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As preciosas lições de vida de Regina Brett

As preciosas lições de vida de Regina Brett

Você vai se divertir com as fotos natalinas de bebês!

Essas canções natalinas vão te emocionar!

Interativo: Emocione-se com lindas canções natalinas!

A razão de viver, por Fernando Brito

Quando se envelhece, há dois caminhos.

O de resmungar todo dia ou o de agradecer ter despertado a cada um deles.

Aos mais jovens, digo: deixem para resmungar no fim do dia, conforme o dia for.

Mas não deixe para reclamar no fim da vida, porque se você reclamar ela parecerá a você mesmo não ter valido a pena.

E se valeu –  você pode ter tristezas, sempre as há – não resmungo, alegro-me por isso.

Afinal, em seis décadas, dá para absorver todas as sortes e azares da vida e gostar tanto dos sucessos quanto dos erros que nos ensinaram a alcançá-los.

Crentes ou incrédulos, a véspera de Natal é dia de agradecer, tanto quanto o Ano Novo é dia de desejar.

Mais do que a qualquer pessoa, devo agradecer a todos os que leem o blog e que fazem ter sentido escrever.

E devo, sempre, agradecer-lhes, porque é o fato de ser lido que permite  que eu me mantenha fazendo este blog – “sujo”, no discurso da direita – que nunca dependeu e não depende em um tostão  de publicidade de governos e nunca a teve do governo federal ou estadual ou de estatais.

Liberdade completa ninguém desfruta, escreveu o mestre Graciliano Ramos – que resmungava muito, aliás – mas eu hoje gozo de uma liberdade  que é mais fantástica do que qualquer outra que pudesse imaginar: depender apenas do que penso, do que escrevo e de quem me lê.

No seu Poema de Natal, Vinícius de Moraes nos dizia: “Para isso fomos feitos:/ Para lembrar e ser lembrados/ Para chorar e fazer chorar/ Para enterrar os nossos mortos /Por isso temos braços longos para os adeuses/ Mãos para colher o que foi dado /Dedos para cavar a terra”.

O milagre  é encontrar prazer nesta labuta. E o prazer, essencialmente, consiste em corresponder ao desejo alheio. Seja nas relações amorosas, seja nas de amizade, seja no seu lugar na sociedade, esta é a chave que nem sempre podemos encontrar.

Socorro-me de outro poeta para explicar, o Gonzaguinha: Um homem se humilha/Se castram seu sonho/Seu sonho é sua vida/E vida é trabalho/E sem o seu trabalho/O homem não tem honra/
E sem a sua honra/Se morre, se mata”.

Alguns estranharão, talvez, que eu não fale, neste texto, de política. Engano: é dela que falo, todo o tempo, pois é nisso que  concentro a minha visão de política: na vontade de corresponder aos desejos do povo ao qual pertenço, desligado do qual seria apenas uma simples ameba.

Quero, por isso, agradecer mesta antecipada véspera de Natal – porque amanhã (ou hoje, conforme você leia) agradecer o prazer que todos os leitores me proporcionam por sentir-me útil em meu ofício e minhas idéias. E, ainda mais, por permitirem que possa seguir honrando ambos, contribuindo para que este espaço em que existo e no qual nos encontramos não desapareça.

Obrigado, um sentido abraço em cada um e cada uma e feliz Natal a todos.

Estou verdadeiramente tocado com essa mensagem de Natal

Estou verdadeiramente tocado com essa mensagem de Natal