Bolsonaro acaba com subsídio para o Minha Casa Minha Vida
O pobre paga o pato
Este é o Brazil que vai pra frente
Minha Casa Minha Vida
A presidenta Dilma Rousseff afirmou, hoje quarta-feira (3), que vai lançar a terceira fase do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) em março, com previsão de construção de 2 milhões de novas moradias até 2018. Com isso, o programa vai chegar a 6 milhões de casas entregues desde a sua criação.“É o maior programa habitacional da América Latina. Só não deve ser um programa habitacional maior do que o da China. Agora, o da China é pago integralmente, ou uma grande parte. Vocês também pagam. Não estão ganhando. Vocês estão pagando também com o esforço de vocês. Mas a parcela que vocês pagam da prestação transforma esse no maior programa popular de interesse social da América Latina”, disse a presidenta.A declaração foi feita em Indaiatuba, interior de São Paulo, durante a cerimônia de entrega simultânea de 7.840 unidades do MCMV em cinco estados, beneficiando mais de 31 mil pessoas em Itu (SP), Indaiatuba (SP), Jundiaí (SP), Salvador (BA), Camaçari (BA), Luís Eduardo Magalhães (BA), Caucaia (CE), Timon (MA) e Campo Mourão (PR).
PAC - Minha Casa Minha Vida
O setor da construção civil apresentou uma proposta ao Governo Federal para elevar o número de parcerias público-privadas (PPPs) e concessões no Minha Casa, Minha Vida. A ideia da iniciativa encabeçada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) é tentar dar novo fôlego ao programa habitacional que tem sofrido cortes decorrentes da falta de dinheiro no caixa da União. A proposta não se limita à área habitacional; avança também para infraestrutura e obras públicas em geral.Os investimentos no MCMV em 2015 caíram dos inicialmente planejados R$ 18,6 bilhões para R$ 13 bilhões, após o anúncio do corte no Orçamento feito pelo então ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, hoje a frente do Ministério da Fazenda.
Luis Nassif - como destravar a economia com as PPPs sociais
Realize o sonho da casa própria
Dilma: o pessoal do "Não vai dar certo" nunca realiza
Dilma: O Brasil precisa muito, mais do que nunca, que as pessoas pensem primeiro nele, Brasil, e só depois em seus partidos e projetos pessoais
No Maranhão, onde entregou unidades do Minha Casa, Minha Vida, presidente reforçou que o Brasil "passa por um momento de dificuldades", mas que ele "vai passar e vai passar rápido"; "Estamos numa travessia", discursou; em um recado à oposição, Dilma Rousseff defendeu que o País "precisa de estabilidade para fazer essa travessia"; "O Brasil precisa muito, mais do que nunca, que as pessoas pensem primeiro nele, Brasil, e só depois em seus partidos e projetos pessoais. Como dentro de casa, não adianta um ficar brigando com o outro, porque não resolve a situação. Ninguém que pensa no Brasil, no povo brasileiro, deve aceitar a teoria de que 'eu não gosto do governo, então eu vou enfraquecê-lo'. Essa é a teoria do 'quanto pior, melhor'. Melhor para quem?", questionou; governador Flávio Dino (PCdoB) ressaltou que o "povo valente" do Maranhão "vai defender o mandato da nossa presidenta"
Minha Casa Minha Vida
"Eu não tinha nada meu e agora vou ter uma casa própria", conta a maranhense Izabel
Izabel da Conceição Siqueira é viúva, chefe de família, autônoma. Sua renda mensal é de cerca de R$ 600. Ela mora em São Luís (MA) com as duas filhas, Cinara e Raquel, e a mãe, dona Gonçala, em um apartamento cedido por uma cunhada.
Nesta segunda-feira (10), será escrito um novo capítulo na vida de Izabel e de sua família. Elas fazem parte das mais de 17 mil pessoas que receberão da presidenta Dilma as chaves da casa própria.
No total 4.467 moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida em São Luís (MA), Caxias (MA), Campo Grande (MS) e Anastácio (MS) passarão às mãos de seus novos proprietários. Os empreendimentos são destinados a famílias com renda de até R$1,6 mil.
Cada família tem suas lutas e desafios para contar. Conheça um pouco sobre a história da família da Izabel.
"Meu nome é Izabel da Conceição Siqueira.
A minha família são duas filhas. E cuido da minha mãe que deu AVC (acidente vascular cerebral). Meu companheiro faleceu em 2014.
Moro aqui de favor, é cedido pela minha cunhada. Não tenho casa própria.
Ao ser contemplada com o Minha Casa, Minha Vida, eu fiquei muito feliz! Porque vai ser uma casa própria, minha, né. São bonitinhas as casas, eu vi, tem até energia solar para o banheiro, para não tomar banho de água fria. Coisa que nenhum pobre ia conseguir fazer isso, né!? Acho que custa muito caro isso aí também…
Eu, Izabel, eu penso assim: que a presidenta teve uma boa ação, uma boa atitude de querer beneficiar as pessoas [com renda] de zero a três salários mínimos nesse programa. Se você tem uma casa de dois quartos, uma sala, uma cozinha e pagar um benefício de R$ 25 por mês – tem pessoas que vão pagar R$ 25, tem pessoas que vão pagar R$ 30, de acordo com a renda. Tenho certeza que é de grande importância dar valor a um imóvel desse que recebe e pagar assim.
E pensando também que eu tenho duas filhas, já é um bem que vai ficar para elas. A mais velha, [Cinara] tem 22 anos, vai fazer o nono ano de agronomia. A Raquel tem 14 anos, faz oitava série no Colégio Tiradentes. E eu vendo cosmésticos por meio de revistas, catálogos.
O que ganho por mês não é fixo, depende. Se trabalha, ganha, se não trabalha…
É uma coisa assim que a gente fica pensando, que é Deus mesmo em nossa vida, que… Ah, eu estou sem palavra agora…
Eu estou feliz! Eu não tinha nada meu, agora eu vou ter!"
Brasil real x Brazil surreal
Governo investe R$ 1,47 bilhão para revitalizar e preservar bacias hidrográficas
Obras de esgotamento sanitário, controle de processos erosivos e gestão de resíduos sólidos estão entre as principais intervenções realizadas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). O atual balanço de realizações da Codevasf nessas áreas – empreendidas em regiões das bacias hidrográficas dos rios São Francisco e Parnaíba – indica investimentos de mais de R$ 1,47 bilhão, desde 2011, em obras concluídas e em execução.
Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no âmbito do Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o Ministério da Integração Nacional e outros 14 ministérios.
Na avaliação da secretária-executiva da Área de Revitalização de Bacias Hidrográficas da Codevasf, Kênia Marcelino, os investimentos são essenciais para o desenvolvimento sustentável das regiões em que a empresa atua.
“As ações que promovem a revitalização das bacias hidrográficas são necessárias e imprescindíveis para a garantia da qualidade das águas, principalmente neste momento em que a crise hídrica é pauta constante das discussões nacionais e mundiais. Somente com a implementação dessas ações de revitalização e preservação das bacias hidrográficas dos rios será possível as regiões se desenvolverem sustentavelmente e a população ter oportunidade de acesso a água”, afirma.
Além das intervenções realizadas e em andamento, a Codevasf ainda tem realizado uma série de ações preparatórias para a futura execução de outras obras de esgotamento, controle de processos erosivos e gestão de resíduos sólidos.
Sistemas de esgotamento sanitárioCom a implantação, ampliação e melhoria de sistemas de esgotamento sanitário, a Codevasf investiu R$ 598,9 milhões em obras que atualmente encontram-se concluídas nos estados de Alagoas, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí e Sergipe. Ao todo, 77 municípios foram beneficiados. Os maiores investimentos ocorreram na Bahia (R$ 235,9 milhões), em Minas Gerais (R$ 193,7 milhões) e no Piauí (R$ 59 milhões).
Os sistemas de esgotamento sanitário são compostos por estruturas como redes coletoras, ligações prediais e estações elevatórias e de tratamento. Entre os benefícios advindos dos sistemas destaca-se a minimização de focos de doença e poluição do subsolo e corpos hídricos.
Outros R$ 647 milhões estão sendo aplicados em obras contratadas e em processo de execução em 55 municípios dos mesmos sete estados. Os maiores investimentos são realizados em Pernambuco (R$ 182,1 milhões), Minas Gerais (R$ 173,9 milhões) e Piauí (R$ 158,4 milhões).
A população beneficiada avalia positivamente as obras que já foram concluídas. Alexandro Brito, que trabalha na cidade baiana de Glória, afirma que o sistema de esgotamento sanitário implantado pela Codevasf trouxe melhorias para a população. “De um a dez, diria que a cidade ficou dez. Hoje a gente não tem mais aquele esgoto no meio da rua. Ficou muito bom. Até as doenças diminuíram”, conta.
Gestão de resíduos sólidosNo âmbito da gestão de resíduos sólidos, a Companhia investiu – em obras atualmente concluídas situadas em Minas Gerais, Bahia e Pernambuco – mais de R$ 21 milhões. Essas obras incluem intervenções como remediação e encerramento de lixões e implantação de aterros sanitários e unidades de triagem. A remediação e o encerramento dos lixões evita o aumento da poluição, levando a população a fazer a disposição dos resíduos de forma adequada no aterro e minimizando o trabalho degradante dos catadores
Nos municípios já beneficiados com a implantação de aterros sanitários, os moradores percebem a diferença. O motorista Genivaldo Santos, morador do bairro Ipiranga II, em Juazeiro (BA), conta com era antes e depois da obra de remediação do lixão na cidade. “Antes tinha muita sujeira. O vento ajudava a espalhar o lixo de um lado pra outro. Hoje está tudo mudado. Não tem mais aquela imundice. Mudou bastante”, explica
Controle de processos erosivosPara realizar o controle de processos erosivos foram investidos cerca de R$ 69 milhões pela Codevasf. Outros R$ 133 milhões estão sendo aplicados em obras contratadas e em andamento em Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Piauí, Maranhão e Ceará.
Entre os trabalhos realizados pela Companhia estão a criação de sistemas de monitoramento de águas e controle de cheias e de queimadas, a implantação de viveiros, além do apoio à operação de Centros de Referência em Recuperação de Áreas Degradadas – onde são realizadas, dentre outras ações, pesquisas para recuperação de ambientes degradados e alterados da bacia hidrográfica do rio São Francisco – e de Centros Integrados de Recursos Pesqueiros e Aquicultura – estes têm entre suas atribuições repovoar as bacias hidrográficas em que a Codevasf atua com peixes de espécies nativas.
A recuperação ambiental e o controle de processos erosivos dispõem de diferentes métodos: revegetação; cercamento e proteção de nascentes, matas ciliares e topos de morro; construção de “barraginhas” e terraços, readequação de estradas vicinais e estabilização de margens, entre outras. Uma das principais finalidades dessas ações é captar e acumular águas pluviais, aumentando assim sua infiltração no solo e promovendo o abastecimento dos lençóis freáticos – as ações também ajudam a reduzir o escoamento superficial de água, o que evita o arraste de sedimentos, o empobrecimento do solo e o assoreamento dos cursos d’água.
Entre as importantes ações de controle de processos erosivos empreendidas pela Codevasf está a de recuperação de margens do rio São Francisco na região da Ilha da Tapera, próximo ao município de Barra (BA). O trabalho foi realizado em parceria com o Exército Brasileiro e resultou em investimentos de mais de R$ 18 milhões.
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O primeiro Minha Casa Minha Vida com gestão popular é entregue em São Paulo
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Aécim, vamos conversar sobre superávit primário?
Minha Casa, Minha Vida
#Éacrise
Realmente O Globo é "isento" e "imparcial"
*A Folha mente descaradamente
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Caixa Econômica Federal
Dilma - Temos de valorizar o petróleo, a indústria, os empregos e a educação
“Tínhamos 2 mil trabalhadores da indústria e uma missão dada pelo Lula que era implantar a indústria naval de volta no Brasil. (…) E havia a opinião generalizada que não tínhamos capacidade de engenharia para os projetos, nem trabalhadores qualificados nem empresas capazes. Dez anos depois, estamos em outra realidade, que mostra que de fato era uma avaliação muito preconceituosa. (…) Era uma questão de crença no Brasil, que nossas empresas e trabalhadores, assim que tivessem oportunidade, iriam agarrar com as duas mãos”, afirmou.