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Artigo do dia

Facismo e Sociedade Brasileira: uma relação de sadomasoquista, por Armando Coelho Neto
Duas mãos invisíveis estão por trás desse texto, que por circunstâncias assino sozinho. Nada estranho num país em que mãos invisíveis parecem estar por trás de tudo, no qual nada é bem o que é...
Em tom jocoso, o site "Sensacionalista" publicou matéria segundo a qual o governo federal havia criado o "Ministério do Recuo", mas teria voltado atrás.
De fato, em poucos dias no poder, a trupe circense do presidente Bozo promoveu diversas idas e vindas. As oscilações abrangem de aumentos de impostos até nomeações para órgãos oficiais, passando por decisões sobre organização administrativa e até sobre soberania. Por cinismo, incompetência ou sabe-se lá o quê, essa instabilidade estressa até a economia e torna a Sociedade Brasileira refém de permanentes tensões relacionadas a interesses, direitos e futuro.
Para os críticos, seria mesmo prova de amadorismo e despreparo. Mas cremos insuficiente tal diagnose. Chamam-nos a atenção algumas tendências e circunstâncias. Ei-las.
Em primeiro lugar, é forçoso constatar que houve um rebaixamento das expectativas. Já fomos um país que não apenas reclamava uma posição de destaque na cena política e econômica internacional, como também um lugar onde o povo se permitia ter esperança positiva no seu próprio destino.
Atualmente, estamos vivenciando uma catarse coletiva, uma espécie de hipnose pela perversidade. Nossas potencialidades como Nação foram neutralizadas e nosso horizonte foi amesquinhado por desejos punitivistas. E isso nos retirou a capacidade de sonhar, de vislumbrar um amanhã melhor, de mais liberdade, mais empregos, investimentos públicos, educação, saúde, fartura e felicidade.
Fala-se apenas em cortes, ameaças, ódios. Anunciam-se maldades a todos, enquanto blindam-se poderosos e protegem-se militares, grandes empresários e políticos.
E até as coisas "boas" que o Coiso anuncia estão indiretamente associadas a punções de agressão e morte - distribuir porte de armas de fogo indiscriminadamente, autorizar o desmatamento, mitigar regras sobre licenciamento ambiental, liberar a caça...
De alucinações sobre Jesus na goiabeira ao aniquilamento de direitos sociais, vai sendo revelado um governo de loucos, covardes, predadores entreguistas. Que, como tal, usará da força contra os menos favorecidos para humilhar o povo e fortalecer a elite. O único freio, ao que parece, são as contradições no processo de mediação de conflitos entre os próprios poderosos. Lei-se, eles contra eles, por que opositores ou resistência não há.
De certo modo, eles podem dizer e fazer o que quiserem. Vai ter base militar americana? Não mais. Mas o IOF será elevado. Só que não. E a Petrobrás e os bancos públicos? Sem dúvida serão privatizados. Ou quem sabe apenas descapitalizados. E a Previdência Pública será substituída por um sistema de capitalização privado, ou... Amanhã vemos. Mas os trabalhadores vão ter que laborar até os 67 anos. Mas pode ser que seja só até os sessenta e dois. Pensando bem, vamos fechar em sessenta e cinco...
Qual o limite para essa inconsequência?
É como um torturador que amarra a vítima, para em sequencia perturbá-la psicologicamente: "acho que vou deixa-la cair pela janela... Não, não vou mais... Mas pensando bem, vou queimá-la viva... Ou afogá-la. Oi? Não... Não quis dizer isso, depois eu penso noutra coisa..."
Não admira que o alter ego do Coiso seja Brilhante Ustra. Há um evidente prazer nesse agir inconstante. Em brincar com a soberania, a previdência, a imagem do Brasil no mundo, os direitos sociais dos trabalhadores, em suma: com os destinos da Nação.
Por que, claramente, trata-se de uma diversão psicopatológica permitida precisamente pela relação entre a passividade e impotência da vítima frente a ausência de empatia e compaixão pelo carrasco.
Não se despreza o relevante papel do humor na luta política. Contudo, para além dos mêmes lacradores da Internet urge que os democratas, os nacionalistas, as pessoas conscientes do País se organizem para reagir. Do contrário, a Sociedade Brasileira permanecerá sequestrada e vitimizada. Até a sua total destruição. Com todos os requintes de crueldade.




Armando Rodrigues Coelho Neto - jornalista, escritor, ex-delegado da Polícia Federal e ex-integrante da Interpol - Polícia Internacional -.
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Eleitores e eleitoras de Bolsonaro



Nem todas as mulheres gostam de apanhar, nem todos os homens gostam de bater. Porém eleitoras e os eleitores de Bolsonaro gostam, o que fazer?...

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PT, levanta




Desde 2005 que eu insisto para o PT mudar a maneira de tratar com a oposição, semana passada mudaram, o que aconteceu?...

Como eu sabia desde sempre, os bicudos colocaram o rabo entre as penas e...com certeza mandaram mil recados para o governo não mostrar as "pedaladas fiscais" que Fhc fez.

O que me revolta é imaginar o PT e o governo aceitar a trégua que a corja tucademopiguista implora.

Fica difícil a gente aceitar esse masoquismo que não tem nada a ver conosco.

Vocês acham que vamos lhes sustentar (politicamente) até quando?...


O sadomasoquismo em alta


NYT
Getty Images
Práticas sadomasoquistas nunca estiveram tão presentes nos meios de comunicação
Em uma noite de sexta-feira, um pequeno grupo de pessoas fazia fila diante da entrada sem identificação do Paddles, um clube na West 26th Street, em Nova York. Dois homens na casa dos 60 anos estavam discutindo o mercado imobiliário e algumas mulheres de 20 e poucos estavam enviando torpedos de última hora antes de descer dois lances de escada para o subterrâneo onde funciona o clube.
O Paddles é um "espaço seguro" para viver fantasias eróticas, especificamente BDSM (bondage / disciplina, dominação / submissão, sadismo / masoquismo), OTK (sigla para "over the knee", de joelhos, para descrever o espancamento consensual), e uma série de outras siglas que descrevem práticas sexuais até recentemente desconhecidas do público geral.
Mas, certamente devido ao grande sucesso da trilogia "Cinquenta Tons", de E.L. James (65 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, de acordo com o Publishers Weekly), as pessoas atraídas por estas práticas sexuais estão como nunca no centro das atenções.
Em fevereiro, "kink", documentário dirigido por Christina Voros e produzido por James Franco, estreou no Festival de Cinema de Sundance. (A Hollywood Reporter classificou-o como "um filme simpático sobre pessoas aparentemente razoáveis que fazem coisas terríveis uns aos outros diante da câmera por dinheiro.")
Frases como "palavra de segurança" são cada vez mais parte da cultura pop. Em "Shameless", série do canal Showtime, Joan Cusack interpreta uma mãe às voltas com um amante mais jovem e sua coleção de "brinquedos".