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A frase do dia

 


Quem diria que o nosso Bin Laden vive - por pouco tempo - no Palácio da Alvorada.

Cristovam Ricardo Cavalcante Buarque - engenheiro mecânico, professor universitário, ex-governador de Brasília e atualmente filado ao partido Cidadania. 

Bin não morreu

O Bin Laden não morreu, essa História foi criado pelos Americanos para dar uma satisfação para o povo do grande SATÃ. Em nenhum momento aqueles que tiveram "possivelmente" envolvidos com a "morte" do tal bandoleiro vieram a público para mostrar de verdade o corpo do Bin. Nunca acreditei e não acredito em Americano nem aqui e nem na China!
 Marco Leite

Reflexões de Fidel


A insustentável posição do império

Ninguém pode garantir que um império em agonia não arraste o ser humano para o desastre.
Como se sabe, enquanto existir a vida de nossa espécie, cada pessoa tem o sagrado dever de ser otimista. Eticamente outro comportamento não seria admissível. Lembro-me bem um dia, quase 20 anos, disse que havia uma espécie em perigo de extinção: o homem.
Antes de um seleto grupo de governantes burgueses, bajuladores do império, incluindo a massa imensa de bem-alimentados, da Alemanha, Helmut Kohl, e outros de sua estirpe,  que fizeram coro a Bush pai -  menos alienado de seu próprio filho George W. Bush – não poderia deixar de expressar aquela verdade que via como muito real, ainda que ainda mais distante que hoje, o mais honestamente possível.
Ao ligar a TV em torno de 12:15 horas de hoje (ontem), porque alguém me disse que Barack Obama faria o seu discurso sobre política externa, prestei atenção às suas palavras.
Eu não sei por que, apesar das pilhas de despachos e das notícias que ouço todos os dias, em nenhum deles vi a notícia de que ele falaria a essa hora. Posso assegurar aos leitores que não são poucos os disparates e mentiras, que leio, ouço ou vejo em imagens todos os dias, entre verdades e fatos dramáticos de todos os tipos. Mas este caso foi algo especial. O diria dizer o cara, nesta hora, neste mundo agoniado com os crimes imperiais, os massacres e os aviões sem pilotoes jogando bombas mortíferas, que nem mesmo Obama, agora o dono de certas decisões de vida ou morte, imaginaria  como um estudante de Harvard faz só algumas dezenas de anos?
Ninguém suponha que, é claro, que Obama é o dono da situação, só lida com algumas palavras importantes que o velho sistema deu originalmente ao “presidente constitucional” dos EUA. Neste momento, após 234 anos da Declaração da Independência, o Pentágono e a CIA controlam os principais instrumentos que o  poder imperial criou: a tecnologia para destruir a humanidade, em questão de minutos, e os meios para penetrar nessas sociedades, enganar e manipulando descaradamente o tempo necessário, pensando poder do império não conhece limites. Confiança para lidar com um mundo dócil, sem qualquer perturbação, todo o tempo futuro.
É absurda a idéia, em que fundamentam o mundo de amanhã, como o  “reino da liberdade, justiça, igualdade de oportunidades e direitos humanos”. Por que são  incapazes de ver o que realmente acontece com a pobreza, a falta de serviços básicos educação, saúde, emprego e algo pior: a satisfação das necessidades básicas como comida, água, abrigo e muitas outras.
Curiosamente, alguém poderia perguntar, por exemplo, o que acontece com as 10 mil mortes por ano causadas pela violência relacionada às drogas, principalmente no México, ao que se pode adicionar os países da América Central e vários dos mais populosos do sul do continente?
Eu não guardo em mim qualquer intenção de ofender essas pessoas, o objectivo é apenas para destacar o que acontece com os outros quase diariamente.
Uma pergunta  tem-se de fazer quase que imediatamente: o que acontece na Espanha, onde as massas protestavam nas principais cidades porque até 40% dos jovens estão desempregados, para citar apenas uma das causas das manifestações desse povo combativo ? Será que eles vão começar a bombardear este país da Otan?
No entanto, a esta hora, em 4:12 da tarde, não foi publicado na versão oficial em espanhol do discurso de Obama.
Espero que me perdoem por esta reflexão improvisada. Eu tenho outras coisas que me ocupar. 

por Leonardo Boff

Os riscos da arrogância do Império



Conto-me entre os que se entusiasmaram com a eleição de Barack Obama para presidente dos EUA, especialmente vindo depois de G. Bush Jr, presidente belicoso, fundamentalista e de pouquíssimas luzes.
Este acreditava da iminência do Armaggedon bíblico e seguia à risca a ideologia do Destino Manifesto, um texto inventado pela vontade imperial norte-americana, para justificar a guerra contra o México, segundo o qual os EUA seriam o novo povo escolhido por Deus para levar ao mundo os direitos humanos, a liberdade e a democracia.
Esta excepcionalidade se traduziu numa histórica arrogância que fazia os EUA se arrogarem o direito de levar ao mudo inteiro, pela política ou pelas armas, o seu estilo de vida e sua visão do mundo.
Esperava que o novo presidente não fosse mais refém desta nefasta e forjada eleição divina, pois anunciava em seu programa o multilateralismo e a não hegemonia. Mas tinha lá minhas desconfianças, pois atrás do Yes, we can (“sim, nós podemos”) podia se esconder a velha arrogância.
Face à crise econômico-financeira apregoava que os EUA mostrou em sua história que podia tudo e que ia superar a atual situação. Agora por ocasião do assassinato de Osama bin Laden ordenada por ele (num Estado de direito que separa os poderes, tem o Executivo o poder de mandar matar ou não cabe isso ao Judiciário que manda prender, julgar e punir?), caiu a máscara. Não teve como esconder a arrogância atávica.

por Cesar Maia

[...] OS SALAFISTAS E O MUNDO ÁRABE!
                
1. Na Síria, os Salafistas estão sendo acusados por el-Assad de estarem por detrás das manifestações populares de protesto. No Egito, foram inculpados de promoverem há uns dias o massacre de cristãos coptas reunidos na igreja de San Menas, no Cairo. Os Salafistas consideram que a única e verdadeira interpretação do Islã é a seguida pelas primeiras três gerações de seus líderes. Qualquer desvio no ritual ou na interpretação da fé, ocorrido desde então, é denunciado como uma inovação que atenta contra o Islã.
                
2. Esteve esse movimento à frente do extremismo islâmico contra as lideranças políticas árabes nos anos 70 e 80. Adquiriu maior projeção recentemente, quando a ele aderiram Osama Bin Laden e seus seguidores de Al Qaeda.  No Egito, a maioria de seus adeptos não está envolvida na prática de violência, mas apenas segue uma interpretação da fé semelhante à praticada na Arábia Saudita pelos waabitas.
                
3. Porém, alguns são intolerantes para com outras tendências islâmicas e outras religiões. São seus alvos principais os cristãos coptas (10% da população total do Egito) e também os muçulmanos sufistas, cuja veneração pelos santos é considerada uma heresia pelos salafistas.  Há o justo temor de que, nas eleições parlamentares egípcias de setembro próximo, os Salafistas venham a ganhar maior poder político, que sempre lhes foi negado por Mubarak, que os acusava de serem os autores do atentado contra a vida de seu predecessor, Sadat. Isso poderá ter perigosas repercussões não apenas no Egito, mas em outros países da região, notadamente na Síria e na Arábia Saudita.

Se Osama Bin Laden estivesse no Brasil

[...] por Carlos Chagas

Vamos supor, só para argumentar, que em vez de descoberto, vigiado e assassinado na cidadezinha de Abbotabad, próximo da capital, Islamabad, Osama Bin Laden tivesse sido detectado em Ceilândia, perto de Brasília. Ou em Petrópolis, a um pulo do Rio. Quem sabe em São Bernardo, ao lado de São Paulo? Possíveis essas hipóteses seriam, dadas as redes de  proteção que hoje  favorecem os bandidos em todo o planeta.

Teriam feito o quê, os Estados Unidos? Não se duvide, a mesma coisa que acabam de fazer no Paquistão: montariam em segredo excepcional esquema de vigilância, organizariam uma equipe de assalto e, depois da execução e do sumiço do cadáver, diriam-se desconfiados do apoio do Brasil ao inimigo público número 1 da Humanidade. Para justificar a quebra da soberania brasileira e o sigilo da operação, nada como lançar depois o boato da  cumplicidade de grupos locais, até integrantes do  governo. Por isso Dilma Rousseff não teria sido avisada...

Não se trata do  teatro do absurdo, mas de um real e  abominável  expediente capaz de confirmar Nietsche e seus seguidores:  verdadeira é a versão do  mais forte. Ético, justo e até bonito é o vencedor, importando menos quantas leis internacionais possam ter sido  quebradas.

JOGO SUJO
Fica evidente a relação de causa e efeito entre a “operação Bin Laden” e a sucessão  presidencial americana. Porque se desde 2009 a CIA tinha detectado a presença de Osama Bin Laden  próximo da capital do Paquistão, porque só agora desencadeou-se a operação para o seu assassinato? Justo na hora em que despencava a popularidade do presidente  Barack Obama e quando parece prestes a se abrir a temporada sucessória nos Estados Unidos?

Nossas oposições e seus porta-vozes na mídia acabam de desencadear intensa campanha contra o Lula. Divulgam o quanto aumentou, em 2010, a distribuição de publicidade governamental, assim como quantas obras do PAC foram anunciadas nos meses anteriores  à eleição de Dilma Rousseff. Chegam a ligar a perspectiva de aumento da inflação ao comportamento do ex-presidente na campanha, enquanto acham plenamente justa a manobra de Obama para pleitear um seguindo mandato.

por Alon Feuerwerker

[...] Carochinha

Em qualquer canto do planeta, uma casa misteriosa, sem telefone ou internet, chamaria atenção se estivesse encravada numa região de quartéis e academias militares. Regiões de concentração militar são vigiadas.

Ainda mais num país nuclear infestado pelo terrorismo, e possuidor de um vizinho inimigo também nuclear.

Mas no Paquistão ninguém pensou em investigar o que havia, afinal, naquela estranha edificação em Abbottabad.

Entre a chegada e a saída dos helicópteros americanos na ação que executou o chefe da Al Qaeda foram cerca de 40 minutos. Nesse tempo houve tiros, um helicóptero pifou e foi parcialmente destruído.

Em quase uma hora de ação, nem um guardinha de esquina paquistanês chegou para ver o que estava acontecendo. E isso, repito, a poucas centenas de metros da principal academia militar do Paquistão.

Se tudo for mesmo verdade, eu consigo imaginar a festa agora do outro lado da fronteira, na Índia. Imagino o alívio dos indianos por notar que o inimigo é um amador patético.

Mas duvido que a Índia esteja a festejar. Pois é difícil acreditar que tenham sido mesmo só dois descuidos, o de deixar Bin Laden morando ali pacificamente e o de não perceber a ação dos comandos americanos.

Mesmo não sendo original, uma boa hipótese de trabalho é que o terrorista estivesse ali sob proteção. E que em algum momento alguém deixou de ter interesse em protegê-lo.

A democracia terrorista

A história dos Estados Unidos da América nos últimos séculos é a história da farsa. 

A maior democracia do mundo faz fora o que não é capaz de fazer dentro, em seu território, contra seu povo. Inventam inimigos para ganhar eleições. Financiam e empossam ditadores para escravizar povos e confiscar suas riquezas naturais. Assim é, assim foi, em anos e anos de domínio e desprezo por povos menos desenvolvidos. Até bem pouco tempo, fez da América Latina sua latrina, legando a nós a submissão e as atrocidades de sanguinárias ditaduras que vitimaram, sobretudo, o desenvolvimento de um sentimento de nação, de povo, de Estado.

Depois de engordarem e adestrarem Saddan Hussein, em sua eterna luta pelo domínio do Oriente Médio e de seu petróleo, elegeram-no inimigo, viabilizando mais uma eleição para o presidente de olhos miúdos George W. Bush. Tudo, com uma farsa inventada pelos EUA e aprovada pelo servilismo do mundo inteiro, das maiores potências mundiais.  Era o início do martírio e do inferno para o pobre povo do Iraque, que com a ajuda das maiores democracia do planeta, viu seus dias de paz mutilados, contando com uma cumplicidade e complacência planetária. Uma escandalosa vergonha mundial!

Depois desse episódio, que decepou o sentido de liberdade no Planeta, instaurou-se um lamentável sentimento de constrangimento no mundo. Ainda assim, alguns anos depois, o presidente dos EUA, um negro com nome árabe, viaja o mundo falando em liberdade, em democracia, na autodeterminação dos povos. 

No Brasil, com desenvoltura de um esgrimista, defendeu isso em todos os canais de comunicação, quando, no outro dia, invadia e matava líbios, tendo a participação de aviões não tripulados. Os EUA são isso, um país que faz guerras enviando aviões não tripulados. Onde tem gente, lançam bombas, sem considerar os que estão ao redor de seus alvos. E os EUA mentindo e matando, matando e mentindo.

O êxito das ações de Osama Bin Laden e sua rede de terror só foi possível pelo seu treinamento especial recebido nas trincheiras nebulosas da CIA. Os EUA investiram no dedicado discípulo para bombardear, instabilizar e dominar o mundo árabe. Suas fotos ao lado do líder mundial Bush pai estão aí, publicadas mundo afora.

Um, faz o terrorismos de Estado, aprovado e aplaudido por aqueles que defendem a liberdade e a democracia. Um terrorismo oficializado, sem rosto, eufemizado. Outro, faz o terrorismo escancarado, das ruas, do rosto exposto e divulgado mundo afora. A grande diferença entre eles é que são iguais, que matam e mutilam povos, que escravizam corações e mentes, aterrorizam a Humanidade.

Se buscarmos nas páginas da memória, encontramos as mais belas lições da História escritas pela luta da independência dos EUA, coisa que orgulha a Humanidade até os dias de hoje. No entanto, o país que ousou lutar e conquistar a liberdade, com seu exército de homens e ideais, hoje é apenas um fantasma, uma sombra, um vulto, que assombra e atormenta o mundo inteiro.
por Petrônio Souza 

Propaganda . publicidade e marketing

A Casa Branca prossegue usando descaradamente a imagem do terrorista Osama Bin Laden para fortalecer a imagem do outro.

Lá para eles yanques de meia pataca pode até convencer. Mas, para a opinião pública mundial os EUA mente mais que o Pinóquio.

Para desopilar, comparem a imagem de Osama em casa, que a CIA divulgou e a charge do Obama, que Guy Morad fez. 
Osama
Obama

There was revenge, not justice

Someone needs to be an enemy of himself and contrary to humanitarian values ​​is minimal approve the nefarious crime of terrorism from al Qaeda Nov. 11, 2001 in New York. But for all titles is unacceptable that a state, militarily the most powerful of the world to respond to terrorism has transformed himself into a terrorist state. That's what Bush did, suspending democracy and limiting the duration of some unconditional rights, which were the prerogative of parents. He did more, he led two wars against Afghanistan and against Iraq, which devastated one of the oldest cultures of mankind in which they were killed over a hundred thousand people and over one million displaced.
It renewed the question that almost anyone interested put: why it produced such terrorist acts? Bishop Robert Bowman of Melbourne Beach in Florida who was formerly military fighter pilot during the Vietnam War said, clearly in the National Catholic Reporter, an open letter to the President: "We are the target of terrorists because, in much of the world, our government stands for dictatorship, bondage and human exploitation. We are the target of terrorists because they hate us. And they hate us because our government does things odious. "
He did not say anything Richard Clarke, head on terror White House in an interview with Jorge Spot issued by Globonews of 28/02/2010 and repeated on 03/05/2011. Had warned the CIA and President Bush that an Al Qaeda attack was imminent in New York. Do not listen to him. Soon after occurred, which filled him with rage. That anger rose against the government when he saw that with Bush lies and falsehoods, by sheer will to maintain imperial hegemony, declared a war against Iraq that had no connection with September 11. The anger reached a point which for health and decency to resign from office.
More striking was Chalmers Johnson, a top CIA analysts also the same journalist in an interview on May 2 this year in Globonews.Met inside the harm that more than 800 U.S. military bases produce across the globe because evoke anger and outrage people in broth for terrorism. He cites the book by Eduardo Galeano "The Open Veins of Latin A." to illustrate the atrocities that the intelligence agencies by Americans have made here.Denounces the imperial character of Governments, founded on the use of inteligiência recommends that coups, assassinations of leaders and organizations how to torture. In protest, he resigned and then professor of history at the University of California. He wrote three volumes "Blowback" (retaliation) which provided for a few months in advance, the retaliation against U.S. arrogance in the world. Heralded as the prophet of September 11. This is the background to understand the current situation that culminated in the execution of criminal Osama bin Laden.
The bodies of U.S. intelligence are some losers. For ten years, scoured the world to hunt down bin Laden. Nothing did. Only by using an immoral method, the torture of a messenger from Bin Laden, managed to get to their hideout. Therefore, they had no merits.
Everything in this hunt is under the sign of immorality, shame and crime. First, President Obama, like a "god" ordered the execution / killing Bin Laden. This goes against the universal ethical principle of "no kill" and international agreements that prescribe the arrest, trial and punishment of the accused. So if Hussein did to Iraq with the Nazi criminals in Nuremberg, with Eichmann in Israel and with other defendants. Bin Laden chose to play intentioned crime for which Barack Obama will one day meet. Then they invaded the territory of Pakistan, without any prior warning of the operation.Then the corpse is abducted and cast into the sea, a crime against piety, family law that each family has to bury their dead, criminals or not, because as bad as they are, they never cease to be human.
No justice. It was made revenge, always wrong. "Vengeance is mine" says the God of the scriptures of the three Abrahamic religions. Now we are under the power of an emperor who weighs about the murder charge. And the crowds necrophilia diminishes us and shames us all.
Leonardo Boff is the author of Fundamentalism, terrorism, religion and peace, Voices 2009.

Justiça?

[...] Não! EUA se vingou

Fez-se vingança, não justiça
Alguém precisa ser  inimigo de si mesmo e contrário aos valores humanitários mínimos se aprovasse o nefasto crime do terrorismo da Al Qaeda do 11 de novembro de 2001 em Nova Iorque. Mas é por todos os títulos inaceitável que um Estado, militarmente o mais poderoso do mundo, para responder ao terrorismo se tenha transformado ele mesmo num Estado terrorista. Foi o que fez Bush, limitando a democracia e suspendendo a vigência incondicional de alguns direitos, que eram apanágio do pais. Fez mais, conduziu duas guerras, contra o Afeganistão e contra o Iraque, onde devastou uma das culturas mais antigas da humanidade nas qual foram mortos mais de cem mil pessoas e mais de um milhão de deslocados.
Cabe renovar a pergunta que quase a ninguém interessa colocar: por que se produziram tais atos terroristas? O bispo Robert Bowman de Melbourne Beach da Flórida que fora anteriormente piloto de caças militares durante a guerra do Vietnã respondeu, claramente, no National Catholic Reporter, numa carta aberta ao Presidente:”Somos alvo de terroristas porque, em boa parte no mundo, nosso Governo defende a ditadura, a escravidão e a exploração humana. Somos alvos de terroristas porque nos odeiam. E nos odeiam porque nosso Governo faz coisas odiosas”.  
Não disse outra coisa Richard Clarke, responsável contra o terrorismo da Casa Branca numa entrevista a Jorge Pontual emitida pela Globonews de 28/02/2010 e repetida no dia 03/05/2011. Havia advertido à CIA e ao Presidente Bush que um ataque da Al Qaeda era iminente em Nova York. Não lhe deram ouvidos. Logo em seguida ocorreu, o que o encheu de raiva. Essa raiva aumentou contra o Governo quando viu que com mentiras e falsidades Bush, por pura vontade imperial de manter a hegemonia mundial, decretou uma guerra contra o Iraque que não tinha conexão nenhuma com o 11 de setembro. A raiva chegou a um ponto que por saúde e decência se demitiu do cargo.
Mais contundente foi Chalmers Johnson, um dos principais analistas da CIA também numa entrevista ao mesmo jornalista no dia 2 de maio do corrente ano na Globonews. Conheceu por dentro os malefícios que as mais de 800 bases militares norte-americanas produzem, espalhadas pelo mundo todo, pois evocam raiva e revolta nas populações, caldo para o terrorismo. Cita o livro de Eduardo Galeano “As veias abertas da A.Latina” para ilustrar as barbaridades que os órgãos de Inteligência norte-americanos por aqui fizeram. Denuncia o caráter imperial dos Governos, fundado no uso da inteligiência que recomenda golpes de Estado, organiza assassinato de líderes e ensina a torturar. Em protesto, se demitiu e foi ser professor de história na Universidade da Califórnia. Escreveu três tomos “Blowback”(retaliação) onde previa, por poucos meses de antecedência, as retaliações contra a prepotência norte-americana no mundo. Foi tido como o profeta de 11 de setembro. Este é o pano de fundo para entendermos a  atual situação que culminou com a execução criminosa de Osama Bin Laden.
Os órgãos de inteligência norte-americanos são uns fracassados. Por dez anos vasculharam o mundo para caçar Bin Laden. Nada conseguiram. Só usando um método imoral, a tortura de um mensageiro de Bin Laden, conseguiram chegar ao seu esconderijo. Portanto, não tiveram mérito próprio nenhum.
Tudo nessa caçada está sob o signo da imoralidade, da vergonha e do crime. Primeiramente, o Presidente Barak Obama, como se fosse um “deus” determinou a execução/matança de Bin Laden. Isso vai contra o princípio ético universal de “não matar” e dos acordos internacionais que prescrevem a prisão, o julgamento e a punição do acusado. Assim se fez com Hussein do Iraque,com os criminosos nazistas em Nürenberg, com Eichmann em Israel e com outros acusados. Com Bin Laden se preferiu a execução intencionada, crime pelo qual Barak Obama deverá um dia responder. Depois se invadiu território do Paquistão, sem qualquer aviso prévio da operação. Em seguida, se sequestrou o cadáver e o lançaram ao mar, crime contra a piedade familiar, direito que cada família tem de enterrar seus mortos, criminosos ou não, pois por piores que sejam, nunca deixam de ser humanos.
Não se fez justiça. Praticou-se a vingança, sempre condenável.”Minha é a vingança” diz o Deus das escrituras das três  religiões abraâmicas. Agora estaremos sob o poder de um Imperador sobre quem pesa a acusação de assassinato. E a necrofilia das multidões nos diminui e nos envergonha a todos.
Leonardo Boff autor de Fundamentalismo,terrorismo , religião e paz, Vozes 2009.

Terrorism

The American people celebrated with street parties, murder in cold blood by 40 heavily armed men, a political opponent, housed in a foreign country invaded by U.S. troops, slaughtered, unarmed, inthe presence of the daughter of 12 years. His hiding place was achieved, according to official sources, thanks to the torture ofpolitical prisoners in American jails, outside of its territory.

Corpse
Nobody believes the U.S. government since its president (the former) lied, accusing Saddam Hussein have weapons of mass destruction. Today no one believes, even, that bin Laden diedthere.

Crime without body
Why Americans are afraid to show pictures of the corpse of BinLaden? Because he was trampled by the troops of 40 highly trained soldiers, who killed him, when they could, quietly, to have him arrested and put on trial?

Lie
We all saw the death of Bin Laden was seen by President Obama,live in his office next to the ministry. Now, another lie. They say hedid not see the slaying in cold blood of unarmed opponent. Justshut your eyes at the execution.

Fear
The Americans left the party after the murder they realize thatterrible revenge will come to their territory and their compatriots on the part of orphans, widows and victims of the U.S. Army. Not onlythe sons of bin Laden. Those who are being slaughtered in Iraq, Libya and Afghanistan. They saw that other towers could fall, because of the hatred which give rise in the world for its brutality,its disrespect for human rights, its defiance of international law.