Poesia da meia-noite

Quem quer realmente ir embora, não inventa desculpas, apenas vai.

Maria Helena Rubinato Rodrigues de Souza, por Joel Neto


Antes de mais nada esclareço que não faço parte do grupo que admira Maria Helena RR de Souza. Ao contrário, nada em sua vida desperta em mim o sentimento da admiração.

Não reconheço em suas atividades estudantis, nem nas posteriores, nada que a torne credora da gratidão dos brasileiros.
Por que falo nela? Porque estou impressionado com a ignorância com que o assunto Rubinato desarticulista do Blog vem sendo tratado.
Que falta faz uma boa instrução! Através dela saberiam que as primeiras linhas – e o fio condutor – ocorreram ao autor de Dom Quixote quando ele estava preso por falcatruas financeiras. Espero não ser preciso dizer que o romance de Cervantes é a obra-prima das obras-primas da Literatura Universal!
Oscar Wilde escreveu seu mais belo poema, De Profundis, de dentro de uma cadeia, a mesma descrita em A Balada do Cárcere de Reading. Jean Genet, na prisão, escreveu Notre-Dame-des-Fleurs.
Um de nossos maiores escritores, Graciliano Ramos, autor do célebre Memórias do Cárcere, escreveu, enquanto preso, aquele que é considerado pelos críticos de peso seu maior romance: Angústia.
Antes que algum implicante de má fé diga que com isso quero dizer que Maria Helena Rubinato Rodrigues de Souza é uma grande escritora, vou logo adiantando. Não, não acho que ela seja um grande escritora. O que eu acho é que ela não foi condenada ao silêncio, nem condenada a nunca mais pôr num papel aquilo que pensa e sente.
Imagino que ela, irá continuar a escrever e imagino também que Noblat continuará a postar seus artigos.
Primeiro porque é jornalista que respeita a Liberdade de Expressão, como dá seguidas provas; segundo porque nenhum editor ou jornalista deixaria de publicar as opiniões de uma velhinha tão simpática.
Ponto.

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Usurpador, petralha, nazi-petralha, apedeuta analfa consegue emprego


Usurpador, apedeuta, analfabeto e consegue emprego em jornal americano
Infelizmente nobres confrades e fiéis seguidores deste sagrado sítio dos bons costumes e da boa gramática de Shakespeare, nossos mais sombrios sonhos se tornam realidade. Segundo um site turco-comunista (de um aliado ao turco-comunista que quer usurpar o trono de Dom José na pauliceia), um famosos analfabeto nonedáctilo foi convidado para escrever semanalmente em um jornal Continua>>>

A superpotência chinesa


Um chinês pequenininho e amarelo chega para uma puta e pergunta:
— Quanto cloba poruma noite toda?
— A noite toda? Coitado! Você não agüenta nem cinco minutos!
— Chinês güenta. Quanto é?
— Como você é fraquinho e pequenino... 50 reais, vai. E lá se foram. O chinês a leva para o hotel onde estava hospedado. Despem-se, ela deita-se e, surpresa, o chinês, todo nu, começaa fazer ginástica:
— Um... Dois... Tlês...Nisto passa por debaixo da cama, salta para cima dela e pimba dá uma! Salta novamente para fora e recomeça a ginástica:
— Um... Dois... Tlês...Passa de novo por debaixo da cama, salta para cima dela e tunga, duas. Recomeça a ginástica e assim por diante. Já na sétima. A puta coitada, já estava toda ardida. Pensou: Porra, este china nunca mais pára. Já não agüento mais. O segredo deve estar na ginástica." E se vira para ele:
— Ei, peraí! Vem tu pra cama que agora eu vou fazer ginástica. Assim foi. O chinês deita-se e ela começou a ginástica:
— Um... Dois... Três...Passa por baixo da cama e... lá estavam 7 chineses.

Num dos butecos da vida

O matuto entrou num buteco e pediu três doses de cachaça da "boa". Bebeu uma atrás da outra. Quando acabou de engolir a terceira, pediu mais três. O dono do buteco disse:

- Não faça isso, faz mal.

- Eu sei... Principalmente com o que tenho.

- E o que o senhor tem?

- Apenas um real.

O Google Wallet pode ter cartão físico

do Olhar Digital

Google Wallet

Vazaram imagens do possível aplicativo do Google Wallet, o serviço de pagamento virtual da companhia, e junto delas uma indicação de que a novidade também trará um cartão físico de plástico como acessório.

Segundo o site Android Police, o cartão funcionaria normalmente com crédito e débito, mas poderia armazenar dados de todos os cartões do usuário. Desta forma, a pessoa pode andar apenas com o cartão do Google e na hora da compra usar as informações cadastradas nele.

  1. De acordo com o site, o cartão poderá realizar pagamentos através de um comando na tela do smartphone (“tap and pay”). Ele ainda traz a possibilidade de cadastrar cartões de transporte público nos moldes do Bilhete Único. 

A oposição exorcista


O antipetismo é alimentado pelo pensamento binário do nós contra eles, pelo salvacionismo militante segundo o qual do combate às saúvas lulopetistas [petralhas, apedeutas, nazi-petralhas] defendem a Família, a Pátria e a Liberdade.
Luiz Carlos Azenha

Para o Guiness


Pela primeira vez na história da criminalidade mundial, os (autores?) chantageados por crimes, procuram uma fonte financeira para pagar a chantagem e contam para que querem o dinheiro.  A fonte obviamente diz: "nisto aí eu não meto a mão."
Nassiff e leitores, há poucas semanas, na véspera do segundo turno, ficávamos aqui a espera de bala de prata que tinha que aparecer nas últimas horas da campanha.  Não tinha bala de prata nenhuma, ou melhor, ela já tinha sido disparada meses antes (ação 470) e atingiu o pé do pistoleiro.
Acho que a coisa está acontecendo de novo - a Veja continha a fazer suas reportagens para quem não tem mais jeito.  A repercussão é ZERO.  Claro que existiram Honduras, e Paraguai e até mesmo tentativa na Venezuela. Sem desprezar seus povos (na Venezuela não foi bem assim), o Brasil vive um momento diferente.
Não só estamos mais mobilizados (a retumbante e acachapante vitória de um "poste" em S.Paulo, saindo do anonimato poucos meses antes da eleição) é mais do que prova disto, como também Lula, assessorado por Dirceu compreenderam que o governo de fato é feito pelas forças dominantes e souberam plantar alianças em todo o mundo. 
Vamos relaxar, até porque esta tal de vigília  tentativa de prever os próximos passos do conservadorismo é inútil.  O Lula uma vez disse que não precisa ler jornais - ele tem os melhores dados e saberá conclamar a sociedade, em um momento diferente de eleições, se isto for necessário.
Em mais uma demonstração de fé nas instituições, Dilma irá a posse de Joaquim Barbosa - perfeito.  Um bofetada com luvas de pelica, melhor até que, convidada, não foi ao convescote do SIP e ainda retirou o Mantega. 
por Svibra

Bambolê: afina a cintura e ajuda você a perder peso


Existem vários tipos de exercícios físicos praticados com bambolê. O mais tradicional, onde a pessoa equilibra o círculo de plástico na cintura, é o de menos impacto e proporciona em média um gasto calórico de 40 calorias a cada 30 minutos. Já naqueles em que a pessoa pula entre os arcos, o gasto calórico chega a dobrar e os benefícios são maiores. "Quando exigem saltos, há um aumento da frequência cardíaca e pode-se perder até 100 calorias em 20 minutos", explica o personal trainer.  
bambolê - Foto: Getty Images

Quadril soltinho só no bambolê

Uma das principais indicações do uso do bambolê é para soltar os quadris. A exemplo da ex-miss Brasil Nathalia Guimarães, muitas pessoas aliam aulas de dança com exercícios de bambolê para deixar o quadril mais cheio de gingado. Segundo o personal trainer Edson Ramalho, isso acontece porque ao usar o bambolê, tiramos do centro de nosso corpo as tensões, fazendo com que a pressão comum no local vá embora e deixe o quadril mais soltinho. 
bambolê - Foto: Getty Images

Pule de círculo em círculo e fique com as pernas durinhas

Além de provocar maior gasto calórico, pular entre os arcos fortalece a musculatura das pernas e as deixa durinhas: "as pernas fazem força para se equilibrar nos círculos por isso ficam torneadas depois de um certo tempo de prática", explica.  
bambolê - Foto: Getty Images

Coordenação motora e resistência de dar inveja

Para conseguir equilibrar o bambolê na cintura sem deixar cair é preciso muito equilíbrio e coordenação motora para aliar os movimentos do corpo todo em função do eixo central. "Imagine debruçar sua força no centro de seu corpo? É difícil mesmo e precisa de muita concentração até conseguir o equilíbrio", explica Edson. Já quando o assunto é pular entre os arcos, é a resistência física que conta. Quanto mais pique a pessoa tiver, mais vai pular e o gasto calórico será maior. Se você não tem lá aquela disposição ainda. 
bambolê - Foto: Getty Images

Acalme-se!

É uma questão de tempo: "depois dos primeiros 15 minutos, o bambolê já funciona como exercício aeróbico e trabalha a frequência cardíaca e a resistência física. Para quem ainda não está com a corda toda, é só começar agora", sugere o personal. 

Solércia inaudita


Manda a tradição que o eleitor brasileiro vote em pessoas em lugar do ideário deste ou daquele partido. De resto, os partidos nas nossas latitudes sempre funcionaram como clubes recreativos de uma ou outra turma graúda. Se alternativa digna houve, foi o PT, mas durou pouco. No poder, portou-se como os demais.
Unidos. A maior personalidade da história política brasileira e quem lhe segue os passos. Foto: José Cruz/ABr
Deste ponto de vista, as eleições municipais recém-encerradas com o segundo turno mantiveram-se no leito antigo. Mudou, porém, o peso das lideranças capazes de influência decisiva. Lideranças autênticas, diferentes daquelas forjadas pelo populismo mais desbragado, tão frequentes no passado, mesmo recente. Refiro-me, em primeiro lugar, ao ex-metalúrgico e ex-presidente Lula, que evoluiu do palanque da Vila Euclydes para a plateia mundial.
Neste pleito, Lula confirmou o que já é do conhecimento até do mundo mineral, tirante a mídia nativa. Trata-se da personalidade mais forte da história política do País, sua popularidade, avassaladora, supera inclusive aquela de Getúlio Vargas. Dilma Rousseff segue-lhe os passos. A afirmação peremptória dos candidatos da chamada base aliada resulta antes de mais nada da boa atuação do seu governo.
Outras figuras começam a ganhar dimensão nacional, como Eduardo Campos e Cid Gomes, enquanto o momento projeta naturalmente o nome de Aécio Neves, em quem há tempo CartaCapital reconhece autoridade e tino para conduzir uma oposição moderada e responsável, conforme as conveniências da democracia.
Neste terreno o Brasil ainda engatinha. Não basta a realização periódica de eleições para provar a maioridade democrática. Outros fatores surgidos nos últimos dez anos deságuam, contudo, em importantes avanços, não somente a caminho de uma sociedade menos injusta, mas também na conquista da consciência da cidadania por um número crescente de brasileiros. É quanto transparece dos resultados deste pleito municipal, bem menos provinciano e mais significativo do que se podia imaginar.
A mídia nativa é a primeira derrotada no embate, antes que o PSDB paulista e o PT baiano. O espetáculo encenado pelos barões midiáticos e seus cortesãos na tentativa de mascarar a verdade proporcionou momentos de involuntário hu­morismo à altura do teatro do absurdo, sobretudo na linha de Ionesco, embora sem esconder a expectativa da súbita chegada de Godot, segundo Beckett. José Serra seria Godot?
Não se exclua a possibilidade, a considerar o tom de editoriais, colunas, artigos, rubricas. No sábado 27, o editorial de um jornalão estampava como título: “Resistir é preciso”. De volta de uma viagem ao exterior, ausente havia duas semanas, sofri um abalo sísmico entre o fígado e a alma. Supus que a revolução vermelha batesse às portas liderada por Fernando Haddad. Tragicômico destino de uma direita tão extremada, tão anacrônica, tão romneyana (de Romney) a ponto de soçobrar nas ondas do ridículo atroz. Espetáculo a seu modo magnífico, por obra da incapacidade dos protagonistas de perceber a enrascada patética (do Pateta de Walt Disney, herói da Editora Abril) em que se atiraram.
Dou agora com a soturna expressão dos bairros paulistanos, ditos nobres não se sabe por quê. Varridos pelo siroco de um eterno temor e pela aspiração a se instalarem, pelo menos nomodus operandi, entre Coral Gables e Dubai. Abastecidos com solércia inaudita pelos evangelhos midiáticos. E agarrados à lembrança de Fernando Henrique Cardoso e à esperança vã da vitória de José Serra. Estes ninhos tucanos estão mais para aqueles das andorinhas doentes, iguaria da cozinha chinesa. Altamente recomendados para o cardápio dos barões midiáticos.
É o ocaso de um PSDB que já foi de André Franco Montoro e Mário Covas e foi entregue ao cabo a um cínico e um obsessivo e, sustentado pela fanfarra dos jornalões e revistões, passou a cuidar dos negócios dos vetustos donos do poder. O mesmo que o cínico e o obsessivo diziam combater nos seus anos verdes. É nesta moldura que a ribalta cabe a Aécio.

Marcos Valério: "E agora, o que eu faço"?

A revista ‘Veja’ e a crosta que orbita em torno dela decidiram que o Brasil é um parque de diversões do conservadorismo decadente.

Um ‘focinho de porco’ onde se vende desde o elixir da juventude dos livres mercados, a tucanos sábios e o túnel dos horrores da esquerda.

Tudo meio gasto, decrépito, exalando picaretagem e golpe.

Um dos caça-níqueis do negócio é a barraquinha do ‘tiro ao Lula’.
Pouca demanda. Pintura descascada e balcão sujo.

Para animar a freguesia, Veja & a crosta volta e meia instalam Marcos Valério no meio a clientela; ele faz uns disparos com a espingardinha de rolha.

Atrás da cortina colunistas isentos sacodem os bonequinhos de Lula, fingindo que a rolha desta vez acertou.
Tudo um pouco capenga.

Às vezes sacodem o bonequinho antes do tiro e continuam sacudindo depois, sem parar, mesmo sem nenhum disparo.

Valério franze o cenho e olha em volta, como se perguntasse – ‘E agora, o que eu faço?’

Os patrocinadores tentam compensar o descrédito com decibéis, alardeiam prêmios milionários ao misterioso ‘atirador careca’.
Os transeuntes olham aquilo com ar de enfado.
Moscas zumbem.

A mulher barbada tira os pelos postiços e se troca em público.
Amanhã tem mais.

Veja: Lula o maior corrupto da história da humanidade


Até quando será tolerado no Brasil que a mídia publique acusações graves sem nenhuma prova?
E lá vem ele de novo
E lá vem ele de novo, Marcos Valério.
Pobre leitor.
Mais uma vez, o que é apresentado – a título de “revelações” – é um blablablá conspiratório e repetitivo em que não existe uma única e escassa evidência.
Tudo se resume às palavras de Marcos Valério. Jornalisticamente, isso é suficiente para você publicar acusações graves?
Lula, no Planeta Veja, já não é apenas o maior corrupto da história da humanidade. Está também, de alguma forma, envolvido num assassinato. Chamemos Hercule Poirot.
Se você pode publicar acusações graves sem provas, a maior vítima é a sociedade. Não se trata de proteger alguém especificamente. Mas sim de oferecer proteção à sociedade como um todo.
Imagine, apenas por hipótese, que Marcos Valério, ou quem for, acusasse você, leitor. Sem provas. Numa sociedade avançada, você está defendido pela legislação. A palavra de Valério, ou de quem for, vale exatamente o que palavras valem, nada – a não ser que haja provas.
Já falei algumas vezes de um caso que demonstra isso brilhantemente. Paulo Francis acusou diretores da Petrobras de corrupção. Como as acusações – não “revelações” – foram feitas em solo americano, no programa Manhattan Connection, a Petrobras pôde processar Francis nos Estados Unidos.
No Brasil, o processo daria em nada, evidentemente. Mas nos Estados Unidos a justiça pediu a Francis provas. Ele tinha apenas palavras. Não era suficiente. Francis teria morrido do pavor de ser condenado a pagar uma indenização que o quebraria financeira e moralmente.
Os amigos de Francis ficaram com raiva da Petrobras. Mas evidentemente Francis foi vítima de si mesmo e de seu jornalismo inconsequente.
Francis foi vítima de Francis
Por que nos Estados Unidos você tem que apresentar provas quando faz acusações graves, e no Brasil bastam palavras?
Por uma razão simples: a justiça brasileira é atrasada e facilmente influenciável pela mídia. Se Francis fosse processado no Brasil, haveria uma série interminável de artigos dizendo que a liberdade de imprensa estava em jogo e outras pataquadas do gênero.
Nos Estados Unidos, simplesmente pediram provas a Paulo Francis.
Uma justiça mais moderna forçaria, no Brasil, a imprensa a ser mais responsável na publicação de escândalos atrás dos quais muitas vezes a razão primária é a necessidade de vender mais e repercutir mais.
Provas são fundamentais em acusações. Quando isso estiver consolidado na rotina do jornalismo e da justiça brasileira, a sociedade estará mais bem defendida do que está hoje.
  About the author: Paulo Nogueira View all posts by Paulo Nogueira é jornalista e está vivendo em Londres. Foi editor assistente da Veja, editor da Veja São Paulo, diretor de redação da Exame, diretor superintendente de uma unidade de negócios da Editora Abril e diretor editorial da Editora Globo. 

O país que eles mandavam não existe mais

Pouco antes do segundo turno das eleições presidenciais de 2006, o sujeito viu a manchete do jornal na banca e não se conformou.

"Esse aí, só matando!", disse ao dono da banca, apontando o resultado da última pesquisa Datafolha que apontava a reeleição de Lula.
Passados seis anos desta cena nos Jardins, tradicional reduto tucano na capital paulista, o ódio de uma parcela da sociedade _ cada vez menor, é verdade _ contra Lula e tudo o que ele representa só fez aumentar.
Nem se trata mais de questão ideológica ou de simples preconceito de classe. Ao perder o poder em 2002, e não conseguir mais resgatá-lo nas sucessivas eleições seguintes, os antigos donos da opinião pública e dos destinos do país parecem já não acreditar mais na redenção pelas urnas.
Montados nos canhões do Instituto Millenium, os artilheiros do esquadrão Globo-Veja-Estadão miraram no julgamento do chamado mensalão, na esperança de "acabar com esta raça", como queria, já em 2005, o grande estadista nativo Jorge Bornhausen, que sumiu de cena, mas deixou alguns seguidores fanáticos para consumar a vingança.
A batalha final se daria no domingo passado, como consequência da "blitzkrieg" desfechada nos últimos três meses, que levou à condenação pelo STF de José Dirceu e José Genóino, duas lideranças históricas do PT.
Faltou combinar com os eleitores e o resultado acabou sendo o oposto do planejado: o PT de Lula e seus aliados saíram das urnas como os grandes vencedores em mais de 80% dos municípios brasileiros. E as oposições continuaram definhando.
Ato contínuo, os derrotados de domingo passado esqueceram-se de Dirceu e Genoíno, e mudaram o alvo diretamente para Lula, o inimigo principal a ser abatido, como queriam aquele personagem da banca de jornal e o antigo líder dos demo-tucanos.
Não passa um dia sem que qualquer declaração de qualquer cidadão contra Lula vá para a capa de jornal ou de revista, na tentativa de desconstruir o legado deixado por seu governo, ao final aprovado por mais de 80% da população _ o mesmo contingente de eleitores que votou agora nos candidatos dos partidos por ele apoiados.
Enganei-me ao prever que teríamos alguns dias de trégua neste feriadão. Esta é uma guerra sem fim. Quanto mais perdem, mais furiosos ficam, inconformados com a realidade que não se dobra mais aos seus canhões midiáticos movidos a intolerância e manipulação dos fatos.
O país em que eles mandavam não existe mais.

por Ricardo Kotscho

O que Marcos Valério não quer contar a justiça

O publicitário mineiro faz questão absoluta de não contar a VGR - Vazadoria Geral da República -:
  • Quanto foi a "contribuição" para campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso em 98
  • Quanto foi a "contribuição" para campanha de Eduardo Azeredo ao governo de Minas em 98 
  • Quanto foi a "contribuição" para campanha presidencial de José Serra em 2002
  • Quanto foi a "contribuição" para a campanha de Geraldo Alckmim ao governo de SP em 2002
  • Quanto foi a "contribuição" para a campanha de Aécio Neves ao governo de Minas em 2002
Sobre as "contribuições" que ele fez aos outros 153 políticos da Lista de Furnas...ele pode citar, um aqui outro acolá

O sonho da oposição para 2014

Leio, escuto, vejo políticos, jornalistas, colunistas e especialistas políticos conjecturando sobre quem seria o vice de quem em 2014? A chapa seria:

  • Aécio/Campos ou Eduardo/Neves?
Acho é graça de quem leva isso a sério.

O sonho da oposição a Lula/Dilma e principalmente ao PT é o seguinte:
  • Aécio Neves e fulano candidatos pelo PSDB
  • Eduardo Campos e beltrano candidatos pelo PSB
  • Marina Silva candidata por qualquer partido
Assim - imaginam - garantir o 2º turno. 

No 2º turno o que tivesse chegado lá, teria automaticamente o apoio dos outros.

E juntando B + C+D = Lula/Dilma e o PT derrotado.

É possível acontecer isso? 

É. Tudo é possível!

Mas, tem um porém. Antes tem de combinar com nospovo.

Recado em branco e preto

A verdade sempre prevalece. É apenas uma questão de tempo

Tão próximas e tão opostas 
O Rio fazia o máximo de sensacionalismo, inclusive com falsificações, nos seus anos críticos de violência urbana. São Paulo procurou esconder e negou sua presença entre os Estados onde, nos últimos 30 anos, foi ou é mais virulenta a epidemia da criminalidade. O governo paulista persiste no erro, de consequências sempre graves.


É recente a abertura de espaço na imprensa rica de São Paulo para ocorrências criminais e problemas da segurança paulista e, mais ainda, paulistana.

No Rio, o sensacionalismo leviano, e muito infiltrado de objetivos políticos, atrapalhou os esforços intermitentes de ação governamental contra a disseminação da violência, e afundou a cidade e sua imagem em mitologias destrutivas.

Em São Paulo, a longa omissão jornalística, por mera vaidade provinciana, deixou sua contribuição para a insegurança continuada, ou mais do que isso.

A omissão jornalística dos assuntos de dimensão social resulta na omissão das pressões políticas e administrativas implícitas no jornalismo. Não por outro motivo foi sempre tão fácil para o poder político, décadas após décadas, preservar no Brasil as desigualdades sociais em todas as suas muitas formas, sem complacência nem sequer com as mais perversas.

Na atual onda paulista de homicídios, já em setembro o seu número na capital chegou a mais de 102%, ou 144 mortes, acima do havido em setembro do ano passado, com 71 mortes.

O governador Geraldo Alckmin e seu secretário de Segurança, Antonio Ferreira Pinto, negaram a onda, negaram conexão entre assassinatos, negaram motivação de algum bando.

O secretário chegou a estabelecer em apenas 40 os criminosos integrantes de organização.

Em outubro, na mesma cadência do aumento dos homicídios diários a repetidos picos, governador e secretário negaram-lhes maior anormalidade e algum problema na segurança governamental.

Daí, o governo paulista foi para a desculpa final, aquela a que só resta penetrar no ridículo: o aumento do índice de crimes deve-se à mobilidade das motos e à falta de combate ao crime, pelo governo federal, nas fronteiras. Mas antes da atual onda de homicídios as motos já eram como são, e a situação nas fronteiras já era o que é.

Já não importa a continuação das negaças. O governo não resistiu à pressão das evidências noticiadas.


Admita-o ou não, lançou-se em uma operação em áreas de favelas que desmente todas as suas recusas a ações conectadas na onda de homicídios e, portanto, intencionais por parte de um dos bandos (ou facções, ainda na velha maneira de não admitir que São Paulo tenha bandos).

Cada região assolada pela epidemia de criminalidade requer estratégias e táticas adequadas às condições locais.

O que tem alcançado êxitos no Rio não é, necessariamente, o procedimento a ser aplicado a problemas alheios. Mas um fator adotado no Rio é indispensável a todos: a recusa a subterfúgios, sempre interesseiros ou temerosos, e o reconhecimento franco da realidade. Até porque a população sabe o que a aflige e não cai nas tapeações de governantes.
Daniel Marenco/Folhapress
Janio de Freitas, colunista e membro do Conselho Editorial da Folha, é um dos mais importantes jornalistas brasileiros. Analisa com perspicácia e ousadia as questões políticas e econômicas. Escreve na versão impressa do caderno "Poder" aos domingos, terças e quintas-feiras.

Prato do dia

Carne assada
Ingredientes

  • 2 kg de lagarto
  • 1 lata de creme de leite
  • 1 garrafa de cerveja escura
  • 2 tabletes de caldo de carne
Como fazer
Frite o lagarto até dourar na panela de pressão,acrescente o creme de leite, a cerveja escura e os tabletes de caldo de carne.Tampe e cozinhe até ficar macia. Se desejar depois engrosse o molho que ficou na panela com 2 colheres de amido de milho. Importante: a carne não é temperada antes, somente dourada.

O seletivo Marcos Valério

É muito seletivo o Marcos Valério.
Parece escolher a dedo o que falar para levantar o interesse do STF e do PIG em troca da sua "delação" premiada.
As verdades sobre a sua origem, o seu recrutamento em Brasília por Pimenta da Veiga e o treinamento nas hostes tucanas parecem nem importar. A sua delação seletiva possui um tempo próprio e até um cadáver próprio (Celso Daniel ao invés da "modelo" de Minas Gerais).
Por qual razão? Ele realmente não tem medo do Lula ou do PT, Valério tem medo exatamente das pessoas, partidos e esquemas que ele teima em omitir, pois daí sairia o seu pior castigo ou, eventualmente, a sua garantia de sobrevivência. Isso ficou provado no episódio com Roberto Brant (ex-PFL, MG), quando este último indicou que o seu "mensalão" era apenas dinheiro de campanha aportado pela Usiminas, da parte do próprio Presidente desta empresa. Valério na hora foi à mídia para falar que não era verdade, tentando livrar a cara da Usiminas.
Na visão do Valério, é preferível apontar as baterias com o líder de 80% da população que contra os verdadeiros donos do Brasil

Mensagem dominical

Sem os domingos fica difícil viver. Em cada manhã de domingo celebramos a força da vida que tudo transforma e renova. Brilha a luz!
Dom Mauro Morelli