Pesquisador do clima do planeta há mais de 40 anos, o Dr. Luiz Carlos Molion, professor de climatologia da Universidade Federal de Alagoas, garantiu que a ação do homem é incapaz de mudar a temperatura global na Terra. E explicou que o aquecimento global e outras alegações propagandísticas não tem muito a ver com a Rio+20.
O verdadeiro cerne do evento é a discussão pela instalação de um governo mundial formado por burocratas que dirá ao Brasil e aos outros povos o que podem fazer ou não podem fazer. Isso, dizemos nós, se assemelha a uma ditadura planetária verde, como antigamente já tentou faze-la, com outras argúcias ideológicas nem tão diversas, a falida URSS.
No programa "Canal Livre" da Band, 27.05.12, o professor Molion, patenteou as fraudes pseudocientíficas sobre as quais quer se impor esse governo político universal na Rio+20.
Eis alguns excertos do vídeo que o internauta pode ver completo no fim do post:
RIO+20 tenta uma utopia que não pode existir
“Não vejo muita contribuição que essa reunião [Rio+20] possa dar.
Mulheres da Cúpula dos Povos da Rio+20
- “Quer dizer, estão tentando algo que é utópico como o desenvolvimento sustentável. Isso não existe, absolutamente.”
- “Quando você vai usando os recursos naturais, parte deles é sempre transformando em calor e a própria lei da termodinâmica diz que parte desse calor se perde e vai para o espaço.
- “Reciclar materiais realmente é interessante na medida que nos permite ganhar tempo.
- “Tem que lembrar que o homem é um bicho muito inteligente e ele consegue achar soluções ao longo do tempo.
- “Muitos catastrofistas já apareceram ao longo da existência da Humanidade e as coisas não aconteceram.
É absurdo atribuir a temperatura da Terra ao CO2
“Ora controlar o CO2 isso é absolutamente ridículo. O CO2 não controla o clima global.
“O clima global é controlado pela atividade solar que é a fonte de calor primeira e pelo calor contido nos oceanos.
Ex-primeira ministra da Noruega Gro Brundtland formulou o
conceito talismânico de "desenvolvimento sustentável" da ONU
- “Se os oceanos esfriam, como estamos vendo acontecer agora, e isso deve ocorrer pelos próximos vinte anos, e o sol também entrou num mínimo de atividade que deve durar até o ano 2030, esses indicadores apontam para um resfriamento global e não um aquecimento global. Com aumento de CO2.
- “Por que? Porque está provado que fontes renováveis não tem futuro. Não são energia firme, particularmente a eólica. Particularmente a Europa está saindo da eólica e está entrando nas convencionais."
- “Eu digo que o CO2 não controla o clima porque ao longo dos milhares de anos que nós temos registros e testemunhos a temperatura do planeta já este de 6 a 10 graus mais elevada com concentração mais elevada de CO2 e nesses últimos 15 anos tem aumentado em concentração, mas a temperatura tem se mantido estável e até declinado um pouco nesses últimos 10 anos com base nos dados de satélite.
- “Então se o CO2 está aumentando e a temperatura em ligeiro declínio isso significa que o CO2 não influi.
Estamos entrando numa era de esfriamento
- “Nós temos registro de que toda vez que a temperatura aumentou, isso foi bom para a humanidade, sempre. Sempre, sempre que houve aquecimento – período romano, na Idade Média – em que a temperatura aumentou, chovia mais, a agricultura era mais farta, tinha riqueza. E ao contrário, toda vez que a temperatura diminuiu trouxe situações catastróficas para o homem.
- “No caso do Hemisfério Norte, esse resfriamento – que vai ser pequeno, tal vez não passe de meio grau na média global – vai ser sentido por invernos rigorosos que vão ocorrer, que vão levar a um consumo maior de energia e portanto de petróleo. E, para o Brasil nós vamos ter invernos mais rigorosos, com temperaturas mais baixas, geadas no Sul-Sudeste. Vale lembrar que nesse ultimo período ligeiramente mais frio de 1946 a 1976 literalmente acabou com o cultivo do café no Paraná.
- “Na minha opinião, o clima vai ser semelhante a década de 50-60.
- “Resumindo: sob o ponto de vista da temperatura se eu retirasse todo o gás carbônico da atmosfera a temperatura permaneceria a mesma.
A RIO+20 quer implantar uma ditadura mundial
“A Rio+20 não vai focar no aquecimento global. Ela vai focar no desenvolvimento, na erradicação de pobreza que praticamente nada tem a ver com o aquecimento. O problema é muito mais complexo. O que vai ser discutido na Rio+20 é uma governança mundial. E no fundo é o que esses burocratas da ONU querem. Eles querem ter o poder de ditar o que nós vamos fazer: o Brasil só pode fazer isso! O Brasil não pode fazer aquilo!”
Entramos numa era glacial e o ambientalismo falam em aquecimento!
- “Nós já estamos numa era glacial. Se a gente olhar para os registros geológicos que nós temos, no último milhão de anos nós passamos por nove glaciações. Nove! Cada era glacial dura aproximadamente 100.000 mil anos. Nove vezes 100.000 dá 900.000 que num milhão representa que 90% do tempo esse planeta esteve mais frio do que está hoje. Entre uma era glacial e outra existem períodos mais aquecidos chamados interglaciais da ordem de 10 a 12.000 anos. A última era glacial terminou há 15.000 anos."
- “Na era glacial não há problema de sobrevivência nos trópicos.
- “O atual período interglacial atingiu um máximo de temperatura há cinco ou seis mil anos atrás. E de lá para cá está ligeiramente decrescendo como mostram os dados dos cilindros de gelo da Groenlândia.
- “Em longo prazo está decrescendo. Ela não decresce na reta mas não oscilação aquece-esfria, aquece-esfria, e na média está havendo um decréscimo. Então passamos por um período que foi chamado de pequena era glacial que teve grande impacto na Europa porque era muito mais populosa e tinha registro, entre 1350 até aproximadamente final do século XIX e início do século XX.
- “Uma glaciação em que o gelo cobria toda a Europa e a América do Norte vai ocorrer provavelmente de aqui a 100.000 anos. A gente não precisa perder o sono por isso agora.
Dados oficiais sobre emissões do desmatamento são irreais
- “Sob o ponto de vista do desmatamento o relatório do Ministério de Ciência e Tecnologia, no ponto das emissões, diz que no Brasil a maior emissão foi devida ao desmatamento.
- “Eu posso lhe garantir que os dados estão errados porque eu fiz as contas de trás para frente. E cheguei a conclusão de que eles no relatório eles usaram o número de 430 toneladas por hectare. E isso não existe em nenhum lugar na Amazônia. A região que está sendo desmatada tem uma densidade de biomassa muito menor, ou seja de 100-150 toneladas.
- “E o pior de tudo: é que a maior parte do carbono está nas árvores grandes e as árvores grandes são retiradas e são vendidas e não são queimadas.
- “Esses números que são usados para calcular as emissões do desmatamento estão acima do que na realidade existe.
Fui marginado porque defendi a ciência, mas no fim ganhei!
- “Após a Rio-92 fiquei quatro anos no ostracismo. Agora já sabem, antigamente não tinha tantas telecomunicações, principalmente Internet, então em 92 foi uma surpresa eu dizer que a teoria da destruição da camada de ozônio pelos clorofluorocarbonos estava errada. Mas, no entanto o cara que veio com a teoria virou com o Nobel de Química três anos depois, quer dizer em 95.
- “Eu perdi a discussão, mas ganhei! “Porque agora em 2008 o Laboratório Jet Propulsion, laboratório da NASA, mostrou que aquela reação que ganhou o Prêmio Nobel não pode acontecer. Ou seja, os CFC não destroem o ozônio.
“Agora como todo mundo já sabe como eu sou, não sou convidado para a Rio+20.”