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Economia
\o/ Bovespa tem maior alta em sete anos e dólar cai 2,65%.
Isso é reflexo da nomeação de Lula como ministro da Casa Civil.
O mercado financeiro e econômico aposta que o ex-presidente conseguirá ajudar a presidente Dilma a superar a crise atual (política e econômica).
Pelos números, dá pra ver que ele tem credibilidade.
Ficou complicado para os golpistas.
Melhor para oposição é construir um discurso e escolher um bom candidato a presidente em 2018.
Essa tese e prática de quanto pior melhor não ganha eleição. E no tapetão, também ganha não.
A coisa tá bicuda para os emplumados.
Se a eleição presidencial fosse hoje, eles não iriam nem para o segundo turno.
Quem não deve não teme
Qual presidente de uma grande empresa - seja privada ou uma estatal - pode abrir a boca e afirmar:
Graça Foster, presidente da maior e mais importante empresa do Brasil pode. E disse. Também pediu demissão e a presidente Dilma Roussef não aceitou.
- Eu preciso ser investigada, os diretores, nós precisamos ser investigados. E para isso precisamos das auditorias internas. Eles chegam, entram na sua sala, abrem seus armários, pegam seus papéis, computadores. E isso é bom
- A coisa mais importante para a diretoria é a (Empresa), muito mais importante que o meu emprego.
Graça Foster, presidente da maior e mais importante empresa do Brasil pode. E disse. Também pediu demissão e a presidente Dilma Roussef não aceitou.
Economia - Bovespa
A Bolsa de Valores, onde o dinheiro se aventura sob inescrupulosas manipulações, é paradoxalmente o valhacouto dos espertos e o inferno dos bobalhões.
O grande mote dos especuladores é jogar com os acontecimentos políticos como monitores dos humores do mercado. Assim, encobrem suas peripécias típicas de um moderno faroeste urbano.
Com a reeleição de Dilma, tentaram pegar os bobalhões forçando a queda premeditada das ações da Petrobrás e de alguns bancos. Estes foram na pilha e jogaram seus papéis na fogueira, valendo menos 10%.
Nesta terça-feira, sob o pretexto de que o mercado reagiu bem à entrevista da presidenta reeleita a duas redes de tvs, os espertos puxaram para cima e ganharam uma baba na revenda em cima dos bobalhões.
Com a ajuda de uma mídia dividida entre a incompetência deprimente e a má fé ousada os especuladores tentam fazer crer que é no pregão da Bovespa que pulsa o coração financeiro do país. Se ela despirocar, o Brasil afunda.
Neste momento, 11h31m do dia 28, registra uma alta de 2,23%, com 51.629 pontos. Já o dólar cai mais de 1%.
Essa associação política só cola entre os bobalhões da Bovespa e a opinião pública bombardeada por um arsenal terrorista operado pelos grandes interesses econômicos e políticos.
Vou lhe dizer uma coisa que vai deixar você com a pulga atrás da orelha: até o primeiro governo do PT quando passava dos 10 mil pontos o Ibovespa estava em alta. Na crise de 2009, o sinal vermelho acendeu quando ela desceu a 35 mil pontos.
No final da década de 90, com a chamada "Crise da Tailândia", o Ibovespa caiu a 4 mil pontos. Um mês antes, havia euforia no mercado e a revista VEJA (sempre ela) chegou publicar matéria de capa focando a corrida ao mercado de ações com o charme do momento.
Aproveitando a queda provocada pela "crise da Tailândia", joguei minha poupança em um fundo de ações e saí meses depois, quando a recuperação chegou a 9 mil pontos. Foi uma festa: havia dobrado a poupança por ter feito o elementar: entrar na baixa e sair na alta.
A presidenta Dilma Rousseff é economista e já fez um curso governo no seu primeiro mandato. A usar o que aprendeu, não se deixará intimidar pelas chantagens da especulação.
Não é aquele ambiente sujo da Bovespa que faz a economia produtiva andar. No Brasil, em especial, não há relação simétrica entre as cotações das ações e a capacidade produtiva das empresas.
Quando o Ibovespa caiu a 4 mil pontos em 1999 a Petrobrás valia em papéis menos do que um navio de sua frota. E, apesar da pressão privatizante da época, quando FHC vendeu 30% da empresa no Wall Street, tinha um orçamento pujante: hoje é superior ao do Estado de São Paulo.
Bem respondeu o Lula quando questionado uma vez sobre um momento de mau humor do mercado: eu não aplico na bolsa.
ARTIGO DE PEDRO PORFÍRIO
O grande mote dos especuladores é jogar com os acontecimentos políticos como monitores dos humores do mercado. Assim, encobrem suas peripécias típicas de um moderno faroeste urbano.
Com a reeleição de Dilma, tentaram pegar os bobalhões forçando a queda premeditada das ações da Petrobrás e de alguns bancos. Estes foram na pilha e jogaram seus papéis na fogueira, valendo menos 10%.
Nesta terça-feira, sob o pretexto de que o mercado reagiu bem à entrevista da presidenta reeleita a duas redes de tvs, os espertos puxaram para cima e ganharam uma baba na revenda em cima dos bobalhões.
Com a ajuda de uma mídia dividida entre a incompetência deprimente e a má fé ousada os especuladores tentam fazer crer que é no pregão da Bovespa que pulsa o coração financeiro do país. Se ela despirocar, o Brasil afunda.
Neste momento, 11h31m do dia 28, registra uma alta de 2,23%, com 51.629 pontos. Já o dólar cai mais de 1%.
Essa associação política só cola entre os bobalhões da Bovespa e a opinião pública bombardeada por um arsenal terrorista operado pelos grandes interesses econômicos e políticos.
Vou lhe dizer uma coisa que vai deixar você com a pulga atrás da orelha: até o primeiro governo do PT quando passava dos 10 mil pontos o Ibovespa estava em alta. Na crise de 2009, o sinal vermelho acendeu quando ela desceu a 35 mil pontos.
No final da década de 90, com a chamada "Crise da Tailândia", o Ibovespa caiu a 4 mil pontos. Um mês antes, havia euforia no mercado e a revista VEJA (sempre ela) chegou publicar matéria de capa focando a corrida ao mercado de ações com o charme do momento.
Aproveitando a queda provocada pela "crise da Tailândia", joguei minha poupança em um fundo de ações e saí meses depois, quando a recuperação chegou a 9 mil pontos. Foi uma festa: havia dobrado a poupança por ter feito o elementar: entrar na baixa e sair na alta.
A presidenta Dilma Rousseff é economista e já fez um curso governo no seu primeiro mandato. A usar o que aprendeu, não se deixará intimidar pelas chantagens da especulação.
Não é aquele ambiente sujo da Bovespa que faz a economia produtiva andar. No Brasil, em especial, não há relação simétrica entre as cotações das ações e a capacidade produtiva das empresas.
Quando o Ibovespa caiu a 4 mil pontos em 1999 a Petrobrás valia em papéis menos do que um navio de sua frota. E, apesar da pressão privatizante da época, quando FHC vendeu 30% da empresa no Wall Street, tinha um orçamento pujante: hoje é superior ao do Estado de São Paulo.
Bem respondeu o Lula quando questionado uma vez sobre um momento de mau humor do mercado: eu não aplico na bolsa.
ARTIGO DE PEDRO PORFÍRIO
Jihadistas do Estado islâmico vendem mulheres
FHCs - farsantes, hipócritas, canalhas - da grande imprensa e banca vendem mulheres, homens, crianças e tudo o mais que tiver preço e idiotas para comprar.
Veja que a Bolsa tá em alta por causa de números que os datafraudes do pig vem divulgando.
Como bem diz o Bode:
Não existe coisa mais besta que gente besta!
(chamar meu primo pelo apelido, pode ou só é racismo se eu apelidasse ele de macaco?)
Veja que a Bolsa tá em alta por causa de números que os datafraudes do pig vem divulgando.
Como bem diz o Bode:
Não existe coisa mais besta que gente besta!
(chamar meu primo pelo apelido, pode ou só é racismo se eu apelidasse ele de macaco?)
Eike Batista organiza manifestação na Bovespa
Eike Batista anunciou que lutará pelo fim da propriedade privada
BANCARROTA - Inconformado com a falta de investimentos púbicos em seus investimentos privados, o empresário Eike Batista anunciou que montará um acampamento em frente à Bovespa. "Da Copa, da Copa, da Copa eu abro mão. Eu quero é mais dinheiro pra subir a minha ação", bradava o ex-rico, erguendo um coquetel Smirnoff. Ao avistar um grupo de diretores do BNDES, puxou o coro: "Sem inclemência! Sem inclemência!".
Apenas Thor Batista, Olin Batista, Nana Gouvêa e Luciano Huck aderiram às manifestações. A panicat Babi Rossi, que namorava Olin Batista, alegou estar com a unha encravada para terminar o relacionamento. Até mesmo a letra X, que batizou todas as empresas de Eike, disse que tinha outros compromissos e não compareceu.
Após ver as ações da OGX caírem mais do que o Neymar, Eike Batista tentou trocar os papéis por mercadorias nas lojas do Baú da Felicidade. Conseguiu um liquidificador com três velocidades. Sem alternativas, filiou-se ao PSTU e aderiu ao comunismo soviético.
Inconformado, o governador Sérgio Cabral anunciou uma licitação para a reconstrução de Eike Batista. Até o final da tarde, apenas o governo do estado do Rio de Janeiro havia mandado proposta.
Leia também: Eike cria programa de milhagem para Cabral
José Serra promete; nós fazemos
Notícias boas para José Serra ler no café da manhã e durante todo o dia. Com elas o candidato da oposição a presidente da República pela coligação de direita PSDB-DEM-PPS vai atualizar-se uma vez que vive fora da realidade, e elevar um pouco o seu astral, já que só fala de coisas negativas.
O otimismo externo na economia levou a Bolsa de Valores (BOVESPA) brasileira a registrar ontem seu 3º pregão consecutivo de alta nos três primeiros dias úteis desta semana. Também a demanda de vôos na aviação comercial cresceu 30% no mês passado no país.
É uma confirmação do que sempre afirmo aqui no blog: não precisa se recorrer a teorias econômicas para explicar este crescimento, porque as razões são simples - o aumento ocorre porque a população de todas as classes sociais, notadamente trabalhadores e classe média, com aumento do emprego, salário e renda proporcionado pelas políticas do governo Lula passou a dispor de condições para viajar de avião.
Nosdeste amplia exportações, aumentam as vendas do comércio...
Consolidado no país o etanol avança rumo a internacionalização, mostra artigo publicado na Folha de s.Paulo por José Carlos Grubisich, presidente da ETH Bioenergia (empresa do Grupo Odebrecht). O crescimento da demanda nacional dobrou nos últimos quatro anos e deve superar os 50 bilhões de litros/ano até 2015, assinala o articulista.
O Nordeste foi a região brasileira que mais elevou as exportações neste 2010. As vendas de mercadorias da região para o mercado externo cresceram 40,56% de janeiro a setembro deste ano.
E o Pão de Açúcar, um dos maiores grupos varejistas do país, anunciou aumento de 16% em seu volume de vendas no último trimestre.
Esta ampliação - não só no Pão de Açúcar mas, com certeza, no comércio em geral e na performance da indústria - explica levantamento da Associação das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (ASSERTTEM), segundo o qual o emprego temporário no país crescerá 11% este ano. Mais 139 mil vagas serão criadas até dezembro, 70% delas no comércio onde a estabilidade econômica e a ascensão da população para a classe C explicam o aumento das vendas.
Medo do desemprego, o menor dos últimos 14 anos
Fecho de ouro nessa série: para elevar ainda mais o ânimo de José Serra publico, também, levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), pelo qual evidencia-se que o medo do desemprego nunca esteve tão em baixa no Brasil. O índice de medo do desemprego levantado por pesquisa da entidade totaliza 81,1 pontos (quanto menor a pontuação, maior a confiança na manutenção do emprego) em setembro, o menor desde maio de 1996.
De acordo com o levantamento da CNI, este foi o 3º trimestre consecutivo em que mais da metade dos brasileiros admitiu não estar com medo do desemprego: 55% dos entrevistados disseram não temer ficar sem trabalho e outros 30% admitiram ter pouco medo.
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As especulações contra a Petrobras e o pré-sal
A CVM - Comissão de Valores Mobiliários -, BC - Banco Central -, Sisbin - Sistema Brasileiro de Inteligência - e PF - Polícia Federal - terão que investigar a origem dos boatos e punir os inresponsáveis e desonestos que se beneficiaram com eles.
Pré-sal 1
Os boatos do final de semana, mais o debate dos presidenciáveis na TV Bandeirantes, acabou trazendo de novo o pré-sal para o centro dos acontecimentos. Para alguns analistas, o pré-sal somente começará a trazer resultados em 2020. Há uma visão míope desse processo. O início dos trabalhos, com as encomendas da Petrobras, já começou a movimentar a economia, agitando vários setores.
Pré-sal 2
O modelo atual permitiu ao Estado brasileiro definir as etapas do pré-sal. Quando começar a produção, haverá recursos para o fundo social – com destinação já definida por lei. Antes disso, exigências de índices de nacionalização nos equipamentos adquiridos estão permitindo o renascimento da indústria naval e de toda a cadeia de fornecedores.
Pré-sal 3
O jornalista George Vidor, de O Globo, publicou estudo importante sobre o tema, preparado pela Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore. Segundo os dados, durante o próximo mandato presidencial, o setor de petróleo deverá dobrar sua participação no Produto Interno Bruto (PIB), chegando a 20%. Isso se os demais setores crescerem entre 4 e 5% ao ano no período.
Pré-sal 4
O presidente da Associação, Augusto Mendonça, crê que o setor será duas vezes maior que a indústria de eletrodomésticos, empregando diretamente mais de 100 mil pessoas, quase o mesmo tanto do setor automobilístico. Hoje em dia, a construção naval emprega 65 mil pessoas. Mas o país ainda precisará ainda de três a quatro novos grandes estaleiros e outros quatro de médio porte, além dos que já estão em fase de implantação e funcionamento.
Pré-sal 5
Nas quatro primeiras rodadas de licitação, os vencedores se comprometeram a adquirir cerca de 30% de conteúdo nacional em equipamentos e serviços. Nas próximas rodadas o compromisso deverá ser bem maior. Segundo Augusto, esse ritmo de investimentos (de US$ 15 bi/ano) dependerá da manutenção da Petrobras como única operadora, de sua boa vontade em adquirir equipamentos brasileiros e da indústria conseguir reduzir seus custos.
Pré-sal 6
O artigo termina com os reflexos do pré-sal na economia do Rio de Janeiro. Há décadas o país não tinha empreendimentos novos em siderurgia, refino de petróleo, na petroquímica e nos portos nas dimensões dos que estão em execução no RJ. O Secretário Estadual de Desenvolvimento, Julio Bueno, constatou que serão os empreendimentos típicos do século 20 que ajudará a alavancar a economia do século 21.
do Nassif
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Petrobras: uma capitalização de R$ 115,05
A maior capitalização de recursos no mercado acionário mundial renderá R$ 115,05 bilhões (66,9 bilhões) aos cofres da Petrobras. O anuncio foi feito pelo presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli, em discurso no pregão da BM&F/Bovespa. Gabrielli explicou que parte dos recursos servirá para pagar a cessão da União para explorar a camada do pré-sal. Outra parcela irá para o caixa da estatal com finalidade de fazer frente ao plano de investimentos 2010/2014 de US$ 224 bilhões.
“Estou limitado ao que a CVM [Comissão de Valores Mobiliários] me permite falar. Portanto, vou ler o que a CVM me permite falar. Nesses quases oito anos do governo do presidente Lula a Petrobras teve avanços em suas operações. Atingimos autossuficiência na produção de petróleo. Tivemos também a descoberta na áerea do pré-sal. Nessa manhã, aqui na sede da Bovespa, lançamos a maior oferta pública que o mercado de capitais teve notícia. Estou certo que ficará registrada para sempre na história do Brasil e do mundo.”
Gabrielli explicou que todo o processo seguiu à risca as recomendações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No dia anterior, segundo ele, o Conselho de Administração da empresa fixou os valores das ações da Petrobras no processo de capitalização. Cada título ordinário (com direito a voto) ficou em R$ 29,65 e a ação preferencial (sem direito a voto), R$ 26,30. Já as ADRs lançadas no mercado externo valem respectivamente US$ 34,49 (com direito a voto) e US$ 30,59 (sem direito a voto).
Uma nota à imprensa da Petrobras informa o calendário do processo de capitalização. Até o dia 24 de março de 2011, data máxima para publicação do anúncio de encerramento do procedimento, ocorrerão o início da negociação das ações da oferta brasileira na BM&Bovespa (na próxima segunda-feira, 27/9) e o encerramento do prazo (28/9) para entrega de LFT para liquidação da oferta prioritária. No dia seguinte (29/9) é o prazo fixado para a liquidação das ações deste oferta.
A empresa detalhou também a destinação do dinheiro que entrará no caixa: a companhia pretende utilizar os recursos líquidos captados na distribuição de ações, no contexto da oferta, com o seguinte propósito: aproximadamente 68% em contrapartida à cessão onerosa; e aproximadamente 32% para financiar os investimentos da companhia, que, de acordo com o seu plano de negócios para 2010-2014, são da ordem de US$224 bilhões, assim como para manter uma estrutura de capital e índices de alavancagem adequados.
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Emissões de ações podem chegar a R$ 80 bi este ano
O grupo de origem francesa Dreyfus deve captar brevemente US$ 1 bilhão no mercado de capitais ao levar ao Novo Mercado seu negócio de açúcar e álcool. Com outros projetos na fila, especialistas de bancos de investimentos calculam que há pelo menos US$ 10 bilhões em operações para serem feitas ainda este ano, depois que a capitalização da Petrobras destravar o mercado - sem contar aquelas anunciadas no primeiro semestre. A estatal sinaliza que deve fechar sua oferta em 15 de setembro.
Confirmadas essas estimativas e somando-se a capitalização da Petrobras, que será de no mínimo US$ 25 bilhões, 2010 será o melhor ano para o mercado de capitais brasileiro desde sua revitalização, há seis anos. Até agora, companhias abertas e novatas movimentaram R$ 22,5 bilhões em emissões de ações. Se o segundo semestre atender às expectativas, as ofertas deste ano poderão chegar perto dos R$ 80 bilhões.
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Recrudesce campanha contra BNDES
A Folha de S.Paulo vem há tempos praticando um jornalismo de campanhas políticas, de oposição. No fim de semana (domingo) e hoje dedicou suas principais manchetes da 1ª página e da Economia (de seu caderno Mercado) à continuidade dos ataques às políticas do BNDES, tarefa em que é acompanhada há semanas pelos demais jornalões.
Neste caso do BNDES a Folha é escandalosa e beira ao ódio político.
Questiona as prioridades e o volume de seus empréstimos e chega ao ponto de dizer que o mercado de capitais não cresce no Brasil por causa do banco. Continua>>>
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traduziram o 'home broker'
Em busca da classe C e na esperança de atrair um total de 5 milhões de pessoas físicas para a bolsa de valores, as corretoras abandonam até o velho cacoete americano e começam a falar a língua do investidor brasileiro: o português.
Em vez do "fast quote", a "cotação rápida";
no lugar do "watchlist", o simples "minha lista";
e o esnobe "upside potential" mudou para "boa perspectiva de alta".
O primeiro a superar o complexo de vira-latas nacional e aderir ao português é o "home broker", ou melhor, a "bolsa em casa" da corretora Spinelli. Com 57 anos no mercado, a corretora aposentou o "Desktop Trader pro" e lançou o "Operador +", em que não há expressões em inglês. "A maioria dos nossos clientes não fala inglês", afirma Rodrigo Puga, responsável pelo "bolsa em casa" da Spinelli. Com 16 mil clientes, a corretora tem recebido 2 mil novos cadastros por mês - mais da metade de pessoas com renda mensal por volta de R$ 2 mil. Neste mês, pela primeira vez, Puga recebeu o cadastro de uma empregada doméstica, com renda mensal de R$ 600.
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Teles e bancos são as ações prediletas das pessoas físicas
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Levantamento feito pelo Valor com base em informações inéditas divulgadas por 84 companhias abertas que integram o Ibovespa ou o IBrX-100 mostra que a Petrobras, maior e mais importante empresa do mercado de capitais brasileiro, não é a empresa com maior número de investidores pessoas físicas no país, como se poderia imaginar. Seus 326 mil investidores são superados no ranking pelo batalhão de acionistas das empresas de telefonia e por dois dos maiores bancos brasileiros, o Bradesco (344 mil) e o Banco do Brasil (331 mil).
O crescimento vigoroso na quantidade de investidores individuais com ações na bolsa, que supera 550% desde o fim de 2003 e atinge 556 mil pessoas, não foi suficiente ainda para alterar o peso do passado na lista das empresas com maior número de pessoas físicas na sua base acionária.
O posto continua sendo das empresas de telecomunicações, herança dos antigos planos de expansão, quando a compra de uma linha telefônica dava direito ao recebimento de ações das companhias.
A Telebrás tem 2,1 milhões de acionistas, a maior parte deles inativos. Telesp, Tele Norte Leste, Vivo e Brasil Telecom vêm em seguida no grupo até agora imbatível na preferência dos investidores.
Dilma promete inflação menor e estabilidade econômica
WALTER BRANDIMARTE – REUTERS
Dilma prometeu nesta sexta-feira manter a autonomia operacional do Banco Central e reduzir cuidadosamente a meta de inflação brasileira nos próximos anos, caso eleita.
Em sua primeira viagem internacional como candidata às eleições de outubro, Dilma buscou acalmar investidores preocupados com um possível superaquecimento da economia.
“Minha mensagem para os investidores internacionais é: o Brasil vai manter o crescimento com inclusão social e estabilidade macroeconômica, buscando controlar os preços através de metas de inflação e manter a disciplina fiscal ao reduzir a dívida”, disse em Nova York.
A inflação doméstica atualmente está superando o centro da meta definido pelo governo, de 4,5 por cento, conforme a economia se acelera em resposta a estímulos fiscais e monetários sem precedentes.
Dilma afirmou que o Brasil está em condições de “gradualmente” diminuir essa meta de inflação nos próximos quatro anos. “Mas temos que fazer isso com muito cuidado, porque vivemos um momento de muita volatilidade e imprevisibilidade”, ponderou Dilma, em evento organizado pela BM&FBovespa.
Os mercados estão menos preocupados com o risco político nas eleições de outubro do que nos pleitos anteriores, já que os principais pré-candidatos à Presidência –Dilma e José Serra (PSDB)– não devem implementar mudanças radicais nas políticas macroeconômicas.
Eles estão tecnicamente empatados, segundo pesquisa do Instituto Sensus divulgada na segunda-feira.
Falando a uma audiência de investidores internacionais, ela foi aplaudida quando elogiou a decisão do Banco Central de elevar as taxas de juros no mês passado, apesar de 2010 ser um ano de eleição.
A autoridade monetária aumentou a Selic em abril em 0,75 ponto percentual, para 9,5 por cento ao ano, sinalizando a continuação do aperto monetário mais à frente. Muitos economistas avaliaram que o BC deveria ter iniciado o ciclo de elevação do juro em seu penúltimo encontro.
Dilma disse que é “fundamental” para o próximo governo manter a autonomia operacional do Banco Central, bem como o status de seu presidente, Henrique Meirelles, considerado ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
“Essa autonomia operacional do Banco Central nos ajudou a manter uma trajetória estável”, disse.
Dilma afirmou, contudo, que um projeto para dar autonomia formal ao BC enfrentaria oposição por partidos políticos no Congresso.
Ela também defendeu o regime de câmbio flutuante do país, dizendo que tivemos “experiências muito ruins no passado” com uma taxa fixa de câmbio.
Dilma alertou, no entanto, que o regime de câmbio flutuante pode resultar “alguma volatilidade em momentos de turbulência internacional se não tivermos um volume significativo de reservas internacionais”.
PODER GEOPOLÍTICO
A pré-candidata disse que a descoberta de grandes reservas de petróleo na camada do pré-sal no Brasil dá ao país um poder geopolítico “considerável”.
“O Brasil deve buscar uma posição de liderança entre os países desenvolvidos durante esta década”, ela afirmou.
Mais tarde, durante entrevista coletiva, ela defendeu os esforços do presidente Lula para mediar um acordo nuclear entre o Irã e a comunidade internacional, evitando mais sanções que, segundo ela, poderiam levar a uma nova guerra.
Ela prometeu não privatizar a Petrobras ou qualquer outra estatal. Porém, disse que seu governo seria favorável às concessões ao setor privado para construir novas hidrelétricas e estradas “sempre que for a opção mais barata”.
Banda Larga prevê capitalização da Telebrás em R$3,2 bi
O Plano Nacional de Banda Larga contempla a capitalização da Telebrás em 3,22 bilhões de reais entre 2010 e 2014, informou a Casa Civil nesta quarta-feira.
“Efetivamente, a Telebrás está sendo reativada. É claro que dentro de uma modelagem própria, voltada e focada na questão da gestão da banda larga para fazer a gestão dessa rede física”, disse a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra.
“O papel da Telebrás não é substituir ou limitar a iniciativa privada, de forma nenhuma. Ao contrário, o papel da Telebrás é usar a infraestrutura de que a União já dispõe para incentivar a iniciativa privada.”
Segundo a ministra, a empresa terá uma estrutura “enxuta” e atuará prioritariamente no atacado, “fornecendo insumo para que tanto empresas pequenas quanto empresas grandes possam prestar o serviço ao usuário final”.
A meta do governo é quadruplicar o número de municípios com acesso em banda larga até 2014, atingindo uma marca próxima de 40 milhões de domicílios, acrescentou.
Na BM&FBovespa, as ações preferenciais da Telebrás disparavam 33,5 por cento, para 2,65 reais, às 12h25. No mesmo horário, o principal índice da bolsa paulista, do qual a Telebrás não faz parte, subia 0,6 por cento.
Reportagem de Isabel Versiani e Bruno Peres
Grandes empresas dos States terão negócios na Bovespa
A possibilidade de os investidores brasileiros aplicarem seu dinheiro em ações de grandes companhias americanas, como General Electric (GE), Coca-Cola, Microsoft ou McDonald's, está perto de se concretizar.
A BM&FBovespa dá os últimos retoques em um sistema que permitirá lançar Brazilian Depositary Receipt (BDRs, recibos de ações estrangeiras negociados no Brasil) não patrocinados dessas empresas.
Nesse modelo, os papéis serão trazidos por instituições financeiras, e não pela companhia emissora.
O primeiro acordo já está fechado e pronto para ser anunciado.
A previsão é de que os negócios comecem no segundo semestre.
Cada instituição será responsável por trazer dez BDRs para o mercado brasileiro.
O critério de seleção será o maior volume de negociação oferecido.
Hoje, com exceção da espanhola Telefónica, do argentino Banco da Patagônia e da suíça Dufry, a Bovespa só tem BDRs de empresas com atividades no Brasil, mas registradas em paraísos fiscais.
A BM&FBovespa dá os últimos retoques em um sistema que permitirá lançar Brazilian Depositary Receipt (BDRs, recibos de ações estrangeiras negociados no Brasil) não patrocinados dessas empresas.
Nesse modelo, os papéis serão trazidos por instituições financeiras, e não pela companhia emissora.
O primeiro acordo já está fechado e pronto para ser anunciado.
A previsão é de que os negócios comecem no segundo semestre.
Cada instituição será responsável por trazer dez BDRs para o mercado brasileiro.
O critério de seleção será o maior volume de negociação oferecido.
Hoje, com exceção da espanhola Telefónica, do argentino Banco da Patagônia e da suíça Dufry, a Bovespa só tem BDRs de empresas com atividades no Brasil, mas registradas em paraísos fiscais.
"Risco Europa" já é maior que o do Brasil
Leandro Modé – O Estado SP
O crescente temor sobre a situação fiscal de vários países europeus – que voltou a castigar os mercados globais ontem -, aliado à melhora das condições macroeconômicas brasileiras nos últimos anos, transformou em realidade algo impensável há não muito tempo: os investidores temem mais um calote de Portugal, Espanha, Irlanda, Itália e Grécia do que do Brasil.
É o que revelam os dados da medida de risco mais usada no mercado global atualmente. Trata-se do prêmio expresso nas negociações de um instrumento derivativo chamado de CDS (do inglês, credit default swap). Em uma definição coloquial, o CDS pode ser traduzido como um seguro anticalote.
Exemplo prático: um banco empresta dinheiro para um país e, ao mesmo tempo, compra um CDS de um investidor. Se o tal país não honrar seu compromisso, o banco vai ao investidor cobrar o prejuízo.
No auge da crise global, em outubro de 2008, o prêmio do Brasil chegou a 355 pontos – ou seja, o investidor que comprava seguro contra eventual inadimplência brasileira pagava 3,55 pontos porcentuais a mais de juros sobre o CDS dos EUA, referência do mercado.
Na mesma época, o CDS de Portugal era de 85 pontos, da Espanha, 82, da Irlanda, 113, da Itália, 117, e da Grécia, 134 pontos. Ontem, esses valores eram, respectivamente, de 150 (Brasil), 227, 165, 169, 155 e 415 pontos (ver gráfico na pág. B4).
“Há duas explicações para a melhora do risco brasileiro em comparação com o desses países: de um lado, o Brasil saiu fortalecido da crise e tem boas perspectivas de crescimento; de outro, essas nações europeias enfrentam enorme desafio fiscal”, explicou a economista-chefe do banco ING, Zeina Latif.
Um dos efeitos da mudança é que as empresas e o governo do Brasil podem pagar menos para se financiar no exterior do que esse grupo de países, que, pelos critérios do Fundo Monetário Internacional (FMI), constituem economias avançadas.
“Isso já ocorre na prática”, disse Eduardo Nascimento, diretor do BB Securities em Londres. Segundo ele, um papel emitido pelo governo da Grécia na semana passada pagava ontem ao investidor, nas negociações de mercado secundário, juro de 7% ao ano. “Um título do Banco do Brasil com vencimento em 10 anos está pagando 6%.” Quanto maior o retorno, maior o risco da aplicação.
Em janeiro, a área do BB em que trabalha Nascimento liderou o ranking das instituições financeiras responsáveis por estruturar captações de empresas e do governo brasileiro no exterior, com US$ 3 bilhões. O especialista afirma que as perspectivas para o resto do ano são positivas, mas podem mudar se a situação na Europa continuar a se deteriorar.
Ontem, por exemplo, as bolsas mantiveram a tendência de baixa. O Ibovespa caiu 1,83%, a Bolsa de Madri perdeu 1,53%, a de Paris, 3,40% e a de Londres, 1,53%. O dólar subiu 0,37%, para R$ 1,890.
Aparentemente, o desempenho do risco brasileiro expresso nas negociações de CDS é contraditório com o que tem ocorrido na Bovespa e no mercado de câmbio. “O CDS reflete mais os fundamentos do País, enquanto a bolsa e o câmbio sofrem com a volatilidade do momento”, ponderou a professora do Instituto de Economia da Unicamp Daniela Magalhães Prates.
O economista Ricardo Amorim, da Ricam Consultoria Empresarial, não se mostra surpreso com a alteração do status relativo do Brasil frente a algumas nações europeias. “Enquanto a China e a Índia estiverem em um processo de migração das pessoas do campo para a cidade (o que deve levar mais 20 ou 30 anos), os países frágeis serão eles (ricos), não nós (emergentes)”, afirmou.
Isso porque a demanda desses dois países é por produtos exportados pelos emergentes (commodities), não pelos desenvolvidos (serviços e bens industrializados). Além disso, os produtos chineses reduziram a inflação global, o que diminuiu as taxas de juros e o custo do dinheiro (os maiores demandantes de empréstimos são os emergentes).
Nem todos são tão otimistas. O professor do Insper Marcelo Moura pondera que as contas públicas brasileiras também são frágeis e lembra que o País terá déficits crescentes na conta corrente. “O Brasil melhorou porque não sofre tanto quando há uma crise, mas ainda paga mais para rolar sua dívida interna do que esses países europeus”, disse. “Discordo desse ufanismo com o País.”
TENSÃO GLOBAL
150 pontos era o risco brasileiro ontem, expresso nas negociações do instrumento financeiro CDS.
O risco Grécia estava em 415 pontos, o de Portugal, em 227, e o da Espanha, em 165
4,03% foi a queda do Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) na semana.
Mas, o que eu queria saber mesmo é: Quanto era o risco Brasil em 31/12/2002? ou 2001, 2000, 1999, 1998, 1997, 1996, 1995, 1995, 1994 e por aí vai.
Bovespa - Do fundo do poço ao topo d mundo
Um ano depois de ter despencado para 29.435 pontos, a menor marca desde o início da crise financeira global, o índice Bovespa subiu mais de 120%, aos 65.085 pontos.
Em dólar, a alta chega a 188%, a maior entre as principais bolsas de valores do mundo.
No período, o Dow Jones, da Bolsa de Nova York, subiu apenas 20%.
De 27 de outubro de 2008 até ontem, o valor de mercado das empresas brasileiras passou de R$ 1,142 trilhão para mais de R$ 2,204 trilhões, cifra próxima ao pico de R$ 2,6 trilhões de março do ano passado.
Especialistas atribuem o sucesso da Bolsa à solidez da economia, mas há alertas para o risco de uma bolha.
Em dólar, a alta chega a 188%, a maior entre as principais bolsas de valores do mundo.
No período, o Dow Jones, da Bolsa de Nova York, subiu apenas 20%.
De 27 de outubro de 2008 até ontem, o valor de mercado das empresas brasileiras passou de R$ 1,142 trilhão para mais de R$ 2,204 trilhões, cifra próxima ao pico de R$ 2,6 trilhões de março do ano passado.
Especialistas atribuem o sucesso da Bolsa à solidez da economia, mas há alertas para o risco de uma bolha.
Bolsa ou bolha?
Investidores estrangeiros deram de responder por mais de 40% do volume negociado, nesta semana, na Bovespa. Até por isso, volume médio diário elevado. Essa conversão de dólares para reais, em bolsa, aumenta a aflição do aflito: o dólar americano no mercado cambial brasileiro.
Flutuando agora perto de R$ 1,70, já há quem aposte em dólar de R$ 1,65 na média da travessia destes últimos 77 dias do ano. Até porque, na semana que vem, o Banco Central faz a revisão periódica dos juros e deve manter a Selic congelada no piso de 8,75%, com viés de alta nas entrelinhas na ata da reunião, a ser divulgada na semana seguinte - como é do ritual canônico do BC.
Sem novo corte na base de juros de mercado, haverá transfusão cambial suplementar também pela renda fixa calibrada pela Selic. Vai daí que o BC se obriga a enxugar dólares da praça, da ordem de quase US$ 7 bilhões nestes últimos três dias.
Enquanto isso, a Bovespa celebra pontuação recorde desde 30 de junho do ano passado, em tempo em que bebemora captação de ações novas, este ano, no total de R$ 36 bilhões. Em 13 chamadas de capital novo. Por enquanto.
Quer dizer, em 13 meses de crise global, está zerado o lero-lero da aversão ao risco Brasil. Até por exclusão, o menor risco de bolsa no mercado de ações do planeta capinanceiro. É de São Paulo a bolsa mais revalorizada do mundo em 2009 - revalorizada até ontem em 77%. A segunda colocada, a de Xangai, não aparece no retrovisor da Bovespa.
O videogame da vez é adivinhar a pontuação do Ibovespa na ponta do réveillon. O recorde, de 73.500 pontos, é o de 22 de maio do ano passado.
Talvez, o Ibovespa contente-se com um Papai Noel de 70.000 pontos. Talvez.
Flutuando agora perto de R$ 1,70, já há quem aposte em dólar de R$ 1,65 na média da travessia destes últimos 77 dias do ano. Até porque, na semana que vem, o Banco Central faz a revisão periódica dos juros e deve manter a Selic congelada no piso de 8,75%, com viés de alta nas entrelinhas na ata da reunião, a ser divulgada na semana seguinte - como é do ritual canônico do BC.
Sem novo corte na base de juros de mercado, haverá transfusão cambial suplementar também pela renda fixa calibrada pela Selic. Vai daí que o BC se obriga a enxugar dólares da praça, da ordem de quase US$ 7 bilhões nestes últimos três dias.
Enquanto isso, a Bovespa celebra pontuação recorde desde 30 de junho do ano passado, em tempo em que bebemora captação de ações novas, este ano, no total de R$ 36 bilhões. Em 13 chamadas de capital novo. Por enquanto.
Quer dizer, em 13 meses de crise global, está zerado o lero-lero da aversão ao risco Brasil. Até por exclusão, o menor risco de bolsa no mercado de ações do planeta capinanceiro. É de São Paulo a bolsa mais revalorizada do mundo em 2009 - revalorizada até ontem em 77%. A segunda colocada, a de Xangai, não aparece no retrovisor da Bovespa.
O videogame da vez é adivinhar a pontuação do Ibovespa na ponta do réveillon. O recorde, de 73.500 pontos, é o de 22 de maio do ano passado.
Talvez, o Ibovespa contente-se com um Papai Noel de 70.000 pontos. Talvez.
O avesso do avesso
No mercado financeiro, a Bolsa de São Paulo alcançou a faixa dos 56 mil pontos de valorização, pela primeira vez desde agosto do ano passado, antes da crise. No ano, o ganho acumulado já é de quase 50%.
O dólar não passa agora de R$ 1,82, acumulando um derretimento de 22%, desde janeiro.
E o petróleo volta a botar as mangueiras de fora. O barril aproxima-se de US$ 75 em Londres e Nova York. Ainda pela metade das cotações recordes de julho do ano passado, mas já pelo dobro das cotações de fevereiro.
O detalhe: a recuperação do preço não bate com a queda do consumo mundial, que, neste ano, está 2% abaixo da média do ano passado.
O dólar não passa agora de R$ 1,82, acumulando um derretimento de 22%, desde janeiro.
E o petróleo volta a botar as mangueiras de fora. O barril aproxima-se de US$ 75 em Londres e Nova York. Ainda pela metade das cotações recordes de julho do ano passado, mas já pelo dobro das cotações de fevereiro.
O detalhe: a recuperação do preço não bate com a queda do consumo mundial, que, neste ano, está 2% abaixo da média do ano passado.
Joemir Beting
Bovespa atinge maior patamar do ano
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um pregão marcado pela volatilidade nesta segunda-feira (27), alternando entre tendências positivas e negativas. Ao final, o índice Ibovespa – o principal do mercado nacional – terminou com elevação de 0,17%, aos 54.548 pontos. A alta garantiu nova máxima de fechamento para o ano e maior pontuação desde 1º de setembro de 2008. O dia também foi agitado no mercado cambial, com o dólar recuando mais de 1% frente ao real.
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