por Zé Dirceu

É hora de sairmos do círculo vicioso

ImageA matéria da Folha de São Paulo,“Indústria do país perde de concorrentes”, afirma, hoje, que o Brasil é o único emergente, entre 13 nações, que acusou queda no Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês). Isso indica que a indústria - com base em informações como nível de estoques -, está esfriando o ritmo de novas encomendas e contratações.

Segundo o jornal, a produção industrial brasileira sofre com a forte valorização do real, resultado da elevada taxa de juros interna. Isso seria comprovado, também, a partir da avaliação da produção industrial de dez países emergentes que participam do G20 (grupo que reúne as maiores economias do mundo). Informa a Folha que a produção industrial brasileira, em maio, só teve desempenho melhor que a da África do Sul. Registrou, no mês, modestos 2,7% de expansão, ante 13,3% da China, 5,6% da Índia, 4,1% da Rússia e 6,3% da Argentina.

O mesmo jornal aprofunda a questão em outra matéria – “Crescimento do consumo não veio acompanhado da produção”. Neste segundo texto, do pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Eduardo Costa Pinto, informa que houve perda de participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) de 17,1% no 3º trimestre de 2008, para 15,6% no 1º trimestre de 2011. E ressalta que a indústria nacional teria importado mais do que exportou, o que fez seu déficit comercial aumentar de US$ 4 bilhões em 2009 para US$ 30,4 bilhões em 2010.

Mídia e oposição

O quadro preocupa. No entanto, grande parte da oposição e da mídia torceu o nariz às medidas do governo para o controle de capitais e para aquelas ações que visam impedir uma desvalorização maior do dólar. Também são ardorosos defensores de juros mais altos e de cortes de gastos e de restrições ao crédito. Não há como entender, portanto, como essas vozes, agora, assustam-se ou escandalizam-se ante o aumento das importações e da queda do crescimento da indústria.

Para além dos problemas de infra-estrutura, dos impostos e do custo do dinheiro, o câmbio e os juros altos são dois lados da mesma moeda. Seus impactos só podem ser superados em médio prazo, assim como a maturação dos investimentos, a da inovação e infra-estrutura, o que já vem acontecendo.

Ou aumentamos a produção, ou cairemos no círculo vicioso de juros altos, câmbio valorizado e baixo crescimento. A única saída que temos é crescer para atender a demanda e para agregar valor à nossa produção. É hora de investirmos em infraestrutura e em inovação, reduzir o custo do dinheiro e da produção - via reforma tributária. Caso contrário, voltaremos aos dilemas do passado: baixo crescimento e inflação.

A flor

Mensagem enviada pela amiga Angela Lima

Havia uma jovem muito bonita, que tinha tudo: *um marido maravilhoso, *filhos maravilhosos, *um emprego que pagava muitíssimo bem, *uma família unida.Coração
  Mas ela não conseguia conciliar tudo isso, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo e a sua vida estava deficitária em algumas áreas.
Se o trabalho consumia muito  tempo, ela tirava  dos filhos, se surgiam problemas, ela deixava de lado o marido...
E assim, as pessoas que ela amava eram sempre deixadas para depois...Smiley pensativo  Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu umpresente: uma flor muito cara e raríssima, da qual havia um exemplar apenas  em todo o mundo. E disse a ela:
"Filha, esta flor Rosa vermelhavai te ajudar muito mais do que você imagina! Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, às vezes conversar um pouquinho com ela, e ela te dará em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores."
  A jovem ficou emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual. Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor.
Ela chegava em casa, olhava a flor e as folhas ainda estavam lá, não mostravam nenhum sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas. Então ela passava direto.
Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu.Smiley chorando Ela chegou em casa e levou um susto! Estava completamente morta, suas raízes estavam ressecadas, suas flores caídas e suas folhas amarelas. A Jovem chorou muito e contou a seu pai o que havia acontecido.   
 Seu pai  então respondeu:
"Eu já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te dar outra flor, porque não existe outra igual a essa, ela era única assim como seus filhos, seu marido e sua família.
Todos são bençãos que Deus  te deu, mas você tem que aprender a regá-los, podá-los e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você se acostumou a ver a flor lá, sempre florida, sempre perfumada, e se esqueceu de  cuidar dela.
Cuide das pessoas que você ama!" 
 
você? Tem cuidado das bênçãos que DEUS  tem te dado?
Lembra-se da flor, pois como ela são as bênçãos  de  DEUS    : Ele nos dá, mas nós é que temos que cuidar delas. 


As espectativas do "mercado"

Num artigo [abaixo] escrito pelo jornalista Luis Nassif ele explica como são criados as expectativas do "mercado". Mas, concordo mesmo é com a explicação da velhinha Briguilina, que vai direto ao ponto e afirma: " São os agiotas nacionais e internacionais com o apoio incondicional do Pig que criam o ambiente para exigir mais juros. O mais é conversa para boi dormir"...

  Em O Globo de ontem, o colunista Merval Pereira reproduz análises do economista Fábio Giambiagi sobre o Banco Central e a inflação.

Na análise, Gimabiagi anota que pioraram as expectativas do "mercado" em relação à inflação. Tudo por culpa do BC que decidiu voltar ao centro da meta apenas em 2012.

Como se recorda, no sistema de "metas de inflação" define-se uma meta anual – atualmente em 4,5% -, mais dois pontos de margem de segurança para comportar choques de preços imprevistos.

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Desde os estudos pioneiros da Ignácio Rangel sobre a inflação brasileira, em 1963, sabe-se que há uma disfunção no uso exclusivo da política monetária para conter preços.

Ocorre um problema qualquer – digamos, uma quebra na safra agrícola abrindo espaço para especulação com alimentos.

A inflação aumenta – puxada exclusivamente pelos alimentos (até então, não havia correção monetária e inflação inercial na economia). Contem-se o crédito, aumentam-se os juros, cai o consumo e o preço, mas não daqueles bens que puxaram a alta, especialmente se for alimentos.

Como alimento é o último item a ser cortado do orçamento, aumenta o peso nas contas domésticas e os consumidores cortam a compra de outros bens – que estão longe de pressionar a inflação.

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No caso das "metas inflacionárias", os teóricos definiram a margem de manobra por uma razão simples. Tome-se a explosão internacional dos preços das commodities no final do ano passado. Acabou influenciando os preços internos levando a inflação anual para perto do teto da meta.

Trazer a inflação para o centro da meta em apenas um ano significaria impor um arrocho formidável à economia, com toda dose de sacrifícios implícita. Justamente por isso, gestores responsáveis definem prazos maiores para proceder ao ajuste.

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Mais que isso. Com exceção de serviços – que passa por mudanças estruturais, devido ao aumento da classe C -, não há pressão sobre nenhum outro preço da economia. Os últimos indicadores, inclusive, têm mostrado deflação – isto é, queda nos preços.

Além disso, não existe modelo econométrico capaz de analisar desdobramentos de inflação em 24 meses a ponto de mostrar aumento nas expectativas na segunda casa depois da vírgula.

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Então qual a razão da tal "deterioração" das estatísticas? Simples: um método insuficiente de medição de expectativas, a pesquisa Focus. O Banco Central toma o pulso exclusivo do mercado – que é um observador interessado no jogo, porque quanto maior a expectativa, maior probabilidade de aumento nas taxas de juros.

Além de ser um universo restrito, essa comunidade é influenciada por meia dúzia de "gurus", que alinham as expectativas na direção que querem. Durante certo período, até o ex-Ministro Maílson da Nóbrega opinava sobre inflação.

Fica um jogo de cartas marcadas, no qual as "expectativas" obedecem muito mais a uma concatenação do que a uma média de opiniões isentas.

Depois, basta um certo tipo de jornalismo econômico caprichando nas manchetes, tratando com estardalhaço pequenas mudanças de expectativas.

 


INSS: Saiba se é um aposentado beneficiado pela revisão nos pagamentos

Aposentados e pensionistas do INSS poderão conferir se serão beneficiados pela revisão nos pagamentos determinado pelo STF - Supremo Tribunal Federal -. 

Para descobrir se tem direito a esse dinheiro extra é preciso ligar no telefone 135 ou consultar o site da Previdência Social.

Vão ser beneficiados 117 mil aposentados e pensionistas que começaram a receber o beneficio entre 5/4/1991 e 1/1/2004. 

O reajuste médio é de R$ 240.

Além disso, há os benefícios atrasados que serão pagos em quatro datas. 

A maioria está no grupo que tem até R$ 6 mil para receber. Para eles, a data é 31/10/2011. 

Para quem tem até R$ 15 mil, o governo vai pagar no dia 31/5/2012. Para valores entre R$ 15 mil e R$ 19 mil o pagamento será feito dia 30/11/2012. 

E, por último, no dia 30/1/2013 será feito o pagamento de quem tem mais de R$ 19 mil.

Giovana Teles