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Noite de horror


Impressionante! Impressionante, não: medonho. Aterrador.
Mesmo assim, Marquito Rosalvo – o Mascavo – trancou-se na sala de seu apartamento para assistir Piranha pela terceira vez. Nada o incomodaria. A mulher já se recolhera, junto com a pequena Rosicler – ambas mergulhadas em sono profundo.

Abastecido por generosa dose de uísque, ajeitou-se confortavelmente na poltrona, regulou a intensidade da luz, esfregou as mãos e disparou o dvd. A tela tingia-se de vermelho, eMascavo se contorcia, emitindo um ou outro gemido ao imaginar a dor de cada mordida. Anestesiava-se então com um gole da bebida, aliviado por estar a salvo em terra firme, a bordo de uma poltrona imune a qualquer tipo de catástrofe cinematográfica. Em seguida, como se fosse uma piranha voyeur, enchia-se de coragem e retomava com o olhar a devastação de cada cena do filme. Antevia com arrepios a surpresa dos banhistas, logo transformada em pânico pelo ataque do cardume.

Exceto pelo grito de uma sirene, a cidade já silenciara. Mascavo associava o ataque dos peixes à quantidade de ambulâncias mobilizadas para o atendimento às vítimas daquela tragédia. Logo surgiu um vozerio que, a princípio distante, foi crescendo até tomar a atenção do cinéfilo dedicado. Água, piranhas, vítimas, gritos – tudo afinal desapareceria ao som de violentos golpes na porta do apartamento de cima.

Poesia das 22 horas

A beleza está no sol
No mar
Na lua
No amanhecer de um novo dia
No sorriso de uma criança
No pássaro que voa
No encontro de um olhar...

A beleza encontrá-se nas pequenas coisas e nas grandes pessoas.

Mensagem da 21:33

Carinho e afeto

Petista quer pobre longe de Angra dos Reis


O churrasco com farofa está proibido por decreto nas praias das ilhas de Angra dos Reis, inclusive na Ilha Grande. A prefeita da cidade, Conceição Rabha (PT), anunciou neste sábado que vai não só manter como ampliar o decreto do ex-prefeito Tuca Jordão, que proíbe banhistas de fazerem churrasco em todas as praias do município. Os infratores poderão ser enquadrados por crime ambiental, uma vez que todas as ilhas da cidade estão situadas em áreas de preservação.

- Vamos manter o que é bom. Atividades como churrasco na praia degradam o meio ambiente. Não podemos permitir este tipo de comportamento. Não é este tipo de turismo que Angra dos Reis precisa. Precisamos de regras para o bom convívio e o decreto disciplina isso - disse a prefeita.

O decreto, que começou a ser posto em prática no réveillon, será ampliado com a ação de mobilizadores ambientais que vão atuar nas praias distribuindo saquinhos de lixo:

- O churrasco não é uma atividade salutar em ambientes que precisam ser preservados e que são procurados por pessoas em busca de lazer. Não vamos proibir alimentos como sanduíches naturais e outros que não agridam o meio ambiente. Churrasco não - afirmou a prefeita.

Crônica dominical de Luis Fernando Veríssimo

Alguém sabe o que é 'rabdomióise'?

Quem passou pelo que eu passei — quase me fui — pode escolher o que fazer com a experiência. Ou terá assunto para o resto da vida, pois tudo o mais perderá importância comparado ao maravilhoso fato de continuar vivo. Ou evitará o assunto, para não ficar conhecido como um sobrevivente chato, daqueles que sabem — e repetem — tudo sobre sua doença, com detalhes, e até com um certo ar superior.
— Alguém aqui sabe o que é “rabdomiólise”?
E a conversa não pode ser sobre outro tópico:
— A coisa na Siria está feia.
— Isso porque vocês não viram minha urina no primeiro dia.
— Li que o Internacional vai começar a temporada com o time B.
— Por sinal, eu contei que o vírus que me pegou poderia ser tipo A ou tipo B? O meu era tipo A. O mais perigoso.
Prometo não ser um sobrevivente chato. Não vou contar o que me fizeram no CTI do Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, mesmo porque sei pouco sobre o que me fizeram. Só sei que salvaram a minha vida.
Também não vou aproveitar nenhum dos delírios que tive enquanto sedado para transformar em crônica. Não sei por que, mas acho que aproveitar delírios de hospital em crônicas é uma forma de apropriação indébita.
E desculpe: não tive nenhuma visão do outro lado, nenhum vislumbre do infinito. Mas tenho que reconhecer que saí da experiência com meu ceticismo abalado.
Eram tantas pessoas — me contaram depois — rezando por mim e manifestando sua apreensão e solidariedade, principalmente desconhecidos, que deve ter feito uma diferença. Vou precisar rever minhas relações com a metafisica.
Alguns dos que salvaram a minha vida não são anônimos e precisam ser citados, antes de mudarmos de assunto. Doutores Alberto Augusto Rosa, Sandro Gonçalves, Eubrando Oliveira, Teresa Sukienik, Juçara Maccari, Ricardo Zimerman, David Saitovich, Renato Eick, Flavio Kapczinski, Rogério Friedman, Bernardo Moreira, Ana Stein, Marcos Wainstein, além do eficiente e dedicado corpo de enfermeiras, enfermeiros e fisioterapeutas do hospital. Obrigado, obrigado, obrigado. E não se fala mais nisto.

Um gênio ofuscado pelo folclore


A editora da Universidade de Oxford acaba de publicar “Turing: Pioneer of the Information Age” (“Turing: O Pioneiro da Era da Informação”). É um bom livro, contando a história de um gênio que viveu num mundo emocionante e morreu num enredo de romance policial em 1954, aos 41 anos. Está na rede, em inglês, por R$ 23,63.
Em 1936, Alan Turing concebeu aquilo que chamou de “máquina universal”. Era a ideia do computador, inicialmente chamado de “cérebro eletrônico”. Matemático genial, se não tivesse feito mais nada seria celebrado como um dos pais da vida moderna.
Com o início da guerra, incorporou-se à tropa de ingleses que se dedicava a quebrar os códigos alemães. Era uma comunidade que trabalhava em segredo, na qual se juntavam físicos, engenheiros, malucos, militares e campeões de xadrez. Seus dois mil servidores não puderam contar o que faziam nem para a família.
Nos anos 70, quando o véu foi levantado, algumas mulheres queixaram-se por não terem revelado o segredo aos maridos, que haviam morrido.
Turing foi decisivo para desvendar o código dos submarinos alemães que afundavam os comboios ingleses.

Proteger o legado do FHC?


Inflação crescente, dólar fora de controle, Brasil quebrado e tendo que obedecer a acordos com o FMI que beiravam a entrega da pátria, desemprego nunca antes visto, privatizações obscuras e com resultados insignificantes para os cofres públicos, endividamento aumentando de forma descontrolada e para financiar déficits enormes, total falta de credibilidade do País no âmbito internacional, chegando ao ponto do Presidente levar uma "mijada" pública do Clinton, denúncias de corrupção nunca apuradas, graças a um Procurador Geral da República nomeado para servir de engavetador dos processos e uma PF fora de ação graças à total falta de recursos e apoio político...
Vou parar por aqui pois estou com vontade de chorar.
Espero nunca mais ver esta gente no comando de meu país.
por Carlos Afonso Quintela da Silva

FHC defende Aécio para promover seu legado


Bem interessante esse movimento.
A falta de renovação e o vácuo de poder do PSDB devido às derrotas de Serra, o mau momento de Alckmin e a omissão de Aécio levam FHC a tomar as rédeas de fato do partido.
Promove Aécio para defender seu legado, quebrar as resistências dos tucanos paulistas a abrir mão da liderança do partido e formatar o discurso da oposição.
O objetivo é 2014?
Duvido, FHC provavelmente sabe que a derrota é inevitável.
O provável objetivo central é, finalmente, a estruturação de uma base e um discurso consistentes de oposição para vencer quando o inevitável desgaste petista no governo chegar.
As consequências desse movimento podem ser:
  • definição ideológica do PSDB como um partido de centro-direita
  • diferenciação mais nítida entre PT e PSDB
  • mudança do discurso de oposição de um mero anti-petismo udenista para elaboração de propostas e projetos
  • exigência de maior clareza e definição também dos projetos petistas
  • polarização política e ideológica entre PT e PSDB com maior ativismo da academia alinhada a cada um dos dois pólos.

Se FHC conseguir fazer isso, terá dado, na minha opinião, uma excelente contribuição ao pais.
por Adjutor Alvim

Efésios 4:28-29


Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.

Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.

Algibeira


Economia Brasileira é uma ciência inexata, é como dinheiro no bolso de pobre, nada tem e nunca terá. 
Aqueles que administram nossas finanças apenas falam que o Brasil esta longe da crise mundial, a qual vem atingindo todo a Europa, mas não passa de sofisma oficial.
O Brasil esta no mesmo nível de Portugal, Alemanha, Espanha entre outros.
Esta com o chapéu na mão e, o povo passando todas às necessidades social.
Quem nunca esta em crise é a elite do momento, vive no bem BOM!   

O Globo, tão Onesto e imparcial quanto o Laguardia

Quando o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), condenado, e barrado pelo TSE por sua ficha suja, conseguiu no STF um recurso favorável para tomar posse, o jornalão "O Globo" tratou a posse do tucano como "festa".

Nada de questionar a moralidade, ética, etc. Noticiou objetivamente que a Constituição estava sendo cumprida, pois o STF havia decidido que a lei da Ficha Limpa não retroagiria à eleição de 2010.

Já quando José Genoíno (PT-SP) tomou posse, também obedecendo a Constituição, o jornalão manchetou na primeira página "A posse de Genoino - Condenado assume na Câmara".

O colunista do jornal, Noblat, manchetou "Genoino, deputado. Legal, é. Imoral, também!".

Por que, pelo menos por coerência, não disse o mesmo de Cunha Lima?

Poesia da noite


(...) Não é raro, tropeço e caio. 

Às vezes, tombo feio de ralar o coração todinho. 

Claro que dói, mas tem uma coisa:

A minha fé continua em pé

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Dy

Lauro C. L. Oliveira: Guerra é guerra, ocorrem baixas dos dois lados


Lula fez um governo exitoso de 8 anos com reeleição no meio do caminho e que terminou com a eleição de sua indicada e enorme  apoio popular. Para chegar a este resultado foi obrigado a mostrar enorme habilidade política, fazer concessões com tendências políticas diversas e até adversas. Nem por isto deixou de enfrentar uma guerra com os estamentos conservadores, uma guerra sem trégua onde teve que matar um leão por dia e vencer uma ameaça de " impeachment " que só não ocorreu face ao socorro que recebeu das forças populares. 
A guerra contra Dilma não é menor, seu sucesso até adora ficou escorado no crescimento do emprego formal, nos aumentos de salários,  na diminuição da pobreza. Dilma não tem o carisma de Lula nem desperta paixões, para o bem e para o mal como Lula, e a garantia de terminar seu mandato sem ser vítima de golpe será manter o bem estar da população. 
A longo prazo, o fator educação poderá tornar o brasileiro imune aos conservadores golpistas que tem pontuado o poder no Brasil.
Como guerra é guerra, as baixas estão ocorrendo em ambos lados. 
Os partidos políticos  mais radicais de direita estão perdendo relevância, e a imprensa Pig perde capacidade formar opiniões, perde  ibope e perde credibilidade e coronéis estão sumindo.

Luis Nassiff: Os paralelos entre Vargas e Lula II


Os tempos são diferentes, o nível de desenvolvimento brasileiro é outro.
Mas há pontos em comum entre a luta política do período Vargas-Jango e do período Lula-Dilma.
Em comum, o fato da oposição ter escassas possibilidades de tomar o poder pelo voto. Assim, o protagonismo é assumido por grupos que levam a luta política para outros campos, extra-eleitorais.
No caso de Vargas, essa aglutinação da oposição se deu no segundo governo, com a imprensa livre das amarras da censura do Estado Novo. No caso de Lula, na aliança mídia-PSDB que se forma no pós-mensalão.
***
Havia duas maneiras de enfrentar o clima pre-conspiratório. A primeira, compondo alianças, diluindo pressões, apostando na normalização econômica e política, até ser aceita pelo status quo; a segunda, partindo para o confronto.
***
Dilma Rousseff claramente está apostando todas suas fichas no primeiro caminho.
Do período pré-posse à queda, Jango balançou entre esses dois movimentos: o da conciliação, típico da sua personalidade, e da radicalização, conduzido pelo cunhado Leonel Brizola. Sua indefinição derrotou-o.

Clóvis Rossi: não são previsões, são chutes


Esqueça a catarata de previsões sobre o desempenho da economia publicadas recentemente. Não passam de "chute".

É a cândida confissão de um "chutador", Bráulio Borges, economista-chefe da LCA Consultores, em artigo publicado quinta pela Folha.

Borges acusou o golpe representado pelas críticas do "grande público aos analistas econômicos (economistas principalmente) e às suas projeções" (para o desempenho da economia em 2012).

Resolveu, então, explicar que "os erros são inevitáveis em razão de uma série de razões" que ele lista em seguida.

Depois de ler as tais razões, a única conclusão possível é a de que não há previsões, mas "chutes", até porque a primeira razão já seria suficiente para não tomar palpites de analistas/economistas como se fossem a palavra de Deus: "O mundo real é caracterizado pela incerteza em relação ao futuro".

Tremenda obviedade, mas necessária porque boa parte dos economistas se acha profeta infalível. Para aliviar a barra dos economistas tapuias, é forçoso dizer que no mundo todo todo mundo "chuta".

Isabel Lustosa: um Brasil para os brasileiros


Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste/ Criança, não verás, nenhum país como este. Creio que eram esses os versos de Olavo Bilac que os cadernos marca Avante que usávamos na escola traziam na capa. Naquele tempo de nacionalismo ingênuo essas simples palavras calavam fundo no coração dos pequenos brasileiros. Pareciam referir-se à grandeza continental do país e também às suas incomensuráveis riquezas. Hoje, vejo-as apenas em sua exata medida: não veremos nenhum país como este, não só porque suas características e sua história são exclusivas, como também porque este é o nosso país e só nele nos sentimos em casa, nos sentimos "chez nous", como dizem os franceses.

Certa vez, em um boteco da Tijuca um garçom, desses tantos conterrâneos nossos que desembarcam no Rio de Janeiro para tentar a sorte, enquanto se virara para atender a freguesia, comentava matéria na TV sobre a tsunami que tinha arrasado com a Indonésia: "é por isso que eu gosto desse meu brasilzinho". Naquele tempo, o salário mínimo ainda não tinha se elevado tanto, nem a taxa de desemprego tinha caído tanto. Aquela era apenas uma manifestação espontânea de amor ao Brasil, de amor à Pátria em que nasceu por parte de um homem do povo que, mesmo sem ter conhecido outras terras, preferia a sua. Mesmo tendo sido criado em uma realidade em que catástrofes climáticas como a seca que castiga periodicamente o nordeste e as enchentes que destroem o sul acontecem, ele conservava a ilusão de que aqui nada de terrível acontece, porque estava convencido que Deus é brasileiro.

Talvez esse nacionalismo popular ainda seja uma herança do passado, do tempo do Caderno Avante, talvez esteja mesmo na alma do povo essa vontade de pertencimento, essa necessidade de se orgulhar da pátria em que nasceu.

Paulo Coelho: O outro lado da Torre de Babel


Passei a manhã inteira explicando que meus interesses não são exatamente os museus e as igrejas, mas os habitantes do país - e desta maneira, seria muito melhor que fôssemos até o mercado. Mesmo assim, eles insistem; é feriado, o mercado está fechado.

- Aonde vamos?

- Uma igreja. Hoje celebram um santo muito especial para nós, e com toda certeza para você também. Vamos visitar o túmulo deste santo. Mas não faça perguntas, e aceite que às vezes podemos ter boas surpresas para escritores.

- Quanto tempo de viagem?

- Vinte minutos.

Vinte minutos é a resposta padrão: claro que sei que vai demorar muito mais que isso. Mas até hoje eles respeitaram tudo que tinha pedido, melhor ceder desta vez.

Estou em Yerevan, na Armênia, nesta manhã de domingo. Entro resignado no carro, vejo o monte Ararat coberto de neve ao longe, contemplo a paisagem ao meu redor. Oxalá eu pudesse estar caminhando por ali, ao invés de ficar trancado nesta lata de metal. Meus anfitriões tentam ser gentis, mas estou distraído, estoicamente aceitando o "programa turístico especial". Eles terminam deixando a conversa morrer, e seguimos em silêncio.

Ferreira Gullar: será esse o cara?


O discurso de posse de Joaquim Barbosa na presidência do Supremo Tribunal Federal me fez olhá-lo de maneira especial. Não é que antes fizesse restrições a seu desempenho como relator do mensalão.

Pelo contrário, desde o primeiro momento admirei a coragem moral com que votou pela punição dos réus e particularmente daqueles que gozavam do apoio ostensivo do PT e do Lula. Quando se sabe que sua presença no STF se deveu à indicação do ex-presidente petista, a independência com que julgou figuras como José Dirceu e Genoino provocaram a admiração de amplos setores da opinião pública e a minha em particular.

Mas o seu discurso de posse me revelou outra coisa: revelou-me que ele não é apenas um juiz severo e independente na aplicação da lei, como é também um homem lúcido, maduro, que dispensa as firulas e salamaleques no exercício da missão de julgar.

A firmeza tranquila de sua postura e a dos outros oradores, ao tratar dos problemas da Justiça brasileira e das mudanças que ela está a exigir, me fez vê-lo como um exemplo de magistrado e de cidadão.

Crônica dominical de A. Capibaribe Neto


O primeiro dia seguinte

A frase de um comercial na TV me fez refletir sobre a importância do segundo que separa o ano velho de ano novo. Esta fração de tempo, aparentemente insignificante, separa cada momento especial do momento seguinte, seja ele qual for, a partir do Big Bang que separou o nada que existia no desconhecido do início de tudo. Num segundo, o primeiro choro, anunciando o início da experiência maravilhosa que é a vida e todas as s emoções, das mais ingênuas às mais emocionantes que só a coleção de muitos aniversários vividos pode proporcionar. Um dia, um segundo que separa as lembranças de toda uma vida do retorno ao nada definitivo e absoluto depois da morte. Um segundo pode separar o ser do não ser mais; uma alegria de uma tristeza e limita, com linha tênue, um amor profundo de um ódio mais profundo ainda. Tergiversar sobre o óbvio é fazer rodeios para explicar algo explícito de cores vivas; é deitar fora segundos preciosos na necessária aceitação do que já aconteceu e tornou-se imutável, onde nenhum milagre é capaz de refazer qualquer segundo na linha do tempo.

Faltava pouco para a última meia-noite do ano que passou. As três cadeiras vazias em volta da mesa do clube elegante e gente bonita representavam as ausências queridas. Todas elas. Vim um rosto conhecido ali, outro mais adiante, dividi dois ou três abraços e me afastei da azáfama festiva da colmeia, em sua maioria vestida de branco, preparando as taças e copos para saudar, com renovadas esperanças, o Ano-Novo em seus últimos minutos de trabalho de parto, e

4 Anos de felicidade

Este é um dia
Mais que especial,
É o dia que o meu amor
Se uniu ao seu,
Pra nunca mais separar.
Vivemos momentos vários
Em nossa vida juntos,
Como diz o poeta cantor,
"São tantas emoções..."
Mas saiba, meu amor,
que todos estes dias e emoções
que juntos vivemos,
foi, é
e será sempre
o que tenho de melhor
em minha vida...

Você Lú.
Te Amoooooooooooo

Jânio de Freitas: e se Genoíno for inocente?


Seja qual for a verdade a que José Genoino se refere, como razão da sua "consciência serena e tranquila" e a surgir "mais cedo ou mais tarde", sua decisão entre aceitar ou recusar a volta à Câmara é, a meu ver, de apreciação muito menos simples do que pareceu à maioria das opiniões divulgadas.

Pensei cá comigo, como faço nas dúvidas frequentes, em como agiria sob situação semelhante. Não achei resposta segura.

O motivo maior do impasse, entre vários, partiu da firmeza com que Genoino se afirma inocente, desde o início do escândalo. E cada vez com maior emoção.

Calma aí, não são todos os acusados que se dizem inocentes, não. Nem mesmo no caso desse denominado mensalão.

Marcos Valério e Delúbio Soares não o fizeram. Procuraram minimizar parte dos seus atos, justificar outros e negaram alguns, isso sim.

Artigo dominical de Marcos Coimbra


O Compromisso da Continuidade

Foi-se metade do governo Dilma. Restam-lhe, portanto, dois anos. Diz-se que, para os governantes, os primeiros dois passam devagar e que eles se sentem como se tivessem a eternidade pela frente. E que os segundos voam, pois o fim do mandato se torna um dado cada vez mais palpável e mais presente no dia a dia. Esse não é apenas um sentimento.

Desde antes do fim do terceiro ano, a sucessão torna-se assunto principal. Cessam as inovações e as experiências. A pauta do governo fica limitada e a cobrança de resultados intensifica-se. É preciso ter coisas, de preferência “concretas”, para pôr na mesa. Tudo começa a girar em torno de um objetivo central: reeleger-se ou escolher quem possa vencer a eleição que vem a seguir.

A segunda metade dos governos costuma ter, portanto, dois tempos distintos: um terceiro ano predominantemente administrativo, mas já político, e uma “reta final”, marcadamente política. Se Dilma estivesse mal, se a população se sentisse insatisfeita com ela, os dois anos que tem pela frente seriam suficientes para que revisse rumos e encontrasse meios de consertar problemas.

Já vimos isso acontecer com governadores e prefeitos. São muitos os casos dos que conseguiram recuperar a imagem depois de atravessar dificuldades no começo. Mas Dilma está bem. Na verdade, muito bem. Segundo dados das pesquisas CNI-Ibope, ela saiu da eleição de 2010 com a imagem de que faria uma administração “ótima” ou “boa”. Em dezembro daquele ano, era assim que pensavam quase dois terços (62%) dos entrevistados pelo instituto.

Depois de ter alcançado, em março de 2011, a marca de 68% de avaliações positivas, Dilma foi a 55% em julho (sempre de acordo com o Ibope). De lá pra cá, cresceu sistematicamente. A cada pesquisa, foi batendo os recordes de seus antecessores em igual momento. Nenhum presidente da República foi mais bem avaliado que ela. Nem Lula.

Nas mais recentes, seus números igualam ou ultrapassam as expectativas da população antes que começasse a governar. Em outras palavras: a maioria imaginava que seria uma presidenta “ótima”ou “boa” e acha que é isso que ela está sendo.

Mais uma vez a oposição política aos governos do PT irá trilhar um caminho errado


Animados com os dois últimos anos de baixo crescimento do PIB, mas decepcionados com a repercussão do auxílio luxuoso do STJ, puseram a campo veteranos economistas ligados ao PSDB para aconselharem o pré-candidato do partido, Aécio Neves, e formularem a sua agenda econômica para a campanha presidencial, em 2014.
É o que informa matéria do Valor (03/01/13), “Pais do Plano Real criam agenda para Aécio”, de Raymundo Costa e Marcos de Moura e Souza.
Entre pais e mães, estão aí envolvidos Armínio Fraga, Edmar Bacha, Pedro Malan, Elena Landau, Tasso Jereissati. Outros virão.
O aconselhamento, que segundo a matéria tem motivado frequentes reuniões com o ex-governador de Minas, gradativamente, vai se espraiando pelas folhas e telas cotidianas e foca o tamanho do Estado brasileiro pós-PT.
Não vieram a esmo os artigos de André Lara Rezende, “Além da conjuntura”, para o mesmo Valor, e “A cilada do otimismo”, para a última edição da revista piauí, nem a última coluna da senadora Kátia Abreu (PSD-TO), na Folha, ou a manchete de hoje, domingo, “Dilma acelera criação de empresas estatais”.
A presidente da Confederação Nacional da Agropecuária, ontem, recorreu a Pero Vaz de Caminha, ao pensador católico Alceu Amoroso Lima, e a um ex-governador do Rio de Janeiro, nomeado pelo rei dom João 5º, o coronel Luís Vahia Monteiro, “o Onça”, para denunciar “a presença, ainda hoje atuante, do Estado cartorial”, que trava o desenvolvimento do Brasil.
Não resisto dizer que a referência ao digníssimo “Onça” me fez lembrar com saudade e sede o simpático “Bar da Dona Onça”, aqui em São Paulo, onde passo tempos mais felizes do que lendo as viúvas do neoliberalismo.

Exclusivo! Primeira entrevista da Inês Brasil após virar hit na internet...

As soluções instantâneas capazes de fazer o Brasil virar um foguete

Na Economia - Política - Educação - Saúde - Segurança - Justiça e muito mais...

É o que promete a revistinha na sua reportagem principal desta semana.

Aí na sua simplória sapiência Vovó Briguilina me diz:

Meu fi, papel aceita tudo. Escrever, falar é fácil, difícil é fazer. Nós (povo) lembramos muito bem como era no tempo deles no poder. Era tudo para poucos e migalhas para nós. Ainda falta para ter o que merecemos, mas desde 2003 quando Lula (PT) tomou posse as coisa vem melhorando. E todo mundo sabe que não existe mágica capaz de fazer as coisas mudarem num estalar de dedos. Deixa eles continuarem pensando que somos besta, na hora certa responderemos. Nossa voz são as urnas.

FHC vira "operador" de Aécio Neves

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso atualmente guru da campanha a presidente em 2014 do senador também é o "operador" oficial do mineiro junto a rentistas.

FHC e Aécio cumprem agenda juntos.

Semanalmente visitam agiotas e pedem "apoio", garantem em troco que com Aécio na presidência eles terão seus rendimentos "prestigiados".

O ex-presidente faz questão de lembrar que durante o seu governo a selic era bem mais robusta.

Os dois estão satisfeitos com a receptividade da banca. E acreditam não ser preciso pedirem colaboração do setor produtivo.

Corrupção é isso

E o pig silencia, por que?...

O STM - Superior Tribunal Militar -, que em 2011 julgou somente 808 processos, planeja construir uma nova sede em Brasília, com 75 mil metros quadrados, quase quatro vezes maior do que o atual, para abrigar seus 15 ministros e 939 servidores

Pavê de abacaxi

Ingredientes

  • 1 abacaxi em cubos pequenos
  • 1 lata de creme de leite 
  • 8 colheres (sopa) de açúcar
  • 1/2 xícara (chá) de pêssego em calda picado
  • 1 envelope de gelatina de abacaxi
  • 50 gramas de castanha-de-caju


Como fazer

Bom dia

Verdade que significa sofisma

VERDADE significa o que é real ou possivelmente real dentro de um sistema de valores. Esta qualificação implica o imaginário, a realidade e a ficção, questões centrais tanto em antropologia cultural, artes, filosofia e a própria razão. O que é a VERDADE afinal? A VERDADE é apenas um ponto de vista, na qual utilizamos para mostrar aos ouvintes que estamos dizendo algo que eles poderão acreditar. Portanto, a palavra VERDADE todos nós conhecemos e carregamos num pequeno espaço no subconsciente. Então eu pergunto; será que podemos acreditar na VERDADE do político, o qual em épocas eleitorais diz que fará isto, aquilo e aquilo outro e o que vemos é totalmente ao contrario. De que forma acreditamos na VERDADE da imprensa, a qual escreve aquilo que o patrão determina para mal informar os leitores ou ouvintes. Devemos acreditar na VERDADE eleitoral, cujo candidato a qualquer cargo é indicado pela cúpula do partido político com interesses que nem sempre batem com a dos eleitores. Ou então na VERDADE de um narrador esportivo, quando este esta narrando uma partida de futebol diz maravilhas do jogo e de alguns jogadores, situações que as nossas vistas não estão enxergando. Na Justiça dos homens a VERDADE esta embutida nas LEIS e os Juízes julgam conforme aquilo que esta inserido no código penal em geral. No entanto, essa VERDADE sempre pende para o lado do mais fraco, ou seja, o pobre é julgado e condenado a muitos anos de prisão por eventual delito que tenha cometido. Já com os RICOS as LEIS são condescendentes, eles são julgados e quase sempre absolvidos, quando condenados cumprem pena em liberdade ou domiciliar. A VERDADE das religiões que pregam o medo, a calmaria e o conformismo em nome do ABSTRATO. Poderemos acreditar na VERDADE vazia do jogador de futebol, nos programas de TV, na missa que o padre reza, no culto que o pastor faz teatro, nas palhaçadas administrativas. Quanto a VERDADE da polícia fica difícil de saber, pois nas suas incursões quase sempre o inimigo da sociedade esta morto, como sabemos morto não fala. Como podemos avaliar a VERDADE é uma palavra, uma palavra que muitas vezes esta embutido o sofisma oficial, bem como, as mentiras que dizemos a vida inteira e as meias VERDADES, se é que existe meia. Neste momento quem estiver com a VERDADE que atire a primeira pedra. Ademais, temos apenas uma VERDADE VERDADEIRA que podemos e devemos acreditar, essa é a VERDADE das CRIANÇAS.