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Bolsonaro acaba com subsídio para o Minha Casa Minha Vida


Os mais pobres que conseguiram comprar sua casa no Minha Casa Minha Vida (Lula/Dilma/PT) e votaram em Bolsonaro devem estarem dando pulos de alegria. Tô pensando que vão vender a subsidiada e comprar outra no governo atual com pagamento integral, fazer gesto de arminha e gritar mito, mito, mito!!!
Ou não?

O pobre paga o pato


Basta ver o gráfico abaixo para saber quem está pagando a conta do golpe

contapobres

Estes são apenas o exemplo de sete programas sociais que os governos Lula/Dilma (PT) faziam questão em investir.
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Leia o que o jornal Valor escreveu sobre o assunto:
"Antes usado como vitrine em campanhas eleitorais, programas sociais como Luz para Todos, Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Minha Casa, Minha Vida estão praticamente desaparecendo em meio à restrição fiscal. Diante do sucessivo aumento das despesas obrigatórias, puxado pela Previdência Social, há cada vez menos espaço no orçamento para essas ações.
No caso do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, os pagamentos chegaram à marca de R$ 20,7 bilhões em 2015, recuaram para R$ 7,9 bilhões em 2016 e somam apenas R$ 1,8 bilhão de janeiro a agosto deste ano. O PAA, que permite a compra de produtos da agricultura familiar pelo governo federal, teve desembolsos de R$ 41 milhões neste ano (até junho), uma redução de 91% nos pagamentos contra 2016 todo.
Já o Luz Para Todos, que dá acesso à energia elétrica para a população rural, tem recuo de 79% no período (para apenas R$ 44 milhões neste ano). Os números foram compilados pelo Valor a partir de dados do governo e do Congresso."

Este é o Brazil que vai pra frente

Temer congela o PAC e faz orçamento do programa retroceder oito anos

Governo Federal corta 55% (19,8 bilhões) do orçamento do PAC, isso depois de torrar mais de 13 bilhões para comprar deputados para se livrar de investigação por corrupção.

Os recursos devem cair ao menor nível dos últimos oito anos.

Criado pelo ex-presidente Lula, nos últimos anos a maioria absoluta dos principais investimentos públicos em infraestrutura no país foram feitos pelo PAC, como obras em rodovias, ferrovias, energia elétrica e habitação; no orçamento de 2017, já aprovado pelo Congresso, a previsão de gastos para o PAC é de até R$ 36,07 bilhões. Temer bloqueou despesas e reduziu os recursos do programa em 45%; o programa Minha Casa, Minha Vida deve ser um dos mais afetados.
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Minha Casa Minha Vida

- O maior programa de interesse social da América Latina -


A presidenta Dilma Rousseff afirmou, hoje quarta-feira (3), que vai lançar a terceira fase do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) em março, com previsão de construção de 2 milhões de novas moradias até 2018. Com isso, o programa vai chegar a 6 milhões de casas entregues desde a sua criação.
“É o maior programa habitacional da América Latina. Só não deve ser um programa habitacional maior do que o da China. Agora, o da China é pago integralmente, ou uma grande parte. Vocês também pagam. Não estão ganhando. Vocês estão pagando também com o esforço de vocês. Mas a parcela que vocês pagam da prestação transforma esse no maior programa popular de interesse social da América Latina”, disse a presidenta.
A declaração foi feita em Indaiatuba, interior de São Paulo, durante a cerimônia de entrega simultânea de 7.840 unidades do MCMV em cinco estados, beneficiando mais de 31 mil pessoas em Itu (SP), Indaiatuba (SP), Jundiaí (SP), Salvador (BA), Camaçari (BA), Luís Eduardo Magalhães (BA), Caucaia (CE), Timon (MA) e Campo Mourão (PR). 

PAC - Minha Casa Minha Vida



Dilma deve participar de inaugurações do Minha Casa, Minha Vida para melhorar imagem e aumentar a aceitação popular

Setor da construção propõe parceria
O setor da construção civil apresentou uma proposta ao Governo Federal para elevar o número de parcerias público-privadas (PPPs) e concessões no Minha Casa, Minha Vida. A ideia da iniciativa encabeçada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) é tentar dar novo fôlego ao programa habitacional que tem sofrido cortes decorrentes da falta de dinheiro no caixa da União. A proposta não se limita à área habitacional; avança também para infraestrutura e obras públicas em geral.
Os investimentos no MCMV em 2015 caíram dos inicialmente planejados R$ 18,6 bilhões para R$ 13 bilhões, após o anúncio do corte no Orçamento feito pelo então ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, hoje a frente do Ministério da Fazenda.






Luis Nassif - como destravar a economia com as PPPs sociais


O governo resolveu destravar o financiamento ao setor imobiliário. É medida correta, visto que é um setor intensivo em mão-de-obra, pouco dependente de importações e com atividade disseminada por todo o país.
Mas tem um problema nessa equação: a demanda. A renda caiu e os receios em relação ao futuro reduzam até as compras de bens não-duráveis.
A solução pode estar em uma parceria inédita com estados e municípios.
Ontem, aqui no Jornal GGN, Antônio Alves Junior e Guilherme Lacerda sugeriram a volta das PPPs (Parcerias Público Privadas) para infraestrutura de estados e municípios, como forma de reativar a economia (http://migre.me/sFtfn). Ao mesmo tempo, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) prevê a universalização do saneamento em apenas vinte anos.
É possível juntar esse limão e fazer uma limonada.

Realize o sonho da casa própria





Inscreva-se no Programa Minha Casa Minha Vida em Fortaleza - Ceará.
As inscrições já estão abertas para o ano que vem (2016).
Não perca tempo.
A hora é agora.

Mais informações no MINHACASA-MINHAVIDA.ORG

Dilma: o pessoal do "Não vai dar certo" nunca realiza






Por Genaldo de Melo. A presidente Dilma Rousseff participou nesta sexta-feira, 14, em Juazeiro, região norte da Bahia, da entrega de 1.480 unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida. Animada com recentes vitórias no campo político e com a debelada do golpe, Dilma garantiu que a atual crise econômica é passageira. “E... mais »



Dilma: O Brasil precisa muito, mais do que nunca, que as pessoas pensem primeiro nele, Brasil, e só depois em seus partidos e projetos pessoais








No Maranhão, onde entregou unidades do Minha Casa, Minha Vida, presidente reforçou que o Brasil "passa por um momento de dificuldades", mas que ele "vai passar e vai passar rápido"; "Estamos numa travessia", discursou; em um recado à oposição, Dilma Rousseff defendeu que o País "precisa de estabilidade para fazer essa travessia"; "O Brasil precisa muito, mais do que nunca, que as pessoas pensem primeiro nele, Brasil, e só depois em seus partidos e projetos pessoais. Como dentro de casa, não adianta um ficar brigando com o outro, porque não resolve a situação. Ninguém que pensa no Brasil, no povo brasileiro, deve aceitar a teoria de que 'eu não gosto do governo, então eu vou enfraquecê-lo'. Essa é a teoria do 'quanto pior, melhor'. Melhor para quem?", questionou; governador Flávio Dino (PCdoB) ressaltou que o "povo valente" do Maranhão "vai defender o mandato da nossa presidenta"
Continua>>>

Minha Casa Minha Vida

"Eu não tinha nada meu e agora vou ter uma casa própria", conta a maranhense Izabel

Izabel da Conceição Siqueira é viúva, chefe de família, autônoma. Sua renda mensal é de cerca de R$ 600. Ela mora em São Luís (MA) com as duas filhas, Cinara e Raquel, e a mãe, dona Gonçala, em um apartamento cedido por uma cunhada.

Nesta segunda-feira (10), será escrito um novo capítulo na vida de Izabel e de sua família. Elas fazem parte das mais de 17 mil pessoas que receberão da presidenta Dilma as chaves da casa própria.

No total 4.467 moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida em São Luís (MA), Caxias (MA), Campo Grande (MS) e Anastácio (MS) passarão às mãos de seus novos proprietários. Os empreendimentos são destinados a famílias com renda de até R$1,6 mil.

Cada família tem suas lutas e desafios para contar. Conheça um pouco sobre a história da família da Izabel.

"Meu nome é Izabel da Conceição Siqueira.

A minha família são duas filhas. E cuido da minha mãe que deu AVC (acidente vascular cerebral). Meu companheiro faleceu em 2014.

Moro aqui de favor, é cedido pela minha cunhada. Não tenho casa própria.

Ao ser contemplada com o Minha Casa, Minha Vida, eu fiquei muito feliz! Porque vai ser uma casa própria, minha, né. São bonitinhas as casas, eu vi, tem até energia solar para o banheiro, para não tomar banho de água fria. Coisa que nenhum pobre ia conseguir fazer isso, né!? Acho que custa muito caro isso aí também…

Eu, Izabel, eu penso assim: que a presidenta teve uma boa ação, uma boa atitude de querer beneficiar as pessoas [com renda] de zero a três salários mínimos nesse programa. Se você tem uma casa de dois quartos, uma sala, uma cozinha e pagar um benefício de R$ 25 por mês – tem pessoas que vão pagar R$ 25, tem pessoas que vão pagar R$ 30, de acordo com a renda. Tenho certeza que é de grande importância dar valor a um imóvel desse que recebe e pagar assim.

E pensando também que eu tenho duas filhas, já é um bem que vai ficar para elas. A mais velha, [Cinara] tem 22 anos, vai fazer o nono ano de agronomia. A Raquel tem 14 anos, faz oitava série no Colégio Tiradentes. E eu vendo cosmésticos por meio de revistas, catálogos. 

O que ganho por mês não é fixo, depende. Se trabalha, ganha, se não trabalha…

É uma coisa assim que a gente fica pensando, que é Deus mesmo em nossa vida, que… Ah, eu estou sem palavra agora…

Eu estou feliz! Eu não tinha nada meu, agora eu vou ter!"


Casas no Residencial Santo Antônio, em São Luís (MA): infraestrutura completa, aquecimento solar de água e acesso ao transporte público. Foto: Isac Nóbrega/PR

Casas no Residencial Santo Antônio, em São Luís (MA): infraestrutura completa, aquecimento solar de água e acesso ao transporte público. Foto: Isac Nóbrega/PR

Brasil real x Brazil surreal

Eu vivo no Brasil brasileiro, no Brasil verdadeiro, no Brasil real. Vou contar um trechinho do que do que vejo, do que vivencio no dia-a-dia.

Trabalho como porteiro de um prédio com 56 apartamentos, dois foram desocupados este mês.. Perguntei ao zelador se os moradores tinham se mudado para mais perto do trabalho, com aluguel mais barato, menor... Ele me respondeu:

- Que nada. Foram para casa que compraram. No próximo mês os moradores do 103 e o do 503 também vai se mudar para casa deles, que compraram pelo Minha Casa Minha Vida,

Tem mais, o proprietário desse edificio está terminando de fazer outro, também com 56 apartamentos. Já começou as fundações para construir mais outro e já comprou outro terreno para mais outro.

Isso é que eu chamo de crise!

Quanto ao Brazil surreal, ligue a tv, o rádio, leia revistas e jornais dos barões da grande mídia e você verá publicado. O que você não verá é a lista do Suiçalão-HSBC completa. Algumas poucos nomes que foram publicados, não passa de "boi de piranha".

Governo investe R$ 1,47 bilhão para revitalizar e preservar bacias hidrográficas

Obras de esgotamento sanitário, controle de processos erosivos e gestão de resíduos sólidos estão entre as principais intervenções realizadas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). O atual balanço de realizações da Codevasf nessas áreas – empreendidas em regiões das bacias hidrográficas dos rios São Francisco e Parnaíba – indica investimentos de mais de R$ 1,47 bilhão, desde 2011, em obras concluídas e em execução.
Codevasf

Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no âmbito do Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o Ministério da Integração Nacional e outros 14 ministérios.
Na avaliação da secretária-executiva da Área de Revitalização de Bacias Hidrográficas da Codevasf, Kênia Marcelino, os investimentos são essenciais para o desenvolvimento sustentável das regiões em que a empresa atua.
“As ações que promovem a revitalização das bacias hidrográficas são necessárias e imprescindíveis para a garantia da qualidade das águas, principalmente neste momento em que a crise hídrica é pauta constante das discussões nacionais e mundiais. Somente com a implementação dessas ações de revitalização e preservação das bacias hidrográficas dos rios será possível as regiões se desenvolverem sustentavelmente e a população ter oportunidade de acesso a água”, afirma.
Além das intervenções realizadas e em andamento, a Codevasf ainda tem realizado uma série de ações preparatórias para a futura execução de outras obras de esgotamento, controle de processos erosivos e gestão de resíduos sólidos.
Sistemas de esgotamento sanitárioCom a implantação, ampliação e melhoria de sistemas de esgotamento sanitário, a Codevasf investiu R$ 598,9 milhões em obras que atualmente encontram-se concluídas nos estados de Alagoas, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí e Sergipe. Ao todo, 77 municípios foram beneficiados. Os maiores investimentos ocorreram na Bahia (R$ 235,9 milhões), em Minas Gerais (R$ 193,7 milhões) e no Piauí (R$ 59 milhões).
Os sistemas de esgotamento sanitário são compostos por estruturas como redes coletoras, ligações prediais e estações elevatórias e de tratamento. Entre os benefícios advindos dos sistemas destaca-se a minimização de focos de doença e poluição do subsolo e corpos hídricos.
Outros R$ 647 milhões estão sendo aplicados em obras contratadas e em processo de execução em 55 municípios dos mesmos sete estados. Os maiores investimentos são realizados em Pernambuco (R$ 182,1 milhões), Minas Gerais (R$ 173,9 milhões) e Piauí (R$ 158,4 milhões).
A população beneficiada avalia positivamente as obras que já foram concluídas. Alexandro Brito, que trabalha na cidade baiana de Glória, afirma que o sistema de esgotamento sanitário implantado pela Codevasf trouxe melhorias para a população. “De um a dez, diria que a cidade ficou dez. Hoje a gente não tem mais aquele esgoto no meio da rua. Ficou muito bom. Até as doenças diminuíram”, conta.
Gestão de resíduos sólidosNo âmbito da gestão de resíduos sólidos, a Companhia investiu – em obras atualmente concluídas situadas em Minas Gerais, Bahia e Pernambuco – mais de R$ 21 milhões. Essas obras incluem intervenções como remediação e encerramento de lixões e implantação de aterros sanitários e unidades de triagem. A remediação e o encerramento dos lixões evita o aumento da poluição, levando a população a fazer a disposição dos resíduos de forma adequada no aterro e minimizando o trabalho degradante dos catadores
Nos municípios já beneficiados com a implantação de aterros sanitários, os moradores percebem a diferença. O motorista Genivaldo Santos, morador do bairro Ipiranga II, em Juazeiro (BA), conta com era antes e depois da obra de remediação do lixão na cidade. “Antes tinha muita sujeira. O vento ajudava a espalhar o lixo de um lado pra outro. Hoje está tudo mudado. Não tem mais aquela imundice. Mudou bastante”, explica
Controle de processos erosivosPara realizar o controle de processos erosivos foram investidos cerca de R$ 69 milhões pela Codevasf. Outros R$ 133 milhões estão sendo aplicados em obras contratadas e em andamento em Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Piauí, Maranhão e Ceará.
Entre os trabalhos realizados pela Companhia estão a criação de sistemas de monitoramento de águas e controle de cheias e de queimadas, a implantação de viveiros, além do apoio à operação de Centros de Referência em Recuperação de Áreas Degradadas – onde são realizadas, dentre outras ações, pesquisas para recuperação de ambientes degradados e alterados da bacia hidrográfica do rio São Francisco – e de Centros Integrados de Recursos Pesqueiros e Aquicultura – estes têm entre suas atribuições repovoar as bacias hidrográficas em que a Codevasf atua com peixes de espécies nativas.
A recuperação ambiental e o controle de processos erosivos dispõem de diferentes métodos: revegetação; cercamento e proteção de nascentes, matas ciliares e topos de morro; construção de “barraginhas” e terraços, readequação de estradas vicinais e estabilização de margens, entre outras. Uma das principais finalidades dessas ações é captar e acumular águas pluviais, aumentando assim sua infiltração no solo e promovendo o abastecimento dos lençóis freáticos – as ações também ajudam a reduzir o escoamento superficial de água, o que evita o arraste de sedimentos, o empobrecimento do solo e o assoreamento dos cursos d’água.
Entre as importantes ações de controle de processos erosivos empreendidas pela Codevasf está a de recuperação de margens do rio São Francisco na região da Ilha da Tapera, próximo ao município de Barra (BA). O trabalho foi realizado em parceria com o Exército Brasileiro e resultou em investimentos de mais de R$ 18 milhões.

O primeiro Minha Casa Minha Vida com gestão popular é entregue em São Paulo

Ex-presidente Lula participou de entrega de chaves a 192 famílias organizadas em movimentos, contempladas na primeira fase. Conjunto em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, terá 1.100 apartamentos
Por Rodrigo Gomes
Com luta
Ato de entrega das chaves do empreendimento João Cândido, em Taboão da Serra, coroa uma década de persistência
São Paulo – As primeiras 192 moradias do programa Minha Casa Minha Vida na modalidade Entidades – projetado e gerido por movimentos sociais – foram entregues neste sábado (20), em Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo, em meio a muitos risos e lágrimas de famílias que pela primeira vez na vida vão sair do aluguel ou da moradia de favor.
O Condomínio João Cândido – nomeado em homenagem ao marinheiro negro, líder da revolta da chibata, em 1910 –, foi articulado entre o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e o Movimento Sem Teto de Taboão da Serra (MST-Taboão). É um desdobramento bem sucedido das ocupações Chico Mendes, iniciada em 2005, e João Cândido, de 2007. “É um resultado impressionante. Muitos aqui são idosos que ocuparam, ficaram embaixo de lona, com barro no pé, participaram de manifestações. Essa conquista não foi presente de ninguém. É fruto da organização e da luta dessas famílias”, destacou o coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos.
Casa Própria
Convidado pelo movimento para fazer a entrega das chaves, Lula foi recebido com festa pelas famílias
A entrega das chaves contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), criador do programa, que se disse impressionado com a qualidade e o tamanho das moradias. O ex-presidente considera que o programa evoluiu, mas as casas podem melhorar mais. “Eu vou levar o nome do empresário para a presidenta Dilma. Mandei fotografar. Vamos provar que é possível, como o mesmo dinheiro, fazer apartamento de qualidade para as pessoas humildes desse país”, afirmou Lula.
Lula lembrou que quando propôs o programa, em 2009, muitos não acreditavam que seria possível e os primeiros resultados foram decepcionantes. “Fomos visitar uma das primeiras obras, em Governador Valadares, Minas Gerais. Se eu não fosse presidente da República, e não tivesse de respeitar uma certa liturgia, eu tinha me pegado de cacete com os caras que cuidaram daquela casa. Não estava acabada, não tinha estuque, não tinha porta e o chão era de terra. Tudo para fazer mais barato. Comecei a ver as casas e fui ficando indignado.”
De quase 3 milhões de unidade entregues ou com obras em andamento do programa Minha Casa Minha Vida, somente 50 mil foram construídas por ess modalidade, em que cerca de 1,5% do orçamento total do programa é direcionado para entidades populares que organizam movimentos por moradia. As unidades padrão têm 39 metros quadrados e, no geral, são destinadas a famílias com renda entre três e seis salários mínimos (até R$ 4.344).
Os apartamentos entregues neste fim de semana são destinados a famílias com renda abaixo de três salários mínimos (R$ 2.172). E têm entre 56 e 63 metros quadrados, com dois ou três dormitórios. São três blocos de oito pavimentos, com oito apartamentos por andar, elevadores, áreas comuns e centro comunitário. A construção teve fiscalização dos futuros moradores.
“É o maior apartamento do programa no país. E está sendo feito com o mesmo recurso que outros, que fazem algo menor. Isso demonstra que a modalidade Entidades tem de ser ampliada e fortalecida. O modelo sofre muita resistência, porque tem muita gente nesse país que acha que o povo não sabe gerir projeto”, afirmou Boulos.
Boulos ressaltou que sem luta e sem Minha Casa Minha Vida Entidades, esse momento dificilmente existiria
Referência
Para a gerente nacional de Entidades Urbanas da Caixa Econômica Federal, Eleonora Lisboa Mascia, o Condomínio João Cândido deverá ser utilizado como modelo no país. “Este é um empreendimento referência em qualidade e tempo de obra. Prova de que quando conseguimos levar o recurso para quem vai ser beneficiado, o resultado é melhor e mais rápido”.
Cada unidade custou cerca de R$ 100 mil, sendo R$ 72 mil subsidiados, pelo governo federal, e R$ 20 mil pelo projeto Casa Paulista, do governo estadual. O valor restante será pago pelos moradores, em prestações que variam entre R$ 50 e R$ 80 por mês. Ao todo o governo federal investiu cerca de R$ 20 milhões na obra, iniciada em março de 2013. “Se o subsídio não existisse, 95% dos companheiros aqui hoje não poderiam conseguir suas casas. E a gente critica, às vezes, por entender que o subsídio precisa melhorar”, afirmou Boulos.
Os critérios iniciais para inclusão são os mesmos do programa, como renda, idade, familiares com deficiência e não ter feito outro financiamento pela Caixa Econômica Federal. O Minha Casa Minha Vida aceita que tanto as prefeituras, no modelo convencional, como os movimentos, no Entidades, insiram critérios próprios. Por exemplo, a prefeitura de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, exige que o inscrito não tenha ocupado irregularmente áreas no município desde 1997, como forma de desmobilizar os movimentos sociais.
No caso do Conjunto Habitacional João Cândido, um dos critérios foi a participação nas reuniões, manifestações e atividades dos movimentos. Ficou ainda definido com a construtora Engecom que pelo menos 50% dos trabalhadores do empreendimento tinham de ser pessoas organizadas pelos movimentos.
Rosevaldo, de capacete branco, era só alegria por ter ocupado, trabalhado e agora ir morar em uma das moradias
Um desses trabalhadores é o encarregado de elétrica Rosevaldo Caetano Alves, que morou na ocupação João Cândido. “Para mim é uma alegria imensa estar construindo todos os dias, além da minha casa, a dos meus companheiros de luta. Não tem o que pague essa alegria”. Além dos 192 apartamentos entregues neste sábado, e outros 190 que serão entregues no fim de janeiro de 2015, Rosevaldo diz ter outros 900 que vai ajudar a fazer.
O baiano, há 20 anos em São Paulo, sempre pagou aluguel. Até que um dia passou um carro de som no Jardim dos Reis, onde ele morava, anunciando que havia a ocupação, chamando quem não aguentava mais viver assim. “Ficamos alguns anos debaixo da lona. Enfrentamos muita caminhada, bala de borracha, bomba de gás lacrimogêneo. Mas vencemos”, comemora, com os olhos marejados.
Rosevaldo vai morar no Condomínio João Cândido com a mulher e quatro filhas. Quer passar o natal na casa nova. As coisas em casa já estão empacotadas. Ele deixou um colchão inflável no apartamento e usa para descansar nos dias de trabalho. Ele lembra que foram duas lutas, porque no início sua mulher não acreditava. “Eu ia para o movimento, mas depois tinha de dialogar com ela em casa, explicar. Muitas pessoas passaram por isso. Hoje ela vê o nosso sonho realizado”, concluiu.
“Esperamos que isso seja um exemplo e uma iluminação na luta daqueles que ainda não vão entrar hoje, mas veem que aqui nós temos um exemplo concreto de que e organizar dá resultado. E não é qualquer resultado. É uma moradia digna”, afirmou Boulos.
Não faltou emoção na entrega das chaves às primeiras 192 famílias. Idosos tiveram prioridade. Unidades terão entre 56m2 e 63m2 e prestações de no máximo R$ 80
da Rede Brasil Atual 
Também leia: Corruptos, corruptores e entreguistas contra o País e a Petrobras


Aécim, vamos conversar sobre superávit primário?

O Psdb sob a batuta de Aécio Neves e Fhc abre fogo hoje contra a revisão da meta de superavit fiscal, proposta pelo Governo Federal que, basicamente, permite não ter de cortar investimentos e a desoneração fiscal (PAC e isenção de impostos), isso para não comprometer nem a infraestrutura nem o emprego. Se depender da oposição, é para Dilma aumentar impostos e desempregar. Depois ainda chamam o povo de burro. São uns "jênios".


Minha Casa, Minha Vida

Em cinco anos, mais de 3 milhões e quatrocentas unidades de moradias contratadas e mais de 9 milhões de beneficiados direto - moradores -

Os números consolidam o programa como a maior política pública habitacional da história do Brasil.
Até final de abril, programa entregou 1,7 milhões de casas. A meta do governo, segundo o vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal, José Urbano Duarte, é chegar a dois milhões de unidades entregues até o final de 2014 e com investimentos da ordem de R$ 234 bilhões.
“A dimensão que o Programa ganhou foi tamanha que, nos últimos cinco anos, representantes de várias partes do mundo têm buscado informações sobre o Minha Casa, Minha Vida”, afirmou José Urbano. Entre os países que tem demonstrado interesse pelo programa, ele citou México, Colômbia, Peru, países africanos de língua portuguesa, árabes e Egito.
Urbano afirma que as representações estrangeiras querem informações sobre a grande capacidade do programa de expandir a atividade econômica do país, envolvendo mão de obra empregada na construção civil. Ele também ressalta que o programa propicia um aumento da atividade da indústria de cimento e de cerâmica.
O Minha Casa, Minha Vida é um programa voltado para famílias de três faixas de renda – até R$ 1,6 mil (Faixa 1), entre R$ 1,6 mil e R$ 3,275 mil (Faixa 2) e de R$ 3.275,01 mil a R$ 5 mil mensais. No caso da faixa 1, a prestação da casa não deve ultrapassar 5% da renda do beneficiário, com valor mínimo de R$ 25, pelo período de 10 anos. O subsídio na concessão deste imóvel é bancado com recursos do Orçamento Geral da União (OGU).
“Se você fizer as contas, o subsídio poderá passar de 90% do preço do imóvel”, calcula o vice-presidente. Segundo ele, o subsídio é uma questão de prioridade do governo alinhada a política habitacional. “O Minha Casa, Minha vida é viável e vai continuar”.
Na avaliação do vice-presidente, se o Estado não participar de alguma forma da produção imobiliária, a população de baixa renda não consegue uma moradia. Ele também destaca benefícios indiretos à classe média e alta com o barateamento de custos da construção civil.
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#Éacrise

No Rio de Janeiro, Feirão da Caixa vende mais 6,5% que no ano passado.
É o caos!
Xô, PT nunca mais.
Que absurdo, pobre comprando casa...pior, todo ano mais pobre comprando casa, como vou alugar os meus imóveis?
Tá na hora de uma reportagem no Fintástico sobre a crise dos proprietários de imóveis para alugar.

Realmente O Globo é "isento" e "imparcial"

Texto de Fernando Brito publicado no Tijolaço

A presidente foi à Araguaína, no interior de Tocantins, inaugurar 1.788 unidades de casas do programa Minha Casa Minha Vida, numa versão mais avançada do programa, onde os imóveis são de “alto padrão”, equipados até com placas de energia solar.
É recebida com euforia por milhares de pessoas, a começar pelos beneficiados e suas famílias.
Aí aparecem nove coxinhas estudantes de Medicina, que protestavam contra o programa Mais Médicos, vaiam a presidente e gritam um lugar comum idiota do udenismo: “PT Corrupção”.
Eu até consegui uma foto dos meninos, onde vimos quatro cartazetes improvisados. Os coxinhas estavam esmagados no meio do povo que aplaudia e escutava a presidente:
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Realmente, é um protesto “enorme”!
O que aparece na capa do Globo?
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Detalhe curioso: no jornal impresso, a matéria fala em “dez estudantes de Medicina”. No site, corrigiram para nove estudantes.
As quase 1.800 casas irão beneficiar mais de 7.000 pessoas. Imagine o impacto social e econômico de uma medida dessa numa pequena cidade do centro-oeste brasileiro.
É interessante assistir à fala da Dilma no evento. Ela se emociona ao lembrar do que lhe disse uma senhora sobre o que representava para ela ter, enfim, uma casa com endereço. Em muitas comunidades pobres, e são centenas de milhares espalhadas pelo Brasil, as casas não tem endereço porque foram construídas de maneira irregular. Não tem cadastro sequer na prefeitura da cidade.
Enquanto isso, Aécio Neves, informa Jorge Bastos Moreno, em sua coluna de hoje, não sai de “certo restaurante de comida japonesa no Rio, na companhia de bacanas”.
Talvez o tucano ganhe o voto dos nove coxinhas de jaleco. Possivelmente serão os únicos votos em Aécio na cidade.
Eu editei o vídeo para ficar bem curtinho e fácil de assistir Aqui

*A Folha mente descaradamente

A matéria “Dilma multiplica viagens e entrega casas sem água e luz”, publicada na edição de hoje deste jornal, distorceu os fatos para levar o leitor a conclusões que não condizem com a realidade.

O programa Minha Casa, Minha Vida atende à demanda por moradia da população de baixa renda com toda infraestrutura de água, esgoto e energia elétrica necessária para o conforto das famílias, como aconteceu de fato em Vitória da Conquista (BA).

Como qualquer cidadão que adquire um imóvel novo, o beneficiário do MCMV deve solicitar a ligação do fornecimento de energia e água em cada unidade, de acordo com a sua conveniência.

Os imóveis são entregues com as instalações prontas para a concessionária fazer a ligação do serviço. Caso contrário, o beneficiário pagaria pelo fornecimento de água e luz sem estar ocupando o imóvel.

No caso específico do conjunto habitacional de Vitória da Conquista, as instalações também estão prontas e a concessionária já fez as ligações em grande parte das unidades, conforme a própria reportagem da Folha constatou no local.

Não há qualquer obstáculo para os beneficiários terem acesso ao serviço de luz, água e esgoto no momento em que ocuparem sua nova casa.

Dessa forma, é má fé atribuir ao programa do Minha Casa Minha Vida falta de infraestrutura e serviços, como tenta fazer a matéria da Folha de S. Paulo. Presta assim informação inverídica aos seus leitores.

Ministério das Cidades
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Caixa Econômica Federal
* O título é da minha autoria e inteira responsabilidade

Dilma - Temos de valorizar o petróleo, a indústria, os empregos e a educação

Ao participar da cerimônia de inauguração da Plataforma P-55 e da assinatura do contrato para construção da P-75 e da P-77, nesta segunda-feira (16), em Porto Alegre, a presidenta Dilma Rousseff destacou a importância da retomada da indústria naval no país, que passou de 2 mil empregados, em 2003, para mais de 70 mil, dez anos depois. Hoje, segundo Dilma, as empresas brasileiras se mostraram capazes de atender a demanda interna e de competir internacionalmente.
“Tínhamos 2 mil trabalhadores da indústria e uma missão dada pelo Lula que era implantar a indústria naval de volta no Brasil. (…) E havia a opinião generalizada que não tínhamos capacidade de engenharia para os projetos, nem trabalhadores qualificados nem empresas capazes. Dez anos depois, estamos em outra realidade, que mostra que de fato era uma avaliação muito preconceituosa. (…) Era uma questão de crença no Brasil, que nossas empresas e trabalhadores, assim que tivessem oportunidade, iriam agarrar com as duas mãos”, afirmou.

Definidas regras para aquisição de imóveis pelo Minha Casa, Minha Vida para cidades pequenas




As diretrizes gerais e regras do Programa Minha Casa, Minha Vida para aquisição de imóveis por famílias com renda mensal até R$ 1,6 mil em municípios com população inferior a 50 mil habitantes foram publicadas hoje (13) no Diário Oficial da União.