Em busca da classe C e na esperança de atrair um total de 5 milhões de pessoas físicas para a bolsa de valores, as corretoras abandonam até o velho cacoete americano e começam a falar a língua do investidor brasileiro: o português.
Em vez do "fast quote", a "cotação rápida";
no lugar do "watchlist", o simples "minha lista";
e o esnobe "upside potential" mudou para "boa perspectiva de alta".
O primeiro a superar o complexo de vira-latas nacional e aderir ao português é o "home broker", ou melhor, a "bolsa em casa" da corretora Spinelli. Com 57 anos no mercado, a corretora aposentou o "Desktop Trader pro" e lançou o "Operador +", em que não há expressões em inglês. "A maioria dos nossos clientes não fala inglês", afirma Rodrigo Puga, responsável pelo "bolsa em casa" da Spinelli. Com 16 mil clientes, a corretora tem recebido 2 mil novos cadastros por mês - mais da metade de pessoas com renda mensal por volta de R$ 2 mil. Neste mês, pela primeira vez, Puga recebeu o cadastro de uma empregada doméstica, com renda mensal de R$ 600.
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