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Para o Brasil seguir mudando

Os resultados da eleição do dia 3 de outubro são uma grande vitória do povo brasileiro.

Dilma Rousseff e Michel Temer obtiveram mais de 47 milhões de votos, patamar semelhante aos de Lula nos primeiros turnos das eleições de 2002 e 2006.

Os Partidos que integram a coligação vitoriosa elegeram 11 governadores e disputam o segundo turno em 10 outros estados.

Com mais de 350 deputados, sobre 513, entre aliados e coligados, o próximo Governo terá a maioria da Câmara Federal. Será também majoritário no Senado, com mais de 50 senadores. Terá, pelo menos, 734 deputados estaduais.

Estão reunidas, assim, todas as condições para a vitória definitiva em 31 de outubro.

Para tanto, é necessário clareza política e capacidade de mobilização. 


A candidatura da oposição encontra-se mergulhada em contradições.

Tentam atrair os verdes, mas não podem tirar o velho e conservador DEM de seu palanque. 


Denuncia “aparelhismos”, mas já está barganhando cargos em um possível ministério.

Proclama-se democrata, mas persegue jornalistas e censura pesquisas. 


Seus partidários tentam sair dessa situação por meio de uma série de manobras que buscam confundir o debate político nacional.

Espalham mentiras e acusações infundadas 


Mas o que está em jogo hoje no país é o confronto entre dois projetos.

De um lado, o Brasil do passado, da paralisia econômica, do gigantesco endividamento interno, mas também da dívida externa e da submissão ao FMI.

O Brasil que quase foi à falência nas crises mundiais de 95, 97 e 98.

O Brasil de uma carga tributária que saltou de 27% para 35% do PIB.

O Brasil dos apagões, e do sucateamento da infraestrutura.

O Brasil da privataria, que torrou nossas empresas públicas por 100 bilhões de dólares e conseguiu a proeza de dobrar nossa dívida pública.

E já estão anunciando novas privatizações, dentre elas a do Pré Sal.

O Brasil do passado, do Governo FHC, que nosso adversário integrou, é o país que não soube enfrentar efetivamente a desigualdade social e não tinha vergonha de afirmar que uma parte da população brasileira era “inempregável”. Portanto, o Brasil do Desemprego.

Era o Brasil do desmonte do Estado e da perseguição aos funcionários.

Era o Brasil das universidades à beira do colapso e da proibição do Governo Federal de custear escolas técnicas.

Mas, sobretudo, era o país da desesperança, de governantes de costas para seus vizinhos da América Latina, cabisbaixos diante das potências estrangeiras em cujos aeroportos se humilhavam tirando os sapatos.

Em oito anos o Brasil começou a mudar. Uma grande transformação se iniciou e deverá continuar e aprofundar-se no Governo Dilma.

O Brasil de Lula, hoje, e o de Dilma, amanhã, é e será o país do crescimento acelerado que gera cada vez mais emprego e renda. Mas um país que cresce porque distribui renda.

Que retirou 28 milhões de homens e mulheres da pobreza. Que possibilitou a ascensão social de 36 milhões de brasileiros.

Que criou mais de 14 milhões de empregos formais. Que expandiu o crédito, sobretudo para os de baixa renda.

Que fez crescer sete vezes os recursos para a agricultura familiar. E que fez tudo isso sem inflação ou ameaça dela.

O Brasil de Lula e de Dilma é o país que possui uma das mais baixas dívidas internas do mundo. Que deixou de ser devedor internacional, passando à condição de credor.

Que não é mais servo do FMI. É o país que enfrentou com tranquilidade a mais grave crise econômica mundial. Foi o último a sofrer seus efeitos e o primeiro a sair dela.

Dilma continuará a reconstruir e fortalecer o Estado e a valorizar o funcionalismo. O Brasil de Lula e de Dilma está reconstruindo aceleradamente sua infraestrutura energética, seus portos e ferrovias.

É o Brasil do PAC. O Brasil do Pré Sal. O Brasil do Bolsa Família. É o Brasil do Minha Casa, Minha Vida, que vai continuar enfrentando o problema da moradia, sobretudo para as famílias de baixa renda.

Nosso desenvolvimento continuará sendo ambientalmente equilibrado, como demonstram os êxitos que tivemos no combate ao desmatamento e na construção de alternativas energéticas limpas. Manteremos essa posição nos debates internacionais sobre a mudança do clima.

No Brasil de Lula e de Dilma foi aprovado o FUNDEB que propiciou melhoria salarial aos professores da educação básica.

É o país onde os salários dos professores universitários tiveram considerável elevação.

Onde se criaram 14 novas universidades federais e 124 extensões universitárias.

Onde mais de 700 mil estudantes carentes foram beneficiados com as bolsas de estudo do Prouni e 214 Escolas Técnicas Federais foram criadas.

Onde 40 bilhões de reais foram investidos em ciência e tecnologia.

Esse Brasil continuará a desenvolver-se porque o Governo Dilma cuidará da pré-escola à pós-graduação e fará da educação de qualidade o centro de suas preocupações.

O Brasil de Dilma continuará dando proteção à maternidade e protegendo, com políticas públicas, as mulheres da violência doméstica.

Será o Brasil que dará prosseguimento às políticas de promoção da igualdade racial.

Os alicerces de um grande Brasil foram criados. Mais que isso, muitas das paredes desta nova casa já estão erguidas.

A obra não vai parar.

Vamos prosseguir no esforço de dar saúde de qualidade com mais UPAS, Samu, Brasil Sorridente, Médicos de Família.

Vamos continuar o grande trabalho de garantir a segurança de todos os brasileiros, com repressão ao crime organizado e controle das fronteiras, mas, sobretudo, com respeito aos direitos humanos, ações sociais e a participação da sociedade como vêm acontecendo com as UPP.

Vamos continuar a ser um país soberano, solidário com seus vizinhos. Um país que luta pela paz no mundo, pela democracia, pelo respeito aos direitos humanos. Um país que luta por uma nova ordem econômica e política mundial mais justa e equilibrada.

Os brasileiros continuarão a ter orgulho de seu país.

Mas, sobretudo, queremos aprofundar nossa democracia. A grande vitória que a coligação PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO obteve nas eleições para o Congresso Nacional permitirá que Dilma Rousseff tenha uma sólida base de sustentação parlamentar.

Diferentemente do que ocorreu entre 1995 e 2002, a nova maioria no Congresso não é resultado de acordos pós-eleitorais.

Ela é o resultado da vontade popular expressa nas urnas. Essa maioria não será instrumento para esmagar as oposições, como no passado.

Queremos um Brasil unido em sua diversidade política, étnica, cultural e religiosa.

Por essa razão repudiamos aqueles que querem explorar cinicamente a religiosidade do povo brasileiro para fins eleitorais.

Isso é um desrespeito às distintas confissões religiosas. Tentar introduzir o ódio entre as comunidades religiosas é um crime. Viola as melhores tradições de tolerância do povo brasileiro, que são admiradas em todo o mundo.

O Brasil republicano é um Estado laico que respeita todas as convicções religiosas.

Não permitiremos que nos tentem dividir.

O Brasil de Dilma, assim como o de Lula, é e será uma terra de liberdade, onde todos poderão, sem qualquer tipo de censura, expressar suas idéias e convicções.

Será o Brasil que se ocupará de forma prioritária das crianças e dos jovens, abrindo-lhes as portas do futuro. Por essa razão dará ênfase à educação e à cultura.

Mas será também um país que cuidará de seus idosos, de suas condições de vida, de sua saúde e de sua dignidade.

Sabemos que os milhões que estiveram conosco até agora serão muitos mais amanhã.

Para dar continuidade a essa construção iniciada em 2003 convocamos todos os homens e mulheres deste país.

A hora é de mobilização.

É importante que nas ruas, nas escolas, nas fábricas e no campo a voz da mudança se faça ouvir mais fortemente do que a voz do atraso, da calúnia, do preconceito, da mentira, dos privilégios.

À luta, até a vitória.

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Carta Aberta à companheira Dilma Rousseff

Por Izaías Almada


 Estimada companheira Dilma Roussef:

Aproximam-se as eleições de outubro. Passada a overdose do futebol, o Brasil mergulha nas águas turbulentas de uma campanha eleitoral com características como há algum tempo não se viam na nossa história, trazendo lembranças – para os que viveram como eu, ainda adolescentes – as disputadíssimas eleições de 1955 e 1960, onde o viés ideológico permeava os votos daqueles que iriam escolher entre o progresso do país ou a estagnação e o atraso. O Brasil de hoje é bem diferente, eu sei, mas ainda com inúmeros problemas de autodeterminação, de soberania, de construção de uma infraestrutura mais produtiva, consistente e autônoma, geradora de mais empregos e distribuição de sua riqueza de maneira mais equânime e solidária. Organização de um mercado interno sólido, duradouro. Problemas que permanecem ainda em nossos dias.


Em finais de 2005 fui conhecer a Venezuela. E o fiz tomado de grande curiosidade pela Revolução Bolivariana, cuja visibilidade institucional se estabeleceu em 1998, com a eleição de Hugo Chávez à Presidência da República, mas iniciada com a desastrosa política neoliberal imposta ao país pelo governo de Carlos Andrés Perez, fato já aceito e incorporado à história econômica venezuelana. 

Resolvi visitar aquele país irmão e sentir um pouco a temperatura do que ali se passava. Ver de perto como oposição e governo se enfrentavam no dia a dia – e já lá se vão quase cinco anos. Entre os vários fatores que suscitaram em mim essa curiosidade, devo confessar que parte importante deles veio no caudal do linchamento da esquerda brasileira sofrido nesse mesmo ano de 2005, tão logo o ínclito e honrado deputado Roberto Jéfferson, valoroso combatente da e pela democracia representativa tupiniquim, contrariado em seu despojamento e honestidade patriótica resolveu, segundo ele, botar a boca no trombone e denunciar irregularidades na vida política nacional, em particular na atuação parlamentar do Partido dos Trabalhadores.

Tal fato, de conhecimento geral, onde se jogou muita areia no ventilador, independentemente dos envolvidos e das denúncias, algumas delas sem comprovação até o presente, foi sobejamente aproveitado por boa parte da oposição nacional que, na voz do também honrado e ínclito senador Bornhausen (da turma dos brancos de olhos azuis), deu o mote: “temos que eliminar essa gente da política brasileira”, ou qualquer coisa nesse teor. Embora sem filiação partidária, senti-me atingido pela bravata.
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Serra ainda sem vice

Apesar do anúncio, e da confirmação em nota do PSDB, da escolha do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) como candidato a vice na chapa de José Serra, a novela do vice continua, uma vez que a composição de uma chapa puro sangue abriu uma crise com os aliados. O DEM se rebelou e ameaça dar um ultimado aos tucanos, condicionando a manutenção da aliança à indicação de um vice do DEM. 

O candidato Serra faz de conta que não é com ele e diz que o problema é do PSDB, enquanto o indicado à vice posa de bom mocinho declarando que abre mão da vaga para o DEM. 

Este partido, por sua vez, não aceita abrir mão da vaga mas não indica um nome e sim vários, cá entre nós, um pior que o outro. Além de José Agripino e Katia Abreu, ainda tem o herdeiro de ACM, José Carlos Aleluia, e a esposa do deputado VIC Pires, Valeria Pires, a mesma que era pretendente da vaga do Senado na chapa do PT no Pará, vai entender...Continua>>>
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Projeto inédito convida brasileiros à investigar processo eleitoral

Acaba de entrar no ar o Eleitor 2010, plataforma que reúne denúncias e dados sobre irregularidades envolvendo as próximas eleições, feitas pela própria população. Colocando o eleitor como voz ativa do processo eleitoral, o website é alimentado colaborativamente pelos eleitores por meio de um formulário no próprio site, e-mails e redes sociais, como o Twitter, e, futuramente torpedos de SMS, que podem ser enviados por qualquer pessoa, de qualquer lugar do país. que tenha acesso a internet ou mesmo apenas a um telefone celular.
A ideia pega carona no sucesso de iniciativas de mídia cidadã no Brasil, e aproveita ferramentas digitais e redes sociais para incentivar a participação coletiva na vida política. Por meio da plataforma, o eleitor não apenas acompanha o que está acontecendo durante todo o processo eleitoral no país, mas pode fazer suas próprias denúncias sobre o que vê de errado ao seu redor. O conteúdo-chave a ser trabalhado inclui denúncias de fraudes, boca de urna, showmícios, irregularidades e eventos em geral relacionados ao processo eleitoral. Os eleitores podem enviar, além de texto, vídeos, fotos, arquivos de áudio ou capturas de tela, no caso de irregularidades encontradas online.
O nosso convite é aberto a todos. A ideia é reunir relatos de quem foi alvo ou teve acesso a informações de irregularidades, como tentativa compra de voto, coação, ameaças ou presenciou qualquer outra irregularidade, denunciando o fato anonimamente ou não”, explica Diego Casaes, um dos coordenadores do projeto. “O nosso foco não é ataque a candidatos nem dar vazão a picuinhas políticas, mas trazer a tona fatos e acontecimentos testemunhados pelo eleitor, que podem e devem ser enviados ao Ministério Público Eleitoral, mas também compartilhados de maneira transparente com toda a população, criando assim um retrato das eleições segundo a ótica do eleitor”, enfatiza Paula Góes begin_of_the_skype_highlighting     end_of_the_skype_highlighting, idealizadora do Eleitor 2010.
Para agregar todos esses dados em um único site, o Eleitor 2010 usa uma versão customizada da plataforma Ushahidi, que por sua vez conta com um mashup do Google Maps que permite localização no mapa do lugar exato do incidente relatado. Isso vale tanto para incidentes que aconteçam em uma grande capital quanto  para locais como Santa Cruz de Minas, a menor cidade brasileira. Para evitar abuso da plataforma, as mensagens enviadas passam por moderadores, que analisam se a denúncia é uma irregularidade que pode ser publicada, ou se é apenas uma ofensa moral contra algum candidato, e que, portanto, deve ser  ignorada. Os relatos publicados podem ainda ser marcados como verificados ou não, e são abertos para comentários de outros leitores.
Segundo o professor Rosental Calmon, Diretor do Knight Center para jornalismo nas Américas e um dos conselheiros do projeto, o Eleitor 2010 é muito oportuno, pertinente e apresenta um grande potencial. “O brasileiro tem uma história de ser usado como peão em época de eleições; o Eleitor 2010 vem para quebrar esse paradigma, fornecendo ao cidadão a ferramenta para que passe para o outro lado do jogo, transformando-se em fiscal, e com isso se tornando mais atuante na política do país. A longo prazo, o projeto se traduz em promoção de cidadania de uma forma ainda não vista no Brasil”, afirma o professor, durante o Primeiro Seminário Internacional de Jornalismo Online, realizado hoje na Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo.
Na hora certa
Passamos da fase alpha (de testes iniciais) para a fase beta e já estamos aceitando relatos sobre irregularidades nessa fase de pré-campanha. Em seguida, acompanharemos a campanha eleitoral e culminaremos com o dia da eleição, fases que aparecerão em uma linha do tempo, com relatos organizados de acordo com categorias pré-definidas”, aponta Diego Casaes sobre o website, que já está aberto ao eleitor. “Ainda está bem no começo, mas a expectativa é que milhões de pessoas participem, já que o brasileiro, que tem uma inclinação natural para participar ativamente de eleições, nunca esteve tão conectado”. Segundo o Ibope/Nielsen, em dezembro de 2009, 67,5 milhões de brasileiros com mais de 16 anos usavam a internet. Em setembro eram 66,3 milhões. “Se em apenas 3 meses surgiu 1,2 milhão de novos internautas no Brasil, imagine quantos teremos um ano depois, em outubro de 2010?”, indaga Paula Góes.
Embora animadoras, estas estatísticas não são suficientes para fazer com que o projeto seja um sucesso: é preciso que a população saiba que a plataforma existe e que, principalmente, entenda que todo mundo pode colaborar diretamente. Para divulgar o projeto, a estratégia adotada não poderia ser outra: marketing de guerrilha e mídia espontânea por meio de redes sociais, como Twitter, Facebook e Orkut, sempre com o apoio da blogosfera. Mas há planos mais ambiciosos, como fazer parcerias com escolas de comunicação Brasil afora para transformá-las em plantão de cobertura jornalística no dia da eleição, ou ainda fazer de lan houses centrais de informações abertas à população no decorrer do processo eleitoral. Até o dia do pleito, há muito trabalho pela frente, e uma rede de voluntários começa a ser montada para dar conta da demanda: da parte técnica até estratégias de marketing, incluindo uma frente de mobilização fora da rede.
Testemunho
Ushahidi significa testemunho em suaíli, idioma banto com o maior número de falantes na África. Criada para acompanhar a violência pós-eleições no Quênia em 2008, a plataforma ganhou o último prêmio Best of Blogs Deutsche Welle como o melhor blog do ano. Além do Quênia, ela já foi usada para denunciar ondas de violência em Madagascar, relatar in loco a situação do Haiti e do Chile após os terremotos e para monitorar as eleições na Índia, Moçambique e México.
No Brasil, o Ushahidi será usado pela primeira vez para acompanhar as eleições de 2010, agregando em um único ponto os testemunhos de gente do Brasil inteiro. O Eleitor 2010 é um projeto é de cunho apartidário e sem fins lucrativos, com o objetivo de agregar, organizar, analisar e criar conteúdo sobre as campanhas eleitorais nacional e regionais do Brasil, de maneira participativa, construindo assim um grande observatório das eleições segundo a ótica do eleitor – ou melhor – de todos os eleitores.
CONTATOS
Paula Góes reside em Londres mas encontra-se no Brasil até 21 de julho para divulgar o projeto. Diego Casaes mora em São Paulo. Ambos são colaboradores do Global Voices Online, uma iniciativa de mídia cidadã criada pelo Centro Berkman para Internet e Sociedade da Escola de Direito de Harvard, uma incubadora de pesquisa focada no impacto da Internet na sociedade, que dá apoio institucional ao projeto Eleitor 2010.
Nossa plataforma: http://eleitor2010.com/
Nosso blog oficial: http://blog.eleitor2010.com/
E-mail: info@eleitor2010.com
Estamos também presentes:
Paula Góes
Skype: paulissima
paulissima@gmail.com
Diego Casaes
Skype: diegocasaes
diegocasaes@gmail.com
+55 21 9112-9752
Assessoria de Comunicação
Thiana Biondo
Skype: thianab
thianabiondo@googlemail.com