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Eu amo as canalhices do Josias
Lê a comédia abaixo, é do penapaga do Josias de Souza:
Aproveitando-se da crise vivida pelo PT e da baixa popularidade de Dilma Rousseff, o PSDB lança nesta sexta-feira (14) uma campanha nacional para atrair novos filiados. A legenda busca especialmente o eleitorado jovem. Daí a decisão de deflagrar o processo a dois dias das manifestações antigoverno marcadas para domingo.O tucanato utilizou a estética das manifestações de rua para ilustrar uma página criada na internet com o propósito de receber novas filiações. Fora da web, os tucanos realizarão atos políticos nas principais capitais do país. Presidente do partido, Aécio Neves inaugura a campanha na capital alagoana, Maceió.
Meu primeiro amor
A minha primeira mulher, sexualmente falando, chamava-se ou tinha o apelido de Rolinha e, como não podia de ser, tudo aconteceu em Ouro Fino, sul de Minas, a cidade natal da minha família.
Dilma: o pessoal do "Não vai dar certo" nunca realiza
Paulo Moreira Leite
A impressão de que muito lentamente as nuvens mais negras da situação política começaram a dissipar-se ganhou um novo reforço na tarde desta quinta-feira, no Planalto.O encontro da presidente Dilma Rousseff com lideranças daquela parte do país profundo que costuma ser chamada de "movimentos sociais" foi especialmente bem sucedido. Confirmou que o governo tem uma base social organizada, muito mais importante do que a verdade numérica captada pelas pesquisas de opinião. Num país habitado por movimentos golpistas, foi uma importante iniciativa em defesa da democracia. Mas o evento deixou perguntas essenciais para o dia seguinte, num país onde o desemprego sobe e a perspectiva de recessão se tornaram questões urgentes.As entidades que precisavam comparecer -- sindicatos, sem-terra, sem-teto, entidades de mulheres e outros mais -- estavam presentes. Os oradores disseram exatamente aquilo que faziam questão que a presidente ouvisse. Gritaram "não vai ter golpe" e bateram duro na política econômica, em especial na taxa de juros e na recessão. Vários oradores pediram a cabeça de Joaquim Levy, o que não é surpresa, pois ele é alvo frequente de várias lideranças presentes. Recentemente, o MST ocupou a sede do ministério da Fazenda por 24 horas, obrigando o titular da pasta a despachar em casa. Guilherme Boulos, líder do MTST, que tem 40 000 famílias organizadas em oito estados -- metade em São Paulo -- considera que aquilo que se chama de "lulismo" é um fenômeno extinto e acusa Dilma de promover uma política "neoliberal" com Levy.Algumas intervenções foram tão duras que, em determinado momento, ouviu-se um grito da platéia que provocou risadas: "nóis báti mas nóis te ama, Dilma!".A presidente fez um discurso que boa parte dos presentes com os quais conversei classifica como o mais claro desde a posse. Assumiu um compromisso solene em relação ao pré-sal, hoje uma pauta quente no Congresso, em função do projeto 131 que pretende mudar as regras do pré-sal: "enquanto eu for presidenta, vou lutar com todas as nossas forças contra qualquer mudança na lei de partilha". A presidente também assumiu a defesa dos programas de conteúdo nacional, responsáveis pela geração de empregos e ampliação do mercado para a industria -- ameaçados pelo desmantelamento em curso depois das investigações da Lava Jato.Falando de improviso a partir de anotações, Dilma mostrou-se à vontade como poucas vezes. Fez defesas oportunas das regras da democracia. Defendeu o diálogo e lembrou que "diálogo é diferente de pauleira." Depois de lembrar que viveu muitas experiências na vida, a presidente disse: "eu tenho lado", frase que sugere que os presentes gostaram de ouvir. Numa observação especialmente feliz, registrou que o Brasil pode ter a sétima economia do mundo, e que isso é bom, mas ainda está longe de ter obtido o mesmo desenvolvimento em sua construção como nação, o que é mais difícil e mais importante.Horas antes do encontro de Brasília começar, ocorreu um protesto na avenida Paulista, em São Paulo, que por três horas reuniu lideranças sindicatos e empresários ligadas a Abimaq, pedindo redução nos juros, para estimular investimentos e criação de empregos. Na cidade que é também a principal fortaleza da oposição ao governo, o afundamento da economia começa a causar preocupações reais em autoridades. Emissários do prefeito Fernando Haddad têm procurado entidades populares para debater medidas de emergência -- como transporte gratuito para desempregado. Os sindicatos de trabalhadores também têm sido procurados pelo governo de Geraldo Alckmin pela mesma razão.Hoje, um conjunto de oito sindicatos de São Paulo, ligados à CUT, Força Sindical e UGT, as maiores do país, publicam um anúncio nos grandes jornais.É um documento com relevância política inegável. Assinado por Miguel Torres, dos Metalúrgicos de São Paulo, Jovandia Moreira Leite, dos Bancários, Ricardo Patah, dos Comerciários, entre outros, o anúncio defende a democracia e condena a política econômica. Numa resposta direta aos movimentos golpistas, repudia os "intentos desestabilizadores", que conduzem a um "retrocesso político-institucional". Diz ainda que a situação exige um "claro posicionamento em defesa da democracia, do calendário eleitoral, do pleno funcionamento dos poderes da República" como condição para "a rápida e sustentada transição para o crescimento econômico."São questões da vida real que estão em toda parte. Em Brasília, depois do evento, a caminho de casa -- e para o aeroporto -- a pergunta em muitas mentes era outra. Será que o governo irá oferecer respostas para a vida real da maioria dos brasileiros?Ou, mais uma vez, irá confirmar que "só usa vermelho quando está perto da gente" como observou uma liderança, na saída?Embora a profundidade do estrago econômico já provoque perplexidade e mesmo temor junto a uma parcela dos empresários, não há dúvida de que a política de austeridade conduzida com indisfarçável dogmatismo por Joaquim Levy garante a Dilma um respaldo importante em outras esferas.Mas a menos que a dureza de hoje se transforme, rapidamente, num crescimento pujante que não se consegue enxergar, a persistência do ajuste tem um preço previsível. Será o gradual afastamento daquelas pessoas que, ontem, gostaram de sentir-se do mesmo "lado" que a presidente.Na medida em que pequenas vitórias mostram a consciência democrática entre os brasileiros, surge um problema que o governo não sabe como resolver. Como dar respostas para aqueles que sempre estiveram lado de Dilma, inclusive quando o governo se encontrava num ponto tão baixo que ninguém imaginava que poderia ser atingido?Considerando que as críticas de ontem são o contraponto necessário aos pontos da Agenda Brasil, que Renan Calheiros apresentou, lideranças que participaram do ato de ontem se uniam a parlamentares para defender uma proposta que pode apontar uma perspectiva: reativar para valer o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, também conhecido como Conselhão. A ideia é que ali será possível debater e avançar propostas concretas de empresas e sindicatos que apontem para o ponto cada vez mais essencial, preparar a retomada do crescimento.
Jornalismo Wando
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Revoltados Online falando que Lula será ministro para ganhar imunidade. Queridos, se ele quisesse imunidade bastaria se filiar ao Psdb.
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Literatura
Dilma dialoga com os movimentos sociais
do Brasil 247
Depois de virar o jogo do golpe, com vitórias importantes nesta semana, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com representantes de movimentos sociais em Brasília e mandou um recado direto ao senador Aécio Neves: "Uma coisa que devemos ter e que eu acho muito importante é o respeito ao adversário. Que é o seguinte: eu brigo até a hora do voto, depois eu respeito o resultado da eleição"; ela citou em seguida a importância do 'fair play' no esporte, e ressaltou: "respeite o resultado e respeite e honre o adversário. Porque se não respeitar o resultado, você não pode entrar no jogo"; segundo Dilma, "o Brasil não deve tomar as palavras de golpismo de Carlos Lacerda sobre Getúlio"; sobre os protestos de domingo 16, ela comentou: "Não vejo problema e nunca verei problema em manifestação"
*Roberto Requião: a nova Geni
Alguns críticos estão querendo transformar o BNDES em uma nova Geni. Na ânsia de criticar a instituição chegam a cometer erros graves. Um deles me chamou atenção em particular, porque tem sido muito citado nas audiências públicas que participo no Senado Federal.Estou me referindo aos empréstimos externos do BNDES. Os empréstimos para apoiar exportação de serviços e equipamentos são absolutamente comuns no mundo. Nossos concorrentes inclusive usam esse instrumento de forma muito mais agressiva e em volumes muito maiores do que o Brasil, sem nenhuma contestação interna. E mesmo no Brasil, eles já existem há quase 40 anos. Mas inesperadamente se transformou em algo “pecaminoso”, para alguns, para alegria dos países concorrentes do Brasil. Ainda não consegui entender a razão. Mesmo porque as explicações para esse suposto “pecado” são notadamente precárias.Uma crítica, em particular, me assustou pela precaridade, mas de tão repetida, contaminou alguns parlamentares e virou tema de debates recorrentes no Congresso Nacional. Eu me refiro à diferença entre a taxa de juros Selic e a taxa de juros dos empréstimos externos do Brasil.Estranhamente, os críticos estão fazendo confusão entre empréstimos em dólar e em real. Até outro dia, era de conhecimento comum que as taxas de juros em diferentes moedas são sempre diferentes por dois motivos muito simples: (1) sempre existe expectativa de alterações nas taxas cambiais e (2) a conjuntura econômica diversa em cada país faz com que a política monetária deles não seja igual a cada momento. Ou seja, as leis do mercado fazem com que as taxas de juros em moedas diferentes sejam sempre diferentes.Portanto, os empréstimos em dólar feitos pelo BNDES aos importadores de produtos brasileiros, por seguirem em termos gerais as regras de mercado, só podem ter taxas de juros inferiores à Selic, pois as taxas de juros do dólar hoje são extremamente baixas. São baixas porque o Banco Central dos EUA, diferentemente do nosso, faz grande esforço para manter o desemprego baixo.Como mostraremos a seguir, é certo que isso não implica em si em subsídio por parte do governo brasileiro nem aos exportadores nem aos países importadores de nossos bens e serviços.
Infraestrutura é a chave do crescimento, por André Araújo
- A poluição real da Baia da Guanabara e da Lagoa Rodrigo de Freitas mais as lagoas da Barra encherá o Brasil de vergonha nas Olimpíadas, serão exibidas para o mundo inteiro.
As Olimpíadas, pensadas como grande painel de propaganda do Brasil serão nesse quesito contra propaganda.
O Brasil tem necessidades de investimentos em infra estrutura em dimensões chinesas. Esses investimentos serão o grande gancho para o relançamento da economia brasileira na rota do crescimento uma vez que os outros possíveis gatilhos, o consumo domestico e as exportações, tem escassas possibilidades no curto prazo.
O volume de investimentos necessários em saneamento são fabulosos, não só água e esgoto, também tratamento do lixo, os investimentos em mobilidade nas nove áreas metropolitanas também serão imensos, todos são
setores onde o Brasil está muito atrasado, de Norte a Sul. A falta de saneamento rebaixa o Brasil para padrões inferiores a dos demais emergentes, causa doenças e custos no sistema publico de saúde. Outro setor crucial onde investimentos são necessários é o de educação fundamental, pouco considerado em planos de investimentos. Nossas escolas são em grande parte arcaicas, de baixas condições de uso, sem equipamentos modernos, todo investimento em educação fundamental terá efeitos multiplicadores certos. Nas matriculas do 2º ciclo metade dos alunos não completam o curso, condenando-se a baixas oportunidades de emprego pelo resto da vida.
No sistema de transportes todos os modais necessitam de grandes investimentos, na energia planos de 100 ou 200 bilhões de reais são insuficientes, as necessidades são muito maiores se o horizonte for de longo prazo.
Para viabilizar o relançamento da economia brasileira pelo caminho da infra estrutura faltam três elementos:
-Organização
-Neutralizar a burocracia de licenciamentos
-Meios de financiamento
Os três fatores exigem forte liderança. O modelo de Juscelino deve ser lembrando. Percebendo que a burocracia ministerial de seu tempo não daria conta de um vasto plano de desenvolvimento, criou 30 Grupos de Trabalho que operavam em paralelo ao organograma ministerial e deu a eles METAS claras para atingir em 5 anos. Qualquer obstaculo o Presidente ele mesmo se encarregava de resolver.
A questão da burocracia de licenciamentos é crucial ou se exige PRAZOS para licenciar ou será impossível qualquer plano de infra estrutura no Brasil. Colocar micro interesses no caminho de grandes projetos é mortal, aumento os custos e alonga varias vezes o prazo. O conjunto do Pais tem que ter prioridade em relação a interesses de minorias.
A questão de recursos tem que ser resolvida por mecanismos criativos como pagamento em bônus, na visão de que esses investimentos não são despesas, criam riqueza nova que será o lastro dos bônus.
Sem um plano de infra estrutura de natureza estratégica o Brasil não terá a ANCORA de um novo ciclo de crescimento.
Todo o conjunto de mecanismos empresariais que seriam parceiros desse ciclo, as grandes empreiteiras nacionais, foram destruídas na Lava Jato, de modo que será preciso criar uma nova alternativa com construtoras e empreendedoras estrangeiras, o que exige liderança e a imagem do Pais, algo que deve ser cuidado com profissionalismo, o Brasil é um dos raros países do mundo que não tem campanha permanente de projeção do Pais na mídia estrangeira, não faz campanhas para atrair turismo e nem para interessar investidores, somos bem caipiras e toscos nesse campo. Lembro que um único seminário para atrair investidores para o Brasil realizado pelo Mario Garnero em 1970 na Suíça, trouxe cerca de 300 novas firmas ao Brasil. Foi um sucesso e nunca mais se fez.