Como posso estar errado se sou justo? Uma visão do justiçamento no Brasil
Caro leitor, antes que se apresse em crer que este tema não é de sua conta por pensar que “já que não sou bandido e não bato em gente na rua, não preciso ler o texto”, peço que se atente à seguinte situação:
Imagine que, em um dia inspirado, você resolve engolir o cansaço e aderir às recomendações da sua nutricionista chata praticando a tão benéfica caminhada. Melhor, você resolve fazer uma corrida e veste sua armadura completa: o tênis adequado, o shorts, a camiseta própria para sua atividade e, para completar, seus fones de ouvido, a fim de curtir uma musiquinha estimulante para a admirável força de vontade.
Lá vão você e seus pensamentos rua afora. Tudo é lindo, até que algum transeunte grita as palavras “pega Ladrão!”.