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Analogia

Pobres, negros, mulheres e gays votando em Jair Bolsonaro, achando que vão se dar bem. É igual os judeus que entravam nos trens dos nazistas achando que iam fazer um passeio turístico.
Tião Gerolimich

Bem, mais como o mitomaníaco afirmou que os negros vinham da África para serem escravizados no Brasil, é óbvio que os fanáticos acreditarão nele. O que é a história diante da palavra do mito Bolsonaro?

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Frase do dia

O brasileiro é tão manso que se estivessem no lugar dos judeus - na terceira guerra mundial -, os nazistas não teriam gasto com gás venenoso, apenas teriam mandado que a gente prendesse a respiração.

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O facismo avança no mundo


As manifestações dos Estados Unidos e de países da União Europeia apoiando o terrorismo de estado israelense em Gaza são uma demonstração inequívoca do avanço do fascismo no mundo.
Eu acho que as pessoas em geral têm uma ideia errada do fascismo. Ele vai se constituindo à medida que o capitalismo fica à solta. O liberalismo leva ao fascismo. Foi assim no século XX, tanto no episódio das duas gerras mundiais como no dos regimes impostos por Washington.
O fascismo é a essência ideológica do capitalismo. É errado associá-lo somente aos regimes de Hitler e Mussolini, acima dos interesses de classe.

Sobre a Paz

[...] e a " missão democrática " judaico-americana

Que cientista desenvolveu a bomba atômica?...

Qual era a sua ascendência?...
Quantos cientistas envolvidos no projeto nuclear americano, na ocasião, foram mortos? ...
Que nação tem bombas nucleares e vive a negar?...
Que nação realmente representa perigo  por ter um projeto nuclear, várias bombas e no passado não muito distante, foi capaz de usar esse tipo de armamento, sem piedade contra outra nação?... 
Qual a ascêndencia de Hillary Clinton?...
E a de Thimoty Geithner?...
O mundo se divide entre judeus, cujos atos (explícitos ou nos bastidores) ferram com o mundo todo, tornando a realidade no que ela é, e judeus que ganham prêmios por 'pensarem um mundo melhor' ou apenas por manifestarem 'estarem cheios de boas intenções'. Estes últimos, não mudam uma vírgula da realidade, nem tampouco impedem o menor dos atos daqueles outros. Num eterno 'morde-assopra', eles seguem, braços dados, os últimos se beneficiando fraternalmente das conquistas daqueles outros.
Assim sendo, conseguem que não  os generalizemos, escapando sempre e sempre pela tangente, numa eterna propaganda barata (mas bem sucedida).
Contudo, fica valendo o dito popular: 
" De boas intenções o inferno está cheio".
Vá de retro! 
enriched hipocrisy
terrorist*


por FranX

Mensagem do dia

[...] Reflexão

Uma jornalista ouviu falar de um judeu muito velhinho que ia todo dia ao Muro das Lamentações para rezar, duas vezes por dia, e lá ficava por muito tempo. 
 
Decidiu verificar. 
 
Foi para o Muro e lá estava ele, andando trôpego, em direção ao local sagrado.
 
Observou-o rezando por uns 45 minutos, quando ele resolveu sair, vagarosamente, apoiado em sua bengala, aproximou-se para a entrevista.
 
- Desculpe-me, senhor, sou Rebecca Smith, do CNN. Qual o seu nome?
 
- Morris Feldman - respondeu ele.
 
- Senhor, há quanto tempo o senhor vem ao Muro orar?
 
- Bem, há uns 60 anos.
 
- 60 anos! Isso é incrível! O que o senhor pede?
 
- Peço que os cristãos, os judeus e os mulçumanos vivam em paz. Peço que todas as guerras e todo o ódio terminem. Peço que as crianças cresçam em segurança e se tornem adultos responsáveis. Peço por amor entre os homens.
 
- E como o senhor se sente, pedindo isso por 60 anos?
 
- Me sinto como se estivesse falando com uma parede...

Israel, uma estrela nos guia e nos une

Israel, uma estrela nos guia e nos une

Gueto de Varsóvia

(*) Delúbio Soares

Uma das imagens mais fortes que trago na memória, pela dureza do instante ou por retratar um tempo que jamais poderemos esquecer, é a do menino judeu com os braços levantados no Gueto de Varsóvia, ao lado da mãe e de seus familiares, sob a mira das metralhadoras da Gestapo.
Era professor em Goiânia, nos anos 70, e me deparei com a foto histórica em livro sobre a segunda guerra mundial. A visão daquele pequeno menino, que não vertia uma lágrima e parecia um Davi diante dos Golias do III Reich, jamais saiu de minha memória… Não deixou registrado em cadernos escolares o seu depoimento como Anne Frank, nem sequer sabemos  seu nome. Mas seu olhar profundo, suas mãos abertas levantadas, os braços erguidos de um menino de seis, sete anos de idade, não mais que isso, colocado num transe brutal, é de serenidade pungente e trágica, absolutamente inesquecível. Terá sobrevivido ao holocausto? Terá tido sacrificada sua infância ao lado da família diante da brutalidade de um regime demoníaco? Não tenho a menor idéia, mas confesso que a imagem faz parte de minha consciência política e do horror que professo às injustiças, ao radicalismo, à ausência de diálogo e de fraternidade entre as pessoas.
Já dei todas as provas ao longo de minha vida pessoal, de minha militância política e sindical, do apreço que tenho ao povo palestino e minha defesa de seu inegável direito à sua autodeterminação, à existência soberana de seu Estado e, especialmente, o seu direito à vida com dignidade e paz. Por isso mesmo, posso declarar, pela primeira vez, minha admiração pessoal e meu respeito pelo povo judeu e sua história, tão parecida com a dos palestinos, no sofrimento, na determinação e na luta por sua terra.
Lula em visita ao Museu do Holocausto - Ricardo Stuckert -  Presidência da República
A visita que o presidente Lula empreende ao Estado de Israel, aos territórios palestinos e à Jordânia, é de singular importância histórica. Mas, no caso de Israel, ela é de transcendental significação. Foi em Assembléia das Nações Unidas, presidida por um invulgar estadista brasileiro, o gaúcho Osvaldo Aranha, que se reconheceu ao povo judeu o direito à sua pátria depois de séculos de perseguições e sofrimentos. E os judeus, exercitando uma de suas mais reconhecidas virtudes, a da gratidão, jamais esqueceram os esforços de Aranha e o reverenciam até os dias de hoje emprestando o seu nome a kibutz, bosque e logradouros públicos em Israel. E agora, em quase sete décadas de existência do Estado judeu, outro estadista, o presidente Lula, torna-se o primeiro presidente a visitar nossos irmãos israelenses. Uma pergunta se impõe, sem circunlóquios e com crua objetividade: os seus muitos antecessores não o fizeram por qual motivo? Desconheciam que a colônia judaica é de grande importância na formação social, econômica, política e cultural do Brasil? Não sabiam que Israel e o Brasil sempre mantiveram parceria comercial das mais fluídas e prósperas? Ninguém lhes disse que nossos povos são irmãos?
O fundamental da visita do presidente Lula ao Estado de Israel precisa ser ressaltado: o primeiro presidente brasileiro a visitar o Estado judeu, a reconhecer de fato a Nação democrática, o bom parceiro comercial, o povo guerreiro que luta pelo direito à sua existência e à paz. Os que o criticam por detalhes não criticaram o regime militar, por exemplo, quando no governo do general Ernesto Geisel o Brasil na Assembléia Geral da ONU – aquela em que Osvaldo Aranha assinou a “certidão de nascimento” de Israel, diante das lágrimas emocionadas de Ben Gurion, de Golda Meir e outras figuras excepcionais da história do povo hebreu – votou contra o sionismo, ao lado de outros poucos países. Não podemos nos perder nas filigranas quando vivemos um momento histórico para nossos povos. Impeçamos que interesses inconfessáveis nublem o singular evento da primeira visita de um mandatário brasileiro aquele país. Isso, sim, é o que importa e interessa. O mais é nada.
Orgulho-me dos amigos judeus que fiz ao longo da vida. São impecáveis, corretos e firmes em suas demonstrações de solidariedade. Na fundação do PT, na formação da CUT, no decorrer da vida pessoal e no magistério tive a oportunidade de travar relacionamento e solidificar laços de amizade. Deles muito me orgulho.
 Governador Jaques Wagner
Os judeus fazem parte da história do Brasil. Leon Feffer, Miguel Lafer, Maurício, Salomão e Hessel Klabin iniciaram a indústria do papel e da celulose em nosso país. Mendel Steinbruch, empresário de larga visão, modernizou a indústria têxtil. O inesquecível José Mindlin, um dos grandes intelectuais de nosso tempo, imortal da Academia Brasileira de Letras, amante dos livros e empresário progressista, se recusou a financiar a operação OBAN e a tortura aos presos políticos no auge da ditadura militar. Horácio Lafer, competente ministro da fazenda de Juscelino Kubistschek em um dos melhores momentos de nossa vida econômica. Isso sem falar em artistas, em escritores, em filantropos, em cientistas, em músicos.
O PT elegeu o primeiro judeu a governar um Estado brasileiro. Na velha e secular Bahia, Jacques Wagner realiza um governo com a marca do trabalho, da perseverança e da fé. Ele enfrentou a descrença, o atraso e o coronelismo.  E venceu. Sua eleição foi paradigmática, representou uma revolução na histórica política e social da velha e querida Bahia. Antes de ser governador, Jacques foi líder da bancada na Câmara dos Deputados e Ministro do governo Lula. Trata-se de um brasileiro que se orgulha de sua origem judáica, e que a nós, brasileiros, nós orgulha por ter essa origem e por governar um de nossos mais importantes Estados.
Yasser Arafat
Torço pela paz no Oriente Médio. Tenho certeza de que a visita do presidente Lula contribuirá em muito para o avanço desse processo. Não podemos negar a nenhum dos povos envolvidos no conflito o direito à existência de suas Pátrias. Partindo da premissa de que o Estado judeu e o Estado palestino são duas realidades irremovíveis, os detalhes serão discutidos e adequados.
Já faz três décadas que fundamos um partido e escolhemos uma estrela como sua marca. Ela simbolizava – e simboliza – o pensamento de generosidade humana, de esperança, de democracia. Nascia o PT e surgia Lula, o seu líder. Hoje ele é o primeiro presidente brasileiro a visitar Israel.
Albert Einstein e Ben Gurion
Já lá se vão quase sete décadas que um povo culto e talentoso, de invulgar coragem e impressionante disposição para o trabalho, colocou fim ao sofrimento de um exílio milenar e voltou à terra prometida. A mão de um estadista brasileiro bateu o martelo que decretou o nascimento do Estado de Israel. Os judeus optaram pela democracia e foram fiéis a ela. E escolheram, como símbolo de sua Pátria, a estrela estampada em sua bandeira.
Uma estrela guiou os três reis magos. Uma estrela iluminou o Rei Davi, símbolo dos pequenos e dos humildes que vencem os poderosos e os arrogantes. Nada disso foi por acaso. Há sempre uma estrela a nos guiar e a nos unir. Shalom!