunciando essa preferência.

Temo que sem pressão popular não haja plebiscito. Assim, o PT e aliados têm de se conscientizar de que devem ser os primeiros a ir para as ruas defender a reforma política - o que ele já faz, institucionalmente, há anos - e o plebiscito. Ganhar as ruas junto com uma frente de partidos, entidades, movimentos e personalidades públicas. Com seus parlamentares, prefeitos, governadores, enfim, com todas as suas lideranças.



A chance de implantar a reforma política

Está aí a grande chance de o partido obter êxito na empreitada a que se atirou neste ano colhendo assinaturas para uma emenda de iniciativa popular para fazer a reforma que o partido defende e de que o Brasil precisa, com financiamento público de campanha e o voto em lista. Financiamento público para acabar com o privado, maior fonte de corrupção nas campanhas eleitorais.

Nas ruas conquistaremos a participação popular e as condições de aprovar a reforma política, depois que a Câmara dos Deputados se negou - destaque-se, com a maior discrição - a votar a proposta do relator, deputado Henrique Fontana (PT-RS), que propunha uma reforma negociada com as várias lideranças partidárias (leia aqui o relatório do deputado Fontana).

Como vocês podem acompanhar pela leitura do documento, o relator propôs o voto em lista flexível e uma combinação entre o financiamento público de campanha e doações privadas que têm de ir obrigatoriamente para um fundo eleitoral. São propostas que o PT encampa e programa incluir em seu projeto de iniciativa popular a ser encaminhado ao Congresso Nacional e para o qual busca colhe assinaturas desde o início deste ano.

A falsidade da oposição que finge apoiar as manifestações

Já sobre a oposição e sua recusa - dos tucanos e associados - ao plebiscito isto só revela a falsidade dos que defendiam, ou faziam de contas, fingiam que defendiam a legitimidade dos protestos e o direito de ir às ruas, mas querem negar aos que as ocuparam, ao povo brasileiro, o direito de decidir a reforma política, quando esta é uma das maiores demandas das manifestações. Até porque a corrupção está diretamente relacionada com o atual modelo político eleitoral.

Em tempo, a diferença entre referendo e plebiscito: 

by José Dirceu

Porque a Globo não faz campanha para sonegação ser crime hediondo

Conversa Afiada dá parabéns ao Miguel do Rosário.Também o ansioso blogueiro tentou ter acesso às informações sobre a atividade sonegadora de um dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio.

Depois de inúmeras tentativas, deu com os burros n’água.

O Ministério da Fazenda e a Receita foram impenetráveis, intransparentes.

Se o sonegador fosse o Lula … talvez fosse diferente.

Em nome “das ruas” vazaria tudo …

Com a Globo, bem, com a Globo, só mesmo o Miguel !

Boa, Miguel !

BOMBA! O MENSALÃO DA GLOBO!


O Cafezinho acaba de ter acesso a uma investigação da Receita Federal sobre uma sonegação milionária da Rede Globo. Trata-se de um processo concluído em 2006, que resultou num auto de infração assinado pela Delegacia da Receita Federal referente à sonegação de R$ 183,14 milhões, em valores não atualizados. Somando juros e multa, já definidos pelo fisco, o valor que a Globo devia ao contribuinte brasileiro em 2006 sobe a R$ 615 milhões. Alguém calcule o quanto isso dá hoje.

A fraude da Globo se deu durante o governo Fernando Henrique Cardoso, numa operação tipicamente tucana, com uso de paraíso fiscal. A emissora disfarçou a compra dos direitos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo de 2002 como investimentos em participação societária no exterior.  O réu do processo é o cidadão José Roberto Marinho, CPF número 374.224.487-68, proprietário da empresa acusada de sonegação.

Esconder dólares na cueca é coisa de petista aloprado. Se não há provas para o mensalão petista, ou antes, se há provas que o dinheiro da Visanet foi licitamente usado em publicidade, o mensalão da Globo é generoso em documentos que provam sua existência. Mais especificamente, 12 documentos, todos mostrados ao fim do post. Uso o termo mensalão porque a Globo também cultiva seu lobby no congresso. Também usa dinheiro e influência para aprovar ou bloquear leis. O processo correu até o momento em segredo de justiça, já que, no Brasil, apenas documentos relativos a petistas são alvo de vazamento. Tudo que se relaciona à Globo, à Dantas, ao PSDB, permanece quase sempre sob sete chaves. Mesmo quando vem à tona  a operação para abafar as investigações sempre é bem sucedida. Vide a inércia da Procuradoria em investigar a privataria tucana, e do STF em levar adiante o julgamento do mensalão “mineiro”.

Pedimos encarecidamente ao Ministério Publico, mais que nunca empoderado pelas manifestações de rua, que investigue a sonegação da Globo, exija o ressarcimento dos cofres públicos e peça a condenação dos responsáveis.

O sindicato nacional dos auditores fiscais estima que a sonegação no Brasil totaliza mais de R$ 400 bilhões. Deste total, as organizações Globo respondem por um percentual significativo.

A informação reforça a ideia de que o plebiscito que governo e congresso enviarão ao povo deve incluir a democratização da mídia. O Brasil não pode continuar refém de um monopólio que não contente em lesar o povo sonegando e manipulando informações, também o rouba na forma de crimes contra o fisco.

Lula e Dilma – 10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil

“ Um livro sobre os 10 anos dos governos que transformaram profundamente o Brasil não poderia deixar de dar a palavra a seu principal protagonista, aquele sem o qual esse processo não teria sido possível e, menos ainda, ter logrado tamanho êxito. Luiz Inácio Lula da Silva é um político prático, intuitivo, que busca a resolução concreta dos problemas. Foi em boa medida graças a essa capacidade que se desenvolveu no país um complexo processo de articulação política que tornou viável a prioridade do social e a promoção de políticas igualitárias, a soberania externa e a recuperação do papel ativo do Estado na construção dos direitos cidadãos. ”

Na nossa biblioteca virtual, estaremos publicando livros para que possamos compartilhar conhecimento e assim desbravar o desconhecido. Na publicação de abertura postamos o livro: “Lula e Dilma – 10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil”. 

“A leitura de um bom livro é um diálogo incessante:
o livro fala e a alma responde.”

André Maurois

Você pode baixar este livro diretamente através deste link: 


Boa leitura!

É a política, experto

[...] A política não é a ‘arte’ da só negociação, da transação, da unanimidade, nem do consenso, inimigos da revolução e das reformas. A política exige lado. 

A pasmaceira mentirosa, o centrismo amorfo, foram desmoralizados pelos jovens nas ruas, mostrando que a República que começamos a construir em 1988 está velha, envilecida, superada, com suas artes e suas manhas, seus chefes e chefetes, seus patronos e seus áulicos, os rentistas da avenida Paulista e o sindicalismo de resultados. 

Os partidos de direita, falsos até em não se reconhecerem como tal, e os partidos do campo da esquerda repetindo o Príncipe de Lampedusa: é preciso que tudo mude para que tudo fique como está.

Eis a tragédia: 
Em nome da continuidade eleitoral, deixamos de ser instrumentos da mudança, o projeto que nos justifica. Em nome do pragmatismo, abandonamos a política, abandonamos nossas teses, abandonamos nossos programas, nossas diferenças... até a construção da geleia atual, cujo objetivo é deixar como está para ver como fica. Partidos e políticos de esquerda e de direita, estadistas e anões, chafurdando no mesmo lodaçal, passamos a ser a mesma coisa para o povo, pois, à noite, todos os gatos são pardos.

Carta aos Jovens

Os avanços do Brasil foram construídos pelas diversas juventudes que tomaram as ruas em momentos fundamentais da nossa história. Vocês agora estão escrevendo mais um capítulo dessa narrativa.
Quero parabenizá-los pelas vitórias. Vocês conquistaram não apenas a redução das tarifas de transporte público em várias cidades. Vocês reconquistaram as praças, ruas, avenidas e sonhos.
Vocês nos ensinaram muito. A principal lição é a de que nós – os partidos políticos, sobretudo de esquerda – não podemos nos acomodar ao que já foi feito. Avançamos muito nos últimos dez anos, com os governos Lula e Dilma. Vencemos a fome, reduzimos desigualdades sociais e regionais históricas. Distribuímos renda, crescemos com inclusão social. Geramos 20 milhões de empregos com carteira assinada, conquistamos uma das menores taxas de desemprego do mundo. Democratizamos o acesso ao ensino técnico e à universidade.
Hoje, os filhos de trabalhadores humildes, antes condenados ao destino de seus pais e avós, estão chegando à universidade por meio da expansão da rede pública de ensino superior, das bolsas do ProUni, das cotas sociais e raciais.

Cai juros para habitação

A queda do ritmo de lançamentos imobiliários levou os bancos a uma batalha para financiar obras no setor. Como consequência, os juros cobrados das incorporadoras cedeu. A taxa média no crédito imobiliário para empresas caiu para 10% ao ano mais taxa referencial (TR). Pouco mais de dois anos atrás, em março de 2011, a taxa média era superior a 12%, considerando os recursos direcionados, que compõem a maior parte do crédito imobiliário no país e excluem o programa federal Minha Casa, Minha Vida.

A menor demanda por crédito decorre do fim da euforia do setor de alguns anos atrás e também de problemas enfrentados por incorporadoras no cumprimento de prazos de entrega. No primeiro trimestre, por exemplo, as incorporadoras com ações em bolsa lançaram, em conjunto, R$ 3,98 bilhões em novas obras, valor que indica um recuo de 18,2% ante o mesmo período do ano passado.
Valor Econômico

Porque o cipó do Aroeira não volta no lombo da Globo, do Aécio, Agripino, Freire e Cia que são contra o plebiscito?

Porque hoje é sexta-feira

Fim de semana

Bom dia amigoogles

"É nas coisas simples e anônimas que se encontram os maiores tesouros da vida..."

Reflitam!! 
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