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Parafraseando Maquiavel

(...) Como é difícil libertar um povo que prefere a escravidão!

Os brasileiro que o digam...em especial o paulista.

Também leia: Pergunta ao PT de Fortaleza - Ceará




Resultado de imagem para escravidão moderna

Minha opinião




Lula não deve processar João Dória, até por caridade.

No mais...

É covardia bater em camundungo novo.

Melhor deixar pra lá, que responder a gente dessa laia.

Esse - PIB - perfeito idiota brasileiro - e sonegador - no popular "Ladrão" -, quer aparecer.

Veja bem: Que seja entrevistado nas páginas amamerdas bancadas pelos bicudos de sampa.

Um verme desse...

A gente elimina é com batata de pulga.


Prefeito Haddad (PT) diminui em 30% mortes no trânsito de São Paulo




Mortes caíram de 101 para 70 em relação a outubro de 2014, afirma estudo. Entre janeiro e outubro também houve queda: de 1.502 mortes para 829.

O número de mortes em acidentes de trânsito caiu 30,7% na cidade de São Paulo em outubro de 2015, se comparado ao mesmo mês de 2014, aponta um estudo realizado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e divulgado nesta segunda-feira (4). Foram 31 mortes a menos, de 101 para 70.
Segundo o estudo, a maior redução foi registrada nos acidentes fatais envolvendo pedestres. De 44 mortes em 2014, o número caiu para 26 em 2015, ou 18 vítimas a menos. Entre os motociclistas, a redução foi de 12 vítimas, de 40 para 28.

Ainda de acordo com a CET, o número de mortes em acidentes de trânsito caiu 21,2% na capital entre janeiro e outubro de 2015, em comparação com o mesmo período do ano anterior. De 1.502 vítimas fatais registradas em 2014, os números caíram para 829 em 2015.

Foram 22,8% menos mortes entre os pedestres, 18,8% menos mortes entre os motociclistas, 18,3% entre os motoristas e passageiros e 36,6% entre os ciclistas. A pesquisa ainda apontou queda de 17,8% nas mortes no trânsito para cada 100 mil habitantes da cidade.

Redução de velocidade

No fim de outubro, a Prefeitura de São Paulo divulgou balanço que mostra que a redução da velocidade máxima para 50 km/h em 14 km de vias da capital paulista diminui em 22,1% o número de acidentes, em 25,2% o de feridos e em 33,3% o número de mortos na cidade. A partir desses dados, a administração prevê a liberação de 60 leitos hospitalares por dia.

A Prefeitura projetou uma redução para os 700 km de vias com redução de velocidade prevista para o fim do ano. Isso permitirá uma redução de 2.800 acidentes, 3.700 feridos e 200 mortos. A redução da velocidade foi adotada porque o número de acidentes de trânsito com mortes na cidade voltou a subir depois de seis anos consecutivos de queda.



do G1

Haddad e a derrota do cinismo

por Paulo Moreira Leite - Brasil 247
Eleito por 55% dos votos para administrar a maior cidade do país, logo depois da posse o prefeito de São Paulo Fernando Haddad teve uma das mais justas e proveitosas ideias em matéria de finanças públicas: diminuir — e até eliminar — o IPTU pago pelos mais pobres e elevar a parcela desembolsada pelos ricos. Mas, em dezembro de 2013, um ano depois da vitória, o Tribunal de Justiça deu uma liminar que suspendia a decisão do prefeito.
Dias atrás, a liminar foi derrubada.
Vale registrar em primeiro lugar, um fato político de grande relevância: graças a esta decisão, a cidade livrou-se de um ato de ditadura judicial. Não há outra palavra para definir uma medida — liminar! — que passa por cima da decisão soberana de uma população que deu 3,3 milhões de votos para o prefeito. Alegou-se que “faltou debate” para as mudanças no IPTU mas o fato é que, do ponto de vista da democracia, não há argumento que justifique uma decisão como esta.
Haddad recuperou uma das prerrogativas fundamentais do cargo: estabelecer fontes de receita e, com aprovação da Câmara Municipal, traçar metas de trabalho.  É uma vitória importante mas nem tudo deve ser motivo de festa.
Vamos ver o que aconteceu: durante um ano de judicialização financeira, a prefeitura ficou sem recursos indispensáveis para Haddad realizar boa parte dos investimentos que pretendia e que foram, através do voto, aprovados pelo eleitorado. A cidade foi prejudicada, em particular os cidadãos que utilizam serviços públicos.
O prefeito teve uma perna política quebrada. Segue um candidato real e fortíssimo à reeleição — mas em condições mais difíceis, em grande parte determinadas pela pedra colocada em seu caminho, justamente no momento em que teria sido  possível planejar obras e investimentos que serão exibidos na segunda metade do mandato.
Cabe recordar que, seis meses antes da liminar contra o IPTU, a sede da prefeitura de São Paulo foi alvo de protestos violentos, que ameaçaram arrombar suas portas. As manifestações de junho de 2013 tiveram início, como todos sabem, com manifestações contra o aumento da passagem de ônibus. O estrangulamento financeiro ajudou a estrangular, também,  opções políticas de Haddad.
Neste período, a aprovação do PT despencou para níveis absurdos quando se recorda que  eleitores petistas sempre tiveram um papel importante na vida política da cidade. Após a democratização, a vitória de Haddad, em 2012, foi a terceira de um candidato do partido, em sete vitórias possíveis, o que não é sinal de pouca coisa.
Esse desfalque financeiro atingiu os paulistanos  em 2014, o ano em que Dilma Rousseff iria disputar a reeleição, numa campanha onde teve, em São Paulo, o pior desempenho do partido em muitos anos. Não se trata, obviamente, de imaginar que a queda paulistana de Dilma teve origem em causas municipais. Claro que não. Muitos outros fatores pesaram, é claro. O próprio Haddad cometeu erros por conta própria.



Um ponto não pode ser ignorado, porém.
Em 2002, quando chegou ao Planalto pela primeira vez, a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva contou com a alavanca de Marta Suplicy, que vencera a disputa pela prefeitura, como Haddad, dois anos antes da campanha presidencial. Lula foi o candidato mais votado na capital paulista.  Marta não só tinha recursos razoáveis, mas soube aproveitá-los em investimentos que beneficiaram a maioria da população. Em 2006, na reeleição, Lula ficou perto de repetir a maioria. Em 2010,  Dilma passou dos 45% mas em 2014 acabou com dez pontos a menos do que ela mesma recebeu em 2010 e vinte a menos de Lula doze anos antes. A candidata foi derrotada em bairros da periferia que, apenas dois anos antes, haviam sido essenciais para a vitória de Haddad.
Para entender ao que houve, é preciso recordar quem estava por trás da campanha contra o IPTU: o PSDB que fez campanha presidencial para Aécio Neves, a FIESP de Paulo Skaf, os grandes beneficiários diretos da queda da popularidade do prefeito da maior cidade do país.
Você pode achar que o reajuste do IPTU foi derrubado  — em nome de causas conservadoras mas aceitáveis no debate político, como  a denúncia de todo gasto público, proteção dos direitos individuais dos mais ricos, menor presença do Estado e até para ampliar o debate político. Vamos admitir que em determinados casos as razões mais importantes foram essas.
É bonito para quem pensa dessa forma mas ilusório.  A vitória de Haddad também foi uma derrota do cinismo.

São Paulo - a verdade sobre o IPTU 2014

O projeto da Prefeitura de São Paulo enviado à Câmara Municipal amplia a faixa de isenção. O total de contribuintes que não pagará o IPTU cresce em 2014.

Imóvel cujo valor venal é de até R$ 160 mil não pagará nada, beneficiando 33% de todos os imóveis da cidade. Em 2013 a isenção era para imóvel até R$ 97,6 mil.

E cerca de 300 mil imóveis acima de R$ 160 mil sofrerão reajuste abaixo da inflação.

A grande maioria dos imóveis isentos ou que terão aumento abaixo da inflação ficam nos bairros distantes do centro da cidade.

* 227 mil contribuintes (10% do total) terão redução do imposto em 2014

No ano que vem elas pagarão menos IPTU do que em 2013.

* Contribuintes que pagam IPTU de até R$ 200 terão redução em media de 3,92%

* Quem paga até R$ 600 de IPTU terá em média aumento abaixo de 10%

* Travas de aumento máximo do imposto de 30% (residencial) e 45% (não residencial), para não repassar de uma vez toda a correção da PGV (Planta Genérica de Valores), base de cálculo do IPTU

* Redução de 0,1 ponto percentual para alíquotas de todas as faixas de valor venal

Junto com as travas, a redução das alíquotas contribuirá para diminuir o valor do IPTU.

Entenda as mudanças no IPTU 

ATUALIZAÇÃO DA PGV É OBRIGATÓRIA POR LEI

Uma lei de 2009 obriga a Prefeitura de SP a fazer a revisão da Planta Genérica de Valores (base de cálculo do IPTU) em 2013. Através de uma pesquisa de mercado, estabelece-se o valor venal do imóvel em cada região da cidade.

A valorização imobiliária na cidade, desde a última atualização, foi superior a 100%. A prefeitura está atualizando a PGV bem abaixo disso (aproximadamente metade),

A lei da gestão passada prevê que a PGV seja atualizada a cada dois anos (próxima seria em 2015). A prefeitura está mudando a lei para que a correção da PGV seja a cada quatro anos (próxima passa para 2017), para não penalizar a população.

QUEM PAGARÁ MAIS?

Os imóveis das áreas mais estruturadas, em bairros centrais, que ficaram mais valorizados nos últimos anos. Portanto, vão contribuir mais para que a cidade tenha mais recursos para melhorar a saúde, a educação, o transporte público e a habitação dos bairros da periferia.

Justiça Social

A PGV ficará socialmente mais justa. O projeto da prefeitura divide a cidade em três zonas fiscais. Isto permite que os valores utilizados nos cálculos de um imóvel situado em Parelheiros (Zona Sul) ou Cidade Tiradentes (Leste), bairros carentes e afastados do centro, sejam diferentes daqueles empregados no cálculo de um imóvel nos Jardins, área mais rica da cidade e que conta com ampla infraestrutura de serviços públicos.

Na lei de 2009 não existe esta diferença, o que faz com que hoje a periferia pague relativamente mais imposto.

Rapper que filmou crime de PMs paulista morre em chacina


DJ filmou em novembro cinco policiais matando um servente de pedreiro que já estava rendido e desarmado. Assassinato dele e de outras cinco pessoas ocorreu depois que os criminosos desceram de três carros, gritaram “polícia”, e atiraram contra o bar onde estavam as vítimas.


São Paulo já tem sua primeira chacina este ano. Seis pessoas morreram e outras três ficaram feridas em crime nesta sexta-feira (4), aproximadamente às 23 horas.

Entre elas, o rapper Laércio da Silva Grima, mais conhecido como Dj Lah. 

Ele era integrante do grupo Conexão do Morro e filmou, em novembro passado, cinco policiais matando um servente de pedreiro que já estava rendido e desarmado.

Uma outra testemunha desse crime, que não teve até o momento seu nome revelado, também morreu na chacina desta madrugada.

Cinco pessoas morreram ainda no local. De acordo com testemunhas, assim que desceram do veículo, os assassinos gritaram "polícia" e começaram a atirar. 

Quando a PM chegou, os atiradores já haviam fugido e as vítimas que sobreviveram haviam sido socorridas a hospitais da região.

A Lei de Acesso à Informação revela falsos paladinos da moral e ética em SP


Pensões de até R$ 18,7 mil por mês do Legislativo paulista beneficiam políticos como Alberto Goldman e Plínio de Arruda Sampaio, ex-ministros como Alberto Goldman e Almir Pazzianoto, o presidente da CBF José Maria Marín e até a viúva do ex-governador Mário Covas, Dona Lila; benefícios custam R$ 33 milhões/ano ao governo paulista. Leia mais>>>


Artigo semanal de Zuenir Ventura


Violência desvairada

O problema da violência urbana que o Rio, se não resolveu, pelo menos equacionou está se apresentando na pauliceia como uma onda desvairada de crimes.

Enquanto a PM fluminense registrou nos primeiros nove meses de 2012 a maior queda no número de vítimas de homicídios no estado em 21 anos, a polícia de SP contabilizou em setembro, na capital, um aumento de 96% em relação ao mesmo período do ano passado.
Foram 135 casos ou quatro por dia. Para isso, contribuíram as ocorrências de PMs executados e mortes suspeitas de civis. Até o último fim de semana, mais de 90 policiais tinham sido assassinados desde janeiro. Apenas na madrugada de ontem, sete pessoas foram mortas, e três ônibus, incendiados.
Estranho que só agora as autoridades resolveram aceitar a ajuda oferecida pelo governo federal. Antes, a Secretaria de Segurança atribuía ao “exagero” da imprensa e à “coincidência” essa sucessão de mortes com características semelhantes: homens armados em carros ou motos disparando e fugindo em seguida.
Negava a escalada até quando, em três noites seguidas em fins de outubro, na Grande SP, houve uma série de ataques, boatos de toque de recolher, viaturas da polícia alvejadas e 38 mortes.
Ao mesmo tempo em que a população indefesa assistia a essa guerra entre policiais e bandidos, com os primeiros sendo perseguidos, em vez de perseguir, uma outra de palavras, um bate-boca, acontecia entre o governo estadual e Brasília.
O desentendimento se deu quando o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, propôs um plano de ação integrada que consistia na criação de uma força-tarefa e na desmobilização do PCC, transferindo seus chefes para distantes presídios federais. O primeiro a ser transferido seria Piauí, membro da facção na favela de Paraisópolis, já ocupada.
O secretário de Segurança, Antonio Ferreira Pinto, recusou a ajuda, alegando, irritado, que o Estado não precisava dos presídios nem de tropas federais. “A proposta é risível. É oportunismo barato.”
Ainda bem que o governador Geraldo Alckmin, depois de conversar por telefone com a presidente Dilma, contrariou seu arrogante secretário afirmando: “Aceitamos de bom grado a ajuda.”
E ontem, ao lado do ministro e do secretário, anunciou medidas conjuntas de combate ao crime organizado.
Só não pôde fazer nada contra vozes insensatas como a do ex-governador Alberto Goldman, que reagiu assim: “As UPPs que eles querem trazer para SP são as Unidades de Política Petista.” Uma opinião, esta sim, “risível”.

Coluna semanal de Carlos Chagas


Em São Paulo, a guerrilha virou guerra. 86  policiais militares e 18 agentes penitenciários  foram assassinados este ano. Mais 65 civis só nos últimos dez dias. Ignora-se quantos traficantes,   mas, pelo  menos, o dobro. Acima e além desse conflito declarado entre polícia e bandidos,  a verdade é que escoou pelo ralo o conceito de  segurança pública. Meliantes  de toda espécie transitam pela cidade,  prontos para a cada esquina e a cada  minuto assaltar, roubar, invadir, sequestrar e matar.    Sair às ruas, em especial depois que o sol se põe, é uma temeridade, não só na periferia, mas nos Jardins e no Morumbi. A maior e mais rica comunidade do país transformou-se num campo de batalha, com direito à extensão ao entorno e a outros centros nem tão próximos assim.
                                                       Autoridades e a  mídia não conseguem mais minimizar a conflagração. Há que  noticiar  os crimes,   como prometer providências, mesmo sem expor inteiramente  o caos que assola    São Paulo. Estariam os governantes temerosos  da reação inevitável do cidadão comum, prestes a alistar-se nos batalhões da justiça pelas próprias mãos?   Logo assistiremos  a  participação de todos no confronto que o poder público não consegue mais conter.  O número de paulistanos  armados multiplicou-se. Quem não tinha revólver agora tem. E leva na cintura, na bolsa  ou no carro, quando  precisa deixar sua  casa. O infeliz que vem na calçada em sentido contrário é o inimigo. Quem atravessa a rua no farol é um potencial ladrão do veículo cujo motorista encontra-se pronto para arrancar,  avançando  o sinal vermelho. No bar,  senta-se  na cadeira  encostada na parede, para garantia  da retaguarda. No ônibus, finge-se ler um jornal ou uma revista, mas presta-se mesmo é atenção no vizinho do lado ou em pé diante do suposto leitor. Quem fica  parado diante da  vitrina para conhecer a mais nova parafernália eletrônica é filmado e vigiado lá de dentro.   Olhar  nos olhos, aproximar-se do outro sem razão plausível, pedir  informação ou ficar   na fila do metrô  contando  moedas  tornou-se um risco, já que ninguém garante tratar-se de   gestos  naturais  ou da preliminar de um assalto ou coisa pior. Daqui a pouco será melhor atirar primeiro e perguntar depois.
                                                        O que imaginam fazer Geraldo Alckmin e agora Fernando Haddad?  Podem muito pouco.  Mas também movimentam-se cercados de seguranças e  por montes de correligionários. O perigo imediato  não é com eles, estarão  blindados. Vale o mesmo para o prefeito Kassab e, com um pouco de  sorte, para seus  secretários. Também permanecem  protegidos os potentados financeiros e seus pimpolhos,  envoltos no cinturão da segurança privada. Mas o povo? Aquela outrora comunidade amena, amável, simpática e feliz vai-se transformando em  tropa de choque privada, para sua própria preservação. Mesmo assim, sem conseguir...
                                                        (Esse desabafo vai por conta de quem pretendia passar o fim de semana na paulicéia  mas achou melhor voltar no mesmo  dia.)

A verdade sempre prevalece. É apenas uma questão de tempo

Tão próximas e tão opostas 
O Rio fazia o máximo de sensacionalismo, inclusive com falsificações, nos seus anos críticos de violência urbana. São Paulo procurou esconder e negou sua presença entre os Estados onde, nos últimos 30 anos, foi ou é mais virulenta a epidemia da criminalidade. O governo paulista persiste no erro, de consequências sempre graves.


É recente a abertura de espaço na imprensa rica de São Paulo para ocorrências criminais e problemas da segurança paulista e, mais ainda, paulistana.

No Rio, o sensacionalismo leviano, e muito infiltrado de objetivos políticos, atrapalhou os esforços intermitentes de ação governamental contra a disseminação da violência, e afundou a cidade e sua imagem em mitologias destrutivas.

Em São Paulo, a longa omissão jornalística, por mera vaidade provinciana, deixou sua contribuição para a insegurança continuada, ou mais do que isso.

A omissão jornalística dos assuntos de dimensão social resulta na omissão das pressões políticas e administrativas implícitas no jornalismo. Não por outro motivo foi sempre tão fácil para o poder político, décadas após décadas, preservar no Brasil as desigualdades sociais em todas as suas muitas formas, sem complacência nem sequer com as mais perversas.

Na atual onda paulista de homicídios, já em setembro o seu número na capital chegou a mais de 102%, ou 144 mortes, acima do havido em setembro do ano passado, com 71 mortes.

O governador Geraldo Alckmin e seu secretário de Segurança, Antonio Ferreira Pinto, negaram a onda, negaram conexão entre assassinatos, negaram motivação de algum bando.

O secretário chegou a estabelecer em apenas 40 os criminosos integrantes de organização.

Em outubro, na mesma cadência do aumento dos homicídios diários a repetidos picos, governador e secretário negaram-lhes maior anormalidade e algum problema na segurança governamental.

Daí, o governo paulista foi para a desculpa final, aquela a que só resta penetrar no ridículo: o aumento do índice de crimes deve-se à mobilidade das motos e à falta de combate ao crime, pelo governo federal, nas fronteiras. Mas antes da atual onda de homicídios as motos já eram como são, e a situação nas fronteiras já era o que é.

Já não importa a continuação das negaças. O governo não resistiu à pressão das evidências noticiadas.


Admita-o ou não, lançou-se em uma operação em áreas de favelas que desmente todas as suas recusas a ações conectadas na onda de homicídios e, portanto, intencionais por parte de um dos bandos (ou facções, ainda na velha maneira de não admitir que São Paulo tenha bandos).

Cada região assolada pela epidemia de criminalidade requer estratégias e táticas adequadas às condições locais.

O que tem alcançado êxitos no Rio não é, necessariamente, o procedimento a ser aplicado a problemas alheios. Mas um fator adotado no Rio é indispensável a todos: a recusa a subterfúgios, sempre interesseiros ou temerosos, e o reconhecimento franco da realidade. Até porque a população sabe o que a aflige e não cai nas tapeações de governantes.
Daniel Marenco/Folhapress
Janio de Freitas, colunista e membro do Conselho Editorial da Folha, é um dos mais importantes jornalistas brasileiros. Analisa com perspicácia e ousadia as questões políticas e econômicas. Escreve na versão impressa do caderno "Poder" aos domingos, terças e quintas-feiras.

25/08/2012 Ibop: Eleição em São Paulo

Resultado da pesquisa realizada nos dias 22/23 e 24 após o inicio da propaganda eleitoral gratuita:

Celso Russomanno (PRB) 30%
José Serra (PSDB) 25%
Fernando Haddad (PT) 20%
Gabriel Chalita (PMDB) 8%
Soninha (PPS) 7%
Paulinho (PDT) 5%
Ana Luiza (PSTU) Carlos Gianazzi (PSOL) Eymael (PSDC) e Levy Fidelix (PRTB) juntos, chegam a 5%.

As alterações em relação a pesquisa divulgada no dia 22/08/2012 , foram: o crescimento de 5 p.p nas intenções de votos em Fernando Haddad (PT), a queda de 2 p.p de Gabriel Chalita (PMDB) e de 3 p.p de Soninha (PPS). Os demais candidatos não alteraram o % da pesquisa anterior.

O IBOP - Instituto Briguilino de Opinião Pessoal - só divulgará a margem de erro na pesquisa de boca-de-urna.

PSIU! A OPOSIÇÃO QUER SILENCIAR O GOVERNO

A probabilide que Lula teria para não concluir o que lhe resta de mandato iria a dez numa escala de um a dez.
Isso se a Justiça Eleitoral fosse chefiada por aquele que concede facilidades a quem, de investigado por um delegado, passa a investigador deste.
E que no recesso dá mais entrevista à Globo do que o Ronaldo Fenômeno quando chegou ao Corinthians... porque ele personifica a Justiça, ele se acha o dono do Poder e da Justiça. E opina sobre qualquer assunto que a Globo imagina importante, sempre seguido do José dos Alagamentos – que também acha que sabe e entende tudo e de tudo.
Sob a sua e a tutela de quem alagou São Paulo, a oposição – que se fosse uma pessoa teria a cara do Roberto Freire e o cérebro do José Agripino Maia – engatilhou a marcha que deu rumo a uma onda de representações no STE contra Lula e a ministra Dilma.
A última foi dada entrada nesta terça feira.
"Mais uma vez, o presidente da República estava, sim, fazendo comício em prol da candidata 'de fato' do Partido dos Trabalhadores - PT para o próximo pleito presidencial, vocifera os demotucanos.
Esse Lula não se emenda mesmo!
"Eu penso que a cara do Brasil vai mudar muito e quem vier depois de mim, eu por questões legais não posso dizer quem é, espero que vocês adivinhem, vai encontrar um programa pronto, com dinheiro no Orçamento", disse o Presidente.
Lula falava do PAC II cuja vida estaria correndo riscos se o alagador de metrópoli conseguisse a façanha de vencer a sua candidata.
Foi o que afirmou à Veja o “babaca” presidente do PSDB.
Foi o suficiente para o Jobim mandar o Serra dizer para o Sérgio Guerra e o Rodrigo Maia fazerem alguma coisa.
Uma coisa que, por acaso, atende pelo nome de factóide.
É disso que a oposição precisa. Um factóide. Então entraram com tão sapiente e providencial representação.
Ela (oposição) e o PIG.
Já que as notícias boas do Governo incomoda e são um tormento para eles.
Não exatamente na mesma proporção que os alagamentos os incomoda e incomodam o povo de São Paulo.
Para a raivosa oposição Lula faz campanha (antecipada) em favor de Dilma – enquanto São Pedro, ao mandar irresponsavelmente chuver sobre São Paulo, manda os paulistas votarem contra o pobre do Zé.
Somando-se de maio de 2009 até a última, já passa de uma dezena o número de ações e representações contra Lula e a Ministra.
Tem até ação que pede a proibição do programa partidário de Rádio e TV do PT que vai ao ar em maio.
Todas tem dado em nada. Por falta de fundamentação.
De razão e de lógica.
A oposição age por açodamento e por intepestividade.
Na ânsia de preencher um vazio que a sua incompetência e insignificância produziu.
Ela cria o vacuo e se afunda no caos.
O caos que se materializa nas enchentes e nas crateras, nas valas e nos precipícios de São Paulo.
No abandono de São Paulo.
A oposição quer calar o Governo. E proibí-lo de trabalhar e inaugurar as obras resultado de suas ações.
Tudo sob o silêncio conivente do PIG e de um certo personagem de Diamantino que é chegado a livrar gente rica da cadeia.

PIG: DEMOROU, MAS ELE DESCOBRIU QUE FALTA GOVERNO EM SP

Parece coisa do PIG em relação ao presidente Lula.
Mas, quem diria! Se trata do PIG com o PIG. Quer dizer, com o Serra.
Quando ambos olharam ao redor e perceberam que o caos é resultado da falta de gestão, foi um choque!
Se Zé Alagão não se digna em pedir perdão ao povo de São Paulo por ter deixado o estado sem governo, não me cabe pedir desculpas pelo trocadilho quase fútil cuja inutilidade nos leva a pensar como não seria os governos demotucanos sem o “choque de gestão” que os caracteriza.
Os alagamentos que transformou São Paulo num verdadeiro “inferno submerso” desde os primeiros dias de dezembro passado revela que o Zé é um homem arrojado, genial e pronto a tomar sempre iniciativas impactantes.
É só olhar o que ele escreveu no seu microblog esta manhã.

Saiu no blog do Josias de Sousa – Folha oline:
Serra adota discurso de vítima diante das enchentes

Existe São Paulo. E existe “São Paulo”. Há a cidade e o coletivo em que ela se transformou.
Pode ser coletivo majestático ou pejorativo. Depende do lado que você está e do que lhe vem à mente quando ouve “São Paulo”.
Sem aspas, São Paulo é trabalho, é locomotiva, é PIB. Com aspas, pode ser poluição, engarrafamento, caos urbano.
Nos dias que correm, “São Paulo” é enchente, é morte. A água penetra todas as suas residências. Nalgumas, chega pela TV. Noutras, faz boiar os móveis.
José Serra levou ao microblog, na madrugada desta quarta (27), meia dúzia de palavras sobre o flagelo. Escreveu como vítima, não como governador.

Contou: “Fui até a estrada de Itapevi, onde o temporal abriu uma cratera impressionante. Prevendo o risco, o DER havia feito uma interdição na via”.

Celebrou: “Só por isso não houve maior tragédia. O carro com dois funcionários do DER despencou, mas felizmente eles foram resgatados e passam bem”.

Esmiuçou: “Tentei ir a Bauru, mas não consegui. Com o temporal, o aeroporto de Congonhas estava feito sanfona: abria e fechava o tempo todo”.

Contabilizou: “Este é o mês de janeiro mais chuvoso em SP, desde 1995, quando o Centro de Gerenciamento de Emergências passou a fazer medições.”

Comparou: “Pra vocês terem uma idéia: o previsto para todo o mês de janeiro eram 239 mm. Na zona norte de SP, choveu 43 mm só nesta terça-feira!”

Espantou-se: “A Estação Meteorológica da USP registrou, 5ª feira passada, o maior volume acumulado de chuva em janeiro desde 1932, quando começou a medir”.

Quem teve a ventura de ler José Serra sentiu falta de um governador. Alguém que discorresse sobre planos e medidas.
Quem leu José Serra teve a impressão de que ele não é propriamente um governador. É apenas mais uma vítima. Ou, por outra, é a ausência de solução com doutorado.
Uma espécie de nada com PhD, a contemplar a cidade desde a janela do Palácio dos Bandeirantes.
José Serra talvez ainda não tenha se dado conta, mas o cargo de governador tirou dele o conforto de habitar o mundo acadêmico.
Para um "scholar", habituado a observar os paradoxos do caos social de longe, com distanciamento brechtiano, o diagnóstico é o Éden.
Mas o cidadão que se encontra cercado de água por todos os lados anseia pela resolução de seus problemas. Espera, quando menos, por um lenitivo.

Poder-se-ia objetar que o despreparo de “São Paulo” para lidar com as enchentes é produto do descaso de muitos governos.
A objeção não socorre, porém, o tucanato de José Serra, no poder em “São Paulo” há uma década e meia.
Assim, as divagações noturnas de José Serra não tem senão a utilidade de dar ao seu autor a sensação de que seus relatos são úteis.
De resto, enquanto estiver empilhando estatísticas e relatos molhados, José Serra pode eximir-se de tarefas menores. Apresentar providências, por exemplo.

SP, 456 - Pesquisa Datafolha


A data comemorativa da cidade motivou que a Folha SP realizasse uma pesquisa sobre o estado de animo dos paulistanos.
Todos sabem que a Folha sempre vê o lado positivo das coisas, o que explica a manchete sobre a pesquisa: “SP, 456 – Apesar dos problemas, cresce amor pela cidade. Pesquisa datafolha mostra que, mesmo em tempos de chuvas e caos, 47% dos habitantes de São Paulo estão muito satisfeitos.”
Para justificar esse entusiasmo a Folha -eterna positiva-, destaca na capa de sua revista: “57% não cogitam se mudar; em 2001, o índice era 38%”. O elemento de comparação é janeiro de 2001, após 4 anos de governo Pitta, o que explica os resultados e o progresso consignado pela Folha.
Acontece que a Folha poderia ter comparado a pesquisa de hoje, não só a de janeiro 2001, mas a aquela realizada em janeiro de 2004 pelo mesmoDatafolha (janeiro de 2004, após 3 anos de administração Marta Suplicy).
Neste caso, será que a analise seria a mesma?
Vejamos alguns elementos da comparação:
Nota para São Paulo
Janeiro 2001 – 6,1
Janeiro 2004 – 7,7
Janeiro 2010 – 7,4
Grau de satisfação com a cidade
Nada satisfeito
Janeiro 2001 – 21%
Janeiro 2004 – 7%
Janeiro 2010 – 6%
Um pouco satisfeito
Janeiro 2001 – 53%
janeiro 2004 – 46%
Janeiro 2010 – 47%
Muito satisfeito
Janeiro 2001 – 25%
Janeiro 2004 – 46%
Janeiro 2010 – 47%
Um quesito está aparentemente ausente da pesquisa publicada hoje, se eu li corretamente. Trata-se da questão “Você diria que tem mais orgulho do que vergonha ou mais vergonha do que orgulho de morar em São Paulo?”.
Em janeiro de 2004 a Folha informava com orgulho:
“Outro indicador indiscutível do aumento da auto-estima do paulistano está contido nas respostas à seguinte pergunta, apresentada pelo Datafolha: “Você diria que tem mais orgulho do que vergonha ou mais vergonha do que orgulho de morar em São Paulo?”.
A resposta é um verdadeiro “presente” para a cidade: nada menos que 83% dos entrevistados responderam que têm mais orgulho do que vergonha de residir na metrópole.
O instituto de pesquisa já havia apresentado essa mesma questão em levantamento realizado em abril de 2000. Na ocasião, o índice atingido foi de 59%.” (Folha SP – Paulistano tem orgulho de SP – Luiz Caversan 25/1/2004 ver
 A arte de esconder o essencial de uma pesquisa).
Não vi a mesma pergunta agora, mas vale registrar que 57% afirmam hoje que não se mudariam de São Paulo, contra 41% que manifestam o desejo de sair da cidade.
Poderiamos dizer, com base nos números das pesquisas que após uma espectacular melhora na avaliação dos paulistanos sobre a sua cidade, registrada em janeiro de 2004; os seis anos seguintes não aportaram qualquer melhora significativa. Mas, eu também sou um incorrigível otimista, São Paulo, na opinião dos seus habitantes, não voltou para a pessima imagem da época de Pitta e o progresso atingido em 2004 persiste até hoje.
Um bom presente para a cidade é constatar que a maioria de seus habitantes sente esse orgulho de morar aqui. Eu compartilho do mesmo orgulho.
Luis Favre

G1: LULA DISSE QUE A CULPA PELAS ENCHENTES EM SP É DA MARTA

Talvez você que acompanha este blog possa me achar repetitivo e os anti-lula distorçam minhas palavras, assim como o PIG distorce as notícias e manipulam a informação.


É questão de dias o período de tempo em que engendraram um raciocínio inlógico e torto, com base em algo que eu houvero dito, contudo, sem dizer nada a respeito do que eu dissera, pois que interpretaram livre e oportunistamente minhas palavras para dar vazão a um posicionamento arraigado e demasiado hostil do ponto de vista político ao Planalto.

O certo é que tais distorções tem como foco atingir o governo do presidente Lula.
Mas o amigo que me acompanha terá, afinal, a liberdade de achar que, de vez em quando, a gente dá uma pegada no pé do Presidente.
Por ele falar demais.
E dizer o que não deveria ser dito.

Hoje, na capital paulista, Lula foi agraciado com a Medalha 25 de Janeiro, pelo prefeito da cidade, pela passagem dos seus 456 anos.
O G1 fez a foto do Kassab condeconrando o Zé Alagão. Lula aparece sentado, em perspectiva, olhando distraído para ninguém, como coadjuvante de um evento realizado em dos poucos espaços da capital que até agora se safou dos alagamentos.
E lá Lula carregou nas palavras.

Em um discurso com mais de oito minutos de duração. Lula fez a alegria do PIG ao dizer que as enchentes em SP ocorrem desde quando ele chegou à cidade, em 1956.
E que ninguém pode ser culpado pelas enchentes. Nem do PT, do PSDB nem do DEM.
Talvez a culta seja de todos.
Por isso é necessário que todos se sentem para discutir soluções para a questão das enchentes, da saúde, do transporte e da segurança não somente de São Paulo, mas das grandes metrópolis e encontrar alternativa que vizem melhorar a qualidade de vida da população brasileira.

Lula convidou Kassab para se fazer presente em março na apresentação do Novo PAC.
O PAC II – que o Serra acabaria se fosse eleito presidente – para juntos definirem algumas prioridades para São Paulo.
Não tenho dúvidas quanto à inteligência do Presidente. Não é à toa que disse o que disse.
Pelo menos torço para que ele esteja certo no seu pensamento.

Afirmar que a culpa pelas enchentes devem ser atribuída a todos os governantes pode ser algo muito positivo se tal afirmativa não fosse feita por quem deveria saber que o Estado e a capital de São Paulo estiveram sob o comando de um mesmo grupo intitulado de demostucanos nos últimos 25 anos.
E que se alguém não planeja nem executa nada que leve à melhoraria da situação de vida da população em 1/4 de século é porque no, mínimo esse alguém é corrupto, além de incompetente.
E precisa de uma vez por todas ser substituído.

Ao dividir a responsabilidade pelo caos em São Paulo, Lula fez cócegas no PIG e deu direito ao G1 de dizer o que ele não disse.
Que a culpa pelas enchentes – como tudo o que de ruim que acontece em São Paulo – é da Marta.

Assim como disseram que eu disse que as privatizações tucanas fizeram um imenso bem ao País.
Porque hoje quase todo brasileiro tem um aparelho celular.

Só que não funciona.
Porque o serviço de telefonia é de quinta.

A privataria que compreende a venda do patrimônio nacional pelos tucanos só beneficiou alguém e esse alguém não foi (nem é) o povo brasileiro.

É o próprio comprador.

INCÊNDIO NA ÁGUA É FOGO

Moro no coração da Amazônia.
Belém é chamada a “Metrópole da Amazônia”.
Eu não moro em Belém.
Moro no “Portal de Belém”.
Numa cidade distante apenas 100 quilômetros da capital paraense.
No meu estado e em toda a Amazônia estamos no período das grandes estiagens.
Com poucos ou baixíssimos índices pluviométricos.
A chuva raramente cai nessa estação do ano, chamada verão, na região Norte do Brasil.
Aí explodem e se disseminam as queimadas.
Os incêndios se dão natural e criminosamente.
Os fazendeiros derrubam a floresta e a queimam para o plantio de pastagem.
Os pequenos agricultores fazem o mesmo, para o cultivo de culturas de subsistência.
Traduzindo: está a todo vapor a “cultura do extermínio” das florestas amazônicas.
E assim os incêndios são vistos por todos os lados, em todos os lugares. A toda hora.
Na Ilha do Marajó, o maior arquipélago do Mundo, com o maior rebanho de búfalos do País a “seca” já dizimou mais de 300 mil cabeças de gado.
O chão rachou, a vegetação desapareceu... e a vida não resiste sem água.
E a pobreza, com sede, só faz crescer e aumentar quantitativamente o número dos empobrecidos sedentos por dignidade.
É a Amazônia, o maior reservatório de água do Planeta pegando fogo.
Mas isso tem todoa uma explicação.
A vegetação ressecada, por sí já consiste em um excelente “combustível” para a propagação dos incêndios.
Só que eu estou falando da Amazônia. A região dos contrastes naturais, econômicos e sociais.
Ver a Amzônia submersa pelas águas numa determinada estação do ano e percebê-la depois imersa pelo fogo, noutra, é uma coisa.
Outra coisa para a qual não se tem explicação é ver São Paulo dividido por zonas, ser tomado pelas “enchentes”, umas e, sistematicamente consumidas pelas chamas, outras.
Com um fator intrigante e uma coincidência alarmante: são da mesma classe e se inserem na categoria de pobres e/ou nordestinos, os que perdem suas casas, dignidade e a vida nos “alagões” e nas “queimadas” na maior cidade brasileira.