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Dicas para acabar com a catinga do suvaco

Esse mau cheiro costuma ser incômodo e desagradável, tanto para quem tem quanto para as pessoas ao redor. Mas, o mais importante é que esse mau cheiro pode ser tratado naturalmente, com alternativas que se aplicadas diariamente podem pouco a pouco minimizar a sudoração, ou, ainda, deixando de fazer algumas coisas que podem causar o mau cheiro. Para isso, hoje trazemos um artigo com várias recomendações gerais para evitar essa situação tão incômoda. Confira:

Lave muito bem as axilas

Não é à toa que essa é a primeira dica, afinal, ela é a mais importante. Mesmo que o caso de muitas pessoas não seja esse, ou seja, que se lavem bem, ainda assim, utilizar o sabonete e higienizar muito bem a região é o primeiro passo. Alguns sabonetes têm um aroma muito acentuado e ao invés de proporcionarem um bom cheiro, fazem com que você produza suor mais rápido e que o cheiro piore, logo, a dica é que se utilize um sabonete neutro.Tenha certeza de que não sobraram resíduos. Por isso é importante lavar muito bem as axilas, para que não sobrem resíduos de desodorante do dia anterior, ou de sabonete, o que pode fazer com que fungos e bactérias se proliferem. É possível preparar um remédio natural para garantir que as axilas fiquem limpas e sem cheiro após o banho. Anote:

CLT: Isso eu não mudo nem que a vaca tussa, Dilma Roussef

247 - Um dia depois de Marina Silva admitir mexer num vespeiro e falar em "atualização da CLT" (Carteira de Trabalho), que assegura direitos dos trabalhadores, a presidente Dilma Rousseff marcou posição contrária.

Hoje quarta-feira 17/09, ao ser questionada por um empresário, em Campinas (SP), sobre eventuais mudanças em leis trabalhistas, ela foi clara. "Nem que a vaca tussa", disse, ressaltando que jamais mexerá em direitos assegurados desde a era Vargas como 13º salário, férias e horas extras.

Marina havia falado em atualização das leis trabalhistas depois de ter sido aconselhada, segundo ela própria afirmou pelo "professor Giannetti", referindo-se ao economista Eduardo Giannetti da Fonseca, que defende políticas de corte mais liberal para o mercado de trabalho.

Polarizando a disputa presidencial com Marina, Dilma tem tentado marcar posições antagônicas à da candidata do PSB, que se cercou de economistas ortodoxos.

Após o debateboca, Blablarina Silva sai em defesa das ovas

"Vovô ouviu a ova e vexou-se. Viva a vaia e a Vuvuzela", explicou.

Décima terceira imagem do Rio de Janeiro - Escandalizada com a polarização, ao vivo, entre Aécio Neves e Luciana Genro no debate de ontem, Marina Silva defendeu um novo modelo do debate-boca. "Todos estão falando sobre ministros, sinistros, periquitos, faniquitos, pirulitos", cantarolou com um pandeiro de fita. Em seguida, abraçada com Eduardo Jorge, arrematou, encarando Dilma, Aécio e Genro: "All we are saying / Is give peace a chance".

No apogeu do debate, Luciana Genro se ofendeu com uma insinuação de Aécio e bradou "Com todo respeito, linha auxiliar do PT é uma ova". Eleitores de Marina conseguiram ver sua aura mudando de cor. "O medo leva à raiva; a raiva leva ao ódio; o ódio leva ao sofrimento. Paciência você deve ter, minha jovem gafanhota", teria mentalizado Marina.

da Óiarivistinha


Óia: o texto é nosso

Escrever é para quem não tem o que fazer. Nosso negócio é plagiar, adulterar e manipular a nosso bel prazer, o que nos der na telha

Você não me conhece! Eu sou o jornalista Agamenor Mentes Bestera!
Ao contrário da seleção brasileira, que pagou o maior mico, eu saí vitorioso da Copa e hoje estou de volta à Veja para alegria do gerente do banco e dos meus 17 leitores e meio (não esqueçam do anão!).
Como diria o ERei Roberto Carlos, o maior censor romântico do Brasil: “Eu voltei, voltei para ficar!”.
Por algum tempo, eu e a Insossa, a minha patroa, estávamos na Pindaíba, morando de favor na Rua da Amargura, fundos. Mas agora que fui recontratado a peso de ouro por este combalido órgão da mídia golpista, resolvi estacionar de vez a minha residência, o Dodge Dart 73, enferrujado em São Paulo. Bem na frente do prédio da Abril, na Rua do Sumidouro que fica na Marginal Marinho, quer dizer, Marginal Civita, quer dizer, Marginal Frias, Marginal Mesquita… ah, sei lá. São Paulo tem muito Marginal.

Ah, por hora cansei de plagiar. Se quiser ler o original...faça como eu, pesquise, o Google taqui para isso mesmo.


Briguilinks do dia

Fernando Brito: FHC se tornou uma espécie de bufão da política brasileira

Um pouco de humor não faz mal a ninguém. FHC se tornou uma espécie de bufão da política brasileira. Há uma série de declarações dele feitas numa das festinhas, realizada ontem, organizada por João Dória Jr, o mesmo que produz concursos de Poodle para madames paulistas. Todas as suas frases, como que saídas de um personagem de

Oia entrevista o Briguilino

Os humoristas brasileiros são mal-humorados? Briguilino: Eles se levam a sério demais. Há um tanto de genialidade envolvida nisso. O humor, por natureza, mexe com o nosso irracional. É preciso fazer a desconexão entre duas ideias para compreender o que ha de engraçado em uma tirada.  Oia Dá para imaginar o Danilo Gentili

Por que Richard Dawkins pisou na bola ao sugerir o aborto de fetos com Síndrome de Down

No último dia 20 de agosto, o cientista inglês Richard Dawkins, célebre defensor do pensamento científico racional, do evolucionismo e do ateísmo, causou uma onda de revolta na internet após publicar na sua conta do Twitter uma resposta a uma seguidora que soou a muitos ouvidos como uma declaração eugenista, de alguém que prefere eliminar da face da Terra seres humanos com defeitos congênitos. !

Luciana Genro: Linha auxiliar do PT uma ova

"O senhor, Aécio, fala do PT, como se no seu governo nunca tivesse havido corrupção" "O senhor é um dos políticos que tem mais relação com esse sistema parasitário" "O senhor é tão fanático por privatização que conseguiu fazer um aeroporto pra sua própria família" 

Marina Censura

O Muda Mais está fora do ar por decisão liminar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em atendimento à solicitação judicial da coligação encabeçada pela candidata Marina Silva (PSB). Vamos proceder à defesa jurídica de todos os pontos que foram questionados, e não vamos deixar que as posturas anti-democráticas da candidata nos calem. O Muda Mais sempre teve o caráter de disseminar o debate nas

A manipulação na mais nova pesquisa Ibope, por Luciano Costa

Raciocínio elementar de um internauta, meu caro Watson: "Quem diz que o governo é ótimo ou bom, vai votar na Dilma, com certeza. E dentre aqueles que dizem que o governo é regular, espera-se que pelos menos um quarto dessas pessoas votem na Dilma. Isto para não falar na pesquisa espontânea na qual Dilma aparece sempre em primeiro lugar, e para não falar também na opinião da maioria dos

Dilma e Lula, o mito, o Mercado, o dinheiro e Marina, por SergioMedeiroR

 Dilma é a cara de Lula. Lula é a cara do Povo Marina é a cara do Mercado. O Mercado é a cara do Dinheiro Nas manchetes dos grandes jornais, podemos ver, todos os dias, que a Bolsa de Valores-Mercado-Dinheiro, tem lado, o de Marina e Aécio, aumentando conforme as possibilidades destes candidatos nas eleições presidenciais.

Pessimildo ganha diretoria na GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão -

Kassab negocia uma vaga para o boneco Fisiologildo na campanha da Marina Projac - Alçado ao estrelato na propaganda de Dilma Rousseff, Pessimildo, em poucas horas, conseguiu ultrapassar Aécio Neves nas pesquisas. "Ganhei projeção nacional e exijo uma audiência com Blablarina para expôr os motivos de meu pessimismo", explicou, enquanto criticava as ciclofaixas paulistanas e a baixa audiência do

Eu trabalho, pago meus impostos, tenho direito a uma varanda com vista e espaço gourmet

por Antonio Prata Quem te escreve aqui é Espírito Paulistano. O senhor não me conhece, como deixa claro a sua rejeição por 47% dos motoristas, quero dizer, dos cidadãos de nossa pujante metrópole. Não votei no senhor, mas tampouco me apavorei com a sua vitória. Apesar de vir do PT, o senhor aparenta ser de boa família, tem essa pinta de pai em propaganda do Itaú Personnalité, chama-se Fernando e

Olhar Digital: Asus lançou o Transformer Book T100 hoje no Brasil

A Asus lançou no Brasil nesta terça-feira, 16, um novo laptop 2-em-1, capaz de operar como um tablet ou como um notebook pequeno. O Transformer Book T100 chega ao varejo imediatamente pelo valor sugerido de R$ 1,7 mil. Pesando 1,15 kg, o aparelho tem uma tela de 10,1 polegadas com resolução de 1336 x 768, que a empresa diz ter uma sensibilidade ao toque melhor que a dos rivais. Segundo a Asus, o

Zé Dirceu: PT enfrentou quadro semelhante nas três eleições anteriores

[...] Nesta etapa do processo, a três semanas do 1º turno, em eleições nacionais anteriores sempre os principais candidatos da oposição somaram cerca de 43% a 45% dos votos na primeira fase. Foi assim em 2002 com os três mais próximos na disputa com o candidato Lula, o então senador José Serra (PSDB-DEM), o deputado Ciro Gomes e o ex-governador Anthony Garotinho. 

Luis Nassif: porque apoio Dilma

Pela primeira vez assinei um manifesto de apoio a um candidato a presidente, no caso Dilma Rousseff. As razões são as seguintes.  Acredito em um determinado modelo de desenvolvimento do país. Pela linha econômica de dois candidatos - Aécio e Marina - é impossível que seja implementado em seu governo. No caso de Dilma, é

A importância do PT para o capitalismo brasileiro

Tão só a blindagem ideológica impede os empresários brasileiros de ver a importância dos governos Lula e Dilma, portanto do PT, para o desenvolvimento do capitalismo no Brasil, portanto para seus negócios.

Por séculos, os governantes tinham origem ou ideologia conservadoras  e limitavam-se a administrar o que existia de brasileiros no mercado, enquanto nos EUA todos os habitantes se viam envolvidos na produção e consumo. Milhões continuaram à margem no Brasil, formando um cordão de miséria que, além de imoral, mais drenavam recursos que ajudavam a acumulá-los.

Com a distribuição de renda vindas das políticas econômicas e sociais "lulo-petistas"muitos desses milhões passaram a ter carteira assinada, contribuindo para a produção e consumo, dinamizando a produção de bens e serviços. O salário mínimo dobrou de valor entre 2002 a 2012, cerca de 30 milhões do tal bolsão passaram a consumir. Mesmo quem recebia a bolsa família, saiu da miséria e começou a comer, comprar, viajar, ter acesso a cartão de crédito e etc. "Vão comprar mais garrafa de pinga", xingava o direitoso. Que seja, garrafas de pinga, além de uma ou outra cueca, leite, pão para as crianças, como se pode ser contra isso? E essas compras mínimas impulsionaram máquinas produtivas, gerarando empregos, estimulando investimentos, ajudando a formar círculos virtuosos de desenvolvimento. Não é uma proposta original. O americano Keynes pôs o ovo em pé muitas décadas antes. Mesmo o famigerado e glorificado Getúlio Vargas já tinha dito que para desenvolver o capitalismo tinha que contrariar os empresários. Os mais sagazes destes sabem da importância de formar mercado interno, mas querem que os outros aumentem as remunerações dos trabalhadores, não ele, individualmente. Portanto, só o Estado pode ter essa função.

Guerras mundiais foram feitas para conquistar mercados de consumo. No entanto, o nosso jazia há séculos, parasitando em nossa volta. Lula iniciou um processo de inclusão social, política, econômica e cultural. Paradoxalmente, também diminui o risco de uma revolução, pois ninguém mais conservador que um pequeno proprietário de terras ou uma pequena empresa, ou mesmo um cidadão com um pequeno e razoável patrimônio. Guevara aprendeu isso na Bolívia, que já tinha feitio reforma agrária em 1952, muito antes dele aportar por lá querendo levantar os camponeses contra o regime.

Com o aumento da remuneração, no longo prazo os empresários passarão a ter mão de obra bem mais qualificada que a atual. Com mais renda, as famílias tem condições de educar as novas gerações, a criminalidade é reduzida, assim como os gastos sociais, a previdência sobrevive.

Ao fim e ao cabo, a distribuição de renda pode ser a salvação dos PSDBs e dos DEMs, pois basta ver as pesquisas eleitorais e constatar que os votos desses partidos vão aumentando a medida que aumenta a renda.

Percival Maricato

Fernando Brito: FHC se tornou uma espécie de bufão da política brasileira

Um pouco de humor não faz mal a ninguém.
FHC se tornou uma espécie de bufão da política brasileira.
Há uma série de declarações dele feitas numa das festinhas, realizada ontem, organizada por João Dória Jr, o mesmo que produz concursos de Poodle para madames paulistas.



Todas as suas frases, como que saídas de um personagem de Eça de Queiroz, são engraçadas.
As campeãs seguem abaixo:
E logo subiu o tom, até um pouco acima do que costuma adotar nessas ocasiões. “Eu acordei há alguns dias e li as revistas [semanais de informação]. Eu sou uma pessoa de energia. Mas confesso a vocês que fiquei golpeado [ao ler reportagens sobre supostos desvios na Petrobras].”
Hum, quer dizer que o sr. Cardoso sentiu-se golpeado depois de ler a Veja?



Pois bem, ontem entregaram na minha portaria o livro O Brasil Privatizado, do Aloysio Biondi, com apresentação de Janio de Freitas e prefácio de Amaury Ribeiro Jr, relançado há alguns dias pela Geração Editorial.
FHC, outrora um acadêmico respeitado, deveria valorizar materiais que vem acompanhados de documentos, como jamais é o caso da Veja.
Mas é o caso do livro de Biondi.
Pensando bem, melhor que FHC não leia.
Se ele se sentiu “golpeado” lendo as historias de carochinha da Veja, não creio que terá condições psicológicas de enfrentar uma leitura baseada em documentos autênticos, como é o livro de Biondi.
O fato de seu nome estar presente em toda parte, já que foi ele o grande artífice das privatizações corruptas que tanto prejuízo trouxeram ao Brasil durante seu governo, também não deve fazer bem à sua saúde, se ele lesse o livro.
Faria bem à saúde do brasileiro, contudo, se não tivéssemos uma mídia tão corrompida, e que insistisse mais nas denúncias e no esclarecimento do que realmente aconteceu na privataria tucana.

Oia entrevista o Briguilino

Oia: Os humoristas brasileiros são mal-humorados?

Briguilino: Eles se levam a sério demais. Há um tanto de genialidade envolvida nisso. O humor, por natureza, mexe com o nosso irracional. É preciso fazer a desconexão entre duas ideias para compreender o que ha de engraçado em uma tirada.




Oia Dá para imaginar o Danilo Gentili submetendo-se ao ritual depreciativo que Lula e Dilma sofrem diariamente pelo GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão -?
Briguilino: Eu olho para cara do Danilo e acho que ele não tem capacidade de entender o que é uma piada. Você acha que um sujeito que não tem graça tem condição de perceber a sutileza do humor? Agora tome o exemplo de Chico Anísio no Ceará. Humoristas, comediantes, atores, redatores, artistas em geral o idolatram. O que o público acha dele? A mesma coisa. Ao contrário do Gentili que a maioria dos expectadores considera um idiota. Sorte dele que a imbecilidade é libertadora.


Por que Richard Dawkins pisou na bola ao sugerir o aborto de fetos com Síndrome de Down

No último dia 20 de agosto, o cientista inglês Richard Dawkins, célebre defensor do pensamento científico racional, do evolucionismo e do ateísmo, causou uma onda de revolta na internet após publicar na sua conta do Twitter uma resposta a uma seguidora que soou a muitos ouvidos como uma declaração eugenista, de alguém que prefere eliminar da face da Terra seres humanos com defeitos congênitos.




Durante um diálogo travado diretamente na rede social, a seguidora de Dawkins comentou, citando-o, que não saberia o que fazer se descobrisse que estava carregando na barriga um feto com Síndrome de Down. Dawkins respondeu, também citando-a:
Aborte e tente de novo. Seria imoral trazê-lo ao mundo se você tiver escolha“.
No dia seguinte, após ter percebido a barbeiragem que fez, o biólogo publicou em seu site uma longa nota que misturava desculpas com esclarecimentos filosóficos acerca de sua posição pró-escolha do aborto.
Nela, admite ter se expressado de forma grosseira e insensível em 140 caracteres, mas sustenta que “se a sua moralidade é baseada, como a minha, no desejo de incrementar a felicidade e reduzir o sofrimento, a decisão deliberada de dar à luz a um bebê com Síndrome de Down quando pode escolher abortá-lo nos primeiros estágios gravidez poderia ser, na verdade, imoral do ponto de vista do bem estar da criança”.
Ao tomar contato com essa história, minha primeira reação interna foi uma que Dawkins critica: revanchismo baseado na conexão emocional com meu filho de dois anos e meio portador de uma outra síndrome (falo disso mais adiante).
Fiquei irritado e pensei em escrever algum rápido desaforo no Facebook, tagueando pessoas que sei que são fãs de Dawkins (“olha aí, o amigo desalmado de vcs!!”). Mas, diferente dele, já aprendi que redes sociais e reações impulsivas não combinam e fiz um esforço para tentar organizar o que fosse possível dos meus sentimentos antes de escrever qualquer coisa, buscando uma perspectiva com um tempero mais racional que colabore de forma mais positiva para esse debate. Abaixo vai o resultado.
Primeiro ponto: embora eu não considere Dawkins facista, eugenista ou desalmado, tenho certeza que tanto sua abordagem desastrada no Twitter quanto a nota de esclarecimento em seu site são profundamente prejudiciais para uma cultura de aceitação da diversidade não apenas no que diz respeito a portadores de Síndrome de Down, mas sim com todo e qualquer tipo de diferença. Dawkins deixa claro que quando fala de aborto se refere a fetos e quando fala de fetos não os considera ainda humanos completamente formados, passíveis de sofrimento (não vou entrar nessa discussão aqui).
Além disso, ainda ressalta que “existe uma profunda diferença moral entre ‘esse feto deveria ser abortado agora’ e ‘essa pessoa deveria ter sido abortada muito tempo atrás’. Mas, minúcias filosóficas à parte, a mensagem que se propaga é tão simples quanto seu tweet original: escolher ter um filho com síndrome de Down sabendo desde os primeiros estágios que ele vai crescer com limitações é imoral na opinião de um dos mais importantes cientistas do mundo, especialista em evolucionismo.
Por mais controverso que seja Richard Dawkins, o efeito social disso não é nada desprezível.
bebê-síndrome-down
Segundo ponto: provavelmente escapa a Dawkins a tremenda ironia de sua declaração, já que é justamente esse tipo de atitude que torna a vida de qualquer pessoa com deficiência mais difícil e mais sofrida. Antes de mais nada, não faz bem a ninguém ser considerado abortável em retrospecto e, mais uma vez, a explicação de que ele não está falando de humanos completamente formados mas de fetos não é contrapeso suficiente quando temos séculos de preconceito e incompreensão entranhados em nossas estruturas sociais e políticas.
Na maior parte do mundo, inclusive nos países mais desenvolvidos economicamente, os indivíduos considerados diferentes da média ainda encontram grandes dificuldades para serem reconhecidos como pessoas e cidadãos. Acesso a tratamento, educação e convivência são frequentemente conquistados graças à luta ferrenha de pais, parentes, ativistas e dos próprios “diferentes”. Na base de obstáculos burocráticos, médicos ou práticos está sempre a dificuldade em ser reconhecido como um ser humano completo.
Como escreve Andrew Solomon em Longe da Árvore, comentadíssimo livro que mergulha no universo de dez categorias de minorias:
“Na vasta literatura sobre os direitos dos deficientes, os estudiosos enfatizam a separação entre impairment (dano, debilitação), consequência de uma condição orgânica, e disability (incapacidade, deficiência), resultado do contexto social.
Ser incapaz de mover as pernas, por exemplo, é uma debilitação, mas não poder entrar em uma biblioteca pública é uma incapacidade.”
Ou seja, muitas das restrições que tornam menos feliz a vida de deficientes, para usar o parâmetro moral de Richard Dawkins, não são fruto de suas limitações, mas sim das limitações do contexto social que os rodeia e da incompreensão acerca de seus direitos e necessidades. Incompreensão essa que Dawkins acaba de ajudar a amplificar.
Nesse sentido, o capítulo sobre Síndrome de Down de Longe da Árvore é asustador para os padrões contemporâneos – mas muito pedagógico. Está tudo lá, com fontes: no século 19, os Downs eram considerados por alguns estudiosos como “pesos mortos para a prosperidade material do Estado.”
A Suprema Corte Americana, no final da década de 20, promulgou uma decisão pela esterilização forçada de pessoas com deficiências intelectuais que durou cerca de 50 anos.
Em 1968, a respeitada revista Atlantic Monthly publicou um artigo de um especialista em ética que sugeria não haver culpa em se abandonar um bebê com Síndrome de Down porque “a verdadeira culpa surge apenas de um crime contra uma pessoa e alguém com Down não é uma pessoa”.
Foi só a partir dos anos 70 que se passou a considerar que portadores de Síndrome de Down poderiam ser estimulados a evoluir intelectualmente e funcionalmente, o que em pouco tempo provou ser viável em um nível absolutamente inimaginável nas décadas anteriores.
Eu sei que Dawkins não refuta isso e nem defende diretamente a redução de oportunidade de crescimento para qualquer pessoa com deficiência, mas suas declarações são facilmente depositadas na conta dos deficientes como um pesado débito. De novo: se ele quer mesmo incrementar a felicidade, como reza sua moralidade, seu tweet não está colaborando.
Terceiro pontoum artigo no The New York Times, motivado pelo tweet de Dawkins, reuniu uma série de estudos que, entre outras coisas, comprovam que jovens adultos com Síndrome de Down tem habilidades adaptativas mais sofisticadas do que sugerem seu baixo QI, o que impacta diretamente numa melhor probabilidade de qualidade de vida.
O texto ainda coloca: “os dados indicam que pessoas com Síndrome de Down e os familiares que os cuidam sofrem menos do que se supõe. Além disso, mesmo que a Síndrome de Down interponha desafios inquestionáveis, pesquisas sobre opções de tratamento sugerem que há base para um otimismo cauteloso. Em qualquer cálculo moral que o Sr. Dawkins e outros possam querer fazer, esses fatos merecem ser levados em consideração com seu devido peso.”
Sob esse ângulo, tanto a declaração original quanto a explicação extensa de Richard Dawkins soam, no mínimo dos mínimos, mal informadas.
Tenho um filho de dois anos e meio que tem Síndrome de Prader Willi, que é diferente da Síndrome de Down (tenho um sobrinho com Down) mas, para efeitos práticos, não muito menos complicada de se lidar. Logo, é claro que escrevo esse texto com o espírito do pai que quer proteger o filho e se proteger de vê-lo sofrer em dobro, pela sua condição e por conta de uma cultura de diversidade recente, frágil, ainda passível de ser corroída por declarações ignorantes.
Mas também tem outro motivo que é ao mesmo tempo egoísta e amplamente social: a convivência íntima com uma pessoa que nasceu e vai crescer tão diferente do que eu imaginava ressaltou minhas próprias inclinações não-conformistas. Apesar de ainda precisar negociar todos os dias com meus próprios preconceitos e bloqueios internos na aceitação do diferente (e eles não são poucos), me dou ao direito de parafrasear Andrew Solomon:
“Odeio a perda de diversidade no mundo, ainda que às vezes fique um pouco desgastado por ser essa diversidade.”
A Síndrome de Prader Willi, que meu filho tem, é uma condição genética um pouco mais rara do que a Síndrome de Down.
Se você quer conhecer, leia o material abaixo e cuidado com o que encontra no Google. Há muitos textos e vídeos alarmistas, que tratam os casos mais severos com um certo sensacionalismo. Na apresentação abaixo há links para fontes confiáveis.





Gustavo Mini é um dos fundadores do portal de blogs Oesquema, onde mantém o blog Conector.




Luciana Genro: Linha auxiliar do PT uma ova

http://jcrs.uol.com.br/_arquivos/166665_20140709185934_656604.jpg"O senhor, Aécio, fala do PT, como se no seu governo nunca tivesse havido corrupção"

"O senhor é um dos políticos que tem mais relação com esse sistema parasitário"

"O senhor é tão fanático por privatização que conseguiu fazer um aeroporto pra sua própria família"


Marina Censura

O Muda Mais está fora do ar por decisão liminar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em atendimento à solicitação judicial da coligação encabeçada pela candidata Marina Silva (PSB). Vamos proceder à defesa jurídica de todos os pontos que foram questionados, e não vamos deixar que as posturas anti-democráticas da candidata nos calem.

O Muda Mais sempre teve o caráter de disseminar o debate nas redes, se baseando na honestidade dos fatos, em uma boa apuração e na checagem das informações que servem ao diálogo franco e aberto, levando em consideração a disputa de projetos que está em jogo nessas eleições.

Marina precisa entender que na democracia ninguém fala sozinho. Tentar calar o Muda Mais é tentar calar o debate político.

Brigulinks do dia passado a limpo

A manipulação na mais nova pesquisa Ibope, por Luciano Costa

Raciocínio elementar de um internauta, meu caro Watson:

“Quem diz que o governo é ótimo ou bom, vai votar na Dilma, com certeza. E dentre aqueles que dizem que o governo é regular, espera-se que pelos menos um quarto dessas pessoas votem na Dilma. Isto para não falar na pesquisa espontânea na qual Dilma aparece sempre em primeiro lugar, e para não falar também na opinião da maioria dos eleitores que acham que a Dilma ganhará a eleição. É por isso que as pesquisas não me convencem”.




Agora, veja a avaliação do Ibope sobre a avaliação do governo:


“Avaliação do governo: A pesquisa mostra que a administração da presidente Dilma tem a aprovação de 37% dos eleitores entrevistados – no levantamento anterior, divulgado no último dia 12, o índice era de 38%. O percentual de aprovação reúne os entrevistados que avaliam o governo como “ótimo” ou “bom”. Os que julgam o governo “ruim” ou “péssimo” são 28%. Para 33%, o governo é “regular”. Os dois índices são os mesmos do levantamento anterior.” Dentre os que julgam o governo “ruim” ou “péssimo”, a Dilma não consegue nenhum voto, claro. Agora, aplique a regra sugerida anteriormente: 37% dos eleitores que avaliam o governo como ótimo ou bom vão votar com a Dilma. E dos que dizem que o governo é regular (33%) , pelo menos uma quarto desse percentual (~8%) vai votar na Dilma. Some agora 37 + 8 e veja quanto temos. Em outras palavras, o que o Ibope está me dizendo é o seguinte: dos 33% dos eleitores que avaliam o governo como regular, ninguém, absolutamente ninguém, vai votar na Dilma. Isso é o maior absurdo que eu já li em toda a minha vida.

Agora, vamos para a manipulação dentro da margem de erro.
Diz a pesquisa como resultado para o primeiro turno: Dilma tem 36%, Marina, 30%, e Aécio, 19%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Considerando esta margem de erro e o fato de que o Ibope sempre manipula a pesquisa de maneira favorável aos seus candidatos preferidos, podemos fazer a seguinte leitura dos números acima: a Dilma teria entre 34 e 38 das intenções de voto, a Marina entre 28 e 32 e o Aécio entre 17 e 21. Considerando agora uma manipulação extremada, porém dentro da margem de erro, a Dilma estaria com pelo menos 38%, Marina no máximo com 28 e Aécio no máximo com 17 . A distância entre Dilma e Marina seria, portanto, de 10 pontos, bem próxima dos 9 pontos detectados pela pesquisa Vox Populi de ontem. Se a eleição fosse amanhã e os resultados dessem 38% (Dilma), 28% (Marina) e 17% (Aécio), o Ibope diria que esses números estariam rigorosamente dentro da margem de erro (e de fato estão), e que a pesquisa teria sido feita criteriosamente.




Por último, eu aconselho os eleitores que confiam 100% no Ibope que deem uma olhadinha neste vídeo sensacional: https://www.youtube.com/watch?v=d6C7-ndGFnc

Dilma e Lula, o mito, o Mercado, o dinheiro e Marina, por SergioMedeiroR




Dilma é a cara de Lula. Lula é a cara do Povo

Marina é a cara do Mercado. O Mercado é a cara do Dinheiro

Nas manchetes dos grandes jornais, podemos ver, todos os dias, que a Bolsa de Valores-Mercado-Dinheiro, tem lado, o de Marina e Aécio, aumentando conforme as possibilidades destes candidatos nas eleições presidenciais.

Por outro lado, age com uma ferocidade impressionante contra Dilma-Lula, pois lhes acusa de intervir na economia, para assegurar empregos e ganhos salariais, bem como regular preços públicos para que não aumentem e causem inflação.

Mas, afinal, quem é o mercado??

O mercado é a população em geral que busca emprego?? é a população que busca atendimento de saúde?? Educação?? São os pequenos empresários??

...ou, o mercado é aquela parte da economia (com poderes para tanto) que tem como objetivo ter o maior lucro possível e, com o que sobrar cuidar das áreas que o povo em geral precisa de atendimento.

Fiquemos com esta segunda hipótese.

Ainda, os interesses do chamado “mercado” nunca foram os interesses do povo, para aquele, o objeto de desejo é somente o maior lucro possível, para estes, as melhores condições e qualidade de vida possíveis.

Enquanto Lula e Dilma governaram, o povo foi vencedor, vide o pleno emprego, os ganhos gerais de salário, a redução da pobreza e o aumento do nível educacional, mas, se o mercado voltar a mandar no país, o lucro e o dinheiro para poucos, e a miséria e falta de emprego para muitos é que se tornarão presentes.

No caso, o mercado, todos sabem, e não há contestação alguma, apoia a oposição. Apoiava Aécio.

Agora, apoia Marina.

Todos podem ver, está escrito nas manchetes dos grandes jornais da mídia, todos os dias.

Assim, a cada vez que uma pesquisa de intenção de voto para presidente mostra algum avanço de Marina, o mercado saúda tal fato com aumentos no valor das empresas com ações nas bolsas de valores, e isso é festejado na grande mídia como se fosse uma festa.

Bolsas de valores? Isso. Mas, pergunto, que valores?

Claro, valores monetários, em outros termos, dinheiro.

Marina avança, o dinheiro aplaude, Marina retrocede o dinheiro se retrai.

E a cada avanço do dinheiro, um grande retrocesso para o povo simples, que apenas quer viver e sonhar.

Quanta diferença.

Com Dilma e Lula, nestes 12 anos, os valores sempre foram outros...o dinheiro nunca mandou, o POVO sim.

Basta ver que todos, artistas, intelectuais, trabalhadores, estudantes, funcionários da própria Petrobrás, acorreram prontamente, após a iniciativa de LULA, num abraço em defesa da Petrobrás...

Num momento, surgiram de todos os lados, de todos os lugares, pessoas, as mais diversas, e se uniram com um objetivo comum... Algo incompreensível para esta mídia paga a preço de ouro...algo profundamente humano para o agir destas pessoas.

É que, eles não sabem...Lula está consolidado no imaginário popular, ele não precisa mover multidões, ele precisa que as multidões saibam que ele está com elas, que está novamente lutando com elas e a favor delas, apesar do câncer, apesar do cansaço, apesar da idade, apesar dos ataques, apesar de tudo... pois, com tudo isso, ele não desiste, ele continua ao seu lado, sempre.

Não há recurso aos poderes constituídos ou a mídia, que fazem ouvidos moucos, o recurso de Lula, hoje e sempre, é ao povo, e este, depois que o conheceu, sempre o acolhe, o reconhece como um deles, e o abraça e protege como um de seus filhos, como um dos seus..

É simples.

Lula não é um mito, Lula é de carne e osso e os mitos não prescindem da forma abstrata.

Por outro lado, é exatamente isso que o diferencia, Lula é profundamente humano, e as demais pessoas simples do povo, sabem disso, porque, se para os deuses é fácil, para um Homem, é preciso um esforço que só não é sobre humano porque LULA consegue, apesar de tudo, realizar seus intentos em prol de cada um e da sociedade como um todo.

Assim, para nós, brasileiros, a mensagem “sim nós podemos”, é real.

E este, é o maior fator.... o POVO, o povo simples, que vê e se vê em Lula...e, agora, em Dilma.

Ta aí a impotência da mídia, eles não podem destruir o LULA, ele se tornou imenso, ele se tornou nação.. e caminha em direção a Dilma, ao encontro do seu Povo ..

Mas, não há descanso.

E quando Marina avança, e o dinheiro avança, a Petrobrás sofre.

Por óbvio sofre, porque também a corrupção sempre tem um nome – nome este que ninguém desconhece – e atende pelo nome de dinheiro, e em seu nome se praticam as maiores atrocidades e, quando se dedica a atacar um país, quem sofre são suas maiores riquezas, que no Brasil atendem pelo nome PETRÓLEO e bancos públicos (CEF, Banco do Brasil e BNDES).

Para quem já viu destruídos dois de seus maiores patrimônios nacionais, como os brasileiros já viram a Vale do Rio Doce e todas as siderúrgicas e a destruição da malha ferroviária, tal quadro é aterrorizante, pois, perfeitamente possível.

Nesses casos, ao final, é o povo que fica despojado de suas riquezas, do necessário para a educação de seus filhos, para a saúde de seus cidadãos, para o emprego de seus jovens e adultos...

Isso é o dinheiro...isso é o mercado...e é o que acontece quando ele toma o poder.

No Brasil, o Mercado tem nome e sobrenome é Marina Silva.

Mas, no Brasil, o POVO também tem nome... e sobrenome...Dilma e Lula...