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por Cesar Maia

ECONOMIAS DA AMÉRICA LATINA: BOLHA PODE ESTOURAR!

Trechos de artigo de Andrés Oppenheimer no La Nacion e Miami Herald.

1. Estudos publicados durante as reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM) em Washington confirmam o que o bom senso deveria ter ensinado aos economistas há vários meses: existe um perigo real de que o atual ciclo de crescimento econômico da América Latina talvez não dure muito se medidas urgentes não forem tomadas.

2. O clima das reuniões na semana passada em Washington foi de nervosismo em relação ao futuro econômico da América Latina. Um documento interno do FMI intitulado "Gerenciamento de riqueza na América Latina para evitar a crise”, datado do dia 7 deste mês, começa com um diagnóstico sombrio: diz que a região está numa fase de "vento duplo favorável persistente, com risco de acabar abruptamente".

3. Explica que grande parte da atual prosperidade da região se baseia em duas circunstâncias externas extraordinárias – uma abundante liquidez global, que resulta em grandes fluxos de capital para a região, e um aumento nos preços mundiais das matérias-primas devido à demanda da China - que possivelmente não vão durar muito tempo. "A intensidade incomum dessas condições externas favoráveis podem dar lugar a uma acumulação de vulnerabilidades e um risco maior de uma súbita mudança” disse o estudo.

4. "As condições externas favoráveis podem ocultar vulnerabilidades subjacentes nas contas fiscais, financeiras e externas, assim como gerar uma possível complacência e exuberância''. Isso significa que muitos dos países da região estão gastando mais do que deveriam, tem moedas supervalorizadas e não estão se preparando para o futuro. O documento interno do FMI reflete a opinião de seus autores, mas seu autor principal é Nicolas Eyzaguirre, diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI.

5. Outro estudo, da Brookings Institution e publicado no início das reuniões do FMI e do Banco Mundial, também reflete temores sobre o futuro da região. O estudo de 80 páginas, intitulado "Perspectivas econômicas latino americanas", diz que "hoje, o reaquecimento e as pressões inflacionárias estão aumentando, e muitos reguladores financeiros estão se perguntando se o crédito interno já não está crescendo de maneira excessiva". Ele acrescenta que "uma área de especial interesse" no Brasil e em outros países da região, são os excessivos créditos bancários aos consumidores, que possivelmente nunca sejam pagos.

6. Mauricio Cardoso, coautor do estudo da Brookings, disse que há crescentes indícios de que os fatores externos que haviam beneficiado a América Latina podem desaparecer, além de tendências preocupantes dentro da região. A China, cuja aquisição de matérias-primas tornou-se o grande motor de crescimento da América do Sul, acaba de anunciar que vai reduzir sua meta de anual de crescimento. Além disso, é possível que os Estados Unidos aumentem em breve as taxas de juros, algo que diminuirá capital para América Latina, acrescentou.

7. "Há que se poupar na época das vacas gordas", disse Cárdenas. "Ainda temos tempo, pois é provável que vejamos uma mudança das condições externas já no próximo ano".

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SEGUNDO TURNO NO PERU! OS AINDA INDECISOS VÃO DECIDIR!

1. Primeira pesquisa Ipsos-Apoyo deu 42% para Ollanta Humala e 36% para Keiko Fujimori. Os que votaram nos outros três candidatos responderam assim a pesquisa.

2. (El Comercio, 25) Do total de entrevistados que apoiaram PPK- Pedro Pablo Kuczynski, 41% votarão agora por Keiko, enquanto que 20% por Ollanta Humala e 24% dizem que anularão o voto. Do grupo de entrevistados que no primeiro turno votaram em Alejandro Toledo, 37% dizem que agora votarão por Humala, 32% por Fujimori e 19% anularão o voto. Dos que votaram pelo ex-prefeito de Lima, Luis Castañeda 34% dizem votar em Keiko Fujimori, 24% em Humala e 21% anularão o voto.

3. Ipsos-Apoyo. Em Lima (quase 40% dos que votam), Keiko vence por 43% a 35%. No Interior (pouco mais que 60%), Humala vence por 43% a 35%\ Dos que não admitem mais mudar seu voto: Humala 37%, Keiko 30%. Indecisos 33% \ Crê que Lula financia Humala? 33% sim \ Crê que Chávez financia Humala 48% sim \ Crê que se eleito Humala se somará ao bloco de Chávez e Evo Morales? Sim 43%, Não 42%.

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"AIP": PERU, CHILE, MÉXICO E COLÔMBIA CRIAM ORGANIZAÇÃO EM CONTRAPONTO À ALBA DE CHÁVEZ!
          
(Estado SP, 25)   Em 2 de maio, os presidentes de Peru, Chile, México e Colômbia vão oficializar em Lima a criação de um novo bloco econômico que vem sendo chamado de Área de Integração Profunda (AIP), ou "bloco do Pacífico".  A AIP reúne os países "liberais" da região, em oposição à Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), mais à esquerda, cria do venezuelano Hugo Chávez. A AIP vai conectar 200 milhões de pessoas, 16 mil km de costa no Pacífico e mais de US$ 2,5 trilhão de PIB.  Ou seja, é um bloco que se aproxima das dimensões do Brasil, que tem aproximadamente 200 milhões de habitantes e US$ 2,2 trilhões de PIB. O AIP também é três vezes maior que a Alba. Os países participantes já mantêm acordos de livre comércio entre si, com a exceção de Peru e México. Todos têm tratados com os EUA, exceto a Colômbia. "A Alba é muito estridente, mas não traz muitos resultados práticos; já esse bloco pode ter resultados bem mais palpáveis", diz Shannon O'Neil, do Council on Foreign Relations. Paralelamente ao acordo que prevê a criação da AIP, os governos dos países do "bloco do Pacífico" deverão fundir as Bolsas de Valores de Bogotá, Lima e Santiago, criando o Mercado Integrado Latino-Americano (Mila). Com capitalização de US$ 600 bilhões, a Mila se tornará a segunda maior Bolsa de Valores da região, perdendo somente para a BM&FBovespa.

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QUALIDADE DA INTERNET E PENETRAÇÃO DA BANDA LARGA: BRASIL EM 69º LUGAR ENTRE 166 PAÍSES!
                 
Brasil 4,68 Mbps. Média mundial de 8,61 Mbps. Em primeiro, Coréia do Sul: 33,54 Mbps. Segundo, Suécia: 27,23 Mbps-   
      
1. Índice de download domiciliar. Baseado em milhões de resultados de testes recentes do Speedtest.net, este índice compara e ranqueia a velocidade de download ao redor do mundo. O valor é a taxa de transferência média em Mbps nos últimos 30 dias, onde a distância média entre o cliente e o servidor é menor que 300 milhas (aproximadamente 482 km).
      
2. Conheça.
      
3. Entre as 50 cidades brasileiras -segundo, terceiro e quarto lugares-, Fortaleza (10,27 Mbps), Vitória (10,12 Mbps) Salvador (9,10 Mbps), na frente de Porto Alegre (5,93 Mbps) em 26º lugar e Rio (5,56 Mbps), em 33º lugar. São Lourenço em primeiro (11,51 Mbps). Conheça.