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Amar é


(...) sentir cada beijo como se fosse o primeiro

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Mensagem da tarde


Um casal vivia muito bem, vinte anos de casados. Um dia aconteceu um incêndio violento na casa. Os vizinhos chamaram os bombeiros, a mulher e o marido foram ao hospital. Dias depois, os médicos disseram ao marido:
- Nós conseguimos salvar a sua esposa, mas ela está irreconhecível: da cintura pra cima é um engruvinhado de pele, a boca deformada, perdeu um pedaço do nariz, da orelha. Vai ser difícil ajudarmos sua mulher a retomar a sua vida.
Ele disse com voz baixa:
- Eu também sofri muito com esse fogo. Afinal, estou cego.
Foram para a casa que ganharam com a ajuda dos parentes e amigos, mas não saíam de casa. Ela ficou totalmente deformada. Viveram juntos mais dezessete anos, quando a esposa veio a falecer.
No velório, qual não foi a surpresa dos parentes e amigos! Ele estava sem os óculos e sem a bengala: não tinha ficado cego. Mas ele sabia que aquela esposa jamais conseguiria sentir-se verdadeiramente amada se soubesse que ele estava enxergando a sua deformidade.
Amar é isso: amar é ter coragem de fazer-se de cego para que o outro enxergue."
Amar É... parar de enxerga defeitos nos outros, pois muitas vezes o nosso é maior ou até pior que o dos outros.
Amar É...amar seu próximo mesmo com tantos defeitos.

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Tempos modernos

- Estamos numa época que o casal posta uma foto e a amante curte, compartilha e comenta: Felicidades! Roberta Alves

- O amante também! Vagner Reis





Papo de homem

Mundo interno - Bolhas de realidade

Voltei recentemente de um período imerso em contemplação, observando e conhecendo melhor a minha mente, tendo acesso a sabedorias que fogem de tudo que já conhecia. Literalmente tocando o céu.
Fiquei com vontade de tentar aprofundar e explorar, com vocês leitores, um dos aspectos que contemplamos por lá e que podem nos ajudar a caminhar melhor pelos mundos em que vivemos e pela vida de forma geral.
A pergunta seria, mais ou menos, assim: se num dia estamos felizes, querendo mandar flores para o mundo inteiro e no outro brigamos com alguém, qual o detalhe sutil que nos fez surgir diferentes? Ou ainda, quando duas pessoas estão na mesma casa, uma trocando mensagens apaixonadas e outra pensando em se matar, onde elas realmente estão? Em que lugar sutil nós vivemos?
O lugar sutil onde colocamos nossa mente cria as bolhas de realidade em que entramos e que acabam por modificar nosso jeito de ver o mundo, que nos condicionam a agir de formas pré-definidas, que nos travam quando não conseguimos enxergar adiante. Essas bolhas surgem como um modo padrão pelo qual andamos pelo mundo, quase como um software que usamos para enfrentar as várias situações que nos acontecem no dia a dia.
As bolhas de realidade são construídas e surgem com um forte senso de identidade; um senso de propósito; um senso de urgência; senso de competitividade. Podem fazer brotar, também, emoções perturbadoras (medos, culpas, orgulho, inveja, etc), narrativas que contamos pra nós mesmos para justificar a situação, metas e planejamentos restritos.
Quando reclamam que a pessoa é de um jeito quando está com a namorada e de outro quando sai com os amigos, elas já estão identificando as bolhas por onde a pessoa transita. No final do expediente, quando pegamos o carro para ir pra casa já estamos operando com todas as características que descrevemos acima. O trabalho é outra bolha que, além de tudo que já identificamos, ainda tem uma noção meio truncada de que aquilo é realmente muito importante e não conseguiríamos viver sem.
Os relacionamentos e mais especificamente as brigas dentro de um relacionamento são ótimos exemplos para contemplar as bolhas. Quando brigamos, já estamos operando a partir de identidades e cada um está defendendo a sua. Numa briga também sempre existe um propósito, seja de acusar, defender, explicar, cobrar, justificar, etc, e, além disso, sempre surge um senso de urgência para resolver aquilo o mais rápido possível, sem nem dar chance de ver o caos operar por algum tempo.
Quanto mais exemplos nós conseguirmos encontrar, melhor vamos ficar em identificar os condicionamentos que levamos pra cada situação. Isso porque vai ficando mais fácil perceber quais são os automatismos que levamos para cada bolha, como agimos diferentemente em cada uma.
Se conseguirmos enxergar os exemplos então seremos capazes de “furar a bolha” e operar de forma mais ampla, acessando aspectos que a visão limitada da bolha não nos permitia.
"Tudo aquilo que chamamos de sabedoria surge quando estamos olhando de forma mais ampla"
—Lama Padma Samten (durante o Retiro de Verão 2015)
Acessar uma visão mais ampla significa não entrar no jogo que se apresenta acreditando que ele seja sólido, fixo, pesado, impossível de jogar de outra forma. Essa visão, ou sabedoria, seria o inicio do rompimento dos limites usuais em que operamos.
Por exemplo, um competidor pode olhar a prova como sendo super sólida, acreditando que aquilo é pra valer, questão de vida ou morte, mas o mesmo competidor pode olhar aquilo de outro jeito e simplesmente parar de competir ao encontrar um adversário machucado.
O mesmo vale para a discussão que, se não treinarmos esse olhar que vê além das bolhas, vai parecer super séria e densa. Mas a discussão só surge quando não enxergamos a situação de forma mais ampla, entendendo o outro e entendendo as limitações inevitáveis das coisas.
"Quando você vê uma pessoa, é muito difícil não olhar de dentro de uma bolha" —Lama Padma Samten (durante o Retiro de Verão 2015)
Isso porque sempre que tentamos entender alguma coisa cognitivamente estamos tentando encaixar aquilo dentro da bolha em que já estamos. Se chega uma pessoa nova no departamento, tentamos entendê-la dentro da base pela qual estamos operando, como encaixá-la dentro dos condicionamentos que já estão presentes. Quando olhamos a esposa (ou marido) de dentro da bolha não conseguimos ver a pessoa por trás desse titulo, mas depois de uma separação dizemos que “só demos valor depois que perdemos”. O que mudou senão o olhar sutil?
Mas operar em bolhas não é nem bom nem ruim em si, é apenas um jeito de operar, uma operação mental que usamos sem nem nos darmos conta. Podemos descrever as bolhas como algo mais grosseiro, uma zona de conforto que se rompe, mas podemos enxergá-las como algo mais sutil que rompemos e recriamos infinitamente durante o dia.
O que devemos evitar é atuar dentro disso às cegas, obedecendo as “regras” sem suspeitarmos do que está acontecendo. Para isso, nós não precisamos negar as bolhas e nos desesperarmos quando percebemos que estamos em uma. Podemos apenas relaxar não dando tanta solidez para aquilo, não agindo de forma automática - por condicionamentos - e lembrar que existe um aspecto muito mais amplo operando a todo instante, sempre trazendo outras opções e ações possíveis e, aí, sorrimos.
by Marcos Bauch

Coisa de casal

O marido pega na bunda da esposa e diz:

- Se essa bundinha fosse durinha, não precisava de calcinha...pega nos seios e diz:
- Se esses peitinhos fossem durinhos, não precisava de sutiã...

A esposa pega no pinto dele e diz:

- Se esse pintinho fosse durinho, eu não precisava do vizinho!!!

- Saporra é doida. Sabe nem brincar!!!


Papo de homem

A pessoa que você costumava ser ainda dita o que você faz
Quando eu e meus amigos chegamos à idade de frequentar a noite, reconheci que nos dividimos em duas facções. Havia aqueles que iam para a balada dançar, e os que sentavam em mesas de bar para beber e falar alto.
Eu odiava a balada. A música era horrível, batidão eletrônico, puro ruído. Acho que fiz três tentativas de me divertir dessa forma, mas então cometi um erro que acabou durando muito tempo. Concluí algo sobre mim mesmo que não era para concluir: que dançar não era para mim.
O fato é que, como se veio a descobrir, era necessário examinar a questão bem mais a fundo. Porém, não dei bola para ela. Pensei que já sabia. Havia sofrido três noites entediantes bebendo cerveja barata sob ofuscantes luzes azuis, fingindo estar feliz com a saída, mas em silêncio me perguntando como é que as pessoas conseguem gingar os corpos ao som de remixes acelerados de Ricky Martin. Então, sem perceber, decidi que não era do tipo que dança. Adoro música, mas não a música que as pessoas dançam.
Uma generalização ampla assim, que diz respeito a quem você é e o que é ou não para você, pode afetar alguém por um bom tempo. Nos doze anos subsequentes todos os convites de sair para dançar foram automaticamente rejeitados.
E basta isso para excluir algo de sua vida, uma única instância de afirmar para si mesmo, “Não é para mim”. O problema é que não pensamos muito sobre o que exatamente constitui o objeto que rejeitamos, e assim somos levados a desconsiderar, por mera associação, muitas experiências que talvez sejam para nós. Perdemos nossos símbolos de vista.

Você sabe tomar decisões?

por Renata Reif

Instinto, razão e experiência: entenda os fatores que guiam a boa tomada de decisões e como eles se equilibram

Tomar uma boa decisão é o produto de uma tríade: instinto, experiência e razão. Na prática, se não estiver certo se quer ter filhos, aplique a trinca descrita em questão. O instinto dirá que a espécie deve ser perpetuada. Já experiência é o que indivíduo viveu, as sua lembranças. E a razão o fará pensar nos gastos da criação de uma criança.
Portanto, diante de uma escolha, é preciso analisar o terreno sob 
todos os aspectos. Usando a cabeça, de maneira 
calculista, ou com o coração, deixando a emoção rolar. É o cérebro que decide qual rumo tomar, e para isso ele compara as possibilidades. Estar no controle da situação e saber quando alternar entre a razão e a emoção é um talento desenvolvido ao longo da vida.
Mas ter alguns dilemas também é um bom sinal. “Quem não tem sonho, não tem meta, e portanto, não pode tomar decisões”, explica Valdizar Andrade, especialista em comportamento organizacional e autor do livro “O Poder da Decisão - Reflexões de um Peregrino” (Universidade da Inteligência). Diariamente tomamos centenas de decisões, sendo a maioria sem parar para pensar. Mastigar ou mudar de marcha enquanto dirige, por exemplo, não requer qualquer tipo de elucubração. É automático.
Mas para a realização dos nossos objetivos de longo prazo, seja no campo profissional, familiar ou afetivo, é preciso ter coragem e direcionamento. “
Uma decisão significa uma mudança, ou seja, é um ato de coragem para 
quem quer fazer a diferença, superar os próprios 
limites e sair da zona de conforto”, resume Andrade. “Tomar boas decisões e alcançar objetivos exige autoconhecimento e foco”.
Decida-se!


Quanto mais opções, mais dúvidas e mais difícil de decidir. Limitar as alternativas e o tempo ajuda na tomada de decisão. Quando não há urgência, muita gente esquece de decidir e realizar uma tarefa. “Para não perder o timing da decisão, estipule prazos”, recomenda o especialista Alexandre Rodrigues Barbosa, autor do livro
“Construa Seus Sonhos” (Thomas Nelson Brasil).

Getty Images
O segredo das boas decisões está no equilíbrio dos três fatores. E, se errar, não tema: é melhor tomar uma decisão equivocada que nenhuma decisão
As emoções podem ser perigosas nessa hora, influenciando a pessoa a 
tomar a decisão errada. Quem nunca fez uma besteira como gastar demais em uma liquidação de roupas, quando, em vez de economizar, você acaba se 
endividando? Segundo Barbosa,ao estabelecer metas e planejar a carreira e a vida pessoal, as decisões estarão alinhadas com a sua vidaO segredo está no equilíbrio entre os três fatores para fazer a coisa certa, usando o melhor de cada um deles.
Se houver um equívoco, não se desespere. Na próxima vez, seu sistema de recompensa irá alertá-lo para não cometer o mesmo erro. É o que afirma o jornalista científico Jonah Lehrer, autor do livro “Imagine – How Creativity Works” (Imagine – Como a criatividade funciona; ainda sem edição no Brasil).
De acordo com ele, o cérebro está sempre um passo à frente, vislumbrando resultados. Para realizar esse processo, faz uso do neurotransmissor dopamina, que aumenta de nível quando o resultado é positivo, tornando a experiência alegre.
 Quando a vivência dá errado, a dopamina cai sensivelmente e ficamos frustrados. 
O problema é que a busca por essa sensação de bem-estar pode ser
 prejudicial, tornando-se um vício.Lehrer acredita que quanto mais entendermos o funcionamento do cérebro, mais perto estaremos de acertar nossas escolhas. Isso porque o ser humano seria capaz de bloquear impulsos nervosos, o que evitaria delizes.
O humor e o pensamento positivo expandem a percepção, segundo apontou 
um estudo realizado em 2006 pelo neurocietista norte-americano Mark Jung-Beeman. 

A pessoa feliz tem mais rapidez e facilidade na tomada de decisões,
 enquanto quem está tenso parece sofrer certo bloqueio mental diante de 
potenciais soluções.
A intuição se sobressai na hora de tomar decisões sob
 pressão – como em um acidente de trânsito. A primeira estratégia em caso de risco é ouvir a voz interior, ou a intuição, também conhecida como sexto sentido.
António Damásio, neurocientista português e professor da University of Southern California, em Los Angeles, onde dirige o Instituto do Cérebro e da Criatividade, ensina um método para fazer a coisa 
certa diante de várias alternativas. Não importa a dúvida, pergunte-se:
 “Isso é a minha cara?” A resposta o norteará pelo caminho certo, sem 
deixar a decisão nas mãos de outra pessoa.
O verdadeiro problema, segundo Damásio, não é errar, e sim abdicar do próprio poder.

 Ou seja, é melhor tomar uma decisão errada do que confiar sua resolução a alguém. O medo é paralisador e ter coragem é indispensável para tomar 
decisões. “Todo mundo sofre da síndrome do medo de errar. Quando pensam em tomar
 uma decisão, já pensam antes que vai dar errado. Isso cria um campo 
negativo, que impede que tomem decisões assertivas”, alerta Andrade.
Se não tem confiança para agir, esperar e refletir pode ser uma 
solução. No entanto, o tempo perdido com a hesitação jamais será 
recuperado.
 A procrastinação, hábito de deixar para amanhã até que as coisas virem 
urgentes, já é uma decisão: a de negligenciar.
“Quando perceber que é 
a voz interior da preguiça falando, faça o contrário do que ela manda”, aconselha Barbosa. 
Isso não significa que decisões importantes devam ser tomadas num 
estalar de dedos. “Às vezes tomam mais tempo e a gestão do mesmo nos
 ajudará a decidir melhor”, completa Barbosa.
A impulsividade tampouco é a saída. “É preciso ser ousado, acreditar 
na capacidade de superar e então transcender. Isso não significa ser 
irresponsável na tomada de decisões”. É bom trabalhar com 70% de certeza. Os 30% restantes você dribla. A segurança afasta a possibilidade negativa”, diz Andrade.





Há quem diga que está faltando homem. Me parece que quanto mais essa ideia toma forma diante de nossos olhos, mais o desespero feminino se torna latente. Essa é uma constatação tão provável quanto lamentável: estamos perdendo o jogo pra nós mesmas.
Ao passo em que a máxima de que toda mulher, pra ser mulher, precisa de um homem ao lado se solidifica, traz consigo a ideia de que (quase) todo defeito masculino é aceitável: Ele te trai, mas tá faltando homem; Ele te subjuga, mas tá faltando homem. Te trata mal, te expõe ao ridículo e não te faz feliz, mas é melhor – sempre melhor – do que não ter um homem ao lado. Ele é namorado da sua melhor amiga, da sua irmã, da sua mãe ou da sua prima, mas se ele der mole é melhor aproveitar: Não é em qualquer esquina que se encontra um homem (tão valioso que dá em cima da melhor amiga/filha/irmã/prima da própria companheira).
Passamos a nos trair e nos comportar – digo “nós” enquanto mulher, mas, sem hipocrisia, nem de longe compactuo com este comportamento e nem posso generalizar – como se estivéssemos numa guerra permanente em que o prêmio é ter um homem pra chamar de seu.
O pior de tudo isso – sim, ainda pior do que nos trair e nos submeter a comportamentos masculinos inaceitáveis – é que algumas mulheres estão simplesmente deixando de ser quem são: tudo isso em nome de um relacionamento amoroso, ainda que capenga, inútil e infeliz – porque antes mal acompanhada do que só.
O mal do século é que me parece que toda mulher gosta de futebol, toda mulher é tranquila, gente boa e equilibrada. Toda mulher vira a melhor amiga da sogra e dos amigos dele, e faz carinho no Totó dele e torce pelo time dele. Toda mulher conhece todas as posições sexuais do mundo, é fogosa e completamente liberal: puta na cama e santa na rua, como nove entre dez dos homens sempre sonharam.Toda mulher prefere beber cerveja com os amigos do namorado do que sair com os próprios (a) amigos (a) ou ler um livro, ou ver um filme ou não fazer nada, porque toda mulher tem que ser a mulher perfeita. A mulher que todo homem quer, porque (lembra?) tá faltando homem. E essas mulheres perfeitas, raras e maravilhosas continuam sozinhas, exatamente como temiam. E, não, não vejo mal nenhum nisso. Mas, acredite, elas vêem. E muito.
Essa política da perfeição está se tornando visivelmente monótona ao passo que não há o que ser conquistado, não há o desejo, não há a deliciosa luta diária provocada pelas diferenças: não há problemas, e isso, por mais incrível que pareça, é broxante.
Uma mulher “perfeita” – ou que tenta incansavelmente sê-lo – é incapaz de fazer o que eu arriscaria dizer que é a única coisa capaz de conquistar um homem de verdade – já que é isso que tanto desejam: Desafiá-lo. Torná-lo ansioso pela conquista, fazê-lo construir a felicidade em vez de encontra-la pronta. As Misses simpatias e Senhoritas perfeição estão pecando por excesso.
Não seja a mulher perfeita. Seja você, mesmo que você não goste de futebol e seja ciumenta. Mesmo que você não vá com a cara do amigo mala dele. Mesmo que discorde com a mãe dele de vez em quando e demore pra se arrumar.
A perfeição é monótona e relacionar-se com alguém que não oferece qualquer desafio é deprimente. Desestimulante. Você não precisa – e não pode – ser perfeita pra merecer alguém ao seu lado: suas qualidades serão suficientes, desde que você tenha coragem de não mascarar os seus defeitos. A autenticidade é afrodisíaca. Não seja a mulher perfeita. Seja feliz!

Casal hétero não pode ser apenas "bons amigos"

Um estudo científico analisou a amizade entre um homem e uma mulher heterossexuais e descobriu, surpreendentemente, que esta relação é vivida de forma muito diferente por cada um deles: enquanto que para os homens a atração sexual é sempre uma constante, as mulheres vivem com a ideia tranquila de que essa relação não tem nada de sexual.
A amizade inocente entre um homem e uma mulher heterossexuais – e dizemos inocente porque não pressupõe qualquer intenção sexual – é um comportamento que é comum ser considerado irrealista, impossível, platónico e quando acontece, há quem diga que esconderá sempre um intenso desejo sexual, normalmente partilhado entre ambos.
Este dilema foi recentemente revisto por um grupo de cientistas da Universidade de Wisconsin-Eau Claire, Estados Unidos, para saber quanto de verdade existiria nesse pressuposto empírico.
O estudo consistiu em reunir 88 casais de estudantes universitários, individualmente e em par, e fazer-lhes uma série de perguntas sobre os sentimentos românticos que podem ou não ter tido com o respectivo amigo(a).
As respostas foram classificadas em três categorias: nenhuma atração, moderadamente atraídos e extremamente atraídos, distinguindo também entre estima, atração e desejo. Tentaram fazer um registo o mais completo quanto possível: da interação diária que cada participante tinha com o outro sexo, as circunstâncias em que tinham conhecido os(as) amigos(as) (trabalho, escola, crianças, etc.), a duração da amizade, as emoções envolvidas na ligação e outras variáveis, tais como a partilha de aventuras ou outros tipos de relacionamentos de apoio.
De acordo com os resultados obtidos, o mais interessante desta relação é que sua percepção muda muito consoante o género do participante ou seja, homens e mulheres diferem muito quanto aos parametros que suportam a relação com o seu par.
Assim, algo que não é de todo surpreendente, são os homens que se sentem muito mais atraídos pelas suas amigas. São também os homens mais propensos a pensar que as suas amigas também são atraídos por eles, um mal-entendido que, aparentemente, se alimenta apenas no sexo masculino, ao ponto de o “cegar” à verdade de que o seu interesse não está ao mesmo nível que o da sua amiga. Paradoxalmente, as mulheres em geral são o ponto exatamente oposto: sentem pouca ou nenhuma atração pelos amigos homens e assumem que essa falta de atração é mútua. Por outro lado, parece que os homens sofrem muito mais do que as mulheres o estatuto de “só amigos”.
“Os homens consistentemente superestimam o nível de atracção sentida por suas amigas e por sua vez as mulheres subestimam o nível de atração sentida pelos seus amigos do sexo masculino”, diz Adrian F. Ward no site da Scientific American, resumindo nesta nesta fórmula o desacordo a que parecem condenadas as relações de amizade entre homens e mulheres.
Mas, para além de fortalecer ou enfraquecer o estereótipo ou clichêt, este estudo mostrou também as diferenças entre homens e mulheres no que diz respeito aos seus relacionamentos pessoais: ambos vivem num platonismo – o homem pensa que eventualmente “tudo pode acontecer” e por sua vez a mulher tranquilamente não vê qualquer possibilidade de algum envolvimento íntimo.


Em suma, será que homens e mulheres podem ser “só amigos”? Ora, se todos pensássemos como as mulheres, claro que sim, mas se pensássemos como os homens decerto que o planeta terra estaria num caso crítico de superpopulação.
Estudo completo pode ser acessado aqui.
 

Papo de homem - sobre Pais e Filhos

“Não tem choro nem vela”.
A primeira vez em que Marcos ouviu a expressão favorita de seu pai, ele sequer havia balbuciado a primeira palavra. Fosse uns anos mais velho, a resposta não mudaria muito: a única manifestação que era aceita pelo velho era um aceno de cabeça silencioso, daqueles que só se vê quando um erro é admitido.
Para um perfeccionista, como Seu Atílio, encarar de frente o menino que trocava o verde pelo vermelho, não conseguia sequer aprender a ler as horas e tropeçava assim que avistava uma bola de futebol sempre fora um problema. Até por isso, o silêncio sempre fora a verdadeira casa de Marcos, dentro e fora da edícula de dois quartos que ele, os dois irmãos e o pai viúvo ocupavam na cidade baixa de Salvador.
Ainda criança, o menino encontrara um sonhado refúgio nas folhas de papel. Ainda embaralhava as letras, mas se sentia calmo quando conseguir desenhar nas últimas folhas do caderno enquanto a professora não estava de olho. A cada noite, desde que se lembrava, Marcos fazia questão de dormir cedo. Olhava para o teto imaginando um mundo mais colorido que o seu e não gostava muito de refletir sobre isso, mas sabia que, no fundo, era para ver se amanhã chegava logo.
Não foi na primeira infância, nem na adolescência. Nem naquela segunda que prometia, na quarta em que quase tomou coragem ou no outubro seguinte, mas esse dia chegou.
Já trabalhava há três anos no escritório de contabilidade do pai quando deixou que sua pasta de desenhos, escondida dentro de um livro da faculdade, escorregasse de dentro da mochila. De tão intenso, o acesso de raiva de Atílio parecia estar guardado desde a tarde em que jogara as canetinhas coloridas do filho descarga abaixo nos tempos da 1ª série. A diferença foi que, desta vez, o sermão que o pai lhe passava na frente dos outros sete funcionários encontrou o vazio. Marcos levantou-se, pegou a mochila e saiu, de uma só vez, da saleta com ar-condicionado no bairro da Ribeira.





Passaram-se 13 anos até que Marcos voltasse a se postar nos degraus à porta do número 42 onde o pai morava, finalmente disposto a vê-lo. Com os braços rabiscados pelas mesmas ilustrações que agora era pago para fazer nos outros, ele só foi entender o preço que o pai pagara pela perda da esposa no parto que o fez nascer quando uma ex-namorada bateu à porta de sua casa, seis meses antes, com o pequeno Joaquim.
A dureza do velho patriarca não significava que era incapaz de amar o terceiro filho. Só queria dizer que ele não sentia que havia comprado o ingresso para a partida que as circunstâncias o obrigaram a jogar.
O dedo tremeu, mas a campainha soou dentro da casa.
Atílio, ainda meio sonolento após o aniversário de 70 anos na noite anterior, foi à porta de samba-canção e pés descalços. Ao encarar o filho e o garotinho magricela que segurava um bolo diante de si, ouviu antes de amassá-los em um abraço apertado que há muito não distribuía:
- Fala pro vovô o que papai acabou de te ensinar: “Hoje tem choro. E vela”.



por Ismael dos Anjos

Três sinais que é hora de recomeçar

Se você está nessa situação (abaixo) então é hora de começar de novo...

1) A outra parte não dá sinais de que está em sintonia com as suas intenções
A sua vontade é que o namoro evolua para o casamento, mas seu namorado se esquiva do assunto ou fala abertamente que casar não está nos planos imediatos dele. Você ocupa a mesma posição no trabalho há anos e percebe uma possibilidade de crescimento na empresa, mas sua chefia não valoriza seu trabalho. “Não adianta dar murro em ponta de faca. Para projetos darem certo, as duas partes precisam estar na mesma página”, diz Roberto.
2) Você pensa no assunto em ocasiões completamente distantes dele
O problema não sai de sua cabeça, você sofre por causa dele o dia todo. Se é algo relacionado ao trabalho, a parte sentimental é negligenciada; se é uma insatisfação com o parceiro, o rendimento no trabalho cai. “Ao perceber que o foco está distante do que está sendo feito e vivido naquele momento, o ideal é parar e avaliar. Certamente não vale mais a pena manter isso no seu dia a dia”, aconselha Gisele.
3) Sua insistência impede que boas oportunidades sejam aproveitadas
Muitas vezes, boas oportunidades de mudança surgem – um emprego em outra empresa, que lhe tiraria da ocupação que você detesta, um amigo interessado em sair com você, mas que nada fez porque você está comprometida com aquele cara que só lhe faz mal – e escapam porque você só se concentra em não desistir, em não passar a imagem de que não se esforçou o suficiente para dar certo. Passado um tempo, você se dá conta de que deixou de aproveitá-las e lamenta. O arrependimento é um forte sinal de que está na hora de abrir mão. “É o processo de autoconhecimento se manifestando”.

Aos amigos de homens birrentos

A cada novo ato birrento de um homem, papai Eastwood chora uma lágrima de desgosto.
Perdi a conta das vezes em que escutei ou disse algo parecido.
Por mais que seja bastante durão em seus filmes western spaghetti, a imagem que fazemos de Clint Eastwood é apenas isso, uma imagem. Ele não chora quando você age como um mimado e nenhum de nós sabe dizer se sua mulher não está lhe dando um torra daqueles nesse exato momento.
Dar lições baseadas em personagens de cinema é divertido pra um caralho, mas quando não surge momento em que somos retos, isso só reforça ideais fictícios de masculinidade.


Dez coisas que afastem as pessoas

1- Instabilidade emocional
Uma das coisas mais difíceis é se relacionar com uma montanha-russa, por dez minutos ou em uma festa pode até ser tolerável, mas para seguir numa amizade, como colega de profissão ou parceiro amoroso é impossível. O mínimo de estabilidade e previsibilidade é importante quando se trata de estabelecer vínculos de confiança.

2- Ser dominador
Naqueles dias que você não sabe nem o que quer jantar é muito bem-vindo alguém que tenha pulso firme para tomar a liderança. Outra coisa é conviver com um ditador que quer ter a razão em qualquer assunto e determinar como, quando, onde e pra quê sua vida deve existir. Sempre haverá alguém sem vida própria para revezar ao lado de uma pessoa mandona, mas no longo prazo é só reparar, nunca são as mesmas pessoas, ninguém aguenta.

3- Egoísmo galopante
Auto-confiança, opinião própria e boa autoestima são apreciadas numa pessoa, mas dividir espaço com um rei momo psicológico que coloque todas essas características na décima potência é asfixiante. Parte dos motivos que nos fazem ficar ao lado de uma pessoa é saber que ela valoriza quem nós somos por nós mesmos e não como espectadores de sua vida.

4- Ser o centro das atenções
Não importa o motivo, o lugar ou o artifício o que importa é estar no meio do palco. Tem quem coloque uma melancia no pescoço, mas tem quem se faça de coitadinho ou sexy, o modus operandi muda mas o essencial é que aquela pessoa receba atenção constante. Bastou outra pessoa começar uma história ou a outra ficar feliz com sua conquista e surgirá a parasita de energia dos outros para cortar o assunto e sequestrar as atenções. Por um dia até vai, mas a vida inteira é insuportável.

5- Viajar na maionese
Ser distraído é uma característica de quem está fechado no seu próprio mundo, e quando isso vem acompanhado de uma ingenuidade e falta de senso do ridículo o pacote fica completo para produzir alguém que não fala coisa com coisa. É até engraçado conviver com alguém que age na vida como se fosse café-com-leite, mas para aquelas coisas sérias, que dependem de firmeza esse tipo de pessoa não entra na lista de prioridades.

6- Nunca levar nada a sério
As amizades, os relacionamentos amorosos e profissionais precisam de refresco nessa rotina acelerada que vivemos, mas ser bobo alegre e descomprometido ao extremo não é uma boa receita para gerar credibilidade. É como alho e vampiro, não combinam.

7- Agir com raiva diante das frustrações
A vida será sempre cercada de coisas lindas e descompassos e parte da maturidade de alguém se deve a habilidade em administrar com ginga, bom humor e eficiência os seus problemas. Tem gente que vira um furacão com o mínimo de contrariedade e desconta em quem está por perto. As pessoas podem parecer que respeitam você, mas na verdade elas tem medo e bastará uma distração sua para que elas saiam correndo e nunca mais voltem.

8- Confundir falta de educação com honestidade
Há quem ache bonito sair falando as verdades não-solicitadas na cara dos outros. Costumam aproveitar da fama de “honesto” para dar patada e descarregar suas frustrações em cima dos outros. Mas não se deixe enganar, quem gosta de falar as verdades na cara dos outros está mais para amargurado do que sincero. Cometer sincerocídio, portanto, não ajuda em nada se vier desacompanhado de carinho e intimidade.

9- Fazer jogos
Por causa do medo de sofrer algum tipo de humilhação algumas pessoas se antecipam em toda e qualquer suposta artimanha dos outros. Essa defensividade exagerada associada com paranóia e orgulho cria uma bomba explosiva que cria um jogador compulsivo seja na paquera, no trabalho, com os amigos ou amores. Por medo de sofrer a pessoa fica o tempo todo manipulando as vontades e interesses das pessoas na direção daquilo que quer. No final do jogo, no entanto, quem levou o xeque-mate foi ela.

10- Ser frio e insensível
Quem acha que os outros tem telepatia para adivinhar o tamanho do seu amor está enganado. Amor de verdade se mostra agindo e fazendo coisas concretas para mostrar que a companhia vale a pena e as coisas estão agradáveis. Conviver com uma pedra de gelo que não reage a nada pode endurecer quem está por perto. O medo da pessoa fria é parecer vulnerável e no final da história ela irá encarar seu maior fantasma ao afastar todas as pessoas importantes de sua vida por causa de sua insensibilidade.

Por Frederico Mattos

Papo de homem

Sejamos mais flexíveis 
O título eu li no Facebook de um amigo.
Ao ler a tal frase, um milhão de pontos passam automaticamente em nossas cabeças. Temos que ser, sim, mais flexíveis, entender mais, compreender mais, sermos mais maleáveis, relaxar mais.Para divulgar as noites de silêncio que acontecem aqui na casa do PapodeHomem toda segunda-feira, o pessoal d’o lugar publicou:
“Relaxar não é tomar caipirinha na praia, não é embotar a mente, não é ouvir som de cachoeira, não é algo que já sabemos fazer. É algo a ser cultivado, treinado, aprofundado, reconhecido, redescoberto”.
Eles citam alguns pontos sobre o verdadeiro relaxar: soltar, desistir, não reagir, deixar passar, parar, desgrudar, destensionar, desobstruir, não controlar, não jogar, não manipular, cair, abrir mão, oferecer, não resistir, repousar, não rejeitar, entregar-se, pacificar, serenar, acalmar, tranquilizar, amansar, liberar…
Morrer.
Daí a necessidade de sermos mais flexíveis. Caminhar mais relaxado, olhar mais para o que está em volta, tentar reais conexões com as pessoas e com o que estamos fazendo, foco genuíno. Parece papo profundo, mas está muito mais perto da realidade do que podemos imaginar.
Sabe, as coisas que nos cercam parecem muitas vezes contribuir para a tensão e ansiedade. Aqueles números insuportáveis que o Facebook mostra sobre nossas páginas e nossos amigos e o que eles estão tentando dizer e não conseguimos ouvir, mas apenas ver a bolinha vermelha marcando quanto amor e carinho estamos recebendo. A necessidade de sermos atendidos primeiro na barraca da feira, a barriga que não diminui com os três primeiros meses na academia.
Se você está na rua, quer atravessar na faixa antes do carro. Se está dirigindo, foda-se o pedestre, você passa mais rápido.
Ah, quantas vezes roubamos nos dois papéis e nos botamos na situação de importantes do nosso cotidiano em vez de protagonistas. E se o lance todo fosse mais malandro? E se pudéssemos pegar esse saracolejo gostoso do samba e botar na roda, na roda em que estamos e passamos?
por Jader Pires

Oito tipos de pessoas para quem você não deve pedir conselhos amorosos

Ele não retornou a ligação porque esqueceu mesmo? Será que estou sendo dura de mais? Devo ou não terminar a relação? Em todo o relacionamento é natural ter dúvidas, e nada melhor do que a opinião de uma pessoa próxima, que forneça um ponto de vista diferente, de quem não está emocionalmente envolvido com a situação, certo? Nem sempre.

“Na verdade, quando pedimos conselhos queremos ouvir algo que confirme o que já estávamos pensando em fazer. Queremos alguém que apoie nossa opinião, para acabarmos de vez com a dúvida”, explica a psicóloga Rafaela Langaro Figueiró.

O problema dos conselhos amorosos, salienta o neuropsicólogo Fábio Riosler, é que esse pretenso distanciamento emocional raramente é isento, o que pode acabar prejudicando a relação de quem pediu o conselho. A verdade é que, mesmo que sem qualquer maldade, algumas pessoas simplesmente não deveriam aconselhar. Seja por estarem passando por um momento ruim ou simplesmente por terem uma visão da vida distorcida por experiências negativas com a vida amorosa.

“O desejo opinar na vida dos outros se encontra enraizado no complexo de onipotência de cada um de nós carrega dentro de si. Isto nos faz pensar que sabemos exatamente como nós e os outros devem se comportar”, aponta Riosler.




É importante lembrar que não existe um perfil fechado de quem pode e de quem não deve dar conselhos amorosos. É preciso bom-senso para identificar se o conselheiro amoroso pode realmente contribuir para a solução do dilema. Aspectos como grau de intimidade, idade e até mesmo visão de mundo, influenciam diretamente nisso. Para quem busca uma opinião sobre relacionamentos amorosos, a principal orientação dos especialistas é jamais esquecer que a decisão final de como lidar com a situação não é de quem dá o conselho, mas sim de quem pede.

Veja a seguir alguns perfis que devem ser evitados na hora de pedir conselhos amorosos e entenda por que essas pessoas provavelmente não vão conseguir ajudar muito: Aqui

Conheça os piores Conselheiros sentimentais

Seu ex
Por mais evoluídos que vocês sejam e por mais que a relação tenha acabado numa boa, pedir conselhos sobre seu novo amor ao ex pode ser uma total furada. Em geral ele conhece coisas bem íntimas sobre você, o suficiente para atacar seus pontos fracos e inseguranças, caso desejar, ou mesmo inconscientemente. Além disso, ele inevitavelmente vai se comparar ao atual na hora de lhe aconselhar e você não vai querer repetir uma história que deu errado, não é? Faça o teste: o que seu ex-namorado representa na sua vida?

A ex dele
Ele pode até dizer que ela é superbacana e que hoje eles são bons amigos. Não acredite nisso cegamente. Ela pode até tentar ser sua amiga, mas é fato que ela também conhece muitos segredos dele e, inevitavelmente, irá se comparar com você. Leia: Guia prático para a atual e para a ex

Familiares dele
Qualquer membro desse grupo é suspeito para falar sobre a sua relação, seja para o bem ou para o mal. Os pais dele podem achá-lo perfeito. Já um primo invejoso pode guardar rancores e expor defeitos que você não conhecia e sobre os quais nem gostaria de saber. Além disso, falar da relação de vocês para a família dele pode ser bem estranho.

Amiga biscate
Independente de vocês serem boas amigas evite falar sobre seu novo relacionamento com ela. Pessoas com esse perfil tendem a enxergar sedução e sensualidade em tudo, o que já direciona a opinião para longe da imparcialidade. Leia mais: O comportamento sexual de uma piriguete

Avó ou tia-avó
O problema de gerações é gritante quando se trata de relações. Apesar de muitos idosos terem uma postura mais moderna, há uma grande parcela que ainda pensa de forma antiquada quando o assunto é relacionamentos.

Prima solteirona
Se ela faz o tipo que teve muitos namorados, mas todos fugiram na hora em que a relação ficou séria, cuidado. Se ela ainda for do tipo considerado de gênio difícil, melhor nem tocar nesse tema com ela. A fama de geniosa deve-se, provavelmente, ao jeito de enxergar a vida e as pessoas. Você não quer isso para você, certo?

Amiga rancorosa
Aqui podemos listar qualquer figura feminina que nutra um profundo rancor pelos homens. Em geral, raiva foi causada por uma ou várias decepções amorosas. Desse tipo de pessoa você só terá uma visão distorcida e voltada para o lado negativo, pode apostar.

Amiga recém-separada
Quem acabou de passar por um processo de separação não tem condições de ser um conselheiro imparcial nos assuntos do coração. A chance de projetarem frustrações e tristezas que viveram na própria história são grandes. É sempre mais prudente esperar um tempo para voltar a tocar em assuntos que envolvam parceria e amor.




Independente de sua situação, pedir conselhos é apenas uma forma de aliviar um pouco o fardo de tomar uma decisão difícil, ou mesmo de rever uma postura exagerada. A menos que seja dado por um profissional capacitado, qualquer “opinião” sobre sua vida é superficial, uma vez que só você sabe o que está sentindo. No final, sempre há a opção de seguir ou não o conselho. Ao que parece, a velha frase “se fosse bom não se dava, se vendia” continua valendo.
do Delas

Quer ser meu amigo?

Qual foi a última vez que você ouviu um homem fazer esta simples pergunta a outro homem? Crianças a fazem todos os dias no parquinho, mas, em algum ponto do ensino fundamental, os meninos param de fazer esta pergunta – a questão rapidamente se torna um convite para sarcasmo, rejeição e zombaria. Imagine que um sujeito chamado João vá a um bar com um grupo de homens colegas de trabalho. Um dos caras diz, “João, este é o Beto”. Eles conversam por um tempo e, então, João diz com alegria: “Beto! Que prazer te conhecer. Gostei de ti. Quer ser meu amigo?”.




Corta. Ao redor da cena, olhares abismados. João acabou de violar a regra tácita do “don’t ask, don’t tell” (Não pergunte, não conte). Não admita que você anseia por ou precisa de amigos. Não admita que você precisa de qualquer coisa. Seja confiante. Seja autossuficiente. Só quem não precisa de amigos é digno deles.

A pergunta que homens não querem fazer
A razão por que a maioria dos homens jamais solicitaria amizade diretamente a outro homem é que, desde meninos, temos pouca ou nenhuma oportunidade na vida para aprender esse tipo de tomada de risco. Esses momentos criam incertezas agonizantes para os homens. Pedir por amizade sugere vulnerabilidade, uma posição social flexível e até mesmo a disposição de admitir as necessidades. Todos estes valores condenados sem rodeios.

Desde cedo, os homens são ensinados a obter acesso às amizades de forma enviesada, agrupando-se em grupos, times ou organizações claramente definidos. Para os estadunidenses, as oportunidades para contato social surgem nos escoteiros, em times de beisebol ou nas escolas. Esse tipo de organização social alinha grandes grupos e ensina os garotos a seguir regras claras e simples de como se comportar enquanto menino. Algumas organizações, como os escoteiros, chegam a distribuir pequenos manuais impressos pelos quais se pode determinar posição, status, comportamento e formas adequadas de expressão.

Dentro dessas organizações, até aqueles com dificuldades de socialização são aceitos, ainda que de forma mau humorada, independentemente de suas posições sociais. Rapidamente, os meninos aprendem a se posicionar. Os alfas no topo, os desajustados sociais ou meio nerds lá embaixo. Também rapidamente, esses meninos aprendem que o avanço na organização não requer as habilidades complexas da compreensão de nuances ou de lidar com incertezas. Correr riscos sociais não é recompensado. Para ficar no topo, basta a aplicação da confiança, da autoafirmação e uma disposição para exercer a masculinidade de acordo com as normas.

A associação dos meninos a essas organizações ensina uma expressão de identidade social simplificada. Por extensão, as amizades formadas nestes espaços são, também, expressas de formas restritas ou simplificadas. São amizades que promovem a conformidade e desencorajam a autenticidade entre as pessoas.

Segurança em primeiro lugar
Na idade adulta, os homens continuam a procurar amigos nos contextos seguros e altamente conformistas do trabalho, esportes coletivos, igrejas ou conexões familiares e sociais de suas esposas. Ficam amigos dos pais que conhecem em reuniões de pais e mestres. Amparam-se em clubes, nas repúblicas universitárias ou na tropa de escoteiros do filho. Conectam-se pelas organizações a que pertencem e buscam amizades por meios aprovados coletivamente.

Uma vez que tais amizades são fundadas em instituições, os homens acabam mantendo muito do que lhes é peculiar escondido, atendo-se à cultura daqueles grupos. Isso causa um elevado grau de homogeneidade na expressão e manutenção das amizades masculinas. José é meu amigo porque José vem ao boliche todas as semanas, e não porque José é alguém com quem eu me conecto em qualquer outro nível. Esse tipo de amizade, livre de riscos e baseada em proximidade, pode causar desconexão, fazendo com que o homem se esconda ou se frustre emocionalmente. A conformidade organizacional garante o pertencimento, mas não a expressão.

É por isso que, para os homens, quando a participação numa organização acaba, muitos dos relacionamentos ou amizades embutidas nestas organizações também terminam – a não ser nos casos em que os vínculos emocionais já se desenvolveram.

A autenticidade emocional é a cola que mantém as amizades coesas. Sem ela, as amizades são superficiais ou frágeis demais para sobreviver além da mera conveniência.

Bem-vindo à Caixa do Homem
Na ausência de emoções reais, os homens se tornaram homogêneos ao se expressarem. Essa igualdade encoraja que eles vivam, por vontade própria ou não, no que muitos escritores chamam de Caixa do Homem. A Caixa do Homem é um conjunto de expectativas rígidas que definem o que é “um homem de verdade”, especialmente na cultura estadunidense. É ele que ganha o pão. Ele é hétero. É apto com o corpo. Joga ou assiste esportes. É o participante dominante em qualquer troca. É um bombeiro, advogado ou CEO. É homem com H.

Quem decide o que significa “Homem que é homem...”?
Quem decide o que significa “Homem que é homem…”?
Um homem propõe sexo com uma mulher e aceita um “não” sem perder a pose. Um homem tenta convencer um cliente a comprar um produto e recebe um “não”, mas isso faz parte. Porém, pedir a outro homem “por favor seja meu amigo”, representa um risco social que é assustador demais para se tentar. Isso porque, no momento em que faz essa pergunta, o homem fracassou em ser o que se espera de todos os homens. Ele fracassou em ser, e preste bem atenção na palavra que usarei aqui, competente.

Os homens se movem em círculos de competência. A aptidão é um componente central para o posicionamento dos homens nas instituições em que confiam para conexão social – seja nos esportes, no trabalho e em qualquer churrasco de garagem ou quintal. Nos aproximamos uns dos outros não apenas em termos de interesses comuns, mas em termos de nossas habilidades nessas áreas. Importa, e muito, saber como fazer.

Além disso, só nos aproximamos uns dos outros com nossas questões pessoais bem amarradas e completamente formadas. Somos bem-sucedidos, inteligentes, felizes e cheios de conselhos sobre como fazer corretamente o que precisa ser feito. Por conseguinte, temos muitas amizades que já surgem prontas, nascidas magicamente de nosso charme e carisma masculinos naturais.

Treinados para nos esconder na barganha
O foco na competência anda junto com a crença de que nossas chances de sucesso aumentam quando alavancadas por algo que podemos usar em nosso favor. Nossa posição na empresa. Nosso sucesso financeiro. Nossa habilidade no golfe. Nossa disposição em avançar as metas da organização. Algo mais do que o simples fato de ser quem somos.

Abrimos a conversa com “você vai querer ser meu amigo pelas coisas que posso conseguir para você, não por minha pessoa em si” e levamos essa mesma dinâmica para os relacionamentos românticos, geralmente começando com a história de que somos bons provedores. É por isso que pagamos pela refeição no primeiro encontro ou enraizamos os hábitos de abrir portas e prestar serviços para as mulheres. No fundo, nós nos preocupamos em não ser suficientes sem o elemento financeiro ou da prestação de serviço. Ou, pior do que isso, nos preocupamos por que queremos manter diversos elementos de barganha em qualquer relacionamento que começamos.

De todo modo, isso diz respeito à insegurança masculina. Essa insegurança nasce do fato de que nunca nos foi ensinado a usar as emoções de nosso verdadeiro eu. Para entrar nesse mundo, ao invés de oferecer quem somos como seres humanos, estabelecemos um padrão cíclico no qual se espera sempre que os homens tragam, contribuam, produzam, provenham.

De forma a evitar a vulnerabilidade, somos convencidos de que é mais fácil comprar a entrada nos relacionamentos como se faz em uma transação. Nos oferecer é assustador demais e, coletivamente, criamos os homens para que sejam inseguros a não ser que possam jogar suas vantagens na mesa (tanto os homens quanto as mulheres participam desse ciclo de supressão emocional que atravessa várias gerações. É pagar para brincar).

Assim, tiramos nossas histórias pessoais do foco e dispomos nossas competências, nossas redes e nossas narrativas alfa em seus lugares. E se as amizades masculinas dizem respeito exclusivamente à confiança e competência, não podem, por definição, serem muito autênticas: ninguém é competente em tudo. Ninguém está totalmente livre de incerteza ou confusão.

Um brinde à você, meu amigo. Mas só por que você é foda.
Um brinde à você, meu amigo. Mas só por que você é foda.
Incerteza = Coragem = Amizade
Quando se compartilha a incerteza, começamos a fazer perguntas maiores. E é nessas conversas em que o homem fala com honestidade. Se engajar na incerteza é a forma mais elevada de coragem e, ao fazer isso, nos movemos na direção de certezas mais profundas e duradouras.

Se as amizades nas vidas dos homens parecem superficiais e transitórias, é porque muitos destes relacionamentos existem sem riscos emocionais e, como tais, lhes falta autenticidade. E a autenticidade é o que mantém as amizades mais profundas por mais tempo.

Por isso eu, por exemplo, estou buscando amizades por meios mais individualizados e diretos – fora de minha rede imediata, onde todos que encontro são parecidos comigo. Vou buscar amizades fora de minhas zonas de conforto. Vou me arriscar, já que o panorama insosso da conformidade social não é e nunca foi suficiente para mim.

Se eu receber um “não obrigado”, vou só seguir em frente e continuar tentando. Não vou mais iniciar minhas conversas com algo que se meça em valor. Não vou usar minha rede. Não vou usar minhas conexões. Não vou usar minha capacidade de obter aprovação ao me conformar com um conjunto de expectativas ou objetivos comuns.

Acima de tudo, estou apenas oferecendo a mim mesmo. Eu mesmo. Porque me orgulho de quem sou. Chegar aqui demandou um bocado de sangue, suor e lágrimas. E não vou esconder tudo isso só para garantir que os outros se mantenham confortáveis em suas escolhas.

Acima de tudo, quero viver uma boa vida. Quero correr riscos. Quero ser quem estou me tornando. E continuar a fazer amigos mais legítimos, com emoções verdadeiras.

Nota do editor: Este texto foi originalmente publicado no Goodmenproject.com e traduzido por nós com autorização do autor.

Mark Greene você pode segui-lo em @megaSAHD.